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Relatório - A insuficiência da lei como mecanismo de combate à corrupção

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB
CENTRO DE HUMANIDADES – CAMPUS III – GUARABIRA
Direito 2017.2 Manhã
Sociologia Geral e Jurídica
Profa.: Massilânia.
Aluna: Waldégia Heloisa Santos Almeida.
Relatório sobre “A insuficiência da lei como mecanismo de combate à corrupção”.
Guarabira – PB
2018
Relatório da palestra proferida por Dr. Antônio Germano Ramalho (Ouvidor Geral da UEPB), no dia 26/04/2018, pela manhã, das 08h às 10h, no auditório da UEPB, com o tema “A insuficiência da lei como mecanismo de combate à corrupção”. Trabalho elaborado como parte da avaliação da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica, ministrada pela Profa. Dra. Massilânia, do curso de Direito da Universidade Estadual da Paraíba.
A corrupção é tradicional em nosso país, locupletando com o dinheiro público. Nos anos 2000, pesquisas comprovaram que, a corrupção se liga a fatores como: fragilidade das instituições democráticas, a exemplo da justiça brasileira; ausência de mecanismos de fiscalização, notadamente pelo “Controle Social”.
O Brasil está entregue a bandidagem política, hoje, temos políticos que não merecem o nosso respeito. Falta coragem para enfrentar o problema, pois nem todos os políticos que merecem ser punidos, acabam não sendo punidos. O Ministério Público pensa de maneira diversa, de modo notadamente mutável, não há mecanismos de controle da administração pública.
A Transparência Pública, regulamentação do art. 5º, XXXVIII, CFB/88 (direito de acesso às informações públicas) e os Programas de Transparência nas atividades públicas representam novos tempos no combate à corrupção. A Lei nº 15.527/11 – Lei de Acesso à Informação/LAI, cria no seio da sociedade brasileira uma nova concepção de mundo. Desde 2012 o governo tem colocado à disposição dos cidadãos essas informações sobre o que faz. 
Não há fiscalização efetiva nas cidades, o povo fica sem apoio aos direitos fundamentais. Precisamos empoderar o nosso povo, para que nossa sociedade entenda que, ao invés de receber benefícios, receba bons políticos, precisa-se tirar a nação do cabresto. A chamada Transparência Ativa, tem colocado informações aos cidadãos através do site: portaltransparencia.gov.br. Evoluindo de forma significativa a Transparência Passiva.
As pessoas ficam estimuladas de que não precisam de favores, pois, cestas básicas e bolsa família, por exemplo, são direitos para a população, e não favores. A falta de preparo que a própria administração pública tem com os cidadãos, faz com que a desinformação torne--se cíclica. Com a Transparência Passiva, a população tem o direito de pedir a sua informação de interesse. Através da hermenêutica, isto é conseguido, falta a sociedade se utilizar disso, e entender que é um bem público.
As normas são usadas, o problema é a falta de cultura do povo, precisamos reformular velhos hábitos: jeitinho brasileiro, querer levar vantagem, furar filas e ter respeito aos direitos especiais (criança, adolescente e idoso), não há corrupto sem corruptor. O ditado popular diz: quem cala consente. Calado, o povo brasileiro perde os seus direitos e permite uma quadrilha no poder. A dimensão do problema vulnera o Ministério Público, é um fato permanente, está na natureza humana, e o seu combate não tem fim.
Para Habermas: “A liberdade comunicativa dos cidadãos, pode, como vimos, assumir na prática da autodeterminação organizada, uma forma mediada através de instituições e processos jurídicos, porém não pode ser substituída inteiramente por um direito coercitivo”.

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