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tabelas do crime

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Fato típico
1º elemento
do crime
 Conduta
 Nexo Causal
 (Bom senso)
 Resultado
 Tipicidade
 Causalista
(Ação voluntária)
 Finalista
 (Ação dirigida)
 Social da ação
 (Consenso)
 Dolo
 (6 – 20 a.)
 (1 a 3 a.)
 Culpa
 Direto
 (T. vontade)
 Indireto
 (T.Consentimento) 
 Consciente
 (Previsível – mas não deseja, confia nas suas
 habilidades)
 Inconsciente
 (dá causa a um resultado previsível pelas mo-
 dalidades de culpa
 Alternativo
 (resultado é menor)
 Eventual (T. consentimento)
 (assume o risco)
Equivalência dos antecedentes causais e das condições, baseado na teoria “conditio sine qua non” - elo entre a equivalência e o resultado. É a redução hipotética das causas que não interferem no resultado, o que sobra dessas causas, são chamadas de concausas, que podem ser preexistente, concomitante ou superveniente, e, todas podem ser relativamente ou absolutamente independente quando a produção do resultado
Modalidades 
da culpa
 Imprudência
 Negligência
 Imperícia
 Normativo
 (Haverá
 resultado)
 
 Naturalista
 (Resultado
 ocasional)
 Material
 (há resultado)
 Formal
 (Nem sempre há
 resultado) 
 Nera Conduta 
 (Não há resultado)
SEMPRE
HÁ 
RESULTADO
Perfeita adequação do fato à norma [(*) correspondência, subsunção] 
 a) Desistência voluntária; b) Arrependimento eficaz  (Tentativa: quer mas não pode); 
 c) Arrependimento Posterior  (Desistência: Pode mas Não quer) - 
 (*) O principio que rege a tipicidade é a taxatividade.
Ex.: notificação compulsória, omissão de socorro.
Ameaça de lesão à um bem jurídico (pessoas, patrimônio, honra, etc.)
 Conduta (Ação ou Omissão)
 Inobservância de Dever (Ato de lesar)
 Resultado lesivo involuntário (não desejado)
 Previsibilidade (Dimensionar o perigo)
 Tipicidade (Correspondência entre o fato e a norma)
*
*
Elementos da culpa
TEORIA DO CRIME
18
CRIME  é um fato típico, antijurídico (ilícito) que admite a culpabilidade. 
ILÍCITO
2º elemento
do crime
 LEGÍTIMA DEFESA [25] : usando de meios moderados para repelir injusta agressão, iminente ou atual, sem excesso.
 ESTADO DE NECESSIDADE [24]: é um estado em que estão em conflitos dois direitos, sendo razoável o sacrifício de
 um deles para a salva do outro. E.g. navio afundado, tumulto em saída de estádio, ...
 ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL: situação definida em lei, que dá o direito de prática de uma conduta 
 Delituosa. Pressupõe o agente funcio´nário público. E.G. policial cumprindo um mandado de prisão.
 EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO [23]: é a faculdade de agir dentro de uma norma prevista.
 CONSENTIMENTO DO OFENDIDO (SUPRA LEGAL): pressupõe que o sujeito passivo aceite a conduta delituosa
 para tanto é necessário que o bem seja DISPONIVEL, e que o sujeito passivo tenha a capacidade para a escolha. 
CULPABILIDADE
3º elemento
do crime
Juízo de reprovação,
Pressuposto para a
Imposição da pena
 Potencial da consciência
 da Ilicitude
 Exigibilidade de Conduta
 Diversa [22]
 Imputabilidade [26 a 28]
 critérios: Biológico, 
 Psicológico,
 Psicobiológico
 Erro de Proibição [21] (direito da lei é inexcusável)
Obediência Hierárquica: (relativa ao exercício de função
 pública)
 Coação Irresistível – (aspecto moral)
Doença Mental [26] – (MEDIDAS DE SEGURANÇA - Sentença 
 absolutória imprópria -[96 -99])
 Biopsicológico (Critério...) 
 (Medida de segurança: tratamento ambulatorial e reclusão hospitalar e 
 psiquiátrica em custódia) - Inimputabilidade pela doença mental ou por
 desenvolvimento mental imcompleto ou retardado.
 Menoridade [27] – (MEDIDAS DE PROTEÇÃO – quando o menor
 é condenado se refere ao mesmo como PROCEDENTE.)
 Biológico (ETÁRIO) Disciplinado pelo Estatuto da Criança e
 do Adolescente (ECA – L .8069/60) O menor não pratica CRIME e
 sim ATO INFRACIONAL quando apreendido em flagrante. Medidas
 educativas, até 3 anos na FEBEM e não em sanatórios.
 < 12 anos  medida de proteção
 > 12 e < 18  medida sócio-educativas
 (são inimputáveis)
 Embriaguez Completa (Força Maior / Caso Fortuíto [28,1])
TEORIA DO CRIME
Teorias
Causalistas
 Psicológica
 Psicológica
+
Normativa
Finalistas
 Normativa Pura
 ANTIJURICIDADE ou ILÌCITO: é um comportamento contrário ao ordenamento jurídico. Existem 
Alguns comportamentos em que não interessa ao Estado e nem a Sociedade puní-los, daí surge o conceito de 
“excludentes da ilicitude”.
TEORIA DO CRIME
CONDUTA:  Teoria causalista: consiste em uma ação ou omissão(um fazer ou não fazer); se representa pela 
 existência de um movimento mecânico, voluntário
  Teoria finalista: consiste na ação ou omissão, consciente, voluntária e dirigida à uma determinada
 finalidade– reúne os elementos do dolo (Direito / Indireto) e a culpa que se expressa nos seus três elementos 
 básicos: 
 Imprudência  (faz-se o que não se deve);
 negligência  (não faz o que se deve);
 imperícia  ( faz aquilo para o qual não se está qualificado) 
 Teoria da Ação Social: reúne os princípios básicos do direito penal 
 
