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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO PROJETO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO FIC
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
O IMPACTO NO LUCRO COM A EFICIÊNCIA DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Lucro presumido x Simples nacional
O impacto no lucro com a eficiência do planejamento tributário: no estudo de caso uma empresa específica no setor industrial.
Felipe Mezêr de Sousa Freitas
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina. Trabalho de Conclusão de Curso, como Requisito parcial para elaboração do projeto Experimental de conclusão de curso de Graduação em Ciências Contábeis.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................5
2.1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO..................................................................................5
2.2 LUCRO PRESUMIDO.....................................................................................................6
2.3 SIMPLES NACIONAL....................................................................................................8
2.3.1 TABELA DO SIMPLES NACIONAL..........................................................................9
3. PROBLEMÁTICA.................................................................................................10
4. OBJETIVOS...........................................................................................................10
	4.1 OBJETIVO GERAL.........................................................................................................11
	4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................................11
5. METODOLOGIA...................................................................................................11
6. JUSTIFICATIVA...................................................................................................12
7. REFERENCIAIS BIBLIOGRAFICAS..................................................................12
1 Introdução
	No século 18, o Brasil colônia pagava um alto tributo ao seu colonizador, Portugal. Os impostos cobrados pela coroa Portuguesa sobre todo o ouro encontrado em suas colônias correspondia a 20%, ou seja, 1/5 (um quinto) do metal que era extraído que era registrado em “certificados de recolhimento” pelas casas de fundição. LUNELLI, (2009).
	Segundo VIANA (2003), ao longo de seus mais de 500 anos o Brasil vem tendo crescente aumento em sua carga tributária, tendo em vista que esses aumentos mexem muito com o bolso da população brasileira, principalmente as pessoas de baixa renda.
	De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, a carga tributária brasileira dos últimos anos está, em média, chegando a quase 40% do PIB, ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção. Assim, a carga tributária que nos aflige é de praticamente o dobro daquela exigida Portugal à época da inconfidência mineira.
	É de notório conhecimento que o nível de tributação sobre as empresas e pessoas físicas no Brasil, de acordo com ZANLUNCA (2008), a carga tributária é muito elevado chegando a inviabilizar certos negócios, por isso faz-se necessário esclarecer que muitos contribuintes, atacados pela febre do não pagamento dos impostos a qual quer custo, acabam usando de artifícios que quando não são ilegais, são imorais ou amorais, estamos falando do planejamento tributário que hoje em nossa nação e uma prática permitida e usada pelos profissionais de contabilidade.
	“Para falar em planejamento tributário faz-se necessário conhecer os procedimentos e as formas padrões para um bom trabalho. No Brasil desde a época da colonização portuguesa, a carga tributária era considerada elevada, pelos brasileiros é real e histórico e está registrado na história brasileira, através da inconfidência mineira, movimento que contestou a forma de cobrar impostos pelos portugueses”. (SIQUEIRA, 2011, p.1).
	“O planejamento tributário tornou-se fundamental importância para as empresas, devido a legislação tributária brasileira, adotar um número excessivo de leis e de constantes alterações. Portanto passa a ser visto como complexa o que dificulta aos empresários a promover a interpretação, assim como se mantiver atualizados em virtude dos diversos influenciadores na gestão empresarial de forma específica. ” (SIQUEIRA, 2011, p.1).
	Denomina-se de planejamento tributário a atividade empresarial que, desenvolvendo-se de forma estritamente preventiva, projeta os atos e fatos administrativos com o objetivo de informar quais os ônus tributários em cada uma das opções legais disponíveis. O objeto do planejamento tributaria é, em última análise, a economia tributária. Cotejando as várias opções legais, o administrador obviamente procura orientar os seus passos de forma a evitar, sempre que possível, o procedimento mais oneroso do ponto de vista fiscal. (LATORRACA, 2000, p. 37). 
	Nos parágrafos citados acima, vemos que há uma falta de conhecimento e analise por parte do empresário, tendo em vista que a pratica do planejamento tributário vem ganhando bastante ênfase em nosso senário nacional devido à alta carga tributária, no caso do empresário e necessário ter um grande controle sobre suas atividades para poder repassar para o profissional contabilista números exatos do seu movimento operacional para realizar um excelente planejamento tributário.
