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Notas de Aula - Gestão Tributária - Felipe Dutra

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 Gestão de Negócios
 
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�Notas de Aula 1
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Ementa
 
 
T 
 
 
 
 
 
Programas Executivos
Prof. Felipe DutraGestão Tributária
Ibmec Business School
Programa do MBA Gestão de Negócios
GESTÃO TRIBUTÁRIA
Prof. Felipe Dutra
Qualificação do Instrutor:
Doutorando e Mestre em Direito Tributário, especializado em Planejamento Tributário e
Reestruturações Empresariais, com estudos realizados no Brasil e no exterior. Professor e palestrante
de direito tributário em diversas instituições, dentre as quais podem ser citadas: FGV, IBMEC, PUC-
Rio, AMCHAM, IBEF, IBRACON, IDEMP, UCAM, UNESA, UGF, UCP-IPECRJ, IOB,
NASAJON, DELOITTE, COAD, ACP. Advogado com mais de 10 anos de experiência em
Consultoria Tributária. Dentre os clientes já atendidos, podem ser citados: Alfaparf, ALTM, Ambev,
Amper, Baker Hughes, BC Projetos, Binders, Brascan Energética, Brasil Telecom, Casa Granado,
CDSA, CELG, CHP, COPEL, DASA, Duke, Eletronuclear, Enel Power, Esc. Adv. Gouvea Vieira,
Fabrica Carioca de Catalizadores, Farmoquímica, Fiocruz, Flumar, Fundação Souza Cruz, Geap,
Grupo CVRD, Instituto Portus de Seguridade, Intelig, Laboratório Fleury, Maersk, Mauá-Jurong,
Núcleos Instituto de Seguridade Social, ONS - Operador Nacional do Sistema de Energia Elétrica,
ORGA Systems, Othon, PD Tech, Ponte para a Vida, Rio Atlântica Hotel, Schweitzer Mauduit, Sita,
Star Shipping, TBG – Gasoduto Bolívia-Brasil, Telelistas, TGMC, Unitor, Uranus, Zona Sul. Atuou
como Consultor da Deloitte, Sócio do Escritório BT Advogados, e Sócio da C3 Consultores.
Descrição e Objetivos do Curso:
A otimização da carga tributária das empresas representa um grande diferencial competitivo na
busca de um lugar no mercado. No entanto, nem sempre a gestão tributária, instrumento com
altíssima capacidade de redução de custos e despesas, recebe a atenção necessária no ambiente
corporativo.
Nesta disciplina, através da exposição de conceitos essenciais relacionados à gestão tributária,
objetiva-se qualificar o profissional para a compreensão de modelos de planejamento, identificação
de oportunidades de redução da carga tributária, e avaliação da viabilidade e dos riscos advindos de
planejamentos propostos por consultores externos.
A disciplina será ministrada através de aulas expositivas, com o auxílio de recursos audiovisuais.
Todos os tópicos serão abordados de forma prática e objetiva, no intuito de permitir aos participantes
a integração do conhecimento adquirido na sala de aula com suas necessidades profissionais. Para
tanto, no decorrer da exposição diversos casos serão apresentados, permitindo que os conceitos
adquiridos sejam aplicados à realidade empresarial.
Programas Executivos
Prof. Felipe DutraGestão Tributária
Estrutura do Curso:
Conceitos Essenciais
 Por que planejar? Variáveis consideradas.
 Quando planejar? Elisão fiscal. Evasão fiscal.
 Interpretação e integração: conceitos, métodos, resultados.
 Interpretação econômica. Abuso de forma. Abuso de direito.
 Sonegação fiscal.
 Pode a lei proibir o planejamento tributário?
 Norma geral antielisiva – art. 116, parágrafo único, do CTN.
 O planejamento tributário no direito comparado.
 Fatores de risco do planejamento tributário.
 Etapas e espécies de planejamento tributário.
Reorganização Operacional – Casos Práticos
 Alíquota zero ou isenção de IPI & industrialização.
 Serviço de transporte vs. locação de veículo.
 Importação definitiva vs. admissão temporária.
 Margem de lucro & pagamento de PIS/Cofins.
 Compra e venda de produtos vs. comodato.
 Dividendos vs. remuneração de JCP.
Reestruturação Societária – Casos Práticos
 Holding com controladas no lucro presumido e lucro real.
 Sociedade com ligada no lucro presumido.
 Mudança de regime através de incorporação.
 Transferência de créditos por cisão e incorporação.
 Aproveitamento de prejuízo fiscal por incorporação.
 Incorporação para a utilização de benefícios fiscais.
 Cisão para a opção parcial por benefícios fiscais.
 Sociedades uniprofissionais e ISS.
Planejamento Tributário Internacional - Casos Práticos
 Offshores - vantagens concedidas pelos países sede (BVI, Panamá, EUA, UK etc.).
 Inversão do controle societário vs. rendimentos de controlada e coligada no exterior.
 Aproveitamento de ágio na compra realizada por sociedade estrangeira.
 Tributação do ganho de capital e offshores.
 Impostos incidentes sobre a transmissão e offshores.
 Tributação do lucro e da circulação e offshores.
Responsabilidade Tributária (Anexo)
Programas Executivos
Prof. Felipe DutraGestão Tributária
Critérios de Avaliação:
A avaliação de aprendizagem será realizada através da correção de trabalho, apresentado pelo aluno
na última aula (e enviado para o e-mail do professor nesta mesma data). O trabalho deve versar sobre
um dos tópicos abrangidos pela disciplina (ex.: exposição e crítica de um modelo de planejamento
tributário ou benefício fiscal, análise dos conceitos e institutos abordados, etc.).
Plano de Aula:
Aula Conteúdo Leituras prévias
01 Conceitos Essenciais. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro.Saraiva. Capítulo VII.
02 Conceitos Essenciais. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro.Saraiva. Capítulo VII.
03 Reorganização Operacional – Casos Práticos. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro.Saraiva. Capítulo VII.
04 Reestruturação Societária – Casos Práticos. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro.Saraiva. Capítulo VII.
05 Planejamento Tributário Internacional - Casos Práticos. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro.Saraiva. Capítulo VII.
06 Apresentação dos Trabalhos.
Bibliografia Recomendada:
Título Autor Editora
Direito Tributário Brasileiro.
Normas de Interpretação e Integração do D. Tributário.
O Planejamento Tributário e a Lei Complementar 104.
Planejamento Tributário.
Planejamento Tributário: IPI, ICMS e ISS.
Direito Tributário Internacional do Brasil.
AMARO, Luciano.
