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NR-32 RESUMIDA E DETALHADA

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Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ – CAMPUS BELÉM
 TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
 
 
 
 
NORMAS & LEGISLAÇÃO
NR-32
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
 
 
 
 
DEIVID JOSÉ MACIEL MORAES 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM/PA 
2018
DEIVID JOSÉ MACIEL MORAES
MATRICULA: 271094439
TURMA: M109.2TA
 
 
NORMAS & LEGISLAÇÃO
NR-32
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Trabalho avaliativo para a nota da 2ª bimestral da matéria de NORMAS E LEGISLAÇÃO, apresentado no Instituto Federal do Pará como requisito básico de apresentação dentro de sala de aula pelos alunos do curso Técnico em Segurança do Trabalho da TURMA M109.2TA.
 
 
Professor responsável:
 Alacid Vilhena
 
 
‘
BELÉM/PA
2018 
INTRODUÇÃO
O surgimento desta Norma ocorreu pela necessidade sentida pelos profissionais de saúde de uma legislação específica para esses serviços, que até então eram tratados de forma fragmentada pelas várias Normas Regulamentadoras e legislações existentes no país. O Ministério do Trabalho e Emprego, atendendo aos pedidos dos profissionais, numa iniciativa pioneira, formou um Grupo Técnico de Trabalho responsável em investigar e levantar os principais problemas encontrados nestes locais de trabalho e ouvir as recomendações desses profissionais. A partir daí todo o texto desta Norma foi construído, e em seguida analisado, revisado e validado pela Comissão Tripartite Paritária Permanente.
No dia 11 de novembro de 2005, esta Norma Regulamentadora foi oficializada através da Portaria nº 485 e publicada no Diário Oficial da União (DOU de 16/11/05 – Seção I). Com esta publicação, os serviços de saúde tiveram um prazo máximo de 17 meses para o cumprimento de todos os itens presentes na Norma. Desta forma, a contar da data de sua publicação, o prazo venceu no mês de abril de 2007. 
No anuário dos trabalhadores de 2007, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE) do Ministério do Trabalho e Emprego, foi registrada a ocorrência de 393.921 acidentes típicos, 67.456 acidentes de trajeto, 30.334 doenças do trabalho, totalizando 491.711 acidentes de trabalho com 2.708 mortes e 13.614 trabalhadores com incapacidade permanente. O Brasil ocupa o segundo lugar em registros de mortes por acidentes de trabalho no período de 2000-2005, com 2.503 mortes em 2000, de acordo com a tabela do DIEESE sobre acidentes e dias de trabalho perdidos, perdendo somente para os Estados Unidos com valor de 5.764 acidentes fatais em 2004. 
A NR-32 é uma legislação do Ministério do Trabalho e Emprego que prevê medidas para a proteção do trabalhador da área da saúde. Segundo o COREN-SP (2009), esta norma objetiva a prevenção de acidentes e do adoecimento ocasionado pelo trabalho, abolindo ou controlando as condições de risco presentes nos Serviços de Saúde. A norma recomenda que, para cada situação de risco, ocorra a adoção de medidas preventivas e a capacitação de trabalhadores para o trabalho seguro 4. Nesse sentido, a NR-32 é uma das políticas que têm surgido na tentativa de evitar ou minimizar os agravos do trabalho 5. 
Sabe-se que há uma necessidade de praticar-se essa norma, pois estudos recentes apontam que nem todos os serviços de saúde atenderam suficientemente a NR32, ainda se encontram dados que evidenciam o despreparo dos profissionais e ocorrência de acidentes de trabalho 6 7, portanto a exposição ocupacional constante e a dificuldade de execução dessa norma principalmente em centros cirúrgicos justificaram a realização desta pesquisa. Sabe-se 4 que anterior a criação da NR-32, não havia uma norma específica que abordasse a diversidade dos riscos existentes no ambiente de trabalho dos Estabelecimentos de Assistência a Saúde. 
Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. 
A Saúde do Trabalhador, enquanto campo do conhecimento procura entender as relações do trabalho com o processo saúde/doença do trabalhador, entendendo esse enquanto um processo dinâmico, intimamente relacionado com as características econômicas, sociais e históricas de cada sociedade. 
Entende-se por trabalhador toda a pessoa que exerça alguma atividade laboral, formal ou informal, assalariada ou não 9. Ainda, a Saúde do Trabalhador compreende que todo aquele que trabalha está exposto ao sofrimento no trabalho, podendo esse transformar-se em adoecimento dependendo de sua intensidade e da presença ou ausência de mecanismos de enfrentamento do trabalhador. 
JUSTIFICATIVA
OBJETIVO GERAL
Analisar a norma regulamentadora 32 dentro da área da saúde
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Verificar a aplicabilidade da NR-32 pelos profissionais da saúde.
Analisar a Importância da NR-32 para a segurança e saúde dos colaboradores.
METODOLOGIA
Para construção do trabalho de Normas & Legislação com o tema sorteado pelo Prof. Alacid Vilhena. A pesquisa baseia-se dentro da norma regulamentadora e também pesquisas através da internet se baseando pelos escritores pesquisados e vídeo aula pelo Youtube.
