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AULA5 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIMENTO 1

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 
Prof. Patrícia Paty Santos: Mestranda em Construção Civil e Materiais 
AGLOMERANTES 
(CIMENTO PARTE - 1) 
TÓPICOS DA AULA 
Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos 
 Conceitos e Origem do Cimento Portland; 
 Composição química do Cimento; 
 Resistência Mecânica e Propriedades; 
 Etapas de Fabricação; 
 Características Físicas; 
 Exsudação e Reação Química; 
 Hidratação do Cimento; 
 Características (Reação Alcáli-agregado, Resistência a 
Agentes Agressivos); 
 Adições, cuidados , identificação e tipos de cimento; e 
 Outros aglomerantes. 
CONCEITOS 
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Origem da palavra CIMENTO vem do latim CAEMENTU, que designava na 
velha Roma espécie de pedra natural de rochedos e não esquadrejada. 
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ORIGEM DO CIMENTO PORTLAND 
 Adição de água; 
 Mistura seca; 
 Quando seca - dura tanto quanto as pedras 
empregadas na construção; e 
 Não dissolve em água. 
1824 – Joseph Aspdin construtor inglês – queimou 
PEDRAS CALCÁRIAS E ARGILA. 
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O cimento Portland, foi patenteado pelo construtor, por apresentar cor e 
propriedades semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland. 
ORIGEM DO CIMENTO PORTLAND 
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CIMENTO PORTLAND NO BRASIL 
 1888 – Início dos primeiros estudos para viabilizar a fabricação do cimento 
(Comendador Antônio Rodovalho), instala fabrica em Sorocaba/SP. 
 1892 – Tem início da produção em fabrica em 
Tiriri/PB; 
 1924 – Implantação da Companhia Brasileira de 
Cimento Portland em SP. 
 Em 1926 fabricada as primeiras toneladas. 
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COMPOSIÇÃO DO CIMENTO PORTLAND 
A calcinação dessa mistura dá origem ao CLINKER/CLÍNQUER. 
Composição química constituída essencialmente de silicatos hidráulicos 
de cálcio. 
Aglomerante hidráulico produzido a partir de uma mistura de ROCHA CALCÁRIA e 
ARGILA. 
CLÍNQUER 
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CIMENTO 
De acordo com Oliveira (2008), entre os 
constituintes fundamentais do cimento 
(95 a 96%) podemos citar: 
CIMENTO 
Impurezas 
Magnésia 
(MgO) – em 
proporção 
máxima de 5% 
 Óxido de 
Ferro 
(Fe2O3) 
Sílica 
(SiO2) 
Cal 
(CaO) 
Alumina 
(Al2O3) 
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CIMENTO 
As combinações químicas resultam na formação dos seguintes compostos, 
cujas proporções influenciam diretamente nas propriedades do cimento: 
 Silicato Tricálcico (C3S): Componente contribui para a resistência da 
pasta em todas as idades; 
 Silicato Bicálcio (C2S): Contribui para o endurecimento da pasta em 
idades avançadas; 
 Aluminato Tricálcico (C3A): contribui para a resistência no primeiro dia ; 
e 
 Ferroaluminato de Cálcio (C4AFe): apresenta pouca influência nas 
características da pasta. 
 
