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O impacto do tráfico para a África AULA 04 Escravidão na África: uma história de suas transformações Autor: Paul Lovejoy Editora Civilização Brasileira, RJ- 2002; Desenvolvimento da escravidão no continente africano e suas transformações após o contato com o mundo muçulmano e posteriormente europeu. Escravidão na África: uma história de suas transformações Ponto de partida: o tráfico de escravos no Atlântico Transformações no continente a partir de forças externas (europeus) em conjunto com a dinâmica interna. Escravidão na África: uma história de suas transformações Caracteriza um “modo de produção escravista” após a chegada dos europeus – processo já iniciado com os muçulmanos; Destaca que este processo alterou significativamente a organização da vida social e da região. Em relação propriamente à implantação da escravidão na África, o autor afirma que o continente constituiu-se como principal fonte de escravos desde a Antiguidade, tendo estes sido destinados, em épocas históricas diferentes, às antigas civilizações, ao mundo islâmico, à Índia e às Américas, o que demonstra que a escravidão foi algo bastante comum nesse continente e não uma novidade implantada pelos europeus. o estudo proposto divide a expansão da escravidão em três fases distintas: I- 1350 a 1600; II- 1600 a 1800 e III- 1800 a 1900. Uma consequência direta verificada pelo autor seria a difusão da escravidão para áreas que até então não estavam envolvidas com essa instituição e não possuíam relações diretas com esse comércio exterior de escravos. O aumento da importância dos escravos na economia implicou em sérias e profundas transformações em todas as esferas da vida dos africanos. REGIÕES DA ÁFRICA- TRÁFICO INTENSO AFRICA OCIDENTAL (região do Congo/ Angola) Costa dos Escravos (Golfo de Benin) Costa do Ouro e Baía de Biafra. https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2013/11/20/porto- que-recebeu-1-milhao-de-escravos-e-declarado-patrimonio-pela- unesco.htm#fotoNav=3 https://www.youtube.com/watch?v=czg uVPF_FAA H:\História da África\Cais do Valongo_ Porto Maravilha traz a história do Rio de volta à superfície.mp4 Patrimônio como lugar de memória e preservação da história. Escravidão como instituição ESCRAVOS se tornaram mais frequentes na sociedade africana; Aumento desse número de escravos colocou à disposição da sociedade produtos que não eram acessíveis anteriormente; Produção econômica dependente do trabalho escravo; Fonte de renda. Lógica da disputa entre mercados; Desigualdade social em maior escala. Mercadorias europeias como símbolo de status e diferenciação social; Armas utilizadas como objetos de trocas de escravos garantiam superioridade militar entre reinos. Segundo o autor Paul Lovejoy (2002) configuração e centralização dos reinos africanos estão, dessa maneira, intimamente ligados à entrada europeia na região. FORMAÇÃO DE REINOS APENAS COM A INFLUÊNCIA EUROPEIA? A RESISTÊNCIA PESQUISA RAINHA Nzinga Mbandi
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