REFERENCIAL TEÓRICO
A partir do referencial teórico, buscou-se sintetizar os principais pontos relativos ao objeto do estudo, com vistas a estabelecer as relações necessárias sobre a NR 32, a gestão e a saúde do trabalhador, para que fosse possível subsidiar as discussões deste trabalho.
DESENVOLVIMENTO
A Norma Regulamentadora - NR -32 tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. 
A NR 32 é dividida em 10 itens, como se vê a seguir: 
32.1 Do objetivo e campo de aplicação 
32.2 Dos Riscos Biológicos 
32.3 Dos Riscos Químicos 
32.4 Das Radiações Ionizantes 
32.5 Dos Resíduos 
32.6 Das Condições de Conforto por Ocasião das Refeições 
32.7 Das Lavanderias 
32.8 Da Limpeza e Conservação 
32.9 Da Manutenção de Máquinas e Equipamentos 
32.10 Das Disposições Gerais 
 RISCOS BIOLÓGICOS
 O item 32.2 que trata de agentes biológicos considera Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos, constituídos por microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons. 
Para fins de aplicação desta NR, considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos. 
Consideram-se agentes biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons. 
O Guia Técnico de Riscos Biológicos, no âmbito da NR 32, entende que a “exposição ocupacional a agentes biológicos decorre da presença desses agentes no ambiente de trabalho”, e também que “esses agentes são capazes de provocar danos à saúde humana, podendo causar infecções, efeitos tóxicos, efeitos alergênicos, doenças auto-imunes e a formação de neoplasias e malformações.” 
Conclui-se, que os agentes biológicos que causem infecções, efeitos tóxicos, efeitos alergênicos, doenças auto-imunes e a formação de neoplasias e malformações, presentes no ambiente de trabalho, que podem causar exposição do trabalhador, é que devem ser considerados para fins de classificação de risco biológico. 
Somente aos trabalhadores expostos a esses agentes biológicos, que são definidos mediante o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, é que se pode exigir a aplicação dos itens 32.2 a 32.2.4.17.7 da NR-32, dispositivos que traçam regras de proteção aos trabalhadores sujeitos ao risco biológico.
RISCOS QUÍMICOS: 
Em razão da existência de produtos químicos em estabelecimentos de serviços de saúde, é comum que sejam relacionadostodos os produtos existentes para fins de Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e outros documentos para saúde e segurança do trabalhador. 
No entanto, somente produtos químicos existentes nos ambientes de trabalho que sejam capazes de causar danos à saúde do trabalhador, devido à natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, devem ser relacionados. 
Tendo em vista que a NR 32, em seu item 3, trata de riscos químicos, exigindo o inventário no PPRA e a ficha descritiva, cabe trazer qual é a definição de risco químico, encontrada na NR 9: 
9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo pela pele ou por ingestão. 
Importante, assim, que seja verificado se o produto oferece risco em caso de inalação, na forma de gases ou vapores, poeiras, fumos, névoas e neblinas. 
O outro meio a ser analisado de exposição a risco do trabalhador é a absorção pelo organismo pela pele ou ingestão. 
A NR 32 é explícita na exigência de que os produtos químicos impliquem em riscos à segurança e saúde do trabalhador, tanto para fins de inventário no PPRA quanto para a ficha descrita – itens 32.3.4.1 e 32.3.4.1.1. 
Daí a importância de analisar a forma de utilização dos produtos químicos, o risco de contaminação e o modo de manipular o agente. 
Portanto, se o produto não oferecer risco à saúde do trabalhador não é necessário relacioná-lo como risco ambiental.
RADIAÇÃES IONIZANTES 
O atendimento das exigências desta NR, com relação às radiações ionizantes, não desobriga o empregador de observar as disposições estabelecidas pelas normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, do Ministério da Saúde.
É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho o Plano de Proteção Radiológica - PPR, aprovado pela CNEN, e para os serviços de radiodiagnóstico aprovado pela Vigilância Sanitária.
O item 32.4.2.1 da norma mostra O Plano de Proteção Radiológica deve ter, e umas delas são: 
estar dentro do prazo de vigência;
identificar o profissional responsável e seu substituto eventual como membros efetivos da equipe de trabalho do
serviço;
fazer parte do PPRA do estabelecimento;
ser considerado na elaboração e implementação do PCMSO;
ser apresentado na CIPA, quando existente na empresa, sendo sua cópia anexada às atas desta comissão.
 	E também há várias medidas de segurança e obrigação do empregador prevista pela norma. Ao total são 59 diretrizes de segurança para radiações ionizantes.
DOS RESIDUOS
A Norma Regulamentadora 32, em seu item 32.5.1, aponta quais assuntos devem ser abordados na capacitação dos trabalhadores quanto aos resíduos: 
Cabe ao empregador capacitar, inicialmente e de forma continuada, os 
trabalhadores nos seguintes assuntos:
segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos;