2 Referencial Teórico
 2.1 Planejamento Tributário
	No planejamento tributário é comparado o ônus tributário em âmbito federal, estadual e municipal entre regimes tributários. Com o planejamento tributário o contribuinte tem a vantagem de escolher, entre as opções legais e disponíveis, as forem mais satisfatórias, objetivando a economia tributaria de impostos, evitando perdas mais desnecessárias para a empresa (OLIVEIRA, 2011)
	“Entende-se por planejamento tributário uma forma licita de reduzir a carga fiscal, o que exige alta dose de conhecimento técnico e bom senso dos responsáveis pelas decisões estratégicas no âmbito corporativo. Trata-se do estudo prévio a concretização dos fatos administrativos, dos feitos jurídicos, fiscais e econômicos de determinada decisão gerencial, com o objetivo de encontrar a alternativa legal menos onerosa para o contribuinte”. (OLIVEIRA, 2011, P.19)
	“A elisão fiscal é a conduta consistente na prática de ato ou celebração de negócio legalmente enquadrado em hipótese visada pelo sujeito passivo, importando isenção, não incidência, incidência menos onerosa do tributo. A elisão é verificada, no mais das vezes, em momento anterior àquele em que normalmente se verificaria o fato gerador. Trata-se de planejamento tributário, que encontra guarida no ordenamento jurídico, visto que ninguém pode ser obrigado a praticar negócio de maneira mais onerosa. ” (RICARDO, 2010, p. 287) 
	No entendimento dos parágrafos acima, vemos o conceito e o objetivo do planejamento tributário, tendo em vista seguir todas as normas previstas em nossa legislação tributária para que o planejamento tributário não se torne um pratica ilegal.
	FABRETII (2001) de maneira incisava afirma que todo administrador tem o dever de maximizar os lucros e minimizar perdas, dessa forma respeitando sua capacidade contributiva disposta no art. 145, III, § 1º da Constituição Federal.
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicasdo contribuinte.
O Planejamento Tributário de maneira alguma deve ser confundido com crime contra a ordem tributária, por isso deve estar bem definida a diferença entre práticas de elisão e evasão fiscal.
 2.2 Lucro Presumido 
	
	O lucro presumido surgiu por meio do Decreto Lei 5.844 de 23/09/1943. Conforme o art. 33, era previsto limites da opção para a empresa ingressar no Lucro Presumido baseados no capital ou no movimento bruto anual, passando por várias alterações ao longo dos anos (CARVALHO, 2008).
	É a forma de tributação simplificada do Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro. Segundo VALLIM (2008) “É uma forma de tributação onde usa-se como base de cálculo do imposto, o valor apurado mediante a aplicação de um determinado percentual sobre a receita bruta”.
O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para resolução da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) das pessoas jurídicas que não estiverem sujeitas, no ano-calendário, à apuração do lucro real. O imposto de renda é devido trimestralmente.
	A receita bruta das vendas e serviços sobre o qual incidira o percentual de determinação do lucro presumido compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia, ou seja, os negócios realizados pela empresa em nome de terceiros. Integram a receita bruta em cada trimestre, as receitas resultantes do objetivo social da empresa e são deduzidas da receita bruta as vendas canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais concedidos. (COAD, 2010).
	Conforme COAD (2010) a alíquota da contribuição social corresponde a 9% e do imposto de renda trimestral será calculado mediante a aplicação:
Da alíquota de 15% sobre a totalidade do lucro presumido apurado no trimestre;
Da alíquota adicional de 10% sobre a parcela do lucro presumido trimestral que exceder a R$ 60.000,00 ou, no caso de início ou encerramento de atividades no trimestre, sobre o limite equivalente ao resultado da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração.
 2.3 Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime especial unificado de arrecadação de impostos e contribuições devidos pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), criado pela lei complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006 (LC 123/2006), e vigente a parti de 1° de julho de 2007. De acordo com Fabretti (2007, p. 7): Definição de tratamento diferenciado e favorecido para microempresas e para as empresas de pequeno porte (EPP), inclusive regimes especiais ou simplificados, no caso de impostos previstos no art.155, ll, das contribuições previstas no art. 195, l da contribuição a que se refere o art. 239.
Segundo ROSÁRIO (2012), o Simples Nacional é o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação dos seguintes impostos e contribuições devidos por microempresas ou empresas de pequeno porte:
Tributos da Competência Federal
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ; -Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; -Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL; -Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS; -Contribuição para o PIS; -Contribuição para a Seguridade Social - INSS, a cargo da pessoa jurídica (empresas com certas atividades devem recolher a contribuição em separado).
Tributo da Competência Estadual
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS. 
