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Caso concreto 4 Processo penal 1

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Caso concreto 4 
 
R- À luz dos princípios do contraditório e a ampla defesa dispostos 
expressamente na nossa carta maior, no dizer do artigo 5º, inciso LV, nos 
incute entendimento que são preceitos que devem ser respeitados em todo o 
ordenamento jurídico pátrio, quando se há qualquer feito de cunho acusatório 
contra quem quer que seja. Não custa lembrar a supremacia da nossa 
constituição sobre as outras normas, podendo-se dizer em um corolário da 
verticalização kelsiana das leis. Daí então se pode extrair um surgimento de 
uma garantia penal, seria, pois, este É o garantismo que acusado dispõe em 
todo percurso do processo. 
O ato do caso em tela ainda não concedeu uma oportunidade para o 
investigado tomar ciência do que é acusado e tanto menos ocorrera o seu 
interrogatório perante a autoridade policial, concedendo assim a ampla defeso 
e contraditório, embora tal ato não eive de nulidade o procedimento, que 
poderá seguir normalmente até a conclusão do inquérito com o indiciamento do 
investigado, pois aqui todo o rito rege-se pelo sistema inquisitivo, não há partes 
ainda, tampouco estabelecidas um processo, há a figura do “sujeito 
investigado”, como afirma a doutrina. A autoridade policial pode conduzir o feito 
como bem lhe aprouver. Entretanto, uma vez a esta concluindo seu relatório 
com o indiciamento, segue-se para a análise do magistrado, e este deverá 
conceder vistas ao ministério público, que decidirá se oferece denúncia (se a 
ação for ação pública) ou requer o arquivamento do inquérito. Caso o juiz 
acolha a primeira pretensão do parquet, inicia-se, agora como requisito 
fundamental, todo o espaço de ampla defesa e contraditório ao indiciado, que 
passa a ser réu e poderá requerer todas as disposições dilatórias para 
comprovação de sua defesa que o código de processo penal permita. 
 
OBJETIVAS 
2- Letra B 
3- Letra B

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