definições, classificação e potencial de risco dos resíduos;
sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento;
formas de reduzir a geração de resíduos;
conhecimento das responsabilidades e de tarefas;
reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos;
conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta;
orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual EPIs.
Importante atentar para a comprovação documental de que foram ministradas as capacitações aos trabalhadores que lidam com resíduos, para demonstração do cumprimento dessa obrigação junto aos Auditores do Ministério do Trabalho e Emprego.
CONDIÇÕES DE CONFORTO POR OCASIÃO DAS REFEIÇÕES
	Segundo a norma diz que os refeitórios dos serviços de saúde devem atender ao disposto na NR-24º os estabelecimentos com até 300 trabalhadores devem ser dotados de locais para refeição, que atendam aos
seguintes requisitos mínimos:
localização fora da área do posto de trabalho;
piso lavável;
limpeza, arejamento e boa iluminação;
mesas e assentos dimensionados de acordo com o número de trabalhadores por intervalo de descanso e refeição;
lavatórios instalados nas proximidades ou no próprio local;
Entre outras medidas dentro da norma.
DAS LAVANDERIAS
	A lavanderia deve possuir duas áreas distintas, sendo uma considerada suja e outra limpa, devendo ocorrer na primeira o recebimento, classificação, pesagem e lavagem de roupas, e na segunda a manipulação das roupas lavadas independente do porte da lavanderia, as máquinas de lavar devem ser de porta dupla ou de barreira, em que a roupa utilizada é inserida pela porta situada na área suja, por um operador e, após lavada, retirada na área limpa, por outro operador.
A comunicação entre as duas áreas somente é permitida por meio de visores ou intercomunicadores. 
Os trabalhadores que realizam a limpeza dos serviços de saúde devem ser capacitados, inicialmente e de forma continuada, quanto aos princípios de higiene pessoal, risco biológico, risco químico, sinalização, rotulagem, EPI, EPC e procedimentos em situações de emergência.
DA MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Determina o item 32.9.1 da NR 32 que os trabalhadores que realizam a manutenção de máquinas e equipamentos devem receber, além do treinamento específico, a capacitação que aborde princípios de higiene pessoal, riscos biológico (precauções universais) físico e químico, sinalização, rotulagem preventiva, tipos de EPC e EPI, acessibilidade e seu uso correto. Consta, ainda, no item 32.9.1.1 que as empresas que prestam assistência técnica e manutenção nas máquinas e equipamentos dos estabelecimentos de serviços de saúde devem proceder à capacitação de seus trabalhadores para que também tenham conhecimento dos princípios abordados no item 32.9.1. É aconselhável exigir do prestador de serviços documentos que comprovem que os trabalhadores que efetuarão a manutenção de equipamentos e máquinas dos serviços de saúde foram devidamente capacitados quanto aos itens exigidos pela NR 32.
APLICABILIDADE DA NORMA
Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.
Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT.
Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente, sabonete líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual.
Os quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes portadores de doenças infectocontagiosas devem conter lavatório em seu interior.
O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas.
Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de documento de liberação para o trabalho.
O empregador deve vedar:
a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;
o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho;
o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;
a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim;
o uso de calçados abertos.
A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado.
Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.
Os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma que sejagarantido o imediato fornecimento ou reposição.
O empregador deve assegurar capacitação aos trabalhadores, antes do início das atividades e de forma continuada, devendo ser ministrada:
sempre que ocorra uma mudança das condições de exposição dos trabalhadores aos agentes biológicos;
durante a jornada de trabalho;
por profissionais de saúde familiarizados com os riscos inerentes aos agentes biológicos.
Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou incidente, com possível exposição a agentes biológicos, ao responsável pelo local de trabalho e, quando houver, ao serviço de segurança e saúde do trabalho e à CIPA.
O empregador deve informar, imediatamente, aos trabalhadores e aos seus representantes qualquer acidente ou incidente grave que possa provocar a disseminação de um agente biológico suscetível de causar doenças graves nos seres humanos, as suas causas e as medidas adotadas ou a serem adotadas para corrigir a situação.
Os colchões, colchonetes e demais almofadados devem ser revestidos de material lavável e impermeável, permitindo desinfecção e fácil higienização.
Perfurocortantes
		
