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3yV�*UDGXDomR�CB$�HP Gestão de Negócios ��*HVWmR�7ULEXWiULD� �Notas de Aula 1 ��������Prof. )HOLSH�'XWUD Ementa T Programas Executivos Prof. Felipe DutraGestão Tributária Ibmec Business School Programa do MBA Gestão de Negócios GESTÃO TRIBUTÁRIA Prof. Felipe Dutra Qualificação do Instrutor: Doutorando e Mestre em Direito Tributário, especializado em Planejamento Tributário e Reestruturações Empresariais, com estudos realizados no Brasil e no exterior. Professor e palestrante de direito tributário em diversas instituições, dentre as quais podem ser citadas: FGV, IBMEC, PUC- Rio, AMCHAM, IBEF, IBRACON, IDEMP, UCAM, UNESA, UGF, UCP-IPECRJ, IOB, NASAJON, DELOITTE, COAD, ACP. Advogado com mais de 10 anos de experiência em Consultoria Tributária. Dentre os clientes já atendidos, podem ser citados: Alfaparf, ALTM, Ambev, Amper, Baker Hughes, BC Projetos, Binders, Brascan Energética, Brasil Telecom, Casa Granado, CDSA, CELG, CHP, COPEL, DASA, Duke, Eletronuclear, Enel Power, Esc. Adv. Gouvea Vieira, Fabrica Carioca de Catalizadores, Farmoquímica, Fiocruz, Flumar, Fundação Souza Cruz, Geap, Grupo CVRD, Instituto Portus de Seguridade, Intelig, Laboratório Fleury, Maersk, Mauá-Jurong, Núcleos Instituto de Seguridade Social, ONS - Operador Nacional do Sistema de Energia Elétrica, ORGA Systems, Othon, PD Tech, Ponte para a Vida, Rio Atlântica Hotel, Schweitzer Mauduit, Sita, Star Shipping, TBG – Gasoduto Bolívia-Brasil, Telelistas, TGMC, Unitor, Uranus, Zona Sul. Atuou como Consultor da Deloitte, Sócio do Escritório BT Advogados, e Sócio da C3 Consultores. Descrição e Objetivos do Curso: A otimização da carga tributária das empresas representa um grande diferencial competitivo na busca de um lugar no mercado. No entanto, nem sempre a gestão tributária, instrumento com altíssima capacidade de redução de custos e despesas, recebe a atenção necessária no ambiente corporativo. Nesta disciplina, através da exposição de conceitos essenciais relacionados à gestão tributária, objetiva-se qualificar o profissional para a compreensão de modelos de planejamento, identificação de oportunidades de redução da carga tributária, e avaliação da viabilidade e dos riscos advindos de planejamentos propostos por consultores externos. A disciplina será ministrada através de aulas expositivas, com o auxílio de recursos audiovisuais. Todos os tópicos serão abordados de forma prática e objetiva, no intuito de permitir aos participantes a integração do conhecimento adquirido na sala de aula com suas necessidades profissionais. Para tanto, no decorrer da exposição diversos casos serão apresentados, permitindo que os conceitos adquiridos sejam aplicados à realidade empresarial. Programas Executivos Prof. Felipe DutraGestão Tributária Estrutura do Curso: Conceitos Essenciais Por que planejar? Variáveis consideradas. Quando planejar? Elisão fiscal. Evasão fiscal. Interpretação e integração: conceitos, métodos, resultados. Interpretação econômica. Abuso de forma. Abuso de direito. Sonegação fiscal. Pode a lei proibir o planejamento tributário? Norma geral antielisiva – art. 116, parágrafo único, do CTN. O planejamento tributário no direito comparado. Fatores de risco do planejamento tributário. Etapas e espécies de planejamento tributário. Reorganização Operacional – Casos Práticos Alíquota zero ou isenção de IPI & industrialização. Serviço de transporte vs. locação de veículo. Importação definitiva vs. admissão temporária. Margem de lucro & pagamento de PIS/Cofins. Compra e venda de produtos vs. comodato. Dividendos vs. remuneração de JCP. Reestruturação Societária – Casos Práticos Holding com controladas no lucro presumido e lucro real. Sociedade com ligada no lucro presumido. Mudança de regime através de incorporação. Transferência de créditos por cisão e incorporação. Aproveitamento de prejuízo fiscal por incorporação. Incorporação para a utilização de benefícios fiscais. Cisão para a opção parcial por benefícios fiscais. Sociedades uniprofissionais e ISS. Planejamento Tributário Internacional - Casos Práticos Offshores - vantagens concedidas pelos países sede (BVI, Panamá, EUA, UK etc.). Inversão do controle societário vs. rendimentos de controlada e coligada no exterior. Aproveitamento de ágio na compra realizada por sociedade estrangeira. Tributação do ganho de capital e offshores. Impostos incidentes sobre a transmissão e offshores. Tributação do lucro e da circulação e offshores. Responsabilidade Tributária (Anexo) Programas Executivos Prof. Felipe DutraGestão Tributária Critérios de Avaliação: A avaliação de aprendizagem será realizada através da correção de trabalho, apresentado pelo aluno na última aula (e enviado para o e-mail do professor nesta mesma data). O trabalho deve versar sobre um dos tópicos abrangidos pela disciplina (ex.: exposição e crítica de um modelo de planejamento tributário ou benefício fiscal, análise dos conceitos e institutos abordados, etc.). Plano de Aula: Aula Conteúdo Leituras prévias 01 Conceitos Essenciais. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro.Saraiva. Capítulo VII. 02 Conceitos Essenciais. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro.Saraiva. Capítulo VII. 03 Reorganização Operacional – Casos Práticos. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro.Saraiva. Capítulo VII. 04 Reestruturação Societária – Casos Práticos. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro.Saraiva. Capítulo VII. 05 Planejamento Tributário Internacional - Casos Práticos. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro.Saraiva. Capítulo VII. 06 Apresentação dos Trabalhos. Bibliografia Recomendada: Título Autor Editora Direito Tributário Brasileiro. Normas de Interpretação e Integração do D. Tributário. O Planejamento Tributário e a Lei Complementar 104. Planejamento Tributário. Planejamento Tributário: IPI, ICMS e ISS. Direito Tributário Internacional do Brasil. AMARO, Luciano. TORRES, Ricardo Lobo. ROCHA, V. de Oliveira. GRECO, Marco Aurélio. BORGES, H. Bonavides. XAVIER, Alberto. Saraiva. Renovar. Dialética. Dialética. Atlas. Forense. Informações Finais: e-mail - felipedutra@c3solutions.com.br. Apresentações T 1 Gestão Tributária Prof. Felipe Dutra Conceitos Essenciais 2 3 Conceitos Essenciais Por que Planejar? Quando Planejar? Interpretação Econômica. Abuso de Forma e de Direito. Sonegação Fiscal. Pode a Lei Proibir o P.T.? Norma Geral Anti-elisiva. O P.T. no Direito Comparado. Fatores de Risco do P.T. Etapas e Espécies de P.T. 4 Por que Planejar? Redução da Carga Tributária Redução de Riscos Redução de Custos, Despesas e Tempo Melhoria do Fluxo de Caixa 3 5 Elisão Fiscal vs. Evasão Fiscal - Divergência de conceitos. Fim da Licitude vs. Início da Ilicitude Quando Planejar? Limite Seguro – Atuação antes da ocorrência do fato gerador. Deve-se evitar a ocorrência da hipótese de incidência mais onerosa. 6 Interpretação e Integração Interpretação da Legislação Tributária - Regra Geral. Interpretação Literal da Legislação Tributária (art. 111, CTN) Suspensão ou exclusão do crédito tributário (arts. 151 e 175, CTN). Outorga de isenção. Dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. 4 7 Interpretação e Integração Integração da Legislação Tributária “Art. 108, do CTN - Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará, sucessivamente, na ordem indicada: I – a analogia. II – os princípios gerais de direito tributário. III – os princípiosgerais de direito público. IV – a eqüidade. § 1º - O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei. § 2º - O emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.” 8 Interpretação Econômica Conceito Na relação jurídica tributária há uma relação econômica subjacente que dita o significado da norma. Origem “Art. 4º, do Código Tributário Alemão de 31.12.19 – Na interpretação das leis fiscais deve-se levar em conta a sua finalidade, o seu significado econômico e a evolução das circunstâncias.” 5 9 Interpretação Econômica Fundamento Legal “Art. 109, do CTN - Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários.” Dispositivo do Anteprojeto do CTN “A interpretação da legislação tributária visará a sua aplicação não só aos atos ou situações jurídicas nela nominalmente referidas como também àqueles que produzam ou sejam suscetíveis de produzir resultados equivalentes.” 10 Interpretação Econômica Necessidade de Substrato Econômico Limitação “Art. 110, do CTN - A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.” 6 11 Proibição do Abuso de Forma “Art. 50, do Código Civil - Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.” Teoria do Abuso de Forma Conceito - Coíbe o uso de uma forma jurídica "atípica" para um negócio, obrigando a utilização da forma "típica" para o mesmo negócio. 12 Proibição do Abuso de Direito “Art. 187, do Código Civil - Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.” Teoria do Abuso de Direito Conceito - Considera ilícita a conduta do contribuinte que pretende exclusivamente a economia de tributo, fundamentando- se no uso imoral do Direito. 7 13 Sonegação Fiscal Conceito - Suprimir ou reduzir tributo, mediante omissão, fraude, falsificação etc. (arts. 1º e 2º, da Lei n. 8.137/90). A fraude fiscal e a apropriação indébita estão inseridas na descrição da sonegação fiscal. Previdência – A sonegação de contribuição previdenciária e a apropriação indébita previdenciária estão previstas em normas específicas (art. 337-A e art. 168-A, § 1º, do CP). 14 Jurisprudência dos Conceitos – Art. 110, CTN. Jurisprudência dos Interesses – Art. 109, CTN. Jurisprudência dos Valores – Ponderação de Valores. Pode a Lei Proibir o Planejamento Tributário? 8 15 Marco Legal – 10.01.01 (LC n. 104) “Art. 116, do CTN - Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: I – tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios; II – tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.” Norma Geral Anti-elisiva 16 Alemanha – Teoria do abuso de forma e combate à simulação. França – Teoria do abuso de direito. Argentina – Interpretação teleológica (consideração econômica). Espanha – Fraude à lei, simulação, e abuso de forma. Itália – Descreve um elenco de negócios não oponíveis ao fisco. O Planejamento Tributário no Direito Comparado 9 17 Ausência de Substrato Econômico. Conduta Ilícita ou Irregularidade. Necessidade de Tempo Exposição Patrimonial. Inflexibilidade da Estrutura. Fatores de Risco do Planejamento Tributário 18 Análise - Estudo do cenário atual. Limitação - Identificação dos objetivos. Elaboração - Proposição de um novo cenário Projeção - Identificação das mudanças necessárias. Teste - Exposição dos possíveis riscos. Negociação - Verificação da viabilidade das mudanças. Implementação – Adoção do cenário proposto. Etapas do Planejamento Tributário 10 19 Gestão Tributária Correta aplicação da legislação. Adoção de benefícios fiscais. Uso de medidas administrativas e judiciais. Reorganizações Operacionais Reestruturações Societárias Planejamentos Internacionais Espécies de Planejamento Tributário Reorganização Operacional 11 21 Créditos Fiscais. Tributação da Atividade. Tributação na Localidade. Técnicas de Reorganização Operacional 22 Alíquota Zero ou Isenção de IPI & Industrialização Indústria “A” Fornecedor de Matéria Prima Tributada Indústria “B” Industrializador de Produto sujeito à Alíquota Zero ou não Tributado Venda de matéria-prima sujeita à tributação do ICMS e do IPI Venda de produto acabado sujeito à alíquota zero ou não tributado pelo IPI Neste modelo, ocorre o acúmulo de créditos de IPI nesta etapa da industrialização. 12 23 Alíquota Zero ou Isenção de IPI & Industrialização Indústria “A” Industrial produtor de matéria-prima Indústria “B” Industrializador por encomenda de produto sujeito à alíquota zero ou não tributado Remessa da matéria-prima para industrialização por encomenda com suspensão de tributos Venda de produto acabado sujeito à alíquota zero ou não tributado Com a adoção da reorganização proposta, deixa de ocorrer o acúmulo de crédito na Indústria “B”. Ademais, ocorre a redução do ICMS, visto que o IPI não aproveitado no modelo anterior integrava a base de cálculo deste imposto. Retorno do produto industrializado por encomenda com suspensão de tributos 24 Serviço de Transporte vs. Locação de Veículo Neste modelo, o Empresário “A” paga ao Transportador “B” pelo serviço de transporte, atividade sujeita ao ICMS. Referido ICMS não é utilizado pelo Cliente “C”, pois em sua atividade não há incidência de ICMS. Transportador “B” (Contratado)Entrega do produto do Empresário “A” para o Cliente “C” pelo Transportador “B” Empresário “A” (Contratante) Cliente “C” (Empresa de serviços) 13 25 Serviço de Transporte vs. Locação de Veículo Através da reorganização operacional, o Cliente “C” aluga veículos do Empresário “B” com mão-de-obra. Não estando o aluguel sujeito à incidência do ICMS, o Cliente “C” terá uma economia de mais de 20% no seu custo de transporte. Aluguel do Veículo de Transporte do Empresário “B” para o Cliente “C” Cliente “C” (Empresa de Serviços) Empresário “B” (Locador) Empresário “A” (Fornecedor) 26 Importação Definitiva vs. Admissão Temporária Exportador “A” (Vendedor) Realização de importação definitiva de produtos que serão integrados ao imobilizado da empresa com a conseqüente incidência de II, IPI, ICMS, PIS e Cofins. Neste modelo, o Importador “B” adquire uma máquina à vista do Exportador “A”, sendo obrigado a pagar de uma única vez os tributos incidentes sobrea importação do bem. Exterior Brasil Importador “B” (Comprador) 14 27 Importação Definitiva vs. Admissão Temporária Exportador “A” (Arrendante) Conversão em importação definitiva com o pagamento dos tributos restantes e aproveitamento do crédito do imobilizado Após a reorganização, o Importador“B” arrenda a máquina do Exportador “A”, realizando sucessivas admissões temporárias. Com isso, difere os tributos incidentes sobre a Importação pelo período do arrendamento. Ao final, realiza a importação definitiva do bem, pagando os tributos restantes. 1a Admissão temporária com pagamento proporcional de II, IPI, ICMS, PIS e Cofins. 2a Admissão temporária com pagamento proporcional de II, IPI, ICMS, PIS e Cofins. Importador “B” (Arrendatário) Xa Admissão temporária com pagamento proporcional de II, IPI, ICMS, PIS e Cofins. Exterior Brasil 28 Optante pelo lucro real Margem de Lucro & Pagamento de PIS/Cofins Exportador “A” (Vendedor) Importação de produtos. Neste modelo, o Importador “B” adquire mercadorias do Exportador “A”, pagando o PIS/Cofins incidentes na importação. Posteriormente, ele paga o PIS/Cofins incidentes sobre a venda das mercadorias no regime não- cumulativo, pois está obrigado a adotar o lucro real. Exterior Brasil Importador “B” (Comprador) 15 29 Optante pelo lucro real Optante pelo lucro presumido Margem de Lucro & Pagamento de PIS/Cofins Com a reorganização, o Importador “B1” vende a mercadoria para o Revendedor “B2”, adotando o lucro presumido e pagando o PIS/Cofins no regime cumulativo. O Revendedor “B2” adota o lucro real, gerando créditos de PIS/Cofins no regime não-cumulativo. Importação de produtos Revendedor “B2” (2o Comprador) Posterior venda Importador “B1” (1o Comprador) Exterior Brasil Exportador “A” (Vendedor) 30 Compra e Venda de Produtos vs. Comodato Venda de mercadorias à prazo com a incidência do ICMS Neste modelo, o Comprador “B” adquire mercadorias para o seu imobilizado, prometendo pagar à prazo. Em razão do disposto na legislação, é obrigado a arcar com ICMS à vista. Ele não aproveitará créditos deste imposto, por ser prestador de serviço não sujeitos à incidência do ICMS. Comprador “B” (Prestador de Serviços) Vendedor “A” 16 31 Compra e Venda de Produtos vs. Comodato Aluguel das mercadorias ou fornecimento em comodato Após a reorganização, o Comprador “B” faz uso das mesmas mercadorias com a redução do ICMS incidente sobre a operação, visto que o imposto não incidirá sobre a margem de lucro do Vendedor “A”, obtida através do pagamento de aluguel ou da venda de refil isento ou não tributado. Comprador “B” (Prestador de Serviços) Vendedor “A” 32 Optante pelo lucro real Dividendos vs. Remuneração de Juros sobre o Capital Próprio Empresa “A” (Prestador de Serviços) Distribuição de Dividendos Sócio “2”Sócio “1” Neste modelo, a Empresa “A”, após ser tributada, distribui dividendos aos seus sócios. 17 33 Optante pelo lucro real Dividendos vs. Remuneração de Juros sobre o Capital Próprio Pagamento de juros sobre o capital próprio Sócio “2”Sócio “1” Com a reorganização, a Empresa “A” pagará juros aos seus sócios, sujeitos ao IRF à alíquota de 15%. Com isso, é obtida uma tributação 10% inferior de IR e 9% inferior de CSLL, em razão da dedutibilidade dos juros. Os sócios podem optar por capitalizar os juros recebidos, sem prejuízo da dedutibilidade da despesa. Empresa “A” (Prestador de Serviços) Reestruturação Societária 18 35 Fusão. Cisão. Incorporação. Transformação. Conceitos Essenciais 36 Regimes de Tributação. Benefícios Fiscais. Créditos Fiscais. Técnicas de Reestruturação Societária 19 37 Holding com Controladas no Lucro Presumido e no Lucro Real Neste modelo, a Empresa ”A” vende as mercadorias “Y” e “Z” com margens de lucro distintas, sendo obrigada a optar pelo mesmo regime tributário para ambas. Em razão disso, a carga tributária incidente sobre o lucro e a receita da Empresa “A” se torna desnecessariamente elevada nas vendas da mercadoria “Y”, fazendo com que ela perca competitividade. Empresa “A” (Mercadorias “Y“ e “Z”) 38 Holding com Controladas no Lucro Presumido e no Lucro Real Distribuição de dividendos Após a reestruturação, a Holding “A” recebe os dividendos das Empresas “B” e “C” que, por serem pessoas jurídicas distintas, tornam possível a utilização dos melhores regimes tributários aplicáveis às mercadorias “Y” e “Z”. Empresa “B” (Mercadorias “Y”) Holding “A” Optante pelo lucro presumido Optante pelo lucro real Empresa “C” (Mercadorias “Z”) 20 39 Sociedade com Ligada Prestadora de Serviços no Lucro Presumido Neste modelo, a Empresa “A” realiza sua atividade fim com o auxílio de diversas atividades meio relevantes, tais como: serviços de informática, consultorias internas etc. Por concentrar todas as atividades necessárias ao seu processo produtivo, possui margens de lucro elevadas. Empresa “A” (Mercadorias “Y “ e “Z”) 40 Sociedade com Ligada Prestadora de Serviços no Lucro Presumido Após a reestruturação, as atividades meio com margem de lucro elevada serão deslocadas para a Empresa “B”. Ao diminuir a margem de lucro, a Empresa “A”, no lucro real, terá sua carga tributária reduzida. Distribuição de dividendos Sócio “3” Distribuição de dividendos Realização da atividade meio Sócio “2”Sócio “1” Optante pelo lucro real Empresa “A” (Atividade Fim) Optante pelo Lucro Presumido Empresa “B” (Atividade Meio) Sócios “1” e “2” 21 41 Mudança de Regime Através de Incorporação Neste modelo, a Empresa “A” terá sua margem de lucro elevada em razão do fechamento de um novo contrato. Entretanto, será obrigada a manter o lucro real, regime tributário escolhido no início do ano. Empresa “A” Distribuição de dividendos Sócio “2”Sócio “1” Optante pelo lucro real 42 Optante pelo lucro presumido Optante pelo lucro real Mudança de Regime Através de Incorporação Após a reestruturação, as atividades realizadas na Empresa “A” serão incorporadas na Empresa “B”, que adota outro regime tributário. Empresa “B” (Incorporadora) Empresa “A” (Incorporada) Distribuição de dividendos Incorporação Sócio “2”Sócio “1” 22 43 Transferência de Créditos por Cisão e Posterior Incorporação Neste modelo, enquanto a Empresa “B” necessita de créditos tributários, a Empresa “A” possui créditos acumulados sem perspectiva de uso. Empresa “B”Empresa “A” (com créditos) Sócio “2”Sócio “1” Sócio “4”Sócio “3” 44 Transferência de Créditos por Cisão e Posterior Incorporação Após a reestruturação, a Empresa “A” cindida dará origem à Empresa “A2”, detentora dos créditos acumulados. A nova empresa será incorporada à Empresa “B”, que passará a possuir os créditos tributários como um de seus ativos. Empresa “B” (Incorporadora) Empresa “A1” Sócio “2”Sócio “1” Sócio “4”Sócio “3” Empresa “A2” (com créditos) Ativos da Empresa “A2” Primeira Etapa Segunda Etapa 23 45 Aproveitamento de Prejuízo Fiscal por Incorporação Neste modelo, enquanto a Empresa “B” é lucrativa, a Empresa “A” acumula prejuízo fiscal. Embora ambas sejam dos mesmos sócios, a incorporação da empresa deficitária pela empresa lucrativa geraria a perda do prejuízo fiscal acumulado, inviabilizando sua utilizado para a redução do IRPJ devido nos anos subseqüentes. Empresa “B” (com lucro) Sócio “2”Sócio “1” Sócio “2”Sócio “1” Empresa “A” (com prejuízo fiscal) 46 Aproveitamento de Prejuízo Fiscal por Incorporação Com a reestruturação, inverte-se o modelo de incorporação, fazendo com que a empresa lucrativa seja incorporada pela deficitária. Desta forma,possibilita-se a manutenção do prejuízo fiscal acumulado na Empresa “A”, e a redução da carga tributária da Empresa “B”. Sócio “2”Sócio “1” Sócio “2”Sócio “1” Empresa “B” (com lucro) Empresa “A” (com prejuízo fiscal) 24 47 Incorporação para a Utilização de Benefícios Fiscais Neste modelo, a Empresa “A” obteve o deferimento de regime especial. Enquanto isto, a empresa “B”, dos mesmos sócios, permanece sem o benefício, o que eleva sua carga tributária. Empresa “B” (sem benefício) Sócio “2”Sócio “1” Sócio “2”Sócio “1” Empresa “A” (com benefício) 48 Incorporação para a Utilização de Benefícios Fiscais Através da incorporação da Empresa “B” pela Empresa “A”, todas as atividades passam a usufruir dos benefícios fiscais da Empresa “A”. Sócio “2”Sócio “1” Sócio “2”Sócio “1” Empresa “B” (sem benefício) Empresa “A” (com benefício) 25 49 Cisão para a Opção Parcial por Benefícios Fiscais A Empresa “A”, em razão de restrições legais, não poderá obter a vantagem desejada sem que realize concessões no que tange aos seus direitos. Sócio “2”Sócio “1” Empresa “A” (com restrições) Indeferimento do benefício fiscal “X” 50 Cisão para a Opção Parcial por Benefícios Fiscais Através da reestruturação, a Empresa “A” é cindida, transferindo para a Empresa “A2” as atividades que utilizarão o benefício fiscal “X”, e mantendo na Empresa “A1” as restrições que impediam a obtenção da vantagem fiscal. Sócio “2”Sócio “1” Sócio “2”Sócio “1” Empresa “A2” (beneficiada) Empresa “A1” (com restrições) Cisão Deferimento do benefício 26 51 Sociedades Uniprofissionais & ISS Empresa “A” Empresa “C” Empresa “B” Empresa “E” Neste modelo, diversas empresas criadas para o pagamento de executivos da Empresa “A” recolhem 5% de ISS, além de gerarem riscos trabalhistas. Empresa “D” 52 Sociedades Uniprofissionais & ISS Empresa “A” Empresa “BC” Com a reestruturação societária, as Empresas “BC” e “DE” tornam-se uniprofissionais (reúnem executivos com a mesma formação), reduzindo o ISS e minimizando os riscos trabalhistas. Empresa “DE” 27 Sociedades Offshore Anexo 54 Sociedades Offshore UK Ltd. – Inglaterra/Escócia. LLP - Inglaterra/Escócia. IBC – BVI. Sociedade Anônima – Panamá. S.A. Comum – Uruguai. LLC - EUA (Delaware). CV – Holanda. ETVE – Espanha. 28 55 UK Ltd. – Inglaterra/Escócia UK Limited Imagem Tem boa imagem internacional. Sócios Pode ser de propriedade 100% estrangeira, e de um único dono, pessoa física ou jurídica. Tributação Possibilidade de isenção do ganho de capital caso atue como holding (e detenha 10% do capital nominal da empresa por 1 ano, permanecendo com participação por 2 anos). Alíquota de ganho de capital de 20% a 30%. Se realizar atividade comercial deve recolher trimestralmente VAT de 17,5% que poderá ser reembolsado. A alíquota do imposto de renda varia de 0% a 30%. Não está em nenhuma lista de paraísos fiscais. 56 UK Ltd. – Inglaterra/Escócia UK Limited Diretoria Pode ser requerido que um dos diretores seja local (embora possa ser pessoajurídica). Informações O nome dos sócios, diretores e secretário deve ser registrado publicamente. Os dados cadastrais de sócios e diretores devem ser confirmados anualmente. Deve possuir livros contábeis, DRE, balanço público e atas sociais (deve serauditada dependendo da receita, do patrimônio e da atividade). Deve declarar o imposto de renda anualmente. Capital Existe capital mínimo. Atenção: A Inglaterra possui a maior rede de tratados bilaterais do mundo(relevante para serviços e empréstimos). Atenção: No Brasil, pessoas físicas podem diferir, por tempo indeterminado, atributação dos lucros. Entretanto, pessoas físicas não devem ser sócias de uma UKLtd. para não pagar imposto sobre a herança no Reino Unido. 29 57 LLP – Inglaterra/Escócia Limited Liability Partnership Imagem Tem boa imagem internacional. Sócios Pode ser de propriedade 100% estrangeira, pessoa física ou jurídica. Deve ter no mínimo dois sócios. Os sócios devem estar fora do território britânico. Tributação Isenção de imposto de renda. Não está em nenhuma lista de paraísos fiscais. A receita deve ser auferida fora do território britânico. 58 LLP – Inglaterra/Escócia Limited Liability Partnership Diretoria Não existe obrigatoriedade de nomeação e registro de diretores. Informações O contrato social não é registrado publicamente. O nome dos sócios deve ser registrado publicamente. Os dados cadastrais de sócios devem ser confirmados anualmente. Deve possuir livros contábeis, DRE, balanço público e atas sociais (deve serauditada dependendo da receita, do patrimônio e da atividade). Deve declarar imposto de renda anualmente. Garantias reais prestadas pela sociedade devem ser informadas. Capital Não existe capital mínimo. Atenção: São regidas apenas pelo contrato firmado entre os sócios. Atenção: No Brasil, pessoas físicas podem diferir, por tempo indeterminado, atributação dos lucros. Entretanto, pessoas físicas não devem ser sócias de uma LLPpara não pagar imposto sobre a herança no Reino Unido. Atenção: Este modelo não é recomendado quando pretende-se utilizar tratado de bi-tributação. Modelo utilizado para a realização de “empréstimos” (Euro-bonds) para oBrasil. 30 59 IBC – BVI International Business Company Imagem Modelo Conhecido. Sócios Pode ser de propriedade 100% estrangeira e de um único acionista, pessoa física ou jurídica. Possibilidade de emitir ações ao portador ou nominativas. Para possuir ações ao portador deverá ser recolhida uma taxa adicional de US$ 700,00 ano e devem deixar suas ações custodiadas. Tributação Pagamento de um único tributo anual ao governo – taxa fixa que independe das atividades da sociedade. A jurisdição está incluída na lista dos países com tributação favorecida. Não podem realizar atividades ou ter ativos/passivos no local, sob pena de alterar-se o critério de tributação. 60 IBC – BVI International Business Company Diretoria Deve ser designado um agente local (advogados) e um escritório. Pode ser dissolvida mediante deliberação da diretoria (e não apenas dosacionistas). Não é necessário realizar reuniões de acionistas ou diretoria anualmente. As reuniões de acionistas e diretoria podem ocorrer no exterior. Informações Inexistência de requisitos sobre contabilidade, balanço ou livros societários. Não existem obrigações tributárias, exceto o pagamento do registro e de taxaanual. Pode ser nomeado apenas um diretor, pessoa física ou jurídica, residente ounão (de acordo com o que estabeleça o estatuto). Os diretores e acionistas não são públicos. Pode-se outorgar poderes gerais sem registro público. Capital Não existe capital mínimo. Atenção: Pode se submeter a sociedade às leis de outra jurisdição, medianteresolução da diretoria ou acionistas. 31 61 Imagem Modelo Conhecido. Sócios Pode ser de propriedade 100% estrangeira, e de um único acionista, pessoa física ou jurídica. Possibilidade de emitir ações ao portador ou nominativas. Tributação Pagamento de um único tributo anual ao governo – taxa fixa que independe das atividades da sociedade. A jurisdição está incluída na lista dos países com tributação favorecida. Sociedade Anônima - Panamá 62 Diretoria Os diretores não precisam ser residentes. Deve ser designado um agente local (advogados). As reuniões de acionistas e diretoria podem ocorrer no exterior (desde queestipulado no ato constitutivo). Não é necessário realizar reuniões de acionistas ou diretoria anualmente. Devem ser nomeados pelo menos três diretores (podem ser representados). Devemser nomeados, ao menos, um Presidente, um Secretário e umTesoureiro (qualquer pessoa pode ocupar mais de um cargos, desde queestipulado no ato constitutivo). Informações Inexistência de requisitos sobre contabilidade, balanço ou livros societários. Não existem obrigações tributárias, exceto o pagamento do registro e de taxaanual. Os diretores devem ser registrados no registro público. Capital Não existe capital mínimo. Sociedade Anônima - Panamá 32 63 S.A. Comum - Uruguai Imagem Modelo Conhecido. Sócios Possibilidade de emitir ações ao portador ou nominativas. Pode ser de propriedade 100% estrangeira e de um único acionista, pessoa física ou jurídica. Tributação Pagamento de um único tributo anual ao governo – calculado sobre o resultado do exercício (0,9% sobre a renda bruta, excluídos os valores repassados para terceiros). A jurisdição está incluída na lista dos países com tributação favorecida da Argentina, México, Venezuela e Itália. 64 S.A. Comum - Uruguai Diretoria Pode ser nomeado apenas um diretor, pessoa física ou jurídica, residente ou não (de acordo com o que estabeleça o estatuto). Informações Os diretores e acionistas não são públicos (mas a composição da diretoria é comunicada ao Fisco Federal). Deve possuir livros contábeis, balanço e atas sociais. Capital As ações devem ter valor nominal. 33 65 LLC – EUA (Delaware) Limited Liability Corporations Imagem Tem boa imagem internacional. Sócios Deve ter como sócio uma outra sociedade offshore. Pode ser de propriedade 100% estrangeira, e de um único acionista, pessoa física ou jurídica. Tributação Pagamento de um único tributo anual ao governo – taxa fixa que independe das atividades da sociedade. Não podem realizar atividades ou ter ativos / passivos no país, sob pena de alterar-se o critério de tributação. 66 LLC – EUA (Delaware) Limited Liability Corporations Diretoria Deve ser designado um agente local (advogados) caso a sociedade tenha domicílio emoutra localidade. Os diretores devem ser pessoas físicas ou jurídicas não residentes no país. Pode ser nomeado apenas um diretor, pessoa física ou jurídica, residente ou não. A responsabilidade pessoal dos administradores pode ser limitada através de acordo. Informações Inexistência de requisitos sobre contabilidade, balanço ou livros societários. O livro de registro de participações sociais não precisa ser registrado e pode ser mantidoem qualquer parte do mundo; As reuniões de acionistas e diretoria podem ocorrer no exterior, inclusive por meioseletrônicos. Os diretores e acionistas não são públicos. Não é necessário realizar reuniões de acionistas ou diretoria anualmente. Capital Não existe capital mínimo. Atenção: Podem ser constituídas sociedades semelhantes em Nova York, Flórida e NovaJersey (com mais de um sócio). Atenção: Pode se submeter a sociedade as leis de outra jurisdição. Atenção: Dívidas dos sócios não afetam a sociedade. 34 67 CV - Holanda Imagem Tem boa imagem internacional. Sócios Deve ter como sócios duas sociedades offshore. Pode ser de propriedade 100% estrangeira, pessoa física ou jurídica. Deve ser fundada por dois sócios, um de responsabilidade limitada e outro geral. Deve-se vedar expressamente o ingresso de novos sócios na sociedade, sob pena de se perder o benefício fiscal. Deverá ter estrangeiros como acionistas. Os sócios limitados não podem administrar ou representar a sociedade. Os sócios gerais são responsáveis por todas as dívidas da sociedade. Tributação É completamente livre de impostos. Está excluída dos tratados de bi-tributação firmados pela Holanda com outros países. 68 CV - Holanda Diretoria Não necessita de diretoria. Informações Inexistência de requisitos sobre contabilidade, balanço ou livros societários. O nome do sócio limitado não é público. A documentação pode ser redigida em qualquer idioma. Capital Não existe capital mínimo. 35 69 ETVE - Espanha Imagem Tem boa imagem internacional. Sócios Pode ser de propriedade 100% estrangeira, pessoa física ou jurídica. Deverá ter como sócios duas sociedades offshore (se utilizar SRL). Deverá ter estrangeiros como acionistas. Tributação É completamente livre de impostos. Possuir mais de 5% de sociedade estrangeira ou ter participação superior a 6milhões de Euros, e manter esta participação por um ano. Deve prever no estatuto que só pode gerir recursos de entidades não residentesno território espanhol. Deve realizar atividades empresariais (capital e trabalho) fora da Espanha empaís que não tenha tributação favorecida (países que mantenham tratados detroca de informações) (não podem ser paraísos fiscais). 70 ETVE - Espanha Diretoria Não necessita de diretoria. Pode-se outorgar poderes gerais. Informações Os diretores devem ser registrados no registro público. Deve possuir contabilidade, balanço e livros societários. Capital Existe capital mínimo. 36 Planejamento Tributário Internacional 72 Holding. Patrimonial. Trading. Agenciadora. Técnicas de Planejamento Tributário Internacional 37 73 Distribuição legalmente presumida de dividendos Neste modelo, a Empresa “B”, controlada pela Empresa “A”, é fiscalmente obrigada a considerar distribuídos os seus lucros, gerando a tributação do IRPJ antes da verdadeira distribuição ocorrer. HOLDING - Inversão do Controle Societário Não Disponibilização de Rendimentos no Exterior Empresa “A” (Controladora) Brasil Exterior Empresa “B” (Controlada) Controle Societário 74 Com a adoção do planejamento, a Empresa “A” e a Empresa “B” passam a ser controladas por uma offshore, localizada em país que não presume a distribuição de dividendos. Brasil Exterior Distribuição real de dividendos Offshore (controladora) Empresa “A” (Controladora) Empresa “B” (Controlada) LLP - UK CV - Holanda ETVE - Espanha HOLDING - Inversão do Controle Societário Não Disponibilização de Rendimentos no Exterior 38 75 Operação com Empresa Ligada Neste modelo, a Empresa “C”, controlada pelas Empresas “A” e “B”, é obrigada a realizar ajustes, para fins de cálculo de IRPJ/CSLL, nos valores das importações realizadas de “B”, em razão das regras de preços de transferência. HOLDING - Consolidação Exceções nas Regras de Preço de Transferência Sócio “A” Brasil Exterior Controle Societário Sócio “B” Empresa “C” 76 Operação com Terceiros No modelo proposto, a Empresa “C” passa a importar da Empresa independente “B”, não estando obrigada a realizar ajustes de preços de transferência nesta operação. HOLDING - Consolidação Exceções nas Regras de Preço de Transferência Sócio “A” Brasil Exterior Controle Societário Empresa “B” Empresa “C” Controle Societário ou Endividamento Atrelado ao Resultado LLP - UK CV - Holanda ETVE - Espanha Controle Societário Offshore 39 77 Brasil Exterior Empresa “B” (Vendedor) Empresa “C” (Vendida) Empresa “A” (Comprador) Neste modelo, a Empresa “A” adquire da Empresa “B” o controle societário da Empresa “C”, pagando ágio na operação. A Empresa “A” não pode utilizar a despesa do ágio no Brasil, pois está localizada no exterior. HOLDING – Aquisição por Estrangeiro Aproveitamento de Ágio para Fins de IRPJ/CSLL 78 Brasil Exterior Com o planejamento, a Empresa “A” adquire o controle societário da Empresa “C” através da Empresa “A1”, pagando ágio na operação. O ágio é dedutível na Empresa “A1”, sediada no Brasil. Empresa “A1” (Comprador) Ágio Empresa “A” (Comprador) Empresa “C” (Vendida) Empresa “B” (Vendedor) HOLDING- Aquisição por Estrangeiro Aproveitamento de Ágio para Fins de IRPJ/CSLL Sociedade Já Existente 40 79 Empresa “A” Empresa “B” Neste modelo, a Empresa “A” possui um bem que adquiriu por 100x, e irá vendê-lo para a empresa “B” por 200x, pagando IR sobre o ganho de capital. PATRIMONIAL - Ganho de Capital Utilização de País com Tributação Favorecida 80 Offshore 1 Empresa “A” Sócios “1” e “2” Empresa “B” (controladora) propriedade do bem Venda do bem da Empresa “A” para a Offshore 2 pelo valor contábil Compra da Offshore 2 Com a adoção do planejamento, a localização do contribuinte foi alterada, transferindo-se a tributação do ganho de capital do Brasil para um país com tributação favorecida. Brasil Exterior PATRIMONIAL - Ganho de Capital Utilização de País com Tributação Favorecida UK Ltd. – UK (só PJ antiga) S/A - Panamá (inclusive PF) IBC - BVI (portador) LLP – UK (só PJ) S/A - Uruguai (portador) Offshore 2 41 81 Neste modelo, a Empresa “A” possui um imóvel que deseja vender para a Empresa “B”, operação sujeita ao imposto de transmissão. Empresa “A” Empresa “B” PATRIMONIAL – Sucessão Planejada Impostos e Regras incidentes sobre a Transmissão 82 Integralização pela Empresa “A” do capital da Offshore com o imóvel pelo valor contábil Venda da Offshore para a Empresa “B” Offshore Empresa “A” Empresa “B” Com a adoção do planejamento, o imposto de transmissão deixa de incidir, visto que a Empresa “A” não realizará a venda de um imóvel, mas de uma offshore. PATRIMONIAL – Sucessão Planejada Impostos e Regras incidentes sobre a Transmissão S/A - Panamá 42 83 Bens de propriedade da Empresa “A” Empresa “A” Neste modelo, os bens da Empresa “A” estão sujeitos aos riscos econômicos da sua atividade. PATRIMONIAL – Proteção Patrimonial Limitação da Responsabilidade e Sigilo 84 Integralização pela Empresa “A” do capital da Offshore com os bens que deseja proteger Bens de propriedade da Offshore Empresa “A” Com a adoção do planejamento, os bens da Empresa “A” deixam de estar sujeitos aos riscos econômicos da atividade que realiza. PATRIMONIAL – Proteção Patrimonial Limitação da Responsabilidade e Sigilo LLC - EUA Offshore Brasil Exterior 43 85 Empresa “A” Empresa “B” Neste modelo, a Empresa “A” fornece para a Empresa “B” mão-de- obra e maquinário para a realização de determinado serviço, suportando uma elevada carga tributária. PATRIMONIAL – Leasing Consórcios e Sociedades em Conta de Participação 86 Empresa “B” Empresa “A” Brasil Exterior Com o planejamento, o maquinário passa a ser fornecido diretamente por offshore localizada em país com tributação favorecida, reduzindo a carga tributária. Offshore PATRIMONIAL – Leasing Consórcios e Sociedades em Conta de Participação IBC - BVI 44 87 Brasil Exterior Empresa “B”Empresa “A” Neste modelo, a Empresa “A” realiza exportações para a Empresa “B”, pagando um IR elevado. TRADING - Lucro e Mercadorias Utilização dos Excedentes de Preços de Transferência 88 Offshore Empresa “A” Brasil Exterior Exterior Empresa “B” Com a adoção do planejamento, parte do lucro da Empresa “A” passa a ser tributada no exterior, em país com tributação favorecida. TRADING - Lucro e Mercadorias Utilização dos Excedentes de Preços de Transferência LLP - UK S/A - Panamá S/A - Uruguai 45 89 Brasil Exterior Empresa “B”Empresa “A” Neste modelo, a Empresa “A” importa serviços da Empresa “B”, sendo obrigada a realizar retenções de IR na remessa, imposto não utilizado pela Empresa “B”, por inexistir tratado para evitar a bi- tributação entre os países. AGENCIADORA - Lucro e Serviços Utilização do Imposto de Renda Retido Importação de Serviços 90 Offshore Empresa “A” Brasil Exterior Exterior Empresa “B” Com o planejamento, o IR retido pela Empresa “A” poderá ser utilizado no exterior, através da adoção de tratado para evitar a bi-tributação. AGENCIADORA - Lucro e Serviços Utilização do Imposto de Renda Retido UK Ltd. – UK (c/BVI)LLP – UK (c/Isenção) 46 Responsabilidade Tributária Anexo 92 A lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação (art. 128, CTN). Substituição Tributária para Frente (ou Progressiva) (art. 150, §7º, CF; EC 03/93; RE 213.396-5/SP e RE 207.877/SC – Constitucionalidade). Substituição Tributária para Trás (ou Regressiva). Responsabilidade por Substituição Disposição Geral 47 93 Esta responsabilidade aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data (art. 129, CTN). Espécies de Responsabilidade por Sucessão Imobiliária Pessoal Empresarial Responsabilidade por Sucessão 94 Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço (art. 130, e p. único, CTN). Responsabilidade por Sucessão Imobiliária 48 95 São pessoalmente responsáveis (art. 131, CTN): Adquirente ou Remitente - Pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos (art. 131, I, CTN). Sucessor a Qualquer Título e o Cônjuge Meeiro - Pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação (art. 131, II, CTN). Espólio - Pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão (art. 131, III, CTN). Responsabilidade por Sucessão Pessoal 96 Alteração Societária - A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. O mesmo se aplica para a cisão (art. 132, CTN). Responsabilidade por Sucessão Empresarial 49 97 Extinção de Pessoas Jurídicas – A sucessão também se aplica aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual (art. 132, p. único, CTN). Responsabilidade por Sucessão Empresarial 98 Aquisição - A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato (art. 133, CTN): Integralmente - Se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade (art. 133, I, CTN). Subsidiariamente com o Alienante - Se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 6 meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão (art. 133, II, CTN). Responsabilidade por Sucessão Empresarial 50 99 Exclusão da Responsabilidadena Aquisição – A responsabilidade decorrente da aquisição não se aplica na hipótese de alienação judicial (art. 133, §1º, CTN): Em Processo de Falência. Depósito - Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário (art. 133, §3º, CTN). Em Processo de Recuperação Judicial – Na hipótese de alienação de filial ou unidade produtiva isolada. Responsabilidade por Sucessão Empresarial 100 Manutenção da Responsabilidade na Aquisição - Não se exclui a responsabilidade quando o adquirente for (art. 133, §2º, CTN): Sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial. Parente, em linha reta ou colateral até o 4º grau, consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios. Identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária. Responsabilidade por Sucessão Empresarial 51 101 Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis (art. 134, CTN): Os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores. Os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados (Ex.: menores) ou curatelados (Ex.: incapazes etc.). Os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes. O inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio. Responsabilidade de Terceiros 102 (Continuação - art. 134, CTN): O síndico e o “comissário”, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo “concordatário”. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício. Os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. Limitação – A responsabilidade de terceiros só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório (art. 134, p. único, CTN). Responsabilidade de Terceiros 52 103 São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei (“não pagamento de tributo”), contrato social ou estatutos (art. 135, CTN): As pessoas referidas no art. 134, do CTN (responsabilidade de terceiros). Os mandatários, prepostos e empregados. Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. Responsabilidade Pessoal de Terceiros Administradores! 104 Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato (art. 136, CTN). Responsabilidade por Infrações Agente e Responsável 53 105 A responsabilidade é pessoal ao agente quanto às infrações (art. 137, CTN): Conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito. Em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar. Que decorram direta e exclusivamente de dolo específico: Das pessoas referidas no art. 134, do CTN (responsabilidade de terceiros), contra aquelas por quem respondem. Dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou empregadores. Dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas. Responsabilidade por Infrações Agente 106 Denúncia Espontânea - A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração (art. 138, CTN). Perda da Espontaneidade - Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração (art. 138, p. único, CTN). Responsabilidade por Infrações 54 107 FIM Da Apresentação felipedutra@c3solutions.com.br Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_01 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_02 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_03 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_04 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_05 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_06 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_07 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_08 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_09 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_10 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_11 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_12 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_13 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_14 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_15 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_16 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_17 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_18 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_19 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_20 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_21 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_22 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_23 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_24 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_25 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_26 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_27 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_28 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_29 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_30 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_31 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_32 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_33 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_34 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_35 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_36 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_37 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_38 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_39 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_40 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_41 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_42 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_43 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_44 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_45 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_46 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_47 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_48 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_49 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_50 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_51 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_52 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_53 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_54 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_55 Apostila1(GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_56 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_57 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_58 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_59 Apostila1 (GEN AMBA20 GSTR Felipe Dutra centro)_Página_60 Capa Apostila GEN 2011.pdf Página 1
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