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Caso concreto 9

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DIREITO CONSTITUCIONAL I - CCJ0019
Título
SEMANA 9
Descrição
Maria, desconfiada de que seu esposo Antônio a estava traindo, resolveu grampear o celular de seu cônjuge, com fito de interceptar suas comunicações telefônicas, gravando inclusive. Dessa forma, Maria conseguiu comprovar a traição, inclusive, uma ardente conversa de amor entre Antônio e sua amante. Sob o prisma das garantias fundamentais previstas no Art. 5º da Constituição da República de 1988, a conduta de Maria ao proceder diretamente à interceptação telefônica está errada, pois as comunicações telefônicas são invioláveis, salvo, por ordem administrativa, legislativa ou judicial, para fins de instrução processual. Diga se correta ou errada e fundamente. (FGV – adaptada)
A assertiva está incorreta.
Segundo a CF, no seu art. 5º, XII, o sigilo das comunicações telefônicas é inviolável, salvo por ordem judicial, conforme a lei. Como Maria grampeou o celular do cônjuge por conta própria, ela violou o direito ao sigilo de dados de Antônio e poderá responder judicialmente pelo fato. 
Além disso, a ordem administrativa e/ou legislativa não autoriza, segundo a constituição, autorizar a gravação de conversas telefônicas.
(Resposta do professor)
Incorreto.
A interceptação telefônica depende de decisão judicial, na forma do art. 5º, XII. Como o adultério não é crime, não é possível no Brasil a interceptação sob o argumento de traição.

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