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COMPOSIÇÃO 
CIMENTO + AREIA + BRITA + ÁGUA = CONCRETO 
CIMENTO + AREIA + ÁGUA = ARGAMASSA 
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RESISTÊNCIA MECÂNICA - CIMENTO 
 Expressa pela relação entre a carga de ruptura e a área da seção 
transversal do corpo de prova. 
 No Brasil – Os corpos são cilíndricos e possuem 
5cm de diâmetro e 10cm de altura. 
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PROPRIEDADE QUÍMICA DO CIMENTO 
 Estabilidade; 
 Calor de Hidratação; 
 Resistência aos agentes agressivos; e 
 Reação Álcali-agregado. 
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ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CIMENTO 
1. Extração, 
2. Britagem e depósito das 
rochas, 
3. Mistura das matérias-
primas, 
4. Homogeneização, 
5. Queima, 
6. Resfriamento, 
7. Adições e 
8. Moagem. 
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ETAPAS DE FABRICAÇÃO 
DO CIMENTO 
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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO CIMENTO 
FINURA - tamanho dos grãos ou 
superfície específica do cimento. 
FINURA 
AUMENTO DA 
RESISTÊNCIA 
TRABALHABILIDADE E 
COESÃO 
AUMENTA A 
IMPERMEABILIDADE 
(Argamassa e Concreto) 
DIMINUI O 
FENÔMENO DE 
EXSUDAÇÃO 
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EXSUDAÇÃO 
 Fenômeno de segregação que ocorre nas pastas de cimento – diretamente 
relacionado com a finura; 
 Sedimentação por gravidade dos grãos de cimento mais pesados que a água; 
 Processo ocorre antes do início da pega – água superficial; 
Prejudica a uniformidade, resistência e durabilidade do concreto. 
O QUE É EXSUDAÇÃO? 
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EXSUDAÇÃO 
Água exsudada subindo e parando sob agregados graúdos e armadura. 
Fonte: http://www.clubedoconcreto.com.br/2015/05/consequencias-negativas-da-exudacao.html 
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VIDEO DE EXSUDAÇÃO 
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REAÇÃO QUÍMICA 
O QUE É CALOR DE HIDRATAÇÃO? 
É a quantidade de calor que resulta das reações de hidratação no 
processo e endurecimento – quantidade de cimento, finura, aditivos e 
outros. 
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REAÇÃO QUÍMICA 
O QUE É CALOR DE HIDRATAÇÃO? 
REAÇÃO DE HIDRATAÇÃO 
CONTRAÇÃO DO VOLUME DE 
CONCRETO 
VARIAÇÃO DE 
TEMPERATURA 
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HIDRATAÇÃO DO CIMENTO 
• Os grão do cimento em suspensão vão se aglutinando 
gradativamente uns aos outros – floculação – conduzindo à 
construção de um esqueleto sólido responsável pela estabilidade 
da estrutura geral. 
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HIDRATAÇÃO DO CIMENTO 
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HIDRATAÇÃO DO CIMENTO 
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CARACTERÍSTICA DO CIMENTO 
RESISTÊNCIA AOS AGENTES AGRESSIVOS 
 Os silicatos de cálcio + ou – hidratados e a cal do 
cimento; 
 São sujeitos à agressão química em contato com a 
água e terras e seus componentes – cal. 
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CARACTERÍSTICA DO CIMENTO 
RESISTÊNCIA DO CIMENTO A AGENTES 
AGRESSIVOS 
 Estimada pelo índice de VICAT 
 Quanto maior a proporção de produtos calcários na 
composição do cimento mais suscetível ao ataque de agentes 
agressivos será o produto. 
 O cimentos contendo adições têm maior probabilidade de 
resistir à ação de águas agressivas. 
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CARACTERÍSTICA DO CIMENTO 
REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO 
Reação em que alguns minerais componentes 
reagem com hidróxidos alcalinos, que 
estejam presentes na água de emassamento, 
nos agregados, no cimento, na pozolana, em 
agentes externos. 
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em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos 
CARACTERÍSTICA DO CIMENTO 
REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO 
• Pode ser observado por expansões, 
movimentações diferenciais nas 
estruturas e fissuras, por pipocamento, 
exsudação do gel ou perda de 
resistência. 
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CARACTERÍSTICA DO CIMENTO 
REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO 
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ADIÇÕES DO CIMENTO 
Entre as adições mais utilizadas na fabricação do cimento estão: 
• Resíduo resultante da produção do 
ferro gusa em altos- fornos, 
constituído basicamente de 
compostos oxigenados de ferro, 
silício e alumínio. 
ESCÓRIA DE ALTO 
FORNO 
• Rochas vulcânicas, certos tipos de 
argilas queimadas a elevadas 
temperaturas e derivados da queima 
de carvão mineral (cinzas volantes), 
conferem maior impermeabilidade 
às misturas com o cimento. 
POZOLANAS 
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ADIÇÕES DO CIMENTO 
ADITIVOS 
 São substâncias líquidas colocadas no concreto - 
modifica propriedades (pega e plasticidade). 
FILER CALCÁRIO 
 Carbonato de cálcio (calcário) moído. Em teores moderados, acelera as 
resistências iniciais. 
 Gesso ou Gipsita – propriedade de controlar o tempo de pega. 
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CARACTERÍSTICAS DO CIMENTO PORTLAND 
• Comercializado em sacos de 50kg de material ou a granel; 
• De acordo com as adições ganha resistência à compressão em 28 dias; 
• Recebe nomenclatura composta das seguintes partes: 
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CUIDADOS NO ARMAZENAMENTO 
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CUIDADOS NO ARMAZENAMENTO DO CIMENTO 
 Manter os sacos cobertos com lona impermeável e sobre estrado de 
madeira; 
 Evitar o uso de lona plástica de 
cor preta – regiões quentes. 
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Até a próxima 
Aula. 
 Obrigado! 
E-mail: 28shpatriciapaty@gmail.com 
 