Competência Municipal
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. 29 lembrando ainda que o recolhimento do Simples não contempla os seguintes, Imposto de Renda Retido na Fonte, Imposto de Renda sobre Ganhos de Aplicações Financeiras de renda fixa e variável sobre ganhos de capital, na alienação de ativos, imposto sobre propriedade rural, CPMF, FGTS e contribuição previdenciária a cargo dos empregados. Vale ressaltar que o imposto de renda na fonte sobre rendimentos e ganhos de aplicações financeiras e imposto de renda pago sobre ganhos de capital possui caráter de incidência definitiva ou seja a empresa não pode compensar tais valores no momento da apuração do valor a pagar a título do Simples.
 2.3.1 Tabela do Simples Nacional
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional Conforme Quadro 1– Anexo II Indústria
	Receita Bruta em 12 meses
	Alíquota
	IRPJ
	CSLL
	Cofins
	PIS/Pasep
	CPP
	ICMS
	IPI
	Até 180.000,00
	4,50%
	0,00%
	0,00%
	0,00%
	0,00%
	2,75%
	1,25%
	0,50%
	De 180.000,01 a 360.000,00
	5,97%
	0,00%
	0,00%
	0,86%
	0,00%
	2,75%
	1,86%
	0,50%
	De 360.000,01 a 540.000,00
	7,34%
	0,27%
	0,31%
	0,95%
	0,23%
	2,75%
	2,33%
	0,50%
	De 540.000,01 a 720.000,00
	8,04%
	0,35%
	0,35%
	1,04%
	0,25%
	2,99%
	2,56%
	0,50%
	De 720.000,01 a 900.000,00
	8,10%
	0,35%
	0,35%
	1,05%
	0,25%
	3,02%
	2,58%
	0,50%
	De 900.000,01 a 1.080.000,00
	8,78%
	0,38%
	0,38%
	1,15%
	0,27%
	3,28%
	2,82%
	0,50%
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
	8,86%
	0,39%
	0,39%
	1,16%
	0,28%
	3,30%
	2,84%
	0,50%
	De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
	8,95%
	0,39%
	0,39%
	1,17%
	0,28%
	3,35%
	2,87%
	0,50%
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
	9,53%
	0,42%
	0,42%
	1,25%
	0,30%
	3,57%
	3,07%
	0,50%
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
	9,62%
	0,42%
	0,42%
	1,26%
	0,30%
	3,62%
	3,10%
	0,50%
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
	10,45%
	0,46%
	0,46%
	1,38%
	0,33%
	3,94%
	3,38%
	0,50%
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
	10,54%
	0,46%
	0,46%
	1,39%
	0,33%
	3,99%
	3,41%
	0,50%
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
	10,63%
	0,47%
	0,47%
	1,40%
	0,33%
	4,01%
	3,45%
	0,50%
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
	10,73%
	0,47%
	0,47%
	1,42%
	0,34%
	4,05%
	3,48%
	0,50%
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
	10,82%
	0,48%
	0,48%
	1,43%
	0,34%
	4,08%
	3,51%
	0,50%
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
	11,73%
	0,52%
	0,52%
	1,56%
	0,37%
	4,44%
	3,82%
	0,50%
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
	11,82%
	0,52%
	0,52%
	1,57%
	0,37%
	4,49%
	3,85%
	0,50%
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
	11,92%
	0,53%
	0,53%
	1,58%
	0,38%
	4,52%
	3,88%
	0,50%
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
	12,01%
	0,53%
	0,53%
	1,60%
	0,38%
	4,56%
	3,91%
	0,50%
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
	12,11%
	0,54%
	0,54%
	1,60%
	0,38%
	4,60%
	3,95%
	0,50%
Fonte: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/simples-nacional-anexoII.html
3 Problemática
	A carga tributária que incide sobre as empresas é bastante alta, o que faz com que estas paguem um montante significativo de impostos sobre as suas receitas. Em função disso, os empresários e profissionais envolvidos, necessitam de alternativas rápidas e precisas para a redução de seus custos. Para que obtenham sucesso, é necessário que sejam feitos diversos estudos e análises das informações contábeis disponíveis na empresa, visando assim encontrar alternativas legais que venham maximizar seus lucros.
	O impacto chega a ser tão elevado que pode comprometer, as atividades e o devido funcionamento das empresas, em certos seguimentos os encargos relativos a impostos, taxas e contribuições podem chegar a ser até mais elevado que o próprio custo de produção.
	Em nosso mercado bastante competitivo faz-se necessário, praticas legais para planejar e escolher, melhor forma e menos onerosa na incidência de tributos, esta pratica é de uma necessidade indispensável, para a manutenção e maximização do lucro.
	Em nosso país, além de conter uma alta carga tributária, existe também a complexa legislação, que dificulta bastante o entendimento para uma correta compreensão.
	
	Devido à alta carga tributária em nosso país, faz-se necessário perguntar, quais os impactos no lucro da empresa com a alteração no regime de tributação de simples nacional para o lucro presumido?
