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Novo Simples Nacional 2018

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Recife, 19 de agosto de 2017
Prof. Esp. Fábio Firmino Cabral
 Novas Perspectivas do Simples Nacional para 2018
CURRÍCULO BREVE
Formado em Ciências Contábeis pela UNICAP;
Mba em Direito Tributário;
Mba em Gerencia Contábil, Auditoria e Perícia;
Mba em Magistério Superior;
Sócio da Datacontábil Compliance;
Prof. De Graduação na Uninassau;
Prof. De Pós-graduação em Perícia Contábil e Planejamento Tributário.;
Conselheiro Efetivo do CRC-PE;
Instrutor do CRC-PE e CRC-PB;
Perito da Justiça Federal e Estadual;
Consultor Contábil Financeiro;
Consultor do SEBRAE.
Formas de Tributação das Empresas no Brasil
INDICANDO ROTAS & ALTERNATIVAS 
CONTROLE & ORIENTAÇÃO 
INDICANDO ROTAS & ALTERNATIVAS 
Simples Nacional - Quantidade de Optantes por UF - Ano de 2017 (Inclusive Optantes SIMEI)
UF
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AC
25.985
26.508
26.704
26.901
27.112
27.279
27.406
AL
112.257
114.079
114.916
115.775
116.686
117.537
118.516
AM
104.621
106.391
107.654
108.754
109.956
111.026
112.118
AP
27.174
27.549
27.721
27.901
28.207
28.412
28.741
BA
668.391
676.454
681.382
685.876
691.946
696.108
701.511
CE
371.727
376.229
378.690
380.888
384.162
386.998
390.284
DF
202.819
206.613
208.840
211.332
214.259
216.501
218.966
ES
266.530
269.304
271.908
274.157
277.229
279.988
282.701
GO
387.973
395.374
399.573
403.376
407.817
411.789
415.770
MA
176.187
178.753
180.045
181.241
182.653
184.076
185.597
MG
1.241.197
1.258.432
1.271.187
1.281.452
1.294.765
1.306.930
1.319.839
MS
149.973
152.483
154.275
155.537
157.298
158.907
160.666
MT
187.828
193.505
196.366
198.658
201.589
204.225
206.780
PA
243.472
247.400
250.162
252.370
255.481
258.236
260.614
PB
135.028
137.485
139.341
140.808
142.470
143.833
145.396
PE
327.654
333.984
337.520
340.177
343.261
345.590
348.747
PI
103.522
105.217
106.172
106.994
108.229
109.141
110.197
PR
752.032
763.061
770.177
776.681
785.285
792.419
800.343
RJ
1.162.761
1.176.822
1.188.861
1.199.764
1.213.518
1.227.151
1.242.311
RN
144.220
146.054
147.348
148.623
150.410
151.816
153.295
RO
76.572
77.569
78.309
78.968
79.754
80.437
81.140
RR
20.518
20.807
20.942
21.074
21.272
21.437
21.611
RS
775.212
785.870
791.724
797.433
804.831
810.647
817.973
SC
473.317
480.935
485.921
489.634
495.387
500.547
506.109
SE
65.949
67.224
67.820
68.313
69.077
69.637
70.381
SP
3.176.632
3.219.754
3.249.758
3.278.349
3.312.946
3.343.462
3.377.689
TO
78.190
79.426
80.234
80.963
81.887
82.672
83.347
Total Geral
11.457.741
11.623.282
11.733.550
11.831.999
11.957.487
12.066.801
12.188.048
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DOU DE 28-10-2016)
Entre as alterações, destacamos as relacionadas a seguir, que vigorarão a partir de 2018:
– aumenta de R$ 3.600.000,00 para R$ 4.800.000,00 o limite máximo de receita bruta para as empresas participarem do regime de tributação do Simples Nacional. No entanto, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS no Simples Nacional, o limite máximo de receita bruta será de R$ 3.600.000,00;
– poderão se enquadrar no Simples Nacional as micro e pequenas cervejarias, destilarias, vinícolas e produtores de licores, desde que registradas no Ministério da Agricultura e obedecida a regulamentação da Anvisa, no que se refere à produção e comercialização das bebidas alcoólicas;
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DOU DE 28-10-2016)
– altera as tabelas de apuração do Simples Nacional, que passará a ser apurado através de alíquota efetiva. As novas tabelas passarão a ter novas faixas e alíquotas, bem como uma parcela a deduzir em cada faixa;
– realoca o enquadramento de determinados prestadores de serviços nas tabelas de apuração do Simples Nacional, bem como estabelece, para algumas atividades, a migração da tabela do Anexo III para a tabela do Anexo V, caso a relação entre a folha de salários e a receita bruta seja inferior ao limite de 28%;
– aumenta o limite de receita bruta do MEI (microempreendedor individual) de R$ 60.000,00 para R$ 81.000,00;
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
– poderá se enquadrar como MEI o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, garantida a condição de segurado especial da Previdência Social;
– os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação de sublimite para efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional nos respectivos territórios, para empresas com receita bruta anual de até R$ 1.800.000,00. Os Estados que não tenham adotado sublimite de até R$ 1.800.000,00 e aqueles cuja participação no PIB seja superior a 1%, observarão o sublimite no valor de R$ 3.600.000,00 para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS;
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
Salões de beleza
Os valores repassados aos profissionais contratados por meio de parceria em salões de beleza, nos termos da legislação civil, não integrarão a receita bruta da empresa contratante para fins de tributação no Simples Nacional, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado;
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
Além disso, a Lei Complementar 155 estabeleceu as seguintes disposições em relação ao seguro-desemprego e ao e-Social:
– dispõe que, para fins de percepção do seguro-desemprego, o registro como MEI não caracterizará perda do benefício, exceto se demonstrada renda própria para sua manutenção e de sua família na declaração anual simplificada da microempresa individual; e
– o Ministro da Fazenda e o Ministro do Trabalho definirão, em ato conjunto, a forma, a periodicidade e o prazo de recolhimento do FGTS, das contribuições previdenciárias e das contribuições devidas a terceiros, por meio de declaração unificada.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DOU DE 28-10-2016)
 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
 Art. 1º A Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
"Art. 3º II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).
"Art. 4º § 6º Na ocorrência de fraude no registro do Microempreendedor Individual - MEI feito por terceiros, o pedido de baixa deve ser feito por meio exclusivamente eletrônico, com efeitos retroativos à data de registro, na forma a ser regulamentada pelo CGSIM, não sendo aplicáveis os efeitos do § 1º do art. 29 desta Lei Complementar." (NR)
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 
Art. 13. § 1º-A Os valores repassados aos profissionais de que trata a Lei nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012, contratados por meio de parceria, nos termos da legislação civil, não integrarão a receita bruta da empresa contratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado.
"Art. 13-A. Para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS no Simples Nacional, o limite máximo de que trata o inciso II do caput do art. 3º será de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais), observado o disposto nos §§ 11, 13, 14 e 15 do mesmo artigo, nos §§ 17 e 17-A do art. 18 e no § 4º do art. 19." 
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 
"Art. 17. X b) bebidas não alcoólicas a seguir descritas:
Revogado.
 