E-mail da turma: 
LOGIN: matconstrucaoprofessora@gmail.com 
SENHA: profpatricia 
 
 
AGLOMERANTES 
(CIMENTO PARTE - 2) 
TÓPICOS DA AULA 
Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos 
 Conceitos e Origem do Cimento Portland; 
 Composição química do Cimento; 
 Resistência Mecânica e Propriedades; 
 Etapas de Fabricação; 
 Características Físicas; 
 Exsudação e Reação Química; 
 Hidratação do Cimento; 
 Características (Reação Alcáli-agregado, Resistência a 
Agentes Agressivos); 
 Adições, cuidados , identificação e tipos de cimento; e 
 Outros aglomerantes. 
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IDENTIFICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND 
CP 
Cimento 
Portland 
TIPO 
I = Comum 
II= Composto 
III= Alto Forno 
IV= Pozolânia 
V= ARI 
B= Branco 
COMPOSTO 
E= Escória 
Z= Pozolana 
F= Filer 
RESISTÊNCIA 
MECÂNICA 
25; 32; 40 MPa 
A resistência mínima aos 28 dias é 
a Classe de resistência do cimento. 
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CLASSE DE RESISTÊNCIA DO CIMENTO 
Cimento 
CPI Concreto em geral sem exposição ao sulfato. (25MPa. 32MPa e 40MPa). 
CPII Z - pozolânico Obras civis em geral, subterrâneas, marítimas e industriais. (25MPa, 32MPa e 40MPa). 
CP II E - escória de 
alto forno 
Baixo calor de hidratação. Resistente a sulfatos. (25MPa, 32MPa e 40MPa). 
CP II F – Filer, 
material 
carbonático 
Para aplicações gerais. (25MPa, 32MPa e 40MPa). 
 
CP III AF – Alto 
Forno 
Baixo calor de hidratação, assim como alta resistência à expansão devido à reação álcali-
agregado, além de ser resistente a sulfatos. obras de concreto-massa. (25MPa, 32MPa e 
40MPa). 
CP IV – 32 pozolana Obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos. baixo calor de hidratação. 
(25MPa e 32MPa). 
 
CP V ARI Resistência inicial elevada e desforma rápida. (1d – 14MPa, 3d – 24MPa, 7d – 34MPa). 
CP RS Redes de esgotos de águas servidas ou industriais e água do mar. 
 
