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APRENDIZAGEM PELAS CONSEQUÊNCIAS- refoço e comportamento aversivo (1)

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APRENDIZAGEM PELAS CONSEQUÊNCIAS:
O REFORÇO E O CONTROLE AVERSIVO
Comportamento Operante
Skinner;
Engloba a maioria dos comportamentos dos organismos;
Produz modificações no meio(consequencias);
Tais consequencias promovem modificações no comportamento (Feedback);
Possibilita a aprendizagem de nossas habilidades e personalidade.
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Comportamento respondente
S R 
Uma alteração no ambiente elicia uma resposta no organismo
Comportamento operante
R C 
Uma resposta emitida pelo organismo produz uma alteração no ambiente
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O comportamento é afetado pelas suas consequência
As consequencias dos nossos comportamentos afetam a possibilidade de sua ocorrência futura, em maior ou menor frequencia.
Alguns comportamentos deixam de ser realizados pela sua consequencia ou porque determinada consequencia deixou de acontecer.
As consequencias não tem influência somente sobre comportamentos considerados adequados, elas podem manter ou reduzir comportamentos considerados inadequados. Ex.: crianças birrentas
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O Reforço
São as consequências que aumentam a probabilidade da ocorrência de um comportamento.
Contingência de reforço: são as alterações no ambiente, produzidas por um determinado comportamento, que aumentam a probabilidade da ocorrência do mesmo comportamento que a produziu.
 Se ..... Quando a cça faz birra seus pais atendem 
Então .... A cça vai continuar fazendo birra para ter o que quer
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Reforçadores naturais X reforçadores arbitrários
Reforçador natural: quando a consequencia reforçadora do comportamento é produto direto do próprio comportamento
Reforçador arbitrário: quando a consequencia reforçadora é produto indireto do comportamento. 
Ex.: tocar piano (Cpto) para escutar a música (reforçador natural)
	 Tocar piano (cpto) para ganhar dinheiro (reforçador arbitrário)
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Outros efeitos do reforço
Diminuição da freqüência de outros comportamentos diferentes do comportamento reforçado.
	Ex.: Cça birrenta para de fazer birra devido ao reforço de comportamentos adequados
Diminuição da variabilidade na forma (topografia) da resposta (comportamento) reforçado.
Ex.: Se alguém faz uma pergunta e a resposta emitida é clara e precisa, da próxima vez que a mesma pergunta ocorrer a tendência é emitir a resposta da mesma forma.
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Extinção Operante
Ocorre quando suspendemos o reforço e a freqüência no comportamento volta a ser o anterior ao reforçamento.
Resistência a extinção: tempo ou número de vezes em que o organismo continua emitindo uma determinada resposta após a suspensão do comportamento.
Quanto maior o número de vezes – maior a resistência: pessoas consideradas perseverantes, cabeça-duras, teimosas, empenhadas;
Quanto menos o número de vezes – menor a resistência.
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Fatores que influenciam a resistência a extinção
Por que desistimos mais facilmente de algumas coisas do que de outras? Por que algumas pessoas são mais perseverantes do que outras?
1) Número de reforços anteriores – número de vezes em que um comportamento foi reforçado até o reforço fosse suspenso (quebra de contingência). Quanto mais reforçado, mais resistente a extinção um comportamento será.
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2) Custo da resposta: quanto mais esforço é necessário para emitir uma resposta, menos será a resistência à extinção.
	“Quanto mais difícil for, desisto mais rápido”
3) Esquemas de reforçamento: a extinção é mais difícil quando o reforço de um comportamento é intermitente e não contínuo – as vezes é reforçado e as vezes não é.
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Outros efeitos da extinção
1) Aumento na freqüência da resposta no início do processo de extinção – antes de a freqüência da resposta diminuir, ela aumenta abruptamente. 
Ex. Antes de irmos embora da casa de um amigo que não está presente, nós pressionamos a campainha várias vezes.
2) Aumento na variabilidade da forma (topografia) da resposta: logo no inicio do processo de extinção a forma como o comportamento estava sendo emitido começa a modificar-se.
3) Eliciação de respostas emocionais: raiva, ansiedade, irritação, frustração.
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Modelagem: aquisição de comportamento
Os comportamentos novos que aprendemos surgem a partir de comportamentos já existentes em nosso repertório comportamental.
Modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um novo comportamento.
No processo de modelagem são utilizado os seguintes procedimentos:	
Reforço diferencial é reforçar algumas respostas que obedecem a algum critério e não reforçar outras;
Imediaticidade do reforço – quando mais próximo temporalmente o reforço estiver da resposta (comportamento) mais eficaz ele será.
Aproximações sucessivas do comportamento-alvo: antes de realizar o comportamento-alvo, vários outros comportamentos são realizados gradulamente que se aproximam do comportamento desejado.
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Ex.: Aprender a falar Mamãe
1º) Bebê nasce com uma possibilidade infinita de sons: da, be, br, gr, ba, gu, m, etc;
2º) Em determinado momento ele emite o som “mã”;
3ª) A mãe reforça imediatamente com carinho e palavras doces (imediaticidade do reforço);
4º) Após um período com o bebê falando “mã”, a mãe para de reforçar (processo de extinção);
5º) O bebê sente e começa a falar novos sons (comportamento operante)para obter aquela consequência (carinho): mãb, máb, mam (aproximações sucessivas do comportamento-alvo)
6º) De repente, o bebê fala “mamã”;
7º) E a mãe novamente estará lá para reforçar a evolução da palavra com carinho;
8º) Após certo período, a mãe para o reforço com a palavra “mamã” e o ciclo ocorre novamente até que o bebê fale “mamãe).
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O controle aversivo
Ocorre a partir do reforçamento negativo e da punição (positiva e negativa).
O reforçamento negativo tem o objetivo de aumentar a freqüência de uma resposta .
A punição positiva e a punição negativa têm o objetivo de diminuir a freqüência na emissão do comportamento.
RELEMBRANDO
Reforço positivo – consequencia ambiental que aumenta a probabilidade na ocorrência de um comportamento;
Positivo – porque a modificação gerada no ambiente refere-se a adição de um estímulo. 
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O reforço negativo e a punição também são consequências do comportamento porque tal qual o reforço positivo, interferem na probabilidade de sua ocorrência futura.
	Ex.:	Se faço algo que tem como reforço uma consequência negativa, voltarei a fazê-lo; Se faço algo que tem como consequência uma punição (positiva ou negativa) não farei mais.
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O estímulo aversivo
São definidos como aqueles que reduzem a frequência do comportamento que os produzem, ou aumentam a frequência no comportamento que os retiram.
É um conceito relacional (envolve a relação entre eventos) e funcional.
Não existem estímulos aversivos que o serão para todas as pessoas.
Parte do princípio de que os organismos tendem a evitar ou fugir daquilo que lhes é aversivo.
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Contingências de reforço negativo
O comportamento pode ser emitido para a retirada de um comportamento no ambiente.
Ex.: quando se está com dor de cabeça (reforçador negativo/estímulo negativo), toma-se remédio para acabar com a dor (reforço negativo que produziu um comportamento)
Colocar o óculos para evitar a luminosidade (reforçador negativo) na retina
Passar protetor solar para evitar queimaduras (reforçador negativo)
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Reforço positivo ≠ reforço negativo
Reforço positivo = o estímulo é acrescentado ao ambiente
Reforço negativo = o estímulo é retirado do ambiente
Ambos produzem um comportamento; o reforço negativo promove o comportamento de esquiva e o comportamento de fuga.
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Comportamento de fuga e comportamento de esquiva
Comportamento de fuga: retira um estímulo aversivo do ambiente;
Ex.: passar creme hidratante para melhorar o aspecto ressecado da pele (o ressecamento já está presente)
Comportamento de esquiva: evita ou atrasa o contato com o estímulo aversivo (o estímulo ainda não está no ambiente); emitir tal comportamento evita que o estímulo apareça.
Ex.: passar creme hidratante
para a pele não ficar ressecada; não ultrapassar a velocidade permitida para não levar multa.
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Alguns exemplos ...
Arrumar o quarto para evitar a reclamação da mãe;
Fazer revisão no carro antes de viajar;
Fazer a barba depois da reclamação da namorada;
Diante de uma história chata, a pessoa desconversa e vai embora.
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A fuga é a primeira a ser aprendida
Porque aprendemos que um reforço é negativo a partir da presença e contato com o mesmo no ambiente.