TORRES, Ricardo Lobo.
ROCHA, V. de Oliveira.
GRECO, Marco Aurélio.
BORGES, H. Bonavides.
XAVIER, Alberto.
Saraiva.
Renovar.
Dialética.
Dialética.
Atlas.
Forense.
Informações Finais: e-mail - felipedutra@c3solutions.com.br.
 
Apresentações
 
 
T 
 
 
 
 
 
1
Gestão Tributária
Prof. Felipe Dutra
Conceitos Essenciais
2
3
Conceitos Essenciais
 Por que Planejar?
 Quando Planejar?
 Interpretação Econômica.
 Abuso de Forma e de Direito.
 Sonegação Fiscal.
 Pode a Lei Proibir o P.T.?
 Norma Geral Anti-elisiva.
 O P.T. no Direito Comparado.
 Fatores de Risco do P.T.
 Etapas e Espécies de P.T.
4
Por que Planejar?
 Redução da Carga Tributária
 Redução de Riscos
 Redução de Custos, Despesas e Tempo
 Melhoria do Fluxo de Caixa
3
5
 Elisão Fiscal vs. Evasão Fiscal - Divergência de conceitos.
 Fim da Licitude vs. Início da Ilicitude
Quando Planejar?
Limite Seguro – Atuação antes da ocorrência do fato gerador.
Deve-se evitar a ocorrência da hipótese de incidência mais
onerosa.
6
Interpretação e Integração
 Interpretação da Legislação Tributária - Regra Geral.
 Interpretação Literal da Legislação Tributária (art. 111,
CTN)
 Suspensão ou exclusão do crédito tributário (arts. 151 e 175, CTN).
 Outorga de isenção.
 Dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.
4
7
Interpretação e Integração
 Integração da Legislação Tributária
“Art. 108, do CTN - Na ausência de disposição expressa, a
autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará,
sucessivamente, na ordem indicada:
I – a analogia.
II – os princípios gerais de direito tributário.
III – os princípiosgerais de direito público.
IV – a eqüidade.
§ 1º - O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de
tributo não previsto em lei.
§ 2º - O emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do
pagamento de tributo devido.”
8
Interpretação Econômica
 Conceito
Na relação jurídica tributária há uma relação econômica subjacente
que dita o significado da norma.
 Origem
“Art. 4º, do Código Tributário Alemão de 31.12.19 – Na
interpretação das leis fiscais deve-se levar em conta a sua finalidade, o seu
significado econômico e a evolução das circunstâncias.”
5
9
Interpretação Econômica
 Fundamento Legal
“Art. 109, do CTN - Os princípios gerais de direito privado
utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus
institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos
efeitos tributários.”
 Dispositivo do Anteprojeto do CTN
“A interpretação da legislação tributária visará a sua aplicação não
só aos atos ou situações jurídicas nela nominalmente referidas como
também àqueles que produzam ou sejam suscetíveis de produzir
resultados equivalentes.”
10
Interpretação Econômica
 Necessidade de Substrato Econômico
 Limitação
“Art. 110, do CTN - A lei tributária não pode alterar a definição, o
conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito
privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição
Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do
Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar
competências tributárias.”
6
11
 Proibição do Abuso de Forma
“Art. 50, do Código Civil - Em caso de abuso da personalidade
jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão
patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do
Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os
efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos
aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.”
Teoria do Abuso de Forma
Conceito - Coíbe o uso de uma forma jurídica "atípica" para um
negócio, obrigando a utilização da forma "típica" para o mesmo
negócio.
12
 Proibição do Abuso de Direito
“Art. 187, do Código Civil - Também comete ato ilícito o titular de
um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos
pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.”
Teoria do Abuso de Direito
Conceito - Considera ilícita a conduta do contribuinte que
pretende exclusivamente a economia de tributo, fundamentando-
se no uso imoral do Direito.
7
13
Sonegação Fiscal
Conceito - Suprimir ou reduzir tributo, mediante omissão, fraude,
falsificação etc. (arts. 1º e 2º, da Lei n. 8.137/90). A fraude fiscal e a
apropriação indébita estão inseridas na descrição da sonegação fiscal.
Previdência – A sonegação de contribuição previdenciária e a
apropriação indébita previdenciária estão previstas em normas
específicas (art. 337-A e art. 168-A, § 1º, do CP).
14
 Jurisprudência dos Conceitos – Art. 110, CTN.
 Jurisprudência dos Interesses – Art. 109, CTN.
 Jurisprudência dos Valores – Ponderação de Valores.
Pode a Lei Proibir o Planejamento Tributário?
8
15
Marco Legal – 10.01.01 (LC n. 104)
“Art. 116, do CTN - Salvo disposição de lei em contrário,
considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
I – tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se
verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os
efeitos que normalmente lhe são próprios;
II – tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que
esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável.
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar
atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a
ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos
constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a
serem estabelecidos em lei ordinária.”
Norma Geral Anti-elisiva
16
 Alemanha – Teoria do abuso de forma e combate à simulação.
 França – Teoria do abuso de direito.
 Argentina – Interpretação teleológica (consideração econômica).
 Espanha – Fraude à lei, simulação, e abuso de forma.
 Itália – Descreve um elenco de negócios não oponíveis ao fisco.
O Planejamento Tributário no Direito Comparado
9
17
 Ausência de Substrato Econômico.
 Conduta Ilícita ou Irregularidade.
 Necessidade de Tempo
 Exposição Patrimonial.
 Inflexibilidade da Estrutura.
Fatores de Risco do Planejamento Tributário
18
 Análise - Estudo do cenário atual.
 Limitação - Identificação dos objetivos.
 Elaboração - Proposição de um novo cenário
 Projeção - Identificação das mudanças necessárias.
 Teste - Exposição dos possíveis riscos.
 Negociação - Verificação da viabilidade das mudanças.
 Implementação – Adoção do cenário proposto.
Etapas do Planejamento Tributário
10
19
 Gestão Tributária
 Correta aplicação da legislação.
 Adoção de benefícios fiscais.
 Uso de medidas administrativas e judiciais.
 Reorganizações Operacionais
 Reestruturações Societárias
 Planejamentos Internacionais
Espécies de Planejamento Tributário
Reorganização
Operacional
11
21
 Créditos Fiscais.
 Tributação da Atividade.
 Tributação na Localidade.