 (Anexo I) (Anexo II)
Materiais perfurocortantes são aqueles utilizados na assistência à saúde que têm ponta ou gume, ou que possam perfurar ou cortar.
O dispositivo de segurança é um item integrado a um conjunto do qual faça parte o elemento perfurocortante ou uma tecnologia capaz de reduzir o risco de acidente, seja qual for o mecanismo de ativação do mesmo.
Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser os responsáveis pelo seu descarte. As empresas que produzem ou comercializam materiais perfurocortantes devem disponibilizar, para os trabalhadores dos serviços de saúde, capacitação sobre a correta utilização do dispositivo de segurança.
Da Vacinação dos Trabalhadores
		
 (Anexo III)
A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO. Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.
 
Proteção Contra a Radiação
	 
 (Anexo IV) (Anexo V)
Toda instalação radioativa deve possuir um serviço de proteção radiológica. As áreas da instalação radioativa devem ser classificadas, sinalizadas e ter controle de acesso definido pelo responsável pela proteção radiológica. A sala de manipulação e armazenamento de fontes radioativas em uso deve: ser revestida com material impermeável que possibilite sua descontaminação, devendo os pisos e paredes serem providos de cantos arredondados; possuir bancadas constituídas de material liso, de fácil descontaminação, recobertas com plástico e papel absorvente; dispor de pia com cuba de, no mínimo, 40 cm de profundidade, e acionamento para abertura das torneiras sem controle manual; É obrigatória a instalação de vsistemas exclusivos de exaustão: nos locais onde são manipulados e armazenados materiais radioativos ou rejeitos, não é permitido: aplicar cosméticos, alimentar-se, beber, fumar e repousar; guardar alimentos, bebidas e bens pessoais; os trabalhadores envolvidos na manipulação de materiais radioativos e marcação de fármacos devem usar os equipamentos de proteção recomendados no PPRA e PPR; ao término da jornada de trabalho, deve ser realizada a monitoração das superfícies de acordo com o PPRA, utilizando-se monitor de contaminação. O local destinado ao decaimento de rejeitos radioativos deve: ser localizado em área de acesso controlado; ser sinalizado; possuir
blindagem adequada; ser constituído de compartimentos que possibilitem a segregação dos rejeitos por grupo de radionuclídeos com meia-vida física próxima e por estado físico.
Dos Agentes Biológicos
Os agentes biológicos são classificados em:
CLASSE DE RISCO 1: baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade de causar doença ao ser humano.
CLASSE DE RISCO 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
CLASSE DE RISCO 3: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
CLASSE DE RISCO 4: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
Equipamentos De Proteção Individual
 (Anexo VI)
EPI são todos os dispositivos de uso individual destinado a proteger a integridade física do trabalhador, incluindo luvas, protetores oculares ou faciais, protetores respiratórios, aventais e proteção para os membros inferiores. Segundo a recomendação de diferentes órgãos, os empregadores são obrigados a fornecer os EPI´s adequados ao risco que o profissional está exposto e a realizar no momento da admissão do funcionário e de forma periódica, programas de treinamento dos profissionais quanto à correta utilização. A adequação desses equipamentos deve levar em consideração não somente a eficiência necessária para o controle do risco da exposição, mas também o conforto oferecido ao profissional, pois se há desconforto no uso do equipamento, existe maior possibilidade do profissional deixar de incorporá-lo no uso rotineiro.
Capacitação