CP BC Baixo calor de hidratação; obras de concreto-massa. 
CP B Branco. Estrutural de 25 a 40 MPa; Não estrutural rejuntes e aplicações sem 
responsabilidades estruturais. 
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PRINCIPAIS TIPOS DE CP NO CIMENTO 
• Cimento Portland Comum; 
• Cimento Portland Composto; 
• Cimento Portland de Alto-forno; 
• Cimento Portland Pozolânico. 
 Em menor escala são consumidos: 
• Cimento Portland de Alta Resistência Inicial; 
• Cimento Portland Resistente aos Sulfatos; 
• Cimento Portland Branco; 
• Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação; 
• Cimento para Pólos Petrolíferos. 
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CIMENTO TIPO 1 – CPl 
Cimento Tipo I (CP I): 
Chamado Cimento Portland 
Comum. Composto em sua 
maior parte por Clínquer, 
contendo uma pequena adição 
de gesso (aprox. 5%) que age 
como retardador da pega. 
Clínquer Gesso 
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CIMENTO TIPO 1 – CPl 
APLICAÇÕES: 
Pode ser utilizado em serviços 
de construção onde não são 
exigidas propriedades especiais 
do cimento. 
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CIMENTO TIPO 2 – CPll 
Cimento Tipo II (CP II): Recebe a 
adição de materiais de baixo custo 
o que confere propriedades 
especiais ao cimento. A resistência 
em que o mesmo pode ser fabricado 
são: 
 25 Mpa, 32 Mpa e 40 Mpa . 
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CIMENTO TIPO 2 – CPll 
Clínquer 
Gesso 
Pozolana – 
CP II - Z 
Escória – 
CP II - E 
Fíler – CP 
II - F 
= CP I - Puro 
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CIMENTO TIPO 2 – CPll 
TIPO DE CIMENTO ADIÇÃO USOS RECOMENDADOS 
CPII - E Adição de escória granulada de 
alto-forno em proporções que 
variam de 6 a 34% e que confere 
baixo calor de hidratação ao 
cimento. 
Estruturas que exijam um 
desprendimento de calor 
moderadamente lento e que 
possam ser atacadas por 
sulfatos. 
CPII - Z Adição de material pozolânico 
em proporções que variam de 6 
a 14% o que confere menor 
permeabilidade à pasta onde são 
aplicados. 
Obras subterrâneas, marítimas e 
com presença de água, pré-
moldados, concreto protendido. 
CPII - F Adição de material carbonático 
(também chamado filer) em 
proporções que variam de 6 a 
10%. 
Obras de concreto armado, 
argamassa de assentamento e 
revestimento, pisos e 
pavimentos, todos em meio não 
agressivo. 
Fonte:NBR 11578 
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CIMENTO TIPO 3 – CPlll 
Cimento Tipo III - Alto-forno, 
caracteriza-se por conter adição de 
escória em teores que variam de 35% a 
70%. Maior impermeabilidade e 
durabilidade , maior resistência a 
sulfatos às misturas onde é 
empregado. 
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CIMENTO TIPO 3 – CPlll 
APLICAÇÕES: 
•É menos poroso e mais durável, portanto resiste melhor em ambientes 
agressivos; 
• Pode ficar exposto a esgoto e a chuva ácida; 
• Usado nas fundações, peças de grandes dimensões e construções 
de barragens;
• Evite usá-lo quando precisar tirar a fôrma logo; 
• Em argamassas colantes, esse tipo pode proporcionar manchas no 
azulejo. 
FONTE: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/16/artigo76288-1.aspx 
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CIMENTO TIPO 4 – CPlV 
Cimento Tipo IV -Cimento Portland 
pozolânico, possui adição de pozolana em 
teores que variam de 15% a 50%, que 
conferem alta impermeabilidade e 
durabilidade às misturas em que são 
empregados. 
Recomendado para obras expostas à 
ação de águas correntes e ambientes 
agressivos . 
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CIMENTO TIPO 4 – CPlV 
APLICAÇÕES: 
 