Técnicas de Reorganização Operacional
22
Alíquota Zero ou Isenção de IPI & Industrialização
Indústria “A”
Fornecedor de
Matéria Prima Tributada
Indústria “B”
Industrializador de Produto sujeito
à Alíquota Zero ou não Tributado
Venda de matéria-prima
sujeita à tributação do
ICMS e do IPI
Venda de produto acabado
sujeito à alíquota zero ou
não tributado pelo IPI
Neste modelo, ocorre o acúmulo de créditos
de IPI nesta etapa da industrialização.
12
23
Alíquota Zero ou Isenção de IPI & Industrialização
Indústria “A”
Industrial produtor
de matéria-prima
Indústria “B”
Industrializador por encomenda de
produto sujeito à alíquota zero
ou não tributado
Remessa da matéria-prima para industrialização
por encomenda com suspensão de tributos
Venda de produto
acabado sujeito
à alíquota zero
ou não tributado
Com a adoção da reorganização proposta, deixa de
ocorrer o acúmulo de crédito na Indústria “B”. Ademais,
ocorre a redução do ICMS, visto que o IPI não
aproveitado no modelo anterior integrava a base de
cálculo deste imposto.
Retorno do produto industrializado por
encomenda com suspensão de tributos
24
Serviço de Transporte vs. Locação de Veículo
Neste modelo, o Empresário “A” paga ao Transportador
“B” pelo serviço de transporte, atividade sujeita ao ICMS.
Referido ICMS não é utilizado pelo Cliente “C”, pois em
sua atividade não há incidência de ICMS.
Transportador “B”
(Contratado)Entrega do produto do
Empresário “A” para o Cliente
“C” pelo Transportador “B”
Empresário “A”
(Contratante)
Cliente “C”
(Empresa de serviços)
13
25
Serviço de Transporte vs. Locação de Veículo
Através da reorganização operacional, o Cliente “C”
aluga veículos do Empresário “B” com mão-de-obra.
Não estando o aluguel sujeito à incidência do ICMS, o
Cliente “C” terá uma economia de mais de 20% no seu
custo de transporte.
Aluguel do Veículo de
Transporte do Empresário “B”
para o Cliente “C”
Cliente “C”
(Empresa de Serviços)
Empresário “B”
(Locador)
Empresário “A”
(Fornecedor)
26
Importação Definitiva vs. Admissão Temporária
Exportador “A”
(Vendedor)
Realização de importação definitiva de produtos que
serão integrados ao imobilizado da empresa com a
conseqüente incidência de II, IPI, ICMS, PIS e Cofins.
Neste modelo, o Importador “B” adquire uma máquina à
vista do Exportador “A”, sendo obrigado a pagar de uma
única vez os tributos incidentes sobrea importação do
bem.
Exterior Brasil
Importador “B”
(Comprador)
14
27
Importação Definitiva vs. Admissão Temporária
Exportador “A”
(Arrendante)
Conversão em importação definitiva com o pagamento dos
tributos restantes e aproveitamento do crédito do imobilizado
Após a reorganização, o Importador“B” arrenda a máquina do
Exportador “A”, realizando sucessivas admissões temporárias. Com
isso, difere os tributos incidentes sobre a Importação pelo período do
arrendamento. Ao final, realiza a importação definitiva do bem,
pagando os tributos restantes.
1a Admissão temporária com pagamento
proporcional de II, IPI, ICMS, PIS e Cofins.
2a Admissão temporária com pagamento
proporcional de II, IPI, ICMS, PIS e Cofins.
Importador “B”
(Arrendatário)
Xa Admissão temporária com pagamento
proporcional de II, IPI, ICMS, PIS e Cofins.
Exterior Brasil
28
Optante
pelo
lucro real
Margem de Lucro & Pagamento de PIS/Cofins
Exportador “A”
(Vendedor)
Importação de
produtos.
Neste modelo, o Importador “B” adquire mercadorias do
Exportador “A”, pagando o PIS/Cofins incidentes na
importação. Posteriormente, ele paga o PIS/Cofins
incidentes sobre a venda das mercadorias no regime não-
cumulativo, pois está obrigado a adotar o lucro real.
Exterior Brasil
Importador “B”
(Comprador)
15
29
Optante
pelo
lucro real
Optante pelo
lucro
presumido
Margem de Lucro & Pagamento de PIS/Cofins
Com a reorganização, o Importador “B1” vende a mercadoria para o
Revendedor “B2”, adotando o lucro presumido e pagando o
PIS/Cofins no regime cumulativo. O Revendedor “B2” adota o lucro
real, gerando créditos de PIS/Cofins no regime não-cumulativo.
Importação
de produtos
Revendedor “B2”
(2o Comprador)
Posterior
venda
Importador “B1”
(1o Comprador)
Exterior Brasil
Exportador “A”
(Vendedor)
30
Compra e Venda de Produtos vs. Comodato
Venda de mercadorias
à prazo com a
incidência do ICMS
Neste modelo, o Comprador “B” adquire mercadorias para
o seu imobilizado, prometendo pagar à prazo. Em razão
do disposto na legislação, é obrigado a arcar com ICMS à
vista. Ele não aproveitará créditos deste imposto, por ser
prestador de serviço não sujeitos à incidência do ICMS.
Comprador “B”
(Prestador de Serviços)
Vendedor “A”
16
31
Compra e Venda de Produtos vs. Comodato
Aluguel das mercadorias ou
fornecimento em comodato
Após a reorganização, o Comprador “B” faz uso das mesmas
mercadorias com a redução do ICMS incidente sobre a operação,
visto que o imposto não incidirá sobre a margem de lucro do
Vendedor “A”, obtida através do pagamento de aluguel ou da venda
de refil isento ou não tributado.
Comprador “B”
(Prestador de Serviços)
Vendedor “A”
32
Optante pelo
lucro real
Dividendos vs. Remuneração de Juros sobre o
Capital Próprio
Empresa “A”
(Prestador de Serviços)
Distribuição de
Dividendos
Sócio “2”Sócio “1”
Neste modelo, a Empresa “A”, após ser tributada, distribui
dividendos aos seus sócios.
17
33
Optante pelo
lucro real
Dividendos vs. Remuneração de Juros sobre o
Capital Próprio
Pagamento de
juros sobre o
capital próprio
Sócio “2”Sócio “1”
Com a reorganização, a Empresa “A” pagará juros aos seus sócios, sujeitos ao IRF à alíquota de
15%. Com isso, é obtida uma tributação 10% inferior de IR e 9% inferior de CSLL, em razão da
dedutibilidade dos juros. Os sócios podem optar por capitalizar os juros recebidos, sem
prejuízo da dedutibilidade da despesa.
Empresa “A”
(Prestador de Serviços)
Reestruturação
Societária
18
35
 Fusão.
 Cisão.
 Incorporação.
