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principios, valores e normas

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PRINCÍPIOS
	Princípio pode ser entendido como aquilo que vem antes, começo, nascedouro. Por outro lado, pode ser entendido como os valores mais caros e insubstituíveis de determinada pessoa. Os princípios possuem uma função importante, sobretudo para a vida em sociedade. Eles atuam no agir individual, em determinados valores, estão ligados a um comportamento ético, justo e moralmente corretos, é certo que também estão ligados ao respeito às demais pessoas e vão ao encontro da paz social. 
	Conforme o Aurélio, os princípios têm o significado de causa originária. Já a noção de princípio, fora do âmbito jurídico, tem relação com as causas, alicerces, orientações de caráter geral. Trata-se, assim, do começo ou da origem de qualquer coisa.
	Os princípios jurídicos podem ser definidos, ainda, como sendo um conjunto de padrões de conduta presentes de forma explícita ou implícita no ordenamento jurídico. Os princípios, assim como as regras, são normas. A distinção entre esses dois elementos é objeto de dissenso entre os estudiosos do direito.	
	Segundo a definição de De Plácido e Silva (1993, p. 447): “Princípio, no que diz respeito ao sentido jurídico, especialmente no plural, tem como significado as normas elementares ou os requisitos primordiais instituídos como base, como alicerce de alguma coisa. E, assim, princípios revelam o conjunto de regras ou preceitos, que se fixaram para servir de norma a toda espécie de ação jurídica; traçando, assim, a conduta a ser tida em qualquer operação jurídica. (...) Os princípios jurídicos significam os pontos básicos que servem de ponto de partida ou de elementos vitais do próprio Direito.”
	De acordo com Nelson Rosenvald (2005, p. 45-46), os princípios não seriam apenas leis, mas sim o próprio direito em toda a sua extensão e abrangência. Da positividade dos textos constitucionais alcançam a esfera decisória dos arestos, constituindo uma jurisprudência de valores que determina o constitucionalismo contemporâneo, a ponto de fundamentar uma nova hermenêutica dos tribunais.
	Portanto, pode-se concluir que o princípio deve ser considerado como uma espécie de norma jurídica, dotada de dimensão ética e política, entendida como um valor originário do ordenamento jurídico; não se configurando apenas como lei, mas como o próprio direito em toda a sua extensão e abrangência.
Princípio tem o significado de causa originária tendo como base o dicionário Aurélio. Já a noção de princípio, fora do âmbito jurídico, tem relação com as causas, alicerces, orientações de caráter geral. Trata-se, assim, do começo ou da origem de qualquer coisa.
	Em suma, os princípios jurídicos são as fundamentações ou as qualificações essenciais da ordem jurídica. Na verdade, não se configuram apenas como lei, mas como o próprio direito em toda a sua extensão e abrangência.
VALORES
	Valores é o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como a pessoa ou organização se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente. A palavra valor pode significar merecimento, talento, reputação, coragem e valentia. Assim, podemos afirmar que os valores humanos são valores morais que afetam a conduta das pessoas. Esses valores morais podem também ser considerados valores sociais e éticos, e constituem um conjunto de regras estabelecidas para uma convivência saudável dentro de uma sociedade.
	Alguns autores afirmam que nos dias de hoje a maior crise que o ser humano pode enfrentar (e que estamos enfrentando) é uma crise de valores, pois essa crise vai afetar a humanidade, que passa a viver de forma mais egoísta, cruel e violenta. Assim, é necessário enfatizar a importância de bons exemplos na sociedade, pois a transmissão de importantes valores humanos consiste na base de um futuro mais pacífico e sustentável.
	Valores são, também, características morais intrínsecos à pessoa humana, podendo ter como exemplo: a humildade, a responsabilidade, a piedade e a solidariedade. São, ainda, compreendidos como um conjunto de modelos que a sociedade propõe nas relações sociais. Pode-se dizer, portanto, que os valores são crenças de maior categoria, partilhadas por uma cultura e que surgem do consenso social.