CULPA  
 crime culposo é aquele que produz um resultado NÂO querido, MAS previsível (culpa inconsciente) e
 excepcionalmente previsto (culpa consciente) que poderia com a devida atenção 
 ser evitado.
PRAZO DA PENA (Contagem do prazo)
Conta-se, incluindo o dia do início e se exclue o dia do fim. Excluem-se também: as frações de dia, horas, minutos, moedas e medidas.
“ITER-CRIMINIS”  representa o percurso pelo qual transcorre o crime: 
cogitação (sem pena); 
preparação (com ou sem pena); 
execução 
consumação. (c + d  com pena)
Nota: Exaurimento: extrapola os limites da consumação  (Extorção mediante sequestro: representa o pagamento do resgate, mas na verdade a consumação do mesmo foi efetivada pelo arrebatamento
 da pessoa do seu meio.
ILICITUDE  É a relação de antagonismo, contrariedade que se estabelece entre o fato típico e o ordena-
 mento legal. Todo o fato típico caminha para a ilicitude e não o será se contiver algo exclu-
 dente ou justificante da ilicitude [24,3] + [26]
  não há crime quando o agente pratica o fato por:
 estado de necessidade
 cumprimento do dever 
 legitima defesa 
CRIME  é um fato típico, antijurídico (ilícito) que admite a culpabilidade.
  os elementos do crime são: 
Conduta
Resultado
Nexo causal
Tipicidade
 Cogitação 
 preparação 
 execução 
 consumação 
Crime
SISTEMA DUPLOTRILHO / DUPLO BINÁRIO  (reforma de 1984), corresponde as mudanças na
	legislação que impõe ao doente mental, além da medida de segurança, a pena – 
 	Lei Vicariante
PRESCRIÇÃO DA MEDIDA DE SEGURANÇA PARA O DOENTE MENTAL: realiza-se a perícia 
	médica especializada no término do período mínimo programado e repetirá enquianto
	for necessária.. Redução da pena 1/3 a 2/3 nas imputabilidades limítrofes.
CO-AUTORIA DO CRIME  é julgado e punido da mesma forma que o autor
PARTICIPAÇÃO  pode ocorrer de 3 modalidades:
	 INDUZIMENTO: o sujeito faz nascer a idéia do crime
	 INSTIGAÇÃO: reforçar a idéia já existente
	 AUXILIO: ajuda a realizar o crime (más não é o autor)
QADRILHA  formada por 4 pessoas que participam do crime
– O que é crime?
 CRIME  é um fato típico, antijurídico (ilícito) que admite a culpabilidade.
 