4 Objetivos4.1 Objetivo Geral
O objetivo geral dessa pesquisa é analisar e demonstrar o impacto no lucro da empresa com a alteração do regime e com o planejamento tributário, empresa essa do seguimento industrial e situada na cidade do Eusébio – CE, foram tidas como referência para o planejamento tributário, as movimentações dos três primeiros meses do ano de 2015.
 4.2 Objetivos Específicos
	Para direcionar o desenvolvimento da pesquisa foram elaborados os seguintes objetivos específicos:
Elaborar um planejamento tributário, para uma empresa no setor industrial, do simples nacional para o lucro presumido.
Proceder os cálculos das duas formas diferenciadas de tributação.
Analisar o limite do simples, e verificar os impactos da mudança de tributação.
5 Metodologias do Trabalho
	Para o desenvolvimento do projeto, foram feitas pesquisas em referências, sites, artigos e livros.
	Para uma análise detalhada do estudo de caso, foram feitos estudos dentro da proporia empresa tendo acesso às informações necessárias, fornecidas pelo contador, para uma completa compreensão e desenvolvimento do trabalho. O estudo é feito em uma empresa do setor industrial localizadas na cidade de Eusébio-Ceará, empresa essa que está realizando o recolhimento dos impostos pela forma de tributação do simples nacional, utilizando a tabela do simples nacional do anexo II, mas estudos com outras formas de tributação pois a empresa já nos três primeiros meses do ano já teve um faturamento bastante alto, e corre o perigo de perder a forma de recolhimento dos impostos, com isso faremos um estudo com a empresa de qual impacto ela terá em seu lucro com a mudança do simples nacional para o lucro presumido.
	O conhecimento está fortemente apoiado por dados, que têm justificação ou estão bem fundamentados. Segundo Galiano (1979, p.17), conhecimento:
É estabelecer uma relação entre a pessoa que conhece e o objetivo que passa a ser conhecido. No processo de conhecimento, quem conhece acaba por, de certo modo, apropriar-se do objeto que conheceu. De certa forma, ‘engole’ o objeto que conheceu. Ou seja, transforma em conceito esse objeto, resumindo-se em sua mente.
	De acordo com Marconi e Lakatos (1986, p.21), o conhecimento é real porque lida com fatos e é sistemático:
Já que se trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos. Possui a característica da verificabilidade, a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência [...]
 
6 Justificativa
	Diante disso, se a empresa pretende diminuir os encargos tributários, deve fazer um planejamento tributário também conhecido por elisão fiscal ou economia legal. O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir ao máximo o pagamento de tributos. (BORGES, 2002).
	E através da técnica de planejar os tributos que o contador pode auxiliar seus clientes a reduzir legalmente a carga tributária, tendo em mãos ferramentas necessárias para uma melhor analise das diversas formas de tributação, muitos dos profissionais contábeis hoje em nosso Pais, trabalham continuadamente com essa técnica, pois é uma técnica rentável que pode fazer com que a empresa deixe de recolher mais impostos e remunerar melhor os profissionais. (ZANGIROLAMI, 2010).
	Os empresários devem estar preparados para o planejamento, pois essa é uma pratica que requer um grande cuidado e atenção, o controle que o empresário precisa ter em seu negócio e bastante importante pois ele repassara informações necessárias para que o contador possa trabalhar em cima delas para realizar um melhor planejamento e não cometer erros que posam até ser irreparáveis e afetar em grande escala as atividades do cliente.
7 Referências Bibliográficas 
ÂGELA, Viana. Histórias da coroa: Carga tributária na era da coroa portuguesa no Brasil,
São Paulo, 2003.
ALEXANDRE, Ricardo; Direito Tributário Esquematizado, 4ª Ed. Editora: Método, 2010.
BORGES, Humberto Nonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
COAD, Equipe técnica. Cursos práticos IRPJ 2010. Rio de Janeiro: COAD, 2010.84p.
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. 7. ed. São Paulo: Atlas S/A, 2001.
JULIO, Cesar Zanluca. A importância da gestão tributaria nas empresas: Realidade Tributaria Brasileira e notoriamente complexa. São Paulo, 2009.
PAULO, Hazan Junior. Planejamento tributário: Lucro Real e Lucro Presumido, Florianópolis, 2004.
REINALDO, Luiz Lunelli. História do tributo no Brasil: Portal tributário, São Paulo: 2009.
VALLIM, Cláudio Roberto. Cmp Contábil. Sebrae: São Paulo.2008. Disponível em: acesso em 18 de abril de 2009.

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