 Transformação.
Conceitos Essenciais
36
 Regimes de Tributação.
 Benefícios Fiscais.
 Créditos Fiscais.
Técnicas de Reestruturação Societária
19
37
Holding com Controladas no Lucro Presumido e
no Lucro Real
Neste modelo, a Empresa ”A” vende as mercadorias “Y” e “Z” com
margens de lucro distintas, sendo obrigada a optar pelo mesmo regime
tributário para ambas. Em razão disso, a carga tributária incidente sobre o
lucro e a receita da Empresa “A” se torna desnecessariamente elevada nas
vendas da mercadoria “Y”, fazendo com que ela perca competitividade.
Empresa “A”
(Mercadorias “Y“ e “Z”)
38
Holding com Controladas no Lucro Presumido e
no Lucro Real
Distribuição de dividendos
Após a reestruturação, a Holding “A” recebe os dividendos das Empresas “B” e “C”
que, por serem pessoas jurídicas distintas, tornam possível a utilização dos melhores
regimes tributários aplicáveis às mercadorias “Y” e “Z”.
Empresa “B”
(Mercadorias “Y”)
Holding “A”
Optante pelo
lucro
presumido
Optante pelo
lucro real
Empresa “C”
(Mercadorias “Z”)
20
39
Sociedade com Ligada Prestadora de Serviços no
Lucro Presumido
Neste modelo, a Empresa “A” realiza sua atividade fim
com o auxílio de diversas atividades meio relevantes, tais
como: serviços de informática, consultorias internas etc.
Por concentrar todas as atividades necessárias ao seu
processo produtivo, possui margens de lucro elevadas.
Empresa “A”
(Mercadorias “Y “ e “Z”)
40
Sociedade com Ligada Prestadora de Serviços no
Lucro Presumido
Após a reestruturação, as atividades meio com margem de lucro
elevada serão deslocadas para a Empresa “B”. Ao diminuir a margem
de lucro, a Empresa “A”, no lucro real, terá sua carga tributária
reduzida.
Distribuição de
dividendos
Sócio “3”
Distribuição de
dividendos
Realização da
atividade meio
Sócio “2”Sócio “1”
Optante pelo
lucro real
Empresa “A”
(Atividade Fim)
Optante pelo
Lucro
Presumido
Empresa “B”
(Atividade Meio)
Sócios “1” e “2”
21
41
Mudança de Regime Através de Incorporação
Neste modelo, a Empresa “A” terá sua margem de lucro elevada em
razão do fechamento de um novo contrato. Entretanto, será obrigada a
manter o lucro real, regime tributário escolhido no início do ano.
Empresa “A”
Distribuição de
dividendos
Sócio “2”Sócio “1”
Optante pelo
lucro real
42
Optante pelo
lucro
presumido
Optante pelo
lucro real
Mudança de Regime Através de Incorporação
Após a reestruturação, as atividades realizadas na Empresa
“A” serão incorporadas na Empresa “B”, que adota outro
regime tributário.
Empresa “B”
(Incorporadora)
Empresa “A”
(Incorporada)
Distribuição de
dividendos
Incorporação
Sócio “2”Sócio “1”
22
43
Transferência de Créditos por Cisão e Posterior
Incorporação
Neste modelo, enquanto a Empresa “B” necessita de
créditos tributários, a Empresa “A” possui créditos
acumulados sem perspectiva de uso.
Empresa “B”Empresa “A”
(com créditos)
Sócio “2”Sócio “1” Sócio “4”Sócio “3”
44
Transferência de Créditos por Cisão e Posterior
Incorporação
Após a reestruturação, a Empresa “A” cindida dará origem à
Empresa “A2”, detentora dos créditos acumulados. A nova
empresa será incorporada à Empresa “B”, que passará a
possuir os créditos tributários como um de seus ativos.
Empresa “B”
(Incorporadora)
Empresa “A1”
Sócio “2”Sócio “1” Sócio “4”Sócio “3”
Empresa “A2”
(com créditos)
Ativos da
Empresa “A2”
Primeira Etapa Segunda Etapa
23
45
Aproveitamento de Prejuízo Fiscal por
Incorporação
Neste modelo, enquanto a Empresa “B” é lucrativa, a Empresa “A” acumula prejuízo fiscal.
Embora ambas sejam dos mesmos sócios, a incorporação da empresa deficitária pela empresa
lucrativa geraria a perda do prejuízo fiscal acumulado, inviabilizando sua utilizado para a
redução do IRPJ devido nos anos subseqüentes.
Empresa “B”
(com lucro)
Sócio “2”Sócio “1” Sócio “2”Sócio “1”
Empresa “A”
(com prejuízo fiscal)
46
Aproveitamento de Prejuízo Fiscal por
Incorporação
Com a reestruturação, inverte-se o modelo de incorporação, fazendo com que a empresa
lucrativa seja incorporada pela deficitária. Desta forma,possibilita-se a manutenção do prejuízo
fiscal acumulado na Empresa “A”, e a redução da carga tributária da Empresa “B”.
Sócio “2”Sócio “1” Sócio “2”Sócio “1”
Empresa “B”
(com lucro)
Empresa “A”
(com prejuízo fiscal)
24
47
Incorporação para a Utilização de Benefícios Fiscais
Neste modelo, a Empresa “A” obteve o deferimento de regime especial.
Enquanto isto, a empresa “B”, dos mesmos sócios, permanece sem o
benefício, o que eleva sua carga tributária.
Empresa “B”
(sem benefício)
Sócio “2”Sócio “1” Sócio “2”Sócio “1”
Empresa “A”
(com benefício)
48
Incorporação para a Utilização de Benefícios Fiscais
Através da incorporação da Empresa “B” pela Empresa “A”, todas as atividades
passam a usufruir dos benefícios fiscais da Empresa “A”.
Sócio “2”Sócio “1” Sócio “2”Sócio “1”
Empresa “B”
(sem benefício)
Empresa “A”
(com benefício)
25
49
Cisão para a Opção Parcial por Benefícios Fiscais
A Empresa “A”, em razão de restrições legais, não poderá
obter a vantagem desejada sem que realize concessões no que
tange aos seus direitos.
Sócio “2”Sócio “1”
Empresa “A”
(com restrições)
Indeferimento do benefício fiscal “X”
50
Cisão para a Opção Parcial por Benefícios Fiscais
Através da reestruturação, a Empresa “A” é cindida,
transferindo para a Empresa “A2” as atividades que
utilizarão o benefício fiscal “X”, e mantendo na Empresa
“A1” as restrições que impediam a obtenção da vantagem
fiscal.
Sócio “2”Sócio “1” Sócio “2”Sócio “1”
Empresa “A2”
(beneficiada)
Empresa “A1”
(com restrições)
Cisão
Deferimento do benefício
26
51
Sociedades Uniprofissionais & ISS
Empresa “A”
Empresa “C”
Empresa “B”
Empresa “E”
Neste modelo, diversas empresas criadas para o pagamento de
executivos da Empresa “A” recolhem 5% de ISS, além de gerarem
riscos trabalhistas.
Empresa “D”
52
Sociedades Uniprofissionais & ISS
Empresa “A”
Empresa “BC”
Com a reestruturação societária, as Empresas “BC” e “DE” tornam-se uniprofissionais (reúnem
executivos com a mesma formação), reduzindo o ISS e minimizando os riscos trabalhistas.
Empresa “DE”
27
Sociedades
Offshore
Anexo
54
Sociedades Offshore
 UK Ltd. – Inglaterra/Escócia.
 LLP - Inglaterra/Escócia.
 IBC – BVI.
 Sociedade Anônima – Panamá.
 S.A. Comum – Uruguai.
 LLC - EUA (Delaware).
 CV – Holanda.
 ETVE – Espanha.
28
55
UK Ltd. – Inglaterra/Escócia
UK Limited
 Imagem
 Tem boa imagem internacional.
 Sócios
 Pode ser de propriedade 100% estrangeira, e de um único dono, pessoa física
ou jurídica.
 Tributação
 Possibilidade de isenção do ganho de capital caso atue como holding (e detenha
10% do capital nominal da empresa por 1 ano, permanecendo com
participação por 2 anos).
 Alíquota de ganho de capital de 20% a 30%.
 Se realizar atividade comercial deve recolher trimestralmente VAT de 17,5%
que poderá ser reembolsado.
 A alíquota do imposto de renda varia de 0% a 30%.
 Não está em nenhuma lista de paraísos fiscais.
56
UK Ltd. – Inglaterra/Escócia
UK Limited
 Diretoria
 Pode ser requerido que um dos diretores seja local (embora possa ser pessoajurídica).
 Informações
 O nome dos sócios, diretores e secretário deve ser registrado publicamente.
 Os dados cadastrais de sócios e diretores devem ser confirmados anualmente.
 Deve possuir livros contábeis, DRE, balanço público e atas sociais (deve serauditada dependendo da receita, do patrimônio e da atividade).
 Deve declarar o imposto de renda anualmente.
 Capital
 Existe capital mínimo.
Atenção: A Inglaterra possui a maior rede de tratados bilaterais do mundo(relevante para serviços e empréstimos).
Atenção: No Brasil, pessoas físicas podem diferir, por tempo indeterminado, atributação dos lucros. Entretanto, pessoas físicas não devem ser sócias de uma UKLtd. para não pagar imposto sobre a herança no Reino Unido.
29
57
LLP – Inglaterra/Escócia
Limited Liability Partnership
 Imagem
 Tem boa imagem internacional.
 Sócios
 Pode ser de propriedade 100% estrangeira, pessoa física ou jurídica.
 Deve ter no mínimo dois sócios.
 Os sócios devem estar fora do território britânico.
 Tributação
 Isenção de imposto de renda.
 Não está em nenhuma lista de paraísos fiscais.
 A receita deve ser auferida fora do território britânico.
58
LLP – Inglaterra/Escócia
Limited Liability Partnership
 Diretoria
 Não existe obrigatoriedade de nomeação e registro de diretores.
 Informações
 O contrato social não é registrado publicamente.
 O nome dos sócios deve ser registrado publicamente.
 Os dados cadastrais de sócios devem ser confirmados anualmente.
 Deve possuir livros contábeis, DRE, balanço público e atas sociais (deve serauditada dependendo da receita, do patrimônio e da atividade).
 Deve declarar imposto de renda anualmente.
 Garantias reais prestadas pela sociedade devem ser informadas.
 Capital
 Não existe capital mínimo.
Atenção: São regidas apenas pelo contrato firmado entre os sócios.
Atenção: No Brasil, pessoas físicas podem diferir, por tempo indeterminado, atributação dos lucros. Entretanto, pessoas físicas não devem ser sócias de uma LLPpara não pagar imposto sobre a herança no Reino Unido.
Atenção: Este modelo não é recomendado quando pretende-se utilizar tratado de bi-tributação. Modelo utilizado para a realização de “empréstimos” (Euro-bonds) para oBrasil.
30
59
IBC – BVI
International Business Company
 Imagem
 Modelo Conhecido.
 Sócios
 Pode ser de propriedade 100% estrangeira e de um único acionista, pessoa
física ou jurídica.
 Possibilidade de emitir ações ao portador ou nominativas.
 Para possuir ações ao portador deverá ser recolhida uma taxa adicional de US$
700,00 ano e devem deixar suas ações custodiadas.
 Tributação
 Pagamento de um único tributo anual ao governo – taxa fixa que independe
das atividades da sociedade.
 A jurisdição está incluída na lista dos países com tributação favorecida.
 Não podem realizar atividades ou ter ativos/passivos no local, sob pena de
alterar-se o critério de tributação.
60
IBC – BVI
International Business Company
 Diretoria
 Deve ser designado um agente local (advogados) e um escritório.
 Pode ser dissolvida mediante deliberação da diretoria (e não apenas dosacionistas).
 Não é necessário realizar reuniões de acionistas ou diretoria anualmente.
 As reuniões de acionistas e diretoria podem ocorrer no exterior.
 Informações
 Inexistência de requisitos sobre contabilidade, balanço ou livros societários.
 Não existem obrigações tributárias, exceto o pagamento do registro e de taxaanual.
 Pode ser nomeado apenas um diretor, pessoa física ou jurídica, residente ounão (de acordo com o que estabeleça o estatuto).
 Os diretores e acionistas não são públicos.
 Pode-se outorgar poderes gerais sem registro público.
 Capital
 Não existe capital mínimo.
Atenção: Pode se submeter a sociedade às leis de outra jurisdição, medianteresolução da diretoria ou acionistas.
31
61
 Imagem
 Modelo Conhecido.
 Sócios
 Pode ser de propriedade 100% estrangeira, e de um único acionista, pessoa
física ou jurídica.
 Possibilidade de emitir ações ao portador ou nominativas.
 Tributação
 Pagamento de um único tributo anual ao governo – taxa fixa que independe
das atividades da sociedade.
 A jurisdição está incluída na lista dos países com tributação favorecida.
Sociedade Anônima - Panamá
62
 Diretoria
 Os diretores não precisam ser residentes.
 Deve ser designado um agente local (advogados).
 As reuniões de acionistas e diretoria podem ocorrer no exterior (desde queestipulado no ato constitutivo).
 Não é necessário realizar reuniões de acionistas ou diretoria anualmente.
 Devem ser nomeados pelo menos três diretores (podem ser representados).
 Devemser nomeados, ao menos, um Presidente, um Secretário e umTesoureiro (qualquer pessoa pode ocupar mais de um cargos, desde queestipulado no ato constitutivo).
 Informações
 Inexistência de requisitos sobre contabilidade, balanço ou livros societários.
 Não existem obrigações tributárias, exceto o pagamento do registro e de taxaanual.
 Os diretores devem ser registrados no registro público.
 Capital
 Não existe capital mínimo.
Sociedade Anônima - Panamá
32
63
S.A. Comum - Uruguai
 Imagem
 Modelo Conhecido.
 Sócios
 Possibilidade de emitir ações ao portador ou nominativas.
 Pode ser de propriedade 100% estrangeira e de um único acionista, pessoa
física ou jurídica.
 Tributação
 Pagamento de um único tributo anual ao governo – calculado sobre o
resultado do exercício (0,9% sobre a renda bruta, excluídos os valores
repassados para terceiros).
 A jurisdição está incluída na lista dos países com tributação favorecida da
Argentina, México, Venezuela e Itália.
64
S.A. Comum - Uruguai
 Diretoria
 Pode ser nomeado apenas um diretor, pessoa física ou jurídica, residente ou
não (de acordo com o que estabeleça o estatuto).
 Informações
 Os diretores e acionistas não são públicos (mas a composição da diretoria é
comunicada ao Fisco Federal).
 Deve possuir livros contábeis, balanço e atas sociais.
 Capital
 As ações devem ter valor nominal.
33
65
LLC – EUA (Delaware)
Limited Liability Corporations
 Imagem
 Tem boa imagem internacional.
 Sócios
 Deve ter como sócio uma outra sociedade offshore.
 Pode ser de propriedade 100% estrangeira, e de um único acionista, pessoa
física ou jurídica.
 Tributação
 Pagamento de um único tributo anual ao governo – taxa fixa que independe
das atividades da sociedade.
 Não podem realizar atividades ou ter ativos / passivos no país, sob pena de
alterar-se o critério de tributação.
66
LLC – EUA (Delaware)
Limited Liability Corporations
 Diretoria
 Deve ser designado um agente local (advogados) caso a sociedade tenha domicílio emoutra localidade.
 Os diretores devem ser pessoas físicas ou jurídicas não residentes no país.
 Pode ser nomeado apenas um diretor, pessoa física ou jurídica, residente ou não.
 A responsabilidade pessoal dos administradores pode ser limitada através de acordo.
 Informações
 Inexistência de requisitos sobre contabilidade, balanço ou livros societários.
 O livro de registro de participações sociais não precisa ser registrado e pode ser mantidoem qualquer parte do mundo;
 As reuniões de acionistas e diretoria podem ocorrer no exterior, inclusive por meioseletrônicos.
 Os diretores e acionistas não são públicos.
 Não é necessário realizar reuniões de acionistas ou diretoria anualmente.
 Capital
 Não existe capital mínimo.
Atenção: Podem ser constituídas sociedades semelhantes em Nova York, Flórida e NovaJersey (com mais de um sócio).
Atenção: Pode se submeter a sociedade as leis de outra jurisdição.
Atenção: Dívidas dos sócios não afetam a sociedade.
34
67
CV - Holanda
 Imagem
 Tem boa imagem internacional.
 Sócios
 Deve ter como sócios duas sociedades offshore.
 Pode ser de propriedade 100% estrangeira, pessoa física ou jurídica.
 Deve ser fundada por dois sócios, um de responsabilidade limitada e outro
geral.
 Deve-se vedar expressamente o ingresso de novos sócios na sociedade, sob
pena de se perder o benefício fiscal.
 Deverá ter estrangeiros como acionistas.
 Os sócios limitados não podem administrar ou representar a sociedade.
 Os sócios gerais são responsáveis por todas as dívidas da sociedade.
 Tributação
 É completamente livre de impostos.
 Está excluída dos tratados de bi-tributação firmados pela Holanda com outros
países.
68
CV - Holanda
 Diretoria
 Não necessita de diretoria.
 Informações
 Inexistência de requisitos sobre contabilidade, balanço ou livros societários.
 O nome do sócio limitado não é público.
 A documentação pode ser redigida em qualquer idioma.
 Capital
 Não existe capital mínimo.
35
69
ETVE - Espanha
 Imagem
 Tem boa imagem internacional.
 Sócios
 Pode ser de propriedade 100% estrangeira, pessoa física ou jurídica.
 Deverá ter como sócios duas sociedades offshore (se utilizar SRL).
 Deverá ter estrangeiros como acionistas.
 Tributação
 É completamente livre de impostos.
 Possuir mais de 5% de sociedade estrangeira ou ter participação superior a 6milhões de Euros, e manter esta participação por um ano.
 Deve prever no estatuto que só pode gerir recursos de entidades não residentesno território espanhol.
 Deve realizar atividades empresariais (capital e trabalho) fora da Espanha empaís que não tenha tributação favorecida (países que mantenham tratados detroca de informações) (não podem ser paraísos fiscais).
70
ETVE - Espanha
 Diretoria
 Não necessita de diretoria.
 Pode-se outorgar poderes gerais.
 Informações
 Os diretores devem ser registrados no registro público.
 Deve possuir contabilidade, balanço e livros societários.
 Capital
 Existe capital mínimo.
36
Planejamento
Tributário
Internacional
72
 Holding.
 Patrimonial.
 Trading.
 Agenciadora.
Técnicas de Planejamento Tributário Internacional
37
73
Distribuição legalmente
presumida de dividendos
Neste modelo, a Empresa “B”, controlada pela
Empresa “A”, é fiscalmente obrigada a
considerar distribuídos os seus lucros, gerando a
tributação do IRPJ antes da verdadeira
distribuição ocorrer.
HOLDING - Inversão do Controle Societário
Não Disponibilização de Rendimentos no Exterior
Empresa “A”
(Controladora)
Brasil Exterior
Empresa “B”
(Controlada)
Controle
Societário
74
Com a adoção do planejamento, a Empresa “A” e a Empresa “B” passam a
ser controladas por uma offshore, localizada em país que não presume a
distribuição de dividendos.
