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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. Patrícia Paty Santos: Mestranda em Construção Civil e Materiais AGLOMERANTES (CIMENTO PARTE - 1) TÓPICOS DA AULA Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos Conceitos e Origem do Cimento Portland; Composição química do Cimento; Resistência Mecânica e Propriedades; Etapas de Fabricação; Características Físicas; Exsudação e Reação Química; Hidratação do Cimento; Características (Reação Alcáli-agregado, Resistência a Agentes Agressivos); Adições, cuidados , identificação e tipos de cimento; e Outros aglomerantes. CONCEITOS Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos Origem da palavra CIMENTO vem do latim CAEMENTU, que designava na velha Roma espécie de pedra natural de rochedos e não esquadrejada. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos ORIGEM DO CIMENTO PORTLAND Adição de água; Mistura seca; Quando seca - dura tanto quanto as pedras empregadas na construção; e Não dissolve em água. 1824 – Joseph Aspdin construtor inglês – queimou PEDRAS CALCÁRIAS E ARGILA. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos O cimento Portland, foi patenteado pelo construtor, por apresentar cor e propriedades semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland. ORIGEM DO CIMENTO PORTLAND Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO PORTLAND NO BRASIL 1888 – Início dos primeiros estudos para viabilizar a fabricação do cimento (Comendador Antônio Rodovalho), instala fabrica em Sorocaba/SP. 1892 – Tem início da produção em fabrica em Tiriri/PB; 1924 – Implantação da Companhia Brasileira de Cimento Portland em SP. Em 1926 fabricada as primeiras toneladas. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos COMPOSIÇÃO DO CIMENTO PORTLAND A calcinação dessa mistura dá origem ao CLINKER/CLÍNQUER. Composição química constituída essencialmente de silicatos hidráulicos de cálcio. Aglomerante hidráulico produzido a partir de uma mistura de ROCHA CALCÁRIA e ARGILA. CLÍNQUER Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CIMENTO De acordo com Oliveira (2008), entre os constituintes fundamentais do cimento (95 a 96%) podemos citar: CIMENTO Impurezas Magnésia (MgO) – em proporção máxima de 5% Óxido de Ferro (Fe2O3) Sílica (SiO2) Cal (CaO) Alumina (Al2O3) Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CIMENTO As combinações químicas resultam na formação dos seguintes compostos, cujas proporções influenciam diretamente nas propriedades do cimento: Silicato Tricálcico (C3S): Componente contribui para a resistência da pasta em todas as idades; Silicato Bicálcio (C2S): Contribui para o endurecimento da pasta em idades avançadas; Aluminato Tricálcico (C3A): contribui para a resistência no primeiro dia ; e Ferroaluminato de Cálcio (C4AFe): apresenta pouca influência nas características da pasta. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos COMPOSIÇÃO CIMENTO + AREIA + BRITA + ÁGUA = CONCRETO CIMENTO + AREIA + ÁGUA = ARGAMASSA Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos RESISTÊNCIA MECÂNICA - CIMENTO Expressa pela relação entre a carga de ruptura e a área da seção transversal do corpo de prova. No Brasil – Os corpos são cilíndricos e possuem 5cm de diâmetro e 10cm de altura. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos PROPRIEDADE QUÍMICA DO CIMENTO Estabilidade; Calor de Hidratação; Resistência aos agentes agressivos; e Reação Álcali-agregado. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CIMENTO 1. Extração, 2. Britagem e depósito das rochas, 3. Mistura das matérias- primas, 4. Homogeneização, 5. Queima, 6. Resfriamento, 7. Adições e 8. Moagem. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CIMENTO Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO CIMENTO FINURA - tamanho dos grãos ou superfície específica do cimento. FINURA AUMENTO DA RESISTÊNCIA TRABALHABILIDADE E COESÃO AUMENTA A IMPERMEABILIDADE (Argamassa e Concreto) DIMINUI O FENÔMENO DE EXSUDAÇÃO Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos EXSUDAÇÃO Fenômeno de segregação que ocorre nas pastas de cimento – diretamente relacionado com a finura; Sedimentação por gravidade dos grãos de cimento mais pesados que a água; Processo ocorre antes do início da pega – água superficial; Prejudica a uniformidade, resistência e durabilidade do concreto. O QUE É EXSUDAÇÃO? Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos EXSUDAÇÃO Água exsudada subindo e parando sob agregados graúdos e armadura. Fonte: http://www.clubedoconcreto.com.br/2015/05/consequencias-negativas-da-exudacao.html Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos VIDEO DE EXSUDAÇÃO Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos REAÇÃO QUÍMICA O QUE É CALOR DE HIDRATAÇÃO? É a quantidade de calor que resulta das reações de hidratação no processo e endurecimento – quantidade de cimento, finura, aditivos e outros. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos REAÇÃO QUÍMICA O QUE É CALOR DE HIDRATAÇÃO? REAÇÃO DE HIDRATAÇÃO CONTRAÇÃO DO VOLUME DE CONCRETO VARIAÇÃO DE TEMPERATURA Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos HIDRATAÇÃO DO CIMENTO • Os grão do cimento em suspensão vão se aglutinando gradativamente uns aos outros – floculação – conduzindo à construção de um esqueleto sólido responsável pela estabilidade da estrutura geral. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos HIDRATAÇÃO DO CIMENTO Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos HIDRATAÇÃO DO CIMENTO Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CARACTERÍSTICA DO CIMENTO RESISTÊNCIA AOS AGENTES AGRESSIVOS Os silicatos de cálcio + ou – hidratados e a cal do cimento; São sujeitos à agressão química em contato com a água e terras e seus componentes – cal. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CARACTERÍSTICA DO CIMENTO RESISTÊNCIA DO CIMENTO A AGENTES AGRESSIVOS Estimada pelo índice de VICAT Quanto maior a proporção de produtos calcários na composição do cimento mais suscetível ao ataque de agentes agressivos será o produto. O cimentos contendo adições têm maior probabilidade de resistir à ação de águas agressivas. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CARACTERÍSTICA DO CIMENTO REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO Reação em que alguns minerais componentes reagem com hidróxidos alcalinos, que estejam presentes na água de emassamento, nos agregados, no cimento, na pozolana, em agentes externos. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CARACTERÍSTICA DO CIMENTO REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO • Pode ser observado por expansões, movimentações diferenciais nas estruturas e fissuras, por pipocamento, exsudação do gel ou perda de resistência. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CARACTERÍSTICA DO CIMENTO REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos ADIÇÕES DO CIMENTO Entre as adições mais utilizadas na fabricação do cimento estão: • Resíduo resultante da produção do ferro gusa em altos- fornos, constituído basicamente de compostos oxigenados de ferro, silício e alumínio. ESCÓRIA DE ALTO FORNO • Rochas vulcânicas, certos tipos de argilas queimadas a elevadas temperaturas e derivados da queima de carvão mineral (cinzas volantes), conferem maior impermeabilidade às misturas com o cimento. POZOLANAS Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos ADIÇÕES DO CIMENTO ADITIVOS São substâncias líquidas colocadas no concreto - modifica propriedades (pega e plasticidade). FILER CALCÁRIO Carbonato de cálcio (calcário) moído. Em teores moderados, acelera as resistências iniciais. Gesso ou Gipsita – propriedade de controlar o tempo de pega. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CARACTERÍSTICAS DO CIMENTO PORTLAND • Comercializado em sacos de 50kg de material ou a granel; • De acordo com as adições ganha resistência à compressão em 28 dias; • Recebe nomenclatura composta das seguintes partes: Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CUIDADOS NO ARMAZENAMENTO Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CUIDADOS NO ARMAZENAMENTO DO CIMENTO Manter os sacos cobertos com lona impermeável e sobre estrado de madeira; Evitar o uso de lona plástica de cor preta – regiões quentes. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos Até a próxima Aula. Obrigado! E-mail: 28shpatriciapaty@gmail.com E-mail da turma: LOGIN: matconstrucaoprofessora@gmail.com SENHA: profpatricia AGLOMERANTES (CIMENTO PARTE - 2) TÓPICOS DA AULA Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos Conceitos e Origem do Cimento Portland; Composição química do Cimento; Resistência Mecânica e Propriedades; Etapas de Fabricação; Características Físicas; Exsudação e Reação Química; Hidratação do Cimento; Características (Reação Alcáli-agregado, Resistência a Agentes Agressivos); Adições, cuidados , identificação e tipos de cimento; e Outros aglomerantes. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos IDENTIFICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND CP Cimento Portland TIPO I = Comum II= Composto III= Alto Forno IV= Pozolânia V= ARI B= Branco COMPOSTO E= Escória Z= Pozolana F= Filer RESISTÊNCIA MECÂNICA 25; 32; 40 MPa A resistência mínima aos 28 dias é a Classe de resistência do cimento. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CLASSE DE RESISTÊNCIA DO CIMENTO Cimento CPI Concreto em geral sem exposição ao sulfato. (25MPa. 32MPa e 40MPa). CPII Z - pozolânico Obras civis em geral, subterrâneas, marítimas e industriais. (25MPa, 32MPa e 40MPa). CP II E - escória de alto forno Baixo calor de hidratação. Resistente a sulfatos. (25MPa, 32MPa e 40MPa). CP II F – Filer, material carbonático Para aplicações gerais. (25MPa, 32MPa e 40MPa). CP III AF – Alto Forno Baixo calor de hidratação, assim como alta resistência à expansão devido à reação álcali- agregado, além de ser resistente a sulfatos. obras de concreto-massa. (25MPa, 32MPa e 40MPa). CP IV – 32 pozolana Obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos. baixo calor de hidratação. (25MPa e 32MPa). CP V ARI Resistência inicial elevada e desforma rápida. (1d – 14MPa, 3d – 24MPa, 7d – 34MPa). CP RS Redes de esgotos de águas servidas ou industriais e água do mar. CP BC Baixo calor de hidratação; obras de concreto-massa. CP B Branco. Estrutural de 25 a 40 MPa; Não estrutural rejuntes e aplicações sem responsabilidades estruturais. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos PRINCIPAIS TIPOS DE CP NO CIMENTO • Cimento Portland Comum; • Cimento Portland Composto; • Cimento Portland de Alto-forno; • Cimento Portland Pozolânico. Em menor escala são consumidos: • Cimento Portland de Alta Resistência Inicial; • Cimento Portland Resistente aos Sulfatos; • Cimento Portland Branco; • Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação; • Cimento para Pólos Petrolíferos. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO 1 – CPl Cimento Tipo I (CP I): Chamado Cimento Portland Comum. Composto em sua maior parte por Clínquer, contendo uma pequena adição de gesso (aprox. 5%) que age como retardador da pega. Clínquer Gesso Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO 1 – CPl APLICAÇÕES: Pode ser utilizado em serviços de construção onde não são exigidas propriedades especiais do cimento. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO 2 – CPll Cimento Tipo II (CP II): Recebe a adição de materiais de baixo custo o que confere propriedades especiais ao cimento. A resistência em que o mesmo pode ser fabricado são: 25 Mpa, 32 Mpa e 40 Mpa . Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO 2 – CPll Clínquer Gesso Pozolana – CP II - Z Escória – CP II - E Fíler – CP II - F = CP I - Puro Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO 2 – CPll TIPO DE CIMENTO ADIÇÃO USOS RECOMENDADOS CPII - E Adição de escória granulada de alto-forno em proporções que variam de 6 a 34% e que confere baixo calor de hidratação ao cimento. Estruturas que exijam um desprendimento de calor moderadamente lento e que possam ser atacadas por sulfatos. CPII - Z Adição de material pozolânico em proporções que variam de 6 a 14% o que confere menor permeabilidade à pasta onde são aplicados. Obras subterrâneas, marítimas e com presença de água, pré- moldados, concreto protendido. CPII - F Adição de material carbonático (também chamado filer) em proporções que variam de 6 a 10%. Obras de concreto armado, argamassa de assentamento e revestimento, pisos e pavimentos, todos em meio não agressivo. Fonte:NBR 11578 Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO 3 – CPlll Cimento Tipo III - Alto-forno, caracteriza-se por conter adição de escória em teores que variam de 35% a 70%. Maior impermeabilidade e durabilidade , maior resistência a sulfatos às misturas onde é empregado. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO 3 – CPlll APLICAÇÕES: •É menos poroso e mais durável, portanto resiste melhor em ambientes agressivos; • Pode ficar exposto a esgoto e a chuva ácida; • Usado nas fundações, peças de grandes dimensões e construções de barragens; • Evite usá-lo quando precisar tirar a fôrma logo; • Em argamassas colantes, esse tipo pode proporcionar manchas no azulejo. FONTE: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/16/artigo76288-1.aspx Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO 4 – CPlV Cimento Tipo IV -Cimento Portland pozolânico, possui adição de pozolana em teores que variam de 15% a 50%, que conferem alta impermeabilidade e durabilidade às misturas em que são empregados. Recomendado para obras expostas à ação de águas correntes e ambientes agressivos . Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO 4 – CPlV APLICAÇÕES: • Seu uso é muito mais vantajoso em obras que ficarão expostas à ação de água corrente e em ambientes agressivos; • A pega mais lenta o torna adequado a grandes volumes de concreto; • Em dias muito frios, ele demora a endurecer. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO 5 – CPV - ARI Cimento Tipo V - Confere alta resistência inicial nas primeiras idades dos concretos onde é aplicado. O cimento tipo ARI ou alta resistência inicial, não possui nenhuma adição especial. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO 5 – CPV APLICAÇÕES: • Indicado no preparo de concreto e argamassa e em todas as aplicações que necessitem de resistência inicial elevada e desenforma rápida; • Como endurece rápido, pode trincar se a concretagem for feita sob insolação, em dias muitos secos ou com ventos; • Evite usá-lo em aplicações corriqueiras, como em revestimento de argamassa ou em concreto-massa pois nesses casos pode trincar e fissurar. •Em ambientes agressivos, geralmente esse tipo não é resistente a sulfatos. FONTE: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/16/artigo76288-1.aspx Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO 5 – CPV CONCRETO-MASSA: • É qualquer volume de concreto moldado in situ (ni local), com dimensões de magnitude suficientes para exigir que sejam tomadas medidas para controlar a geração de calor e a variação de volume decorrente, a fim de minimizar a sua fissuração. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO RESISTENTE A SULFATO - RS Cimento Resistente a Sulfatos (RS) - Qualquer dos cimentos já estudados podem ser resistentes aos sulfatos, desde que se enquadrem em alguns requisitos como: teor do componente químico C3A do Clínquer inferior a 8% e teor de adições carbonáticas de no máximo 5%. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO RESISTENTE A SULFATO - RS APLICAÇÕES: • Concreto simples; • Concreto de alto desempenho; • Obras de recuperação estrutural e industriais; • Concreto projetado, armado e protendido, elementos pré- moldados de concreto; • Pisos industriais; e • Estações de tratamento de água e esgotos, obras em regiões litorâneas, subterrâneas e marítimas. FONTE: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/16/artigo76288-1.aspx Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO ALUMINOSO Cimento Aluminoso – Resulta do cozimento de uma mistura de bauxita e calcário. Possui pega lenta, porém, alcança altas resistências em pouco tempo (31,5 Mpa em 2 dias e 40 Mpa em 28 dias). Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO BRANCO - CPB Cimento Tipo Branco (CPB) – Possui coloração branca em função das matérias-primas utilizadas na sua fabricação (caulim no lugar da argila), que possuem baixos teores de óxido de ferro e manganês. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO TIPO BRANCO - CPB CPB estrutural é utilizado em concretos brancos para fins arquitetônicos e é fabricado nas classes de resistência 25 MPa, 32 MPa e 40 Mpa. CPB não estrutural é utilizado para rejuntamento de azulejos e aplicações não estruturais. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CIMENTO PORTLAND São aqueles que geram até 260 J/g e até 300 J/g aos 3 dias e 7 dias de hidratação, respectivamente, e podem ser qualquer um dos tipos básicos. (NBR 13116) BAIXO CALO DE HIDRATAÇÃO POÇOS PETROLÍFEROS - CPP Aplicação bastante específica, qual seja a cimentação de poços petrolíferos. Na sua composição não se observam outros componentes além do clínquer e do gesso para retardar o tempo de pega. (NBR 9831) Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos CLASSE DE RESISTÊNCIA DO CIMENTO TIPO DE CIMENTO PORTLAND SIGLA COMPOSIÇÃO (% EM MASSA) NORMA BRASILEIRA CLÍQUER + GESSO ESCÓRIA DE ALTO-FORNO MATERIAL POZOLÂNICO MATERIAL COMUM CP I CPI - S 100 99 - 95 - 1 - 5 NBR 5732 COMPOSTO CPII – E CPII – Z CPII - F 94 – 56 94 – 76 94 - 90 6 – 34 - - - 6 – 14 - 0 – 10 0 – 10 6 - 10 NBR 11578 ALTO-FORNO CP III 65 - 25 35 - 70 - 0 -5 NBR 5735 POZOLÂNICO CP IV 85 - 45 - 15 - 50 0 - 5 NBR 5736 ALTA- RESISTÊENCIA INICIAL CP V - ARI 100 - 95 - - 0 - 5 NBR 5733 BRANCO ESTRUTURAL CPB – 25 CPB – 32 CPB – 40 100 – 75 - - 0 – 25 NBR 12989 BRANCO NÃO- ESTRUTURAL CPB 74 - 50 - - 26 - 50 Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos NORMAS TÉCNICAS DO CIMENTO NBR 7226 - Cimento Portland NBR 5732 - Cimento Portland Comum NBR 11578 - Cimento Portland Composto NBR 5735 - Cimento Portland de Alto-forno NBR 5736 - Cimento Portland Pozolânico NBR 5733 - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial NBR 5737 - Cimento Portland Resistente aos Sulfatos NBR 13116 - Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação NBR 12989 - Cimento Portland Branco NBR 9831 - Cimento Portland Destinado à Cimentação de Poços Petrolíferos OUTROS AGLOMERANTES (ASFALTO) Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos OUTROS AGLOMERANTES ASFALTO Produtos resultantes de matéria hidrocarbonada, de cor preta, presente em petróleos crus, nos quais se encontra dissolvido por óleos solventes. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos OUTROS AGLOMERANTES ASFALTO Caracterizam-se por serem: 1. Aglomerantes de forte ligação; 2. Rapidamente adesivos; 3. Altamente impermeáveis; e 4. Longa durabilidade. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos OUTROS AGLOMERANTES ASFALTO São utilizados principalmente: • Obras de pavimentação; • Impermeabilização; e • Entre outras aplicações. Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos OUTROS AGLOMERANTES CIMENTOS ASFÁLTICOS ASFALTOS LÍQUIDOS EMULSÕES ASFÁLTICAS São obtidos a partir dos: 1. Materiais residuais da 2. Destilação do petróleo, 3. Compostos por asfalto e óleo . São obtidos pela mistura de : 1. Cimentos Asfálticos com óleos (asfaltos de cura lenta - SC) 2. Solventes (cura média - MC ou rápida – RC) São misturas líquidas e homogêneas de cimento asfáltico, emulsionantes e água, com a proporção de água variando de 30 a 45%, - colorações que variam do marrom-claro ao marrom escuro . Sua consistência varia de firme a dura – aquecimento (fluída). Recebem a nomenclatura em função da Cura (SC, MC ou RC) e da Consistência (0- mais mole a 5- mais firmes). Classificadas de acordo com a Rapidez em que ocorre a perda de água, também chamada de quebra ou ruptura. • Podem ser classificados em 3 tipos, sendo cada tipo caracterizado da seguinte maneira: Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos OUTROS AGLOMERANTES • CIMENTO ASFÁLTICO • ASFÁLTO LÍQUIDO Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos OUTROS AGLOMERANTES • EMULSÕES ASFÁLTICAS Prof. Esp. Mestranda em Const. Civil e Materiais, Arq. Patrícia Paty Santos Até a próxima Aula. Obrigado! E-mail: 28shpatriciapaty@gmail.com E-mail da turma: LOGIN: matconstrucaoprofessora@gmail.com SENHA: profpatricia
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