• Seu uso é muito mais vantajoso em obras que ficarão expostas à ação 
de água corrente e em ambientes agressivos; 
• A pega mais lenta o torna adequado a grandes volumes de concreto; 
• Em dias muito frios, ele demora a endurecer. 
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CIMENTO TIPO 5 – CPV - ARI 
Cimento Tipo V - Confere alta 
resistência inicial nas primeiras idades 
dos concretos onde é aplicado. O 
cimento tipo ARI ou alta resistência 
inicial, não possui nenhuma adição 
especial. 
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CIMENTO TIPO 5 – CPV 
APLICAÇÕES: 
• Indicado no preparo de concreto e argamassa e em todas as aplicações que 
necessitem de resistência inicial elevada e desenforma rápida; 
• Como endurece rápido, pode trincar se a concretagem for feita sob 
insolação, em dias muitos secos ou com ventos; 
• Evite usá-lo em aplicações corriqueiras, como em revestimento de argamassa 
ou em concreto-massa pois nesses casos pode trincar e fissurar. 
•Em ambientes agressivos, geralmente esse tipo não é resistente a sulfatos. 
FONTE: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/16/artigo76288-1.aspx 
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CIMENTO TIPO 5 – CPV 
CONCRETO-MASSA: 
• É qualquer volume de concreto moldado in situ (ni local), com dimensões 
de magnitude suficientes para exigir que sejam tomadas medidas para 
controlar a geração de calor e a variação de volume decorrente, a fim de 
minimizar a sua fissuração. 
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CIMENTO RESISTENTE A SULFATO - RS 
Cimento Resistente a Sulfatos (RS) - 
Qualquer dos cimentos já estudados podem 
ser resistentes aos sulfatos, desde que se 
enquadrem em alguns requisitos como: teor 
do componente químico C3A do Clínquer 
inferior a 8% e teor de adições 
carbonáticas de no máximo 5%. 
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CIMENTO RESISTENTE A SULFATO - RS 
APLICAÇÕES: 
• Concreto simples; 
• Concreto de alto desempenho; 
• Obras de recuperação estrutural e industriais; 
• Concreto projetado, armado e protendido, elementos pré-
moldados de concreto; 
• Pisos industriais; e 
• Estações de tratamento de água e esgotos, obras em regiões 
litorâneas, subterrâneas e marítimas. 
 
FONTE: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/16/artigo76288-1.aspx 
Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos 
CIMENTO ALUMINOSO 
Cimento Aluminoso – 
Resulta do cozimento de uma mistura 
de bauxita e calcário. Possui pega 
lenta, porém, alcança altas resistências 
em pouco tempo 
(31,5 Mpa em 2 dias e 40 Mpa em 28 
dias). 
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CIMENTO TIPO BRANCO - CPB 
Cimento Tipo Branco (CPB) – 
Possui coloração branca em função das 
matérias-primas utilizadas na sua 
fabricação (caulim no lugar da argila), 
que possuem baixos teores de óxido de 
ferro e manganês. 
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CIMENTO TIPO BRANCO - CPB 
CPB estrutural é utilizado em concretos brancos para 
fins arquitetônicos e é fabricado nas classes de 
resistência 25 MPa, 32 MPa e 40 Mpa. 
CPB não estrutural é utilizado para 
rejuntamento de azulejos e aplicações não 
estruturais. 
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CIMENTO PORTLAND 
São aqueles que geram até 260 J/g e até 300 J/g aos 3 dias e 7 dias de 
hidratação, respectivamente, e podem ser qualquer um dos tipos básicos. 
(NBR 13116) 
BAIXO CALO DE 
HIDRATAÇÃO 
POÇOS 
PETROLÍFEROS - CPP 
Aplicação bastante específica, qual seja a cimentação de poços petrolíferos. Na 
sua composição não se observam outros componentes além do clínquer e do 
gesso para retardar o tempo de pega. 
(NBR 9831) 
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CLASSE DE RESISTÊNCIA DO CIMENTO 
TIPO DE 
CIMENTO 
PORTLAND 
SIGLA 
COMPOSIÇÃO (% EM MASSA) 
NORMA 
BRASILEIRA CLÍQUER + 
GESSO 
ESCÓRIA DE 
ALTO-FORNO 
MATERIAL 
POZOLÂNICO 
MATERIAL 
COMUM CP I 
CPI - S 
100 
99 - 95 
- 
1 - 5 
NBR 5732 
COMPOSTO CPII – E 
CPII – Z 
CPII - F 
94 – 56 
94 – 76 
94 - 90 
6 – 34 
- 
- 
- 
6 – 14 
- 
0 – 10 
0 – 10 
6 - 10 
NBR 11578 
ALTO-FORNO CP III 65 - 25 35 - 70 - 0 -5 NBR 5735 
POZOLÂNICO CP IV 85 - 45 - 15 - 50 0 - 5 NBR 5736 
ALTA-
RESISTÊENCIA 
INICIAL 
CP V - ARI 100 - 95 - - 0 - 5 NBR 5733 
BRANCO 
ESTRUTURAL 
CPB – 25 
CPB – 32 
CPB – 40 
100 – 75 - - 0 – 25 
NBR 12989 
BRANCO NÃO-
ESTRUTURAL CPB 74 - 50 - - 26 - 50 
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NORMAS TÉCNICAS DO CIMENTO 
NBR 7226 - Cimento Portland 
NBR 5732 - Cimento Portland Comum 
NBR 11578 - Cimento Portland Composto 
NBR 5735 - Cimento Portland de Alto-forno 
NBR 5736 - Cimento Portland Pozolânico 
NBR 5733 - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial 
NBR 5737 - Cimento Portland Resistente aos Sulfatos 
NBR 13116 - Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação 
NBR 12989 - Cimento Portland Branco 
NBR 9831 - Cimento Portland Destinado à Cimentação de Poços Petrolíferos 
 