2) – Quais são os elementos do fato típico?
 	 Os elementos do fato típico (crime) são:
 Conduta; 
		 Resultado, 
 		 Nexo causal e
		 Tipicidade
3) – Quais são as teorias sobre a conduta?
 Teoria causalista: consiste em uma ação ou omissão (um fazer ou não fazer); se representa pela 
 existência de um movimento mecânico e voluntário.
 Teoria finalista: consiste na ação ou omissão, consciente, voluntária e dirigida à uma determinada
 finalidade  reúne os elementos do dolo (Direito / Indireto) e a culpa
 que se expressa nos seus três elementos básicos: 
 
 Teoria da Ação social: reúne os princípios básicos do direito penal 
 Imprudência  (faz-se o que não se deve);
 Negligência  (não faz o que se deve);
 Imperícia  ( faz aquilo para o qual não se está qualificado) 
4) – Quais as diferenças entre dolo eventual e culpa consciente?
	No dolo eventual o agente consente o ato e assume o risco, na culpa consciente 
	o autor prevê o ato porém acredita nas suas habilidades para evitá-lo.
5) – Quais são as modalidades de culpa?
 Imprudência  (faz-se o que não se deve);
 Negligência  (não faz o que se deve);
 Imperícia  ( faz aquilo para o qual não se está qualificado) 
6) – Quais são as espécies de culpa? 
	Consciente  o ato gerado é previsível porém autor confia nas suas habilidades
	Inconsciente  o ato gerado é previsível porém não é desejado pelo autor.
7) – Quais são as teorias que explicam o resultado?
 Sendo o resultado caracterizado pela lesão ou perigo da lesão, duas teorias tentam explicá-lo:
		a) Teoria Normativa: onde NÃO HÁ Resultado.
		b) Teoria Naturalista: onde HÁ Resultado.
8) – Qual a diferença entre crimes materiais, crimes formais e crimes de mera conduta?
	Nos crimes materiais sempre ocorre o Resultado; nos formais nem sempre há Resultado e 	nos de mera conduta não existe Resultado.
9) – Qual a teoria adotada pelo código Penal acerca do Nexo de causalidade (Nexo causal).
	Na teoria “Conditio sine qua non” – ou seja na equivalência dos antecedentes causais ou das
	condições (Nexo causal  Bom Senso) 
10) – o que tipicidade?
	Perfeita adequação do fato à norma [ (*) correspondência, subsunção ] 
 		a) Desistência voluntária; 
 b) Arrependimento eficaz  Tentativa: quer mas não pode); 
 c) Arrependimento Posterior  (Desistência: Pode mas Não quer) 
 (*) O principio que rege a tipicidade é a taxatividade
11) – Qual a diferença entre crime consumado e crime tentado?
	No crime consumado o Resultado esperado é obtido, percorreu todas as etapas do crime. 
 No crime tentado, o crime transitou por varias etapas mas não foi consumado,
	o Resultado buscado não é obtido. 
12) – O que se trata por ‘Iter-criminis’ e quais suas etapas?
	Corresponde ao trajeto que um crime deve percorrer do início ao fim. Suas etapas são:
		a) – cogitação – (não há pena)
		b) – preparação – (pode ou não ter pena)
		c) – execução – (TEM pena)
		d) – consumação – (obtenção do resultado – TEM pena)
13) – Diferença entre a Desistência voluntária e o Arrependimento eficaz?
	Na desistência voluntária o autor por uma decisão própria desiste da busca pelo resultado
	desejado e no Arrependimento Eficaz, além da desistência do ato, ele se coloca 		conscientemente contra a atitude que tomaria, sendo esta a causa da desistência.
14) – Diferença entre tentativa de Desistência Voluntária?
	Na tentativa, quando por motivo alheio a sua vontade, o fato não é consumado; e na
 desistência voluntária, o agente pode prosseguir chega a prosseguir mas ele não quer.
15) – Diferença entre Arrependimento Eficaz e Arrependimento Posterior?
	No Arrependimento Eficaz a atitude do arrependimento não permite a obtenção do Resultado. 
 Já no Arrependimento Posterior o sujeito, embora, tendo praticado o crime, desde que sem
	violência ou grave ameaça à pessoa se arrepende antes que a denúncia seja feita. 
	