Para o idealismo objetivo, o valor encontra-se fora das pessoas; já para o idealismo subjetivo, em contrapartida, o valor encontra-se na consciência, isto é, na subjetividade das pessoas que fazem uso do valor. Para a corrente filosófica do materialismo, a natureza do valor reside na capacidade do ser humano em valorizar o mundo de forma objetiva.
	Por outro lado, os valores são características morais inerentes à pessoa, como a humildade, a responsabilidade, a piedade e a solidariedade. Na Grécia Antiga, o conceito de valor era tratado como algo geral e sem divisões, mas desde a especialização dos estudos, foram surgindo diferentes tipos de valores e foram sendo relacionados com diferentes disciplinas e ciências.
	Os valores também são compreendidos como um conjunto de exemplos que a sociedade propõe nas relações sociais, daí se dizer que alguém “tem valores” quando estabelece relações de respeito para com o próximo. Pode-se dizer que os valores são crenças de maior categoria, partilhadas por uma cultura e que surgem do consenso social.
NORMAS
	Pelo dicionário é possível entender norma como sendo um preceito ou princípio moral passível de orientar a ação humana. Também pode ser entendido como uma qualidade que confere às coisas, aos feitos ou às pessoas uma estimativa, seja ela positiva ou negativa. Sendo a axiologia o ramo da filosofia que estuda a natureza e a essência do valor.
	As normas jurídicas são estruturas fundamentais do Direito e nas quais são gravados preceitos e valores que vão compor a ordem jurídica. A norma jurídica é responsável por regular a conduta do indivíduo, e fixar enunciados sobre a organização da sociedade e do Estado, impondo aos que a ela infringem as penalidades previstas, e isso se dá em prol da busca do bem maior do Direito, que é a Justiça.
	Por meio do dicionário a palavra norma é compreendida como sendo o direito, a lei, o princípio, o preceito ou até a regra de procedimento. Uma norma é uma regra que deve ser respeitada e que permite ajustar determinadas condutas ou atividades. 
	É possível afirmar que uma norma é uma forma acordada, repetível de se fazer algo. É um documento que contém uma especificação técnica ou outros critérios precisos desenvolvidos para serem utilizadas consistentemente como uma regra, diretriz, ou definição. As normas tornam a vida mais simples e aumentam a confiabilidade e a efetividade de muitos produtos e serviços que usamos. Elas pretendem ser uma aspiração – um resumo de boas e melhores práticas em vez de uma prática geral. As normas são criadas formando um conjunto de experiência e conhecimento de todas as partes interessadas tais como os produtores, vendedores, compradores, usuários e regulamentadores de material, produto, processo ou serviço em particular.
	Assim, as normas são desenvolvidas para uso voluntário e não impõem nenhuma regulamentação. Entretanto, as leis e regulamentações podem referir-se a certas normas e tornar a conformidade com as mesmas compulsória.
	Através do dicionário a palavra norma pode ser entendida como direito, lei, princípio, preceito ou regra de procedimento. Também, norma é um termo que vem do latim e significa “esquadro”. Uma norma é uma regra que deve ser respeitada e que permite ajustar determinadas condutas ou atividades. 
	No âmbito do direito, uma norma é um preceito jurídico. Pode-se citar com exemplo uma infração de trânsito, ao conduzir a 120 km/h quando a norma estabelece uma velocidade máxima permitida de 110 Km/h; ou ainda um estabelecimento em que haja normas que digam que não é permitido fumar; ou até as normas de uma instituição que devem ser respeitadas por todos os seus integrantes, sem exceções.
	À luz da doutrina, as normas jurídicas podem dividir-se em normas imperativas, são independentesda vontade do sujeito, já que não podem prescindir do seu conteúdo, e normas dispositivas, são prescindíveis partindo do princípio de autonomia da vontade.
	Já, no que diz respeito à linguística, a norma é o conjunto dos usos padrões que os falantes de uma língua, ou comunidade linguística levam a cabo no dia-a-dia. Alguns teóricos propuseram outras definições, considerando as construções gramaticais usuais ou as realizações prototípicas da fonética como normas.

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