OUTROS AGLOMERANTES 
(ASFALTO) 
Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos 
OUTROS AGLOMERANTES 
ASFALTO 
Produtos resultantes de matéria 
hidrocarbonada, de cor preta, 
presente em petróleos crus, nos 
quais se encontra dissolvido por 
óleos solventes. 
Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos 
OUTROS AGLOMERANTES 
ASFALTO 
 Caracterizam-se por serem: 
1. Aglomerantes de forte ligação; 
2. Rapidamente adesivos; 
3. Altamente impermeáveis; e 
4. Longa durabilidade. 
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OUTROS AGLOMERANTES 
ASFALTO 
 São utilizados principalmente: 
• Obras de pavimentação; 
• Impermeabilização; e 
• Entre outras aplicações. 
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OUTROS AGLOMERANTES 
CIMENTOS ASFÁLTICOS ASFALTOS LÍQUIDOS EMULSÕES ASFÁLTICAS 
São obtidos a partir dos: 1. 
Materiais residuais da 2. 
Destilação do petróleo, 3. 
Compostos por asfalto e óleo . 
São obtidos pela mistura de : 1. 
Cimentos Asfálticos com óleos 
(asfaltos de cura lenta - SC) 
2. Solventes (cura média - MC ou 
rápida – RC) 
São misturas líquidas e 
homogêneas de cimento asfáltico, 
emulsionantes e água, com a 
proporção de água variando de 
30 a 45%, - colorações que 
variam do marrom-claro ao 
marrom escuro
. 
Sua consistência varia de firme a 
dura – aquecimento (fluída). 
Recebem a nomenclatura em 
função da Cura (SC, MC ou RC) 
e da Consistência (0- mais mole a 
5- mais firmes). 
Classificadas de acordo com a 
Rapidez em que ocorre a perda 
de água, também chamada de 
quebra ou ruptura. 
• Podem ser classificados em 3 tipos, sendo cada tipo 
caracterizado da seguinte maneira: 
Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos 
OUTROS AGLOMERANTES 
• CIMENTO ASFÁLTICO • ASFÁLTO LÍQUIDO 
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OUTROS AGLOMERANTES 
• EMULSÕES ASFÁLTICAS 
Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos 
Até a próxima 
Aula. 
 Obrigado! 
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SENHA: profpatricia

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