c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por:
 
1. micro e pequenas cervejarias;
 
2. micro e pequenas vinícolas;
 
3. produtores de licores;
 
4. micro e pequenas destilarias;
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 
§ 5º As empresas que exerçam as atividades previstas
nos itens da alínea c do inciso X do caput deste artigo deverão obrigatoriamente ser registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e obedecerão também à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Secretaria da Receita Federal do Brasil quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoólicas." (NR)
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 
"Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V desta Lei Complementar, sobre a base de cálculo de que trata o § 3º deste artigo, observado o disposto no § 15 do art. 3º.
§ 1º Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 
§ 1º A. A alíquota efetiva é o resultado de: RBT12xAliq-PD, em que: 
                                                              RBT12
I - RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração; 
II - Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar; 
III - PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DOU DE 28-10-2016)
 
§ 1º-B. Os percentuais efetivos de cada tributo serão calculados a partir da alíquota efetiva, multiplicada pelo percentual de repartição constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar, observando-se que:
 
I - o percentual efetivo máximo destinado ao ISS será de 5% (cinco por cento), transferindo-se eventual diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual;
 
II - eventual diferença centesimal entre o total dos percentuais e a alíquota efetiva será transferida para o tributo com maior percentual de repartição na respectiva faixa de receita bruta.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 
Início das Atividades
§ 2º Em caso de início de atividade, os valores de receita bruta acumulada constantes dos Anexos I a V desta Lei Complementar devem ser proporcionalizados ao número de meses de atividade no período.
§ 3º Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota efetiva determinada na forma do caput e dos §§ 1º, 1º-A e 2º deste artigo, podendo tal incidência se dar, à opção do contribuinte, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor, sobre a receita recebida no mês, sendo essa opção irretratável para todo o ano-calendário.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DOU DE 28-10-2016)
 
§ 5º-B. ............................
XVIII - arquitetura e urbanismo;
XIX - medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem; 
XX - odontologia e prótese dentária; 
XXI - psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 
ALÍQUOTAS DO SIMPLES NACIONAL
O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V da Lei Complementar 123/2006, na redação dada pela Lei Complementar 155/2016, conforme a seguir.
ANEXOS E EMPRESAS ENQUADRADAS
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DOU DE 28-10-2016)
 
Para exemplificarmos isto, segue um modelo de cálculo 2018:
 
Empresa Antiga.
Empresa Industrial com faturamento mensal de R$ 140.000,00: 4ª faixa (1.680.000,00 últimos 12 meses). Alíquota: 11,2%  Dedução: 22.500,00. Anexo II.
 
DAS = FAT X {[(RBT12x Alíquota) – PD]/ RBT 12%}
DAS= 140.000,00 X {[(1.680.000,00 X 11,2%) – 22.500,00]/ 1.680.000 %}
DAS= