Buscar

desenvolvimento humano 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Universidade Estácio de Sá
Thaís Soares de Carvalho
A multifatoriedade do Envelhecimento.
Rio de Janeiro
2016
A multifatoriedade do Envelhecimento.
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de 
Psicologia da Universidade Estácio de Sá como
 requisito de obtenção de nota da disciplina
 Desenvolvimento humano 3, ministrada 
 pela Profª. Nina Rosa.
Rio de janeiro
2016
Introdução:
O processo do desenvolvimento normal nos leva a velhice através de alterações neurobiológicas estruturais, funcionais e químicas e também através de fatores ambientais e socioculturais que fazem parte da trajetória de vida humana. Estima-se que o ser humano tenha em media entre 110 e 120 anos de vida. Sua maturidade biológica se dá dos 25 aos 30 anos, torna- se um adulto inicial Dos 25 até os 40, um adulto médio até os 65 anos, de 65 a 75 anos um adulto tardio na velhice precoce, e de 75 em diante encontra-se na velhice tardia (Palácios, 2004).
Desenvolvimento:
Muitos fatores neuropsiquiátricos como depressão e demência estão entre os transtornos médicos que mais comprometem a qualidade de vida dos idosos estando esta condição neuropsicológica intimamente ligada a qualidade de vida através de uma dieta saudável e exercícios físicos. 
Em nossos cérebros ocorrem mudanças nos mais diversos âmbitos neurobiológicos e neurofisiológicos (como sinapses dificultadas, lentidão do fluxo axoplasmático, diminuição da plasticidade etc.), neuroquímicos (alterações na circuitária colinérgica; ao nível das monoaminas) e estruturais (neocórtex, complexo hipocampal e núcleos da base) (Drachman, 1997). 
Em foco morfológico, o cérebro de um idoso diferencia-se do cérebro do cérebro jovem com redução do seu tamanho e do seu peso, principalmente em idosos que desenvolveram seu envelhecimento de forma patológica através de maus hábitos de vida e de saúde, estes idosos apresentam alargamento ventricular e dos sulcos e afinamento dos giros. Nestes últimos é evidenciada, por meio de estudo post-mortem, a presença de placas senis e de produtos de degeneração celular não absorvida (Lent, 2004).
Faz-se de grande importância neste ponto destacar a importância da prevenção como condição para uma senescência saudável, tal prevenção deverá seguir três etapas para sua efetividade, sendo elas:
Prevenção primária – Estão em foco os riscos ambientais ou pessoais que possam ser provedores de doenças e não podem ser modificados, como idade, etnia e fatores genéticos.
Prevenção secundária – Estão em foco características de indivíduos que já possuam alguma disfunção ou pertençam a um determinado grupo de risco de saúde, possuindo doenças crônicas não transmissíveis como as cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias, e ate mesmo o câncer. Tais doenças são responsáveis por 60% das mortes e incapacidades em todo o mundo e com previsão de até 73% em 2020. O Brasil possui tais doenças como responsáveis por 62% de todas as mortes e 39% das hospitalizações (Achutti & Azambuja, 2004).
Prevenção terciária – Possui foco em tratamento, suporte e reabilitação que minimizem os efeitos das doenças e buque sua cura quando viável . No caso dos défices cognitivos destaca-se a reabilitação neuropsicológica.
A Neuropsicologia é um ramo das Neurociências e da Psicologia que se dedica à investigação, avaliação e reabilitação das funções cognitivas. É Considerada “Reabilitação Neuropsicológica” uma integração de tratamentos de teor cognitivo, psicoterapêutico (individual e familiar), medicamentoso e atividades de inserção social e profissional, sendo fundamental que a investigação para um diagnóstico precoce que viabilize a implantação de medidas que serão capazes de promover estabilidade, proteção e postergação do processo de progressão degenerativa através da associação do tratamento medicamentoso e neuropsicológico. 
Uma recuperação cognitiva depende de plasticidade neural para recuperar uma função através de proliferação neural, migração e interações sinápticas e plasticidade funcional. Sendo assim promove uma recuperação possível de funções através de estratégias de comportamentos alterados (McCoy, Gelder, Vanhorn, & Dean, 1997). 
Entre as queixas cognitivas mais freqüentes em idosos destacam-se os défices de memória que também são influenciados por fatores culturais. Observa-se que nos idosos encontram-se preservadas habilidades como, memória de procedimento e de pré-ativação, que possibilitam dirigir, ler, executar tarefas de completar palavras e leitura de palavras invertidas, assim como a memória semântica e a alça fonológica. Possuem déficit na fase idosa as memórias: episódica (lembrar-se de um evento), prospectiva (tomar uma medicação a cada oito horas) e operacional (capacidade de reter e manipular informações por um curto período de tempo).
O envelhecimento provoca a reorganização global das redes neurocognitivas e mudanças neurais regionais, demonstrado por diferir entre jovens e idosos em tarefas de memória episódica, operacional, percepção e controle inibitório em estudos de neuroimagem funcional. Segundo Cabeza (2004), tal reorganização se enuncia com a diminuição da lateralização hemisférica funcional em contraste com um aumento na atividade bilateral em adultos mais velhos.
O comprometimento cognitivo leve (CCL) está presente em números consideráveis e em variados tipos de deficiência de memoria e problemas neuropsicológicos, sendo ele uma condição de alto risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer e outras.
Conclusão:
Conclui-se então que mais possivelmente o envelhecimento saudável necessite ser conquistado pelos indivíduos desde sua juventude, sendo imprescindível uma dieta adequada e práticas esportivas, não se tornar dependente químico ou de fatores prejudiciais a saúde como alto nível de estresse. Qualidade de vida é vida idosa de qualidade.
Bibliografia: 
Envelhecimento: Um Processo Multifatorial. Flávia Heloísa dos Santos, Vivian Maria Andrade, Orlando Francisco e Amodeo Bueno.

Continue navegando