16) – O que é crime impossível e qual a sua natureza jurídica?
	É aquele que não contempla a tipicidade.
17 – O que é Erro de Tipo?
	É aquele que ocorre segundo os elemento do tipo:
		 Conduta: Ação ou Omissão
		 Inobservância do Dever de Cuidado Objetivo – Ato de Lesar
		 Resultado Lesivo Involuntário – Resultado NÂO desejado
		 Previsibilidade – Possibilidade de conhecer o perigo
		 Tipicidade – Correspondência entre o fato ocorrido e a norma
18) – O que é ERRO acidental e quais as suas espécies?
	É o erro estabelecido sobre o nexo causal (dolo geral sucessivo): erro sobre objetos, 
	erro sobre a pessoa, erro sobre o alvo “aberratio ictus”, 	erro na execução “aberratio criminis”.	 
19) – Qual a diferença entre o erro de tipo e o erro de proibição?
	No ERRO DE TIPO o sujeito não sabe o que faz pois se soubesse não faria NO ERRO de 
	PROIBIÇÃO ele dimensiona o erro, porém, o admite ser lícito. 	
20) – Quais são as causas excludentes da ilicitude?
	são: 	 legitima defesa [25]
		 estado de necessidade [24]
		 estrito cumprimento do dever
		 exercício regular do direito [23]
21) – O que é legítima defesa?
	Na legítima defesa o agente usa moderadamente do meio necessário para repelir injusta 
	agressão, que seja atual ou prestes a ocorrer (iminente). Para a defesa de direito próprio ou
	alheio,e, por fim tem a ciência de que está sendo agredido, constituindo isso no elemento
	subjetivo.
22) – O que estado de necessidade?
	É a existência de um conflito de titularidade de interesses jurídicos lícitos e neste uma 
	agressão a um bem tutelado (protegido pelo direito natural ou objetivo)
23) – O que exercício regular de direito?
	Consiste na condição do agente do ato “a priori” ilícito, porém autorizado por uma norma
	permissível. Ex: aborto em caso de estupro.
24) – O que é estrito cumprimento do dever legal?
	É o ato praticado na condição de um ato obrigatório regular e que não pode ser caracterizado
	como um ilícito penal, uma vez que a lei não pode estabelecer contradições, faltando a 
	anti-juricidade da conduta.
25) – O que são ofendículos?
	São dispositivos criados para a defesa do cidadão e do patrimônio.
26) – O que se entende por legítima defesa putativa?
	Existe na condição da falta do elemento subjetivo, isto é: o sujeito se considera ofendido, no
	entanto, não está sofrendo de fato nenhuma agressão.
27) – Quais são os elementos da culpabilidade?
	são: 	 imputabilidade
		 potencial de conhecimento da ilicitude
		 exigibilidade da conduta diversa
28) – Quais são as causas que excluem a imputabilidade penal?
	A imputabilidade consiste na capacidade de entender e de querer. A imputabilidade é a regra e a inimputabilidade a exceção. Suas causas de exclusão são:
Doença mental
Desenvolvimento mental incompleto
Desenvolvimento mental retardado
Embriaguez completa: proveniente de caso fortuito ou força maior. Consequentemente exclue a 
 culpabilidade.
		
29) – O que se entende por coação imoral irresistível e obediência hierárquica?
	coação moral irresistível consiste no emprego de grave ameaça contra alguém no sentido de 
	que se realize um ato ou não. A coação moral exclue a culpabilidade, porém a coação moral
	irresistível NÃO EXCLUE a culpabilidade. 
	A obediência hierárquica, que pode ser legal ou ilegal, representa a manifestação de vontade
	de um titular de uma função pública, dirigida à funcionário a ele subordinado, no sentido de
	que se realize uma conduta, que: quando legal  não há crime e, quando ilegal  há crime,
	e o titular e subordinado(s) respondem pelo ato ilícito e antijurídico praticado.
30) – O que se entende por ERRO de proibição?
	É o erro que incide sobre a ilicitude do fato. Neste caso, o sujeito, diante do erro, o supõe lícito,
	na verdade, ele supõe NÃO EXISTIR a regra da proibição [22].
Questões de Direito Penal II – Segundo semestre
– Prof. Fabrizio – FAJ - 2006

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