Em seguida, a partir do conhecimento, podemos evitá-lo.
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Punição
Destina-se a eliminar comportamentos inadequados, ameaçadores ou indesejáveis, com base de que quem é punido apresenta menor possibilidade de repetir seu comportamento.
Entretanto, comportamentos sujeito a punição tendem a se repetir assim que as contingências punitivas forem removidas.
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Punição
Tipo de consequência que torna a ocorrência do comportamento menos provável, ou seja, diminuem a probabilidade de um comportamento acontecer.
Tipos de punição:
Positiva: contingência em que um comportamento produz a apresentação de um estímulo que reduz a sua probabilidade de ocorrência futura – diminui a probabilidade de um comportamento ocorrer pela adição de um estímulo aversivo (punição) ao ambiente.
Negativa: diminui a possibilidade de um comportamento ocorrer pela retirada de um estímulo reforçador do ambiente.
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Exemplos...
Jogar bola dentro de casa, levar uma surra e não fazê-lo mais;
Ultrapassar o sinal vermelho, ser multado e não fazê-lo mais;
Falar “palavrão”, levar uma “Bronca” e não fazê-lo mais;
Fazer traquinagens, perder a mesada, e deixar de fazê-lo;
Assaltar, ser preso (perder a liberdade) e não cometer mais crimes;
Dirigir embriagado, perder a carteira de motorista e não mais dirigir alcoolizado. 
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Suspensão da contingência negativa: recuperação da resposta
Refere-se ao fato de que um comportamento que outrora fora punido pode deixar de sê-lo e talvez tenha sua frequência restabelecida.
Ex.: uma menina que usa minissaia e o namorado reclama, pode deixar de usar minissaia com ele, mas poderá voltar a usá-la com outro namorado.
	
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Punição negativa e extinção
Na extinção, uma consequência que era reforçadora do comportamento deixa de ocorrer , extinguindo o comportamento conseqüentemente. Suprime a resposta gradualmente.
Na punição negativa um comportamento passa a ter uma nova consequencia, que é a perda de reforçadores. Suprime a resposta imediatamente. Ex. namorado infiel que perde a namorada. 
Na extinção, o reforço não é mais apresentado.
Na punição, o reforço continua sendo apresentado, mas com ele também é apresentado o estímulo punidor.
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Efeitos colaterais do controle aversivo
Eliciação de respostas emocionais: tremores, taquicardia, choro, etc. que podem gerar sentimentos de pena ou culpa no indivíduo que pune, acarretando num reforçamento do comportamento punido. 
	Ex.: cça faz birra, leva palmada, cça chora, pai/mãe sente culpa e faz o eu cça queria. 
	Consequências: o choro deixa de ser um comportamento respondente e torna-se operante (a cça vai sempre chorar para obter algo); a palmada precede o reforço, sendo assim a cça aprende a fazer coisas que levem à palmada para ganhar outras em troca; a pessoa que pune torna-se o estímulo condicionado, cada vez que surgir vai gerar o cpomportamento respondente (a cça que teme o pai/mãe).
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2) Supressão de outros comportamentos além do punido: no momento da punição, outros comportamentos que estejam ocorrendo temporalmente próximos, podem também deixar de ocorrer.
3) Emissão de respostas incompatíveis ao comportamento punido. Ex.: uma menina que investiu muito no namoro e ele terminou (punição), quando voltar a se relacionar, e perceber que está muito envolvida, ela poderá romper o relacionamento para não sofrer novamente.
4)Contracontrole: o organismo controlado emite uma resposta que impede que o agente controlador mantenha o controle com o seu comportamento.
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Porque punimos tanto?
Imediaticidade da consequência;
Eficácia não dependente da privação: dar palmada para a cça fazer o dever de casa – a palmada será aversiva independente da privação.
Facilidade no arranjo das contigências: punir acaba se tornando mais fácil do que realizar um reforçamento positivo ou negativo para modelar o comportamento.
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Alternativas ao controle aversivo
Reforço positivo no lugar do reforço negativo;
Extinção em vez de punição;
Reforçamento diferencial: como alternativa à punição, poderíamos extinguir a resposta e reforçar comportamentos alternativos;
Aumento da densidade de reforços para outras alternativas: reforçar com mais intensidade os comportamentos adequados. 
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