Unidade 06 Neoplasias

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NEOPLASIAS
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NEOPLASIAS
Célula Neoplásica
 neo = novo
 plasein = formar
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História:
	Hipócrates criou o termo grego karkinos, anos depois surgiram outros adjetivos como “câncer” ou do latim cancrum que significam “caranguejo” 
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	A maioria dos tecidos podem se dividir e existe um sistema regulador que impede que estas células se dividam indiscriminadamente.
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	A capacidade de se dividir (mitoses) de forma autônoma, de se liberar dos controles, é a principal característica da célula neoplásica. 
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	Vamos ter fatores intrínsecos e extrínsecos que levam a célula perder este controle.
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	Este crescimento desordenado das células neoplásicas vai promover um aumento de volume localizado que será chamado de TUMOR e as células neoplásicas podem ser chamadas de células tumorais.
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	O tumor poderá ser perceptível com o aumento de volume, poderá levar a compressão de estruturas vizinhas, destruir órgãos, invadir o interstício ou as células tumorais poderão cair na corrente sangüínea ou linfática e se alojar em outra região.
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Tipos de Tumores
Formadores de osso
Formadores de cartilagem
De Células Gigantes ( TCG )
Formadores de vasos sangüíneos
Formadores de tecido conjuntivo
Formadores de tecido adiposo
Formadores de tecido nervoso
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OMS
Benignos
Malignidade Intermediária
Malignos
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Neoplasias Benignas
	As neoplasias benignas normalmente são bem diferenciadas, encapsuladas, de crescimento lento, não produzem metástase e de limites bem definidos e com pouca ou nenhuma vascularização. 
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Malignidade Intermediária
	São neoplasias bem diferenciadas, que não produzem metástase mas de crescimento acelerado levando assim a compressão de estruturas vizinhas.
Exemplo: Tumor de Células Gigantes.
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Neoplasias Malignas
	As neoplasias malignas normalmente são pouco diferenciados, de crescimento rápido, podem produzir metástase, de limites pouco definidos (infiltrativos) e são vascularizados.
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Metástase
É um tumor secundário que cresce separadamente do tumor primário. É originado de células tumorais que se desprenderam do tumor primário e foram levados por vasos sangüíneos, vasos linfáticos ou pelo interstício.
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Nomenclatura
	O sufixo “OMA” normalmente é utilizado junto com o tecido de origem para designar as neoplasias benignas.
	Osso - OSTEOMA, Cartilagem - CONDROMA, Epitélio de Revestimento - PAPILOMA e Glândulas - ADENOMA.
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	A palavra CÂNCER é utilizada por leigos como sinônimo de neoplasia maligna, já que era uma referência às neoplasias de mama e que tinham uma forma parecida com um caranguejo.
	Atualmente as neoplasias malignas são chamadas de CARCINOMAS ou SARCOMAS.
	ADENOCARCINOMAS, CONDROSSARCOMAS e OSTEOSSARCOMAS
	Existem exceções como neoplasia maligna derivadas de linfócitos e seus derivados - LINFOMA, tecido hematopoético - LEUCEMIAS.
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Pólipo, cólon
Adenocarcinoma, cólon
Adenocarcinoma, brômquio
Leiomioma, útero
Leiomiosarcoma, útero
osteosarcoma
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Displasia:
-“crescimento desordenado”
 perda da uniformidade das células e da orientação da sua arquitetura
 núcleos hipercromáticos e anormalmente grandes
 células displásicas não são completamente autônomas e o aspecto histológico dos tecidos ainda pode ser revertido
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Displasia moderada
Displasia grave
Normal
Cortes de endométrio
Cortes de endométrio
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Metaplasia
É  uma alteração reversível quando uma célula adulta, seja epitelial ou mesenquimal, é substituída por outra de outro tipo celular.
Pode ser interpretado como uma tentativa do organismo de substituir um tipo celular exposto a um estresse a um tipo celular mais apto a suportá-lo. Por exemplo, uma forma comum de metaplasia, o epitélio pseudoestratificado colunar ciliar do trato respiratório, submetido cronicamente a irritação pela fumaça do cigarro, passa a ser do estratificado pavimentoso. Deficiência de vitamina A, doença do refluxo gastroesofágico, litíases, entre outros fatores, também podem levar à metaplasia.
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Teratomas - Tumores derivados de células embrionárias. Podemos encontrar em seu interior: dentes, cabelo e até tecido nervoso.
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Hamartomas - Não podem ser chamados de neoplasia verdadeiras porque são apenas uma proliferação localizada de células normais.
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A síndrome paraneoplásica consiste em um conjunto de sinais e sintomas, que precedem ou que ocorrem simultaneamente com a presença de uma neoplasia no organismo, não estando relacionada à metástase. O responsável por esta síndrome são os fatores humorais excretados por células tumorais ou por uma resposta à neoplasia.
Ocorre mais comumente em indivíduos de meia-idade e idosos, sendo mais observada em pacientes que possuem câncer de pulmão, ovário, linfoma ou de mama.
A sintomatologia neurológica habitualmente se desenvolve ao longo de alguns dias ou semanas e costuma manifestar-se antes da descoberta do tumor. As manifestações clínicas incluem dificuldade de deglutição e deambulação, perda do tônus muscular, perda da coordenação motora fina, fala arrastada, perda de memória, problemas de visão, distúrbios do sono, demência, convulsões, perda de sensibilidade nos membros e tontura.
Esta síndrome pode dividir-se em quatro categorias principais, que são:
Endócrina; Neurológica; Mucocutânea; Hematológica.
Paraneoplasias
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ESTADIAMENTO
	O estadiamento é importante para definir a característica do tumor maligno após ser diagnosticado.
	De acordo com a União Internacional Contra o Câncer (UICC), propôs sistema chamado de TNM.
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	T se refere ao tamanho do tumor (T1 a T4).
	N acometimento do nódulo linfático, conforme o número e distância entre o nódulo e o tumor primário (N1 a N3).
	M presença de metástase circulatória ou não (M0 - sem metástase e M2 - extensão e órgãos atingidos).