Brasil Exterior
Distribuição real
de dividendos
Offshore
(controladora)
Empresa “A”
(Controladora)
Empresa “B”
(Controlada)
LLP - UK
CV - Holanda
ETVE - Espanha
HOLDING - Inversão do Controle Societário
Não Disponibilização de Rendimentos no Exterior
38
75
Operação com
Empresa Ligada
Neste modelo, a Empresa “C”, controlada pelas
Empresas “A” e “B”, é obrigada a realizar
ajustes, para fins de cálculo de IRPJ/CSLL, nos
valores das importações realizadas de “B”, em
razão das regras de preços de transferência.
HOLDING - Consolidação
Exceções nas Regras de Preço de Transferência
Sócio “A”
Brasil
Exterior
Controle
Societário
Sócio “B”
Empresa “C”
76
Operação com
Terceiros
No modelo proposto, a Empresa “C” passa a
importar da Empresa independente “B”, não
estando obrigada a realizar ajustes de preços de
transferência nesta operação.
HOLDING - Consolidação
Exceções nas Regras de Preço de Transferência
Sócio “A”
Brasil
Exterior
Controle
Societário
Empresa “B”
Empresa “C”
Controle Societário ou
Endividamento Atrelado
ao Resultado
LLP - UK
CV - Holanda
ETVE - Espanha
Controle
Societário
Offshore
39
77
Brasil
Exterior
Empresa “B”
(Vendedor)
Empresa “C”
(Vendida)
Empresa “A”
(Comprador)
Neste modelo, a Empresa “A” adquire da Empresa “B”
o controle societário da Empresa “C”, pagando ágio na
operação. A Empresa “A” não pode utilizar a despesa
do ágio no Brasil, pois está localizada no exterior.
HOLDING – Aquisição por Estrangeiro
Aproveitamento de Ágio para Fins de IRPJ/CSLL
78
Brasil
Exterior
Com o planejamento, a Empresa “A” adquire o
controle societário da Empresa “C” através da
Empresa “A1”, pagando ágio na operação. O ágio é
dedutível na Empresa “A1”, sediada no Brasil.
Empresa “A1”
(Comprador)
Ágio
Empresa “A”
(Comprador)
Empresa “C”
(Vendida)
Empresa “B”
(Vendedor)
HOLDING- Aquisição por Estrangeiro
Aproveitamento de Ágio para Fins de IRPJ/CSLL
Sociedade
Já
Existente
40
79
Empresa “A” Empresa “B”
Neste modelo, a Empresa “A” possui um bem que
adquiriu por 100x, e irá vendê-lo para a empresa “B”
por 200x, pagando IR sobre o ganho de capital.
PATRIMONIAL - Ganho de Capital
Utilização de País com Tributação Favorecida
80
Offshore 1
Empresa “A”
Sócios “1” e “2”
Empresa “B”
(controladora)
propriedade do bem
Venda do bem da Empresa
“A” para a Offshore 2 pelo
valor contábil
Compra
da Offshore 2
Com a adoção do planejamento, a localização do contribuinte
foi alterada, transferindo-se a tributação do ganho de capital do
Brasil para um país com tributação favorecida.
Brasil Exterior
PATRIMONIAL - Ganho de Capital
Utilização de País com Tributação Favorecida
UK Ltd. – UK (só PJ antiga)
S/A - Panamá (inclusive PF)
IBC - BVI (portador)
LLP – UK (só PJ)
S/A - Uruguai (portador)
Offshore 2
41
81
Neste modelo, a Empresa “A” possui um
imóvel que deseja vender para a Empresa “B”,
operação sujeita ao imposto de transmissão.
Empresa “A” Empresa “B”
PATRIMONIAL – Sucessão Planejada
Impostos e Regras incidentes sobre a Transmissão
82
Integralização pela Empresa “A”
do capital da Offshore com o
imóvel pelo valor contábil
Venda da Offshore
para a Empresa “B”
Offshore
Empresa “A”
Empresa “B”
Com a adoção do planejamento, o imposto de transmissão
deixa de incidir, visto que a Empresa “A” não realizará a
venda de um imóvel, mas de uma offshore.
PATRIMONIAL – Sucessão Planejada
Impostos e Regras incidentes sobre a Transmissão S/A - Panamá
42
83
Bens de propriedade
da Empresa “A”
Empresa “A”
Neste modelo, os bens da Empresa “A” estão sujeitos aos
riscos econômicos da sua atividade.
PATRIMONIAL – Proteção Patrimonial
Limitação da Responsabilidade e Sigilo
84
Integralização pela Empresa “A”
do capital da Offshore com os
bens que deseja proteger
Bens de propriedade
da Offshore
Empresa “A”
Com a adoção do planejamento, os bens da Empresa “A”
deixam de estar sujeitos aos riscos econômicos da atividade
que realiza.
PATRIMONIAL – Proteção Patrimonial
Limitação da Responsabilidade e Sigilo LLC - EUA
Offshore
Brasil
Exterior
43
85
Empresa “A”
Empresa “B”
Neste modelo, a Empresa “A” fornece para a Empresa “B” mão-de-
obra e maquinário para a realização de determinado serviço,
suportando uma elevada carga tributária.
PATRIMONIAL – Leasing
Consórcios e Sociedades em Conta de Participação
86
Empresa “B”
Empresa “A”
Brasil Exterior
Com o planejamento, o maquinário passa a
ser fornecido diretamente por offshore
localizada em país com tributação favorecida,
reduzindo a carga tributária.
Offshore
PATRIMONIAL – Leasing
Consórcios e Sociedades em Conta de Participação IBC - BVI
44
87
Brasil Exterior
Empresa “B”Empresa “A”
Neste modelo, a Empresa “A” realiza
exportações para a Empresa “B”, pagando um
IR elevado.
TRADING - Lucro e Mercadorias
Utilização dos Excedentes de Preços de Transferência
88
Offshore
Empresa “A”
Brasil Exterior Exterior
Empresa “B”
Com a adoção do planejamento, parte do lucro da
Empresa “A” passa a ser tributada no exterior, em país
com tributação favorecida.
TRADING - Lucro e Mercadorias
Utilização dos Excedentes de Preços de Transferência
LLP - UK
S/A - Panamá
S/A - Uruguai
45
89
Brasil Exterior
Empresa “B”Empresa “A”
Neste modelo, a Empresa “A” importa serviços da Empresa “B”,
sendo obrigada a realizar retenções de IR na remessa, imposto não
utilizado pela Empresa “B”, por inexistir tratado para evitar a bi-
tributação entre os países.
AGENCIADORA - Lucro e Serviços
Utilização do Imposto de Renda Retido
Importação de
Serviços
90
Offshore
Empresa “A”
Brasil Exterior Exterior
Empresa “B”
Com o planejamento, o IR retido pela Empresa “A” poderá ser utilizado
no exterior, através da adoção de tratado para evitar a bi-tributação.
AGENCIADORA - Lucro e Serviços
Utilização do Imposto de Renda Retido UK Ltd. – UK (c/BVI)LLP – UK (c/Isenção)
46
Responsabilidade
Tributária
Anexo
92
 A lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade
pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato
gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em
caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da
referida obrigação (art. 128, CTN).
 Substituição Tributária para Frente (ou Progressiva) (art.
150, §7º, CF; EC 03/93; RE 213.396-5/SP e RE 207.877/SC –
Constitucionalidade).
 Substituição Tributária para Trás (ou Regressiva).
Responsabilidade por Substituição
Disposição Geral
47
93
 Esta responsabilidade aplica-se por igual aos créditos
tributários definitivamente constituídos ou em curso de
constituição à data dos atos, e aos constituídos
posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a
obrigações tributárias surgidas até a referida data (art. 129,
CTN).
 Espécies de Responsabilidade por Sucessão
 Imobiliária
 Pessoal
 Empresarial
Responsabilidade por Sucessão
94
 Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato
gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de
bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela
prestação de serviços referentes a tais bens, ou a
contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos
respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a
prova de sua quitação. No caso de arrematação em hasta
pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço (art.
130, e p. único, CTN).
Responsabilidade por Sucessão
Imobiliária
48
95
 São pessoalmente responsáveis (art. 131, CTN):
 Adquirente ou Remitente - Pelos tributos relativos aos
bens adquiridos ou remidos (art. 131, I, CTN).
 Sucessor a Qualquer Título e o Cônjuge Meeiro - Pelos
tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou
adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do
quinhão, do legado ou da meação (art. 131, II, CTN).
 Espólio - Pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da
abertura da sucessão (art. 131, III, CTN).
Responsabilidade por Sucessão
Pessoal
96
 Alteração Societária - A pessoa jurídica de direito privado
que resultar de fusão, transformação ou incorporação de
outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até
à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado
fusionadas, transformadas ou incorporadas. O mesmo se
aplica para a cisão (art. 132, CTN).
Responsabilidade por Sucessão
Empresarial
49
97
 Extinção de Pessoas Jurídicas – A sucessão também se
aplica aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito
privado, quando a exploração da respectiva atividade seja
continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu
espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma
individual (art. 132, p. único, CTN).
Responsabilidade por Sucessão
Empresarial
98
 Aquisição - A pessoa natural ou jurídica de direito privado que
adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou
estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e
continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão
social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos,
relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à
data do ato (art. 133, CTN):
 Integralmente - Se o alienante cessar a exploração do comércio,
indústria ou atividade (art. 133, I, CTN).
 Subsidiariamente com o Alienante - Se este prosseguir na
exploração ou iniciar dentro de 6 meses, a contar da data da
alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de
comércio, indústria ou profissão (art. 133, II, CTN).
Responsabilidade por Sucessão
Empresarial
50
99
 Exclusão da Responsabilidadena Aquisição – A
responsabilidade decorrente da aquisição não se aplica na
hipótese de alienação judicial (art. 133, §1º, CTN):
 Em Processo de Falência.
 Depósito - Em processo da falência, o produto da alienação
judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada
permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de
falência pelo prazo de 1 ano, contado da data de alienação,
somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos
extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário (art.
133, §3º, CTN).
 Em Processo de Recuperação Judicial – Na hipótese de
alienação de filial ou unidade produtiva isolada.
Responsabilidade por Sucessão
Empresarial
100
 Manutenção da Responsabilidade na Aquisição - Não se
exclui a responsabilidade quando o adquirente for (art. 133,
§2º, CTN):
 Sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou
sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação
judicial.
 Parente, em linha reta ou colateral até o 4º grau,
consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação
judicial ou de qualquer de seus sócios.
 Identificado como agente do falido ou do devedor em
recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão
tributária.
Responsabilidade por Sucessão
Empresarial
51
101
 Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento
da obrigação principal pelo contribuinte, respondem
solidariamente com este nos atos em que intervierem ou
pelas omissões de que forem responsáveis (art. 134, CTN):
 Os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores.
 Os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus
tutelados (Ex.: menores) ou curatelados (Ex.: incapazes etc.).
 Os administradores de bens de terceiros, pelos tributos
devidos por estes.
 O inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio.
Responsabilidade de Terceiros
102
 (Continuação - art. 134, CTN):
 O síndico e o “comissário”, pelos tributos devidos pela massa
falida ou pelo “concordatário”.
 Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos
tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante
eles, em razão do seu ofício.
 Os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
 Limitação – A responsabilidade de terceiros só se aplica,
em matéria de penalidades, às de caráter moratório (art.
134, p. único, CTN).
Responsabilidade de Terceiros
52
103
 São pessoalmente responsáveis pelos créditos
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos
praticados com excesso de poderes ou infração de lei (“não
pagamento de tributo”), contrato social ou estatutos (art.
135, CTN):
 As pessoas referidas no art. 134, do CTN (responsabilidade de
terceiros).
 Os mandatários, prepostos e empregados.
 Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas
de direito privado.
Responsabilidade Pessoal de Terceiros
Administradores!
104
 Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por
infrações da legislação tributária independe da intenção do
agente ou do responsável e da efetividade, natureza e
extensão dos efeitos do ato (art. 136, CTN).
Responsabilidade por Infrações
Agente e Responsável
53
105
 A responsabilidade é pessoal ao agente quanto às infrações (art.
137, CTN):
 Conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando
praticadas no exercício regular de administração, mandato, função,
cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida
por quem de direito.
 Em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar.
 Que decorram direta e exclusivamente de dolo específico:
 Das pessoas referidas no art. 134, do CTN (responsabilidade de
terceiros), contra aquelas por quem respondem.
 Dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes,
preponentes ou empregadores.
 Dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito
privado, contra estas.
Responsabilidade por Infrações
Agente
106
 Denúncia Espontânea - A responsabilidade é excluída pela
denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o
caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora,
ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de
apuração (art. 138, CTN).
 Perda da Espontaneidade - Não se considera espontânea a
denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a
infração (art. 138, p. único, CTN).
Responsabilidade por Infrações
54
107
FIM
Da Apresentação
felipedutra@c3solutions.com.br
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	Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_60
	Capa Apostila GEN 2011.pdf
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