A NR-32 reserva especial atenção para esta questão, demonstrando toda a preocupação em fazer com que o trabalhador, por meio de sua efetiva capacitação, possa minimizar os riscos provenientes do exercício profissional e determina ser esta uma obrigação imediata e permanente do empregador. Nesta questão, cabe ao enfermeiro, na equipe de enfermagem, estar consciente das responsabilidades pertinentes. A diminuição ou eliminação dos agravos a saúde do trabalhador está relacionada a sua capacidade de entender a importância dos cuidados e medidas de proteção que devem tomar no trabalho. Levar este saber ao trabalhador deve fazer parte das medidas de proteção. Além dos indicados na NR-32 outros temas de saúde também devem ser objetos de programas educativos baseados nos indicadores de saúde dos trabalhadores ou sempre que indicados pelo Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da Saúde.
CONCLUSÂO
Conclui-se que são inúmeras as não conformidades, basicamente em função do desconhecimento da legislação vigente; da falta de sistematização de rotinas, processos preventivos para a manutenção dos equipamentos e escasso investimento em treinamentos e cursos de atualização profissional, tanto para o manuseio dos equipamentos quanto ao cumprimento normas de biossegurança que incluem a prevenção de riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos, no estrito comprimento recomendações da NR-32. 
E consenso entre os autores que há necessidade de conscientizar os trabalhadores da obrigatoriedade da adesão às precauções-padrão o uso de Equipamento de Proteção Coletivo e Individual (EPC e EPI) e das instituições cumprirem as exigências da Norma Regulamentadora 32, a melhor maneira de fazer o trabalhador cumprir esta norma é conscientizando e capacitando de forma permanente os trabalhadores, permitindo desta forma a real aplicabilidade desta norma regulamentadora. 
É necessária a realização de estudos complementares, visando, desta forma, promover o conhecimento como um tododa situação de trabalho, tornando possível a elaboração de estratégias mais eficazes para a real implantação da NR-32 e a promoção da implantação de um serviço de Saúde Ocupacional em todos os estabelecimentos de saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Norma Regulamentadora 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 16 de Novembro de 2005 b. 
Aplicabilidade da Norma NR-32 Disponível em: <http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/8mostra/Artigos/SAUDE%20E%20BIOLOGICAS/Aplicabilidade%20da%20Norma%20Regulamentadora%2032%20(NR-32)%20e%20implica%C3%A7%C3%B5es%20para%20o%20enfermeiro%20do%20trabalho.pdf > (Acesso em 30/03/2018)
Norma NR-32 Resumida – Disponível em < http://www.sindsaudejau.com.br/nr-32/nr32-resumo.pdf > (Acesso em 30/03/2018)
Segurança do Trababalho Cz – NR-32 COMENTADA Disponível em 
< http://www.segurancadotrabalhoacz.com.br/resumo-nr-32/ > ( Acesso em 04/04/2018)
IMAGENS
Anexo I – Disponivel em :
<http://www.medjet.com.br/fotos/norm/COLETOR_PERFUROCORTANTES_PAPELAO_3_LITROS_DESCARPACK-1.jpg > (Acesso em 23/04/2018)
Anexo II – Disponível em : < http://sa.sol-m.com/wp-content/uploads/sites/2/2017/12/Imagem-3-5.png > (Acesso em 23/04/2018)
Anexo III – Disponivel em :< http://www.politicadistrital.com.br/wp-content/uploads/2015/07/fotos50.jpg> (Acesso em 23/04/2018)
Anexo IV – Disponivel em < http://www.hospitalsaojose.org/cdi/img/equipment/ressonancia-01-zoom.jpg> (Acesso em 23/04/2018)
Anexo V – Disponivel em < https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTUyfvqvXgX5A8ZU5YLbKulGZz3gjcUnO3PxECE6Tg8ZF6W7vY7xQ > (Acesso em 23/04/2018)
Anexo VI – Disponivel em < http://direitosbrasil.com/wp-content/uploads/2016/09/NR32.jpg > (Acesso em 23/04/2018)

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