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TrCARACTERIZAÇÃO DE ALGUMAS PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE PARICÁ (Schizolobium amazonicum Herb)

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A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes 
Anais do 2° COEN – Congresso de Engenharias – Universidade Federal de São João del-Rei – MG 
Anais do 12° CONEMI – Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial 
CARACTERIZAÇÃO DE ALGUMAS PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE 
PARICÁ (Schizolobium amazonicum Herb) 
 
Laurenn Borges de Macedo 
(1)
 (laurennmacedo@usp.br), Diego Henrique de Almeida 
(1)
 
(almeidadh@usp.br), Ricardo de Mello Scaliante 
(1)
 (scaliante@usp.br), Luciano Donizeti Varanda 
(1)
 
(lu.varanda@hotmail.com), Carlito Calil Junior 
(1)
 (calil@sc.usp.br) 
 
(1) Escola de Engenharia de São Carlos/ Universidade de São Paulo (EESC/ USP); Departamento de Engenharia de 
Estruturas 
 
RESUMO: A madeira, como matéria prima, vem sendo utilizada ao longo do tempo desde os 
primórdios da humanidade. A região amazônica, área de grande potencial madeireiro, apresenta 
enorme contingente de espécies florestais que ainda não foram devidamente estudadas e, algumas, 
nem identificadas. A falta de estudos na área consiste um grande entrave ao emprego adequado da 
maioria das espécies. Contudo, o objetivo deste trabalho é caracterização de algumas das 
propriedades físicas da espécie, oriunda da região amazônica, paricá (Schizolobium amazonicum 
Herb). O estudo para a determinação da umidade, densidade básica e retratibilidade volumétrica 
seguiram as especificações da NBR 7190/1997, sendo a densidade aparente determinada em peças de 
dimensões estruturais. Para a umidade média das peças foi encontrado o valor de 13,62%, para a 
densidade básica 282,20 kg/m³, para a densidade aparente 338,59 kg/m³ e para a retratibilidade 
volumétrica 8,7%. Os valores atestados para as densidades encontram-se próximos aos apresentados 
pela literatura, sendo que a retratibilidade volumétrica apresentou um valor achegado de espécies 
amazônicas de densidade aparente similar. Não foi necessária a correção das propriedades físicas 
anteriormente citadas devido à umidade ser contígua a 12%, como o exigido pela norma. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Schizolobium amazonicum Herb, propriedades físicas, essências amazônicas 
 
CHARACTERIZATION OF SOME PHYSICAL PROPERTIES OF PARICÁ 
(Schizolobium amazonicum Herb) 
 
ABSTRACT: The wood, like base, has been used along the time since the beginnings of humanity. 
The amazon region, area with large potential of wood, presents great contingent of forest species that 
has not been properly studied yet and, some,even identified. The lack of studies in this area consists a 
huge barrier to appropriate employment the most of species. However, the objective of this work isthe 
characterization of some physical properties of this specie, from Amazon region, paricá 
(Schizolobium amazonicum Herb). The study for the determination of moisture, basic density and 
volumetric shrinkage followed the specifications of standard NBR 7190/2010, and the apparent 
density was determined by specimens in structural dimensions. For the average humidity of the 
specimens was found the value 13,62%, for the basic density 282,20 kg/m³, for the apparent densities 
338,59 kg/m³ and for the volumetric shrinkage 8,7%. The certified values for the density are close to 
those presented in the literature, the volumetric shrinkage showed an approximate value of Amazon 
species of apparent density similar. It was not necessary the adjustment of the physical properties 
previously mentioned due the humidity be contiguous to 12%, required by standard. 
 
KEYWORDS: Schizolobium amazonicum Herb, physical properties, forest specie 
 
2° COEN – UFSJ 
12° CONEMI 
São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 
 
 
A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes 
Anais do 2° COEN – Congresso de Engenharias – Universidade Federal de São João del-Rei – MG 
Anais do 12° CONEMI – Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial | 2 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A madeira é utilizada para diversos fins ao longo dos vários séculos por ser um 
material de características singulares. A cada dia, o desenvolvimento de tecnologias no setor 
florestal tem possibilitado a maior utilização da madeira como elemento estrutural devido a 
melhorias nas suas características físicas, químicas e mecânicas, bem como, nos processos de 
seu beneficiamento e no desenvolvimento de preservantes químicos que permitem sua maior 
durabilidade. 
 No Brasil, a região amazônica é considerada uma área potencial de investimentos do 
setor florestal, pois apresenta boa demanda de espécies com grande variabilidade de 
propriedades e possibilidades para diversos usos. Contudo, mesmo considerando este aspecto 
favorável da região, a falta de conhecimento sobre as propriedades da maioria das espécies e 
seu desempenho perante algumas condições de uso é ainda um entrave para o mercado. 
 As características físicas, químicas e mecânicas inerentes a cada espécie de madeira 
devem ser levadas em consideração ao se definir o uso adequado desta matéria prima. De 
acordo com Zenid (2009), ao utilizar a madeira o usuário deve especificar e verificar a espécie 
da madeira, dimensões, teor de umidade, defeitos naturais e do processamento. Estes fatores, 
bem como a resistência à compressão e tração da madeira podem afetar o bom desempenho 
deste material em um determinado uso. 
 A partir da década de 80, algumas iniciativas oficiais incentivaram a caracterização de 
espécies nativas. Diversos trabalhos nesta direção vêm sendo conduzidos, desde então e, com 
isto, verifica-se uma possível redução da utilização de espécies consagradas, possibilitando a 
gradativa diminuição das áreas desmatadas. 
 Dentre as diversas espécies amazônicas, o paricá (Schizolobium amazonicum Herb) 
vem recebendo grande atenção por ser uma espécie de rápido incremento em altura e 
diâmetro. A espécie apresenta em sua madeira o alburno e o cerne de cor creme-amarelado e 
marrom-claro, respectivamente, alem de uma baixa durabilidade natural, sendo muito 
susceptível ao ataque de agentes xilófagos (Carvalho, 2007). É uma madeira que possui boa 
trabalhabilidade e acabamento final, sendo mole, leve e com textura grossa (Sousa et al, 
2010). Segundo Rondon (2002), o paricá apresenta sua maior concentração de biomassas na 
parte aérea no tronco, o que, em conjunto com o rápido crescimento, faz da espécie potencial 
para uso em reflorestamentos comerciais. 
 De acordo com o ITTO Tropical Timber Market (2011), o paricá é a espécie nativa 
mais cultivada na região amazônica. Porém, apesar da espécie ter grande importância na 
região é recente os estudos, conduzidos pela EMBRAPA, relacionados ao melhoramento 
genético da mesma. Segundo a ABRAF (2012), a área total plantada de paricá nos estados do 
Maranhão, Tocantins e Pará chegou a 85473 ha em 2011. 
 
2° COEN – UFSJ 
12° CONEMI 
São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 
 
 
A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes 
Anais do 2° COEN – Congresso de Engenharias – Universidade Federal de São João del-Rei – MG 
Anais do 12° CONEMI – Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial | 3 
 O objetivo principal deste trabalho foi determinar algumas propriedades físicas da 
madeira de paricá (Schizolobium amazonicum Herb), visando definir, adequadamente, suas 
possíveis utilizações. 
 2. MATERIAIS E MÉTODOS 
 Este trabalho foi realizado no Laboratório de Madeiras e Estruturas de Madeira da 
Universidade de São Paulo (LaMEM/USP) seguindo-se as especificações da norma da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT NBR 7190: “Projetos de Estruturas de 
Madeira”, de 1997 (ABNT NBR 7190: 1997). Sendo a madeira de paricá (Schizolobium 
amazonicum Herb.) utilizadapara o estudo possuindo 8 anos proveniente de doação da 
Universidade Federal do Pará. 
 
2.1. Teor de umidade 
 
 Foram confeccionados 10 corpos-de-prova (CP) com dimensões 2 cm x 3 cm x 5 cm 
(Figura 1), do quais determinou-se a massa inicial (mi), com precisão de 0,01g. Em seguida os 
corpos-de-prova foram encaminhados para uma câmara de secagem, com temperatura 
máxima de 103ºC ± 2 ºC. Para fins de análise do processo de secagem, a massa do corpo-de-
prova foi medida a cada 6 horas, até que a variação, entre duas medidas consecutivas de 
massas, fosse menor ou igual a 0,5%. Então, esta massa foi considerada como a massa seca 
(ms) , e assim foi possível determina-se a umidade das peças (U (%)) pela Equação 1. 
U
mi ms
ms
(%) 

 100
 
(1) 
2 ( R )
1 ( l )
3 ( T )
2 c m
3 c m 5 c m
 
FIGURA 1. Corpo-de-prova para os ensaios de propriedades físicas da madeira. 
 
 
2.2. Densidade Básica 
 
 Para a determinação desta propriedade física da madeira de paricá, foram utilizados 
corpos-de-prova de mesmas dimensões dos utilizados para a determinação do teor de umidade 
 
2° COEN – UFSJ 
12° CONEMI 
São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 
 
 
A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes 
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(Figura 1), os quais tiveram seu volume saturado (Vsat) determinado após a saturação das 
amostras por meio de medições da seção transversal e do comprimento, com precisão de 0,1 
mm. Então, os mesmos corpos-de-prova foram encaminhados para uma estufa para a 
determinação de sua massa seca, com precisão de 0,01g, sendo o procedimento realizado o 
mesmo da determinação de umidade (seção 2.1.1). Assim, a densidade básica (ρbas) foi 
calculada pela Equação 2. 
 
 
 
 
 
 (2) 
 
2.3. Densidade Aparente 
 
 A determinação desta propriedade da madeira foi realizada através da medida das 
massas (m12%) e das dimensões (V12%) de 6 tábuas em condição de umidade de equilíbrio de 
aproximadamente de 12% (Figura 2). Os comprimentos das peças eram superiores a 2 metros, 
sendo 3 com seção de dimensão nominal de aproximadamente 10 cm x 3,5 cm e outras 3 com 
seção de aproximadamente 15 cm x 3,5 cm. A densidade aparente (ρap) foi calculada pela 
Equação 3. 
ρ
 
 
 
 
 (3) 
 
FIGURA 2. (A) Peças de madeira de paricá selecionadas; (B) Medição das dimensões das 
peças. 
 
2.4. Estabilidade Dimensional 
 
 A retração volumétrica foi determinada através da Equação 4, utilizando-se 18 corpos-
de-prova de mesmas dimensões do apresentado na Figura 1. Estando os corpos-de-prova com 
a umidade acima do ponto de saturação das fibras, os seus volumes saturados e secos (Vseca) 
 
2° COEN – UFSJ 
12° CONEMI 
São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 
 
 
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foram determinados. Em seguida a massa seca dos respectivos corpos-de-prova foi 
determinada através do mesmo procedimento utilizado no item 2.1.1. 
 V
V V
V
sat a
a



sec
sec
100
 (3) 
 
 3. RESULTADOS E CONCLUSÕES 
3.1. Teor de umidade 
 
 Os valores encontrados para a umidade dos 10 corpos-de-prova avaliados encontram-
se na Tabela 1, sendo o valor médio correspondente da umidade do paricá de 13,62%. 
 De acordo com a análise do diagrama de Kollmann (Kollmann e Cotè, 1984) a partir 
da umidade média encontrada para a madeira em estudo, constatou-se que o valor da 
densidade básica é o mesmo para a umidade de 12% referenciada pela norma, não sendo 
necessária correção das outras propriedades. 
 
TABELA 1. Teor de umidade dos corpos-de-prova da madeira de paricá. 
CP mi (g) ms (g) U(%) 
1 8,10 7,10 14,08 
2 8,20 7,20 13,89 
3 8,70 7,50 16,00 
4 8,10 7,10 14,08 
5 7,90 7,00 12,86 
6 7,90 7,00 12,86 
7 8,00 7,00 14,29 
8 8,50 7,50 13,33 
9 8,10 7,20 12,50 
10 8,20 7,30 12,33 
Média 13,62 
 
3.2. Densidade Básica 
 
 Encontrou-se o valor médio de 282,20 kg/m³ para a densidade média do paricá, 
estando discretizado o valor individual de cada corpo-de-prova avaliado na tabela 2. Vidaurre 
(2010) encontrou em sua pesquisa sobre a caracterização química e físico-mecânica da mesma 
espécie de madeira visando a produção de carvão, valores médios de densidade básica 
variando de 262 kg/m³ a 303 kg/m³, em plantios de 5 a 11 anos. 
 
2° COEN – UFSJ 
12° CONEMI 
São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 
 
 
A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes 
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TABELA 2. Densidade básica dos corpos-de-prova da madeira de paricá. 
CP ρbas (kg/m³) CP ρbas (kg/m³) CP ρbas (kg/m³) 
MF11 189,29 MF21 310,49 MF31 311,41 
MF12 208,09 MF22 322,16 MF32 310,1 
MF13 241,11 MF23 303,94 MF33 310,03 
MF14 212,81 MF24 298,65 MF34 317,83 
MF15 242,3 MF25 309,82 MF35 313,69 
MF16 239,44 MF26 324,52 MF36 314,01 
Média 222,17 Média 311,6 Média 312,84 
 
3.3. Densidade Aparente 
 
 Os valores individuais da densidade aparente de cada corpo-de-prova avaliado estão 
presentes na Tabela 3, sendo observada uma densidade aparente média de 338,59 kg/m³. 
Terezo e Szücs (2010) encontraram em sua pesquisa sobre vigas laminadas coladas de paricá, 
uma densidade aparente para a espécie de 490 kg/m³. Iwakiri et. al (2011), citam em seu 
trabalho sobre a qualidade de painéis compensados produzidos com laminas de paricá uma 
densidade aparente média no valor de 310 kg/m³ para a espécie. 
 
TABELA 3. Densidade aparente dos corpos-de-prova da madeira de paricá. 
CP Massa (kg) Comprimento (mm) Largura (mm) Espessura (mm) ρbas (kg/m³) 
MG1 4,65 2330,00 150,00 35,00 380,13 
MG2 2,35 1930,00 148,00 33,00 249,30 
MG3 3,80 2350,00 146,00 34,00 325,75 
MF1 2,30 2320,00 102,00 34,50 281,72 
MF2 2,80 2300,00 97,00 33,00 380,31 
MF3 3,35 2310,00 100,00 35,00 414,34 
Média 338,59 
 
3.4. Estabilidade dimensional 
 
 Foi observada uma retratibilidade volumétrica média de aproximadamente 7,8% para 
o paricá. Os valores de cada amostra analisada estão presentes na tabela 4. Este valor 
encontra-se bastante próximos ao de espécies nativas que apresentam a densidade aparente 
próxima do paricá, como, por exemplo, guapuruvu (Schizolobium excelsun) e suína 
(Erythrina sp.), com densidades aparentes de 300kg/m³ e 320 kg/m³, respectivamente, e 
retratibilidades volumétricas de 8,3 e 10,7% (IPT, 1956). 
 
2° COEN – UFSJ 
12° CONEMI 
São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 
 
 
A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes 
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Anais do 12° CONEMI – Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial | 7 
 
TABELA 4. Retratibilidade dos corpos-de-prova da madeira de paricá. 
CP Retratibilidade (%) CP Retratibilidade (%) CP Retratibilidade (%) 
MF11 8,6 MF21 8,7 MF31 7,0 
MF12 10,4 MF22 9,0 MF32 7,5 
MF13 9,7 MF23 8,3 MF33 6,5 
MF14 8,6 MF24 7,9 MF34 6,4 
MF15 9,6 MF25 8,5 MF35 7,3 
MF16 9,7 MF26 7,8 MF36 6,5 
Média 8,0 Média 8,4 Média 6,9 
 
 Contudo, o paricá é uma espécie de boa aceitação no mercado brasileiro devido ao seurápido crescimento e grande produção de biomassa aérea. Muitos estudos sobre esta espécie 
têm sido realizados, principalmente, no setor da construção civil, porém, o paricá requer uma 
atenção especial quanto ao seu tratamento preservativo por ser uma espécie muito susceptível 
ao ataque de agentes xilófagos. Quanto as suas propriedades físicas: 
 A umidade média das peças avaliadas foi de 13,62%, não sendo necessária a correção 
das propriedades físicas avaliadas para umidade equivalente a 12%; 
 A densidade básica média encontrada foi de 282,20 kg/m³, considerada próxima das 
apresentadas pela literatura; 
 A densidade aparente média foi de 338,59 kg/m³, dentro do intervalo citado pela 
literatura; 
 A retratibilidade volumétrica foi de 8,7%, próxima das retratibilidade volumétrica de 
algumas espécies nativas de mesma densidade aparente que o paricá. 
 
REFERÊNCIAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉNICAS. NBR7190 - Projeto de 
estruturas de madeira. Rio de Janeiro, ABNT, 1997. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUTORES DE FLORESTAS PLANTADAS. 
ABRAF – Anuário estatístico da ABRAF 2012 ano base 2011. Brasília, ABRAF, 2012. 
CARVALHO, P. E. R. Paricá (Schizolobium amazonicum): taxonomia e nomenclatura. 
Circular Técnica 142, v.1, n.142, p. 1-8, 2007. 
INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. IPT – Madeiras nacionais: tabela de 
resultados de ensaios físicos e mecânicos. São Paulo, IPT,1956. 
IWAKIRI, S.; VARGAS, C. A.; PARCHEN, C. F. A.; WEBER, C.; BATISTA, C. C.; 
GARBE, E. A.; CIT, E. J.; PRATA, J. G. Avaliação da qualidade de painéis compensados 
 
2° COEN – UFSJ 
12° CONEMI 
São João del-Rei, Minas Gerais, 02 a 05 de Outubro de 2012 
 
 
A Engenharia transformando ideias em soluções inteligentes 
Anais do 2° COEN – Congresso de Engenharias – Universidade Federal de São João del-Rei – MG 
Anais do 12° CONEMI – Congresso Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial | 8 
produzidos com laminas de madeira de (Schizolobium amazonicum). Revista Floresta, v.41, 
n.3, p. 451-458, 2011. 
KOLLMANN, F. F. P.; CÔTÈ, W. A. Principles of wood science and technology . vol. I. 
Solid Wood. Springer-Verlag, Berlin, Heidelberg, New York, Tokyo. 592 p., 1984. 
RONDON, E. V. Produção de biomassa e crescimento de árvores de Schizolobium 
amazonicum (Huber) Ducke sob diferentes espaçamentos na região de mata. Revista Árvore, 
v.25, n.5, p. 573-176, 2002. 
SOUSA, D. B.; CARVALHO, G. S.; RAMOS, E. J. A. Paricá (Schizolobium amazonicum 
HUBER ex Ducke. Informativo Técnico Rede de Semestes da Amazônia, n.13, p. 1-2, 2005. 
TEREZO, F. R.; SZÜCS, C. A.. Análise do desempenho de vigas em madeira laminada 
colada de parica (Schizolobium amazonicum Huber ex. Ducke). Revista Scientia forestalis, 
v.38, n.87, p. 471-480, 2010. 
TROPICAL TIMBER MARKET REPORT. ITTO - Disponível em: < 
http://www.itto.int/season_google/>. Acesso em: 29 ago. 2012. 
VIDAURRE, G. B. Caracterização anatômica, química e físico-mecânica daqmadeira de 
Paricá (Schizolobium amazonicum) para a produção de energia e polpa celulósica. Tese de 
Doutorado em Ciência Florestal - Universidade Federal de Viçosa, 88 p., 2010. 
ZENID, G. J. Madeira: uso sustentável na construção civil. IPT, São Paulo, BRA, 102 p., 
2009. 
 
Agradecimentos 
A equipe agradece ao Laboratório de Madeiras e Estruturas de Madeiras (LaMEM) do 
Departamento de Estruturas (SET) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da 
Universidade de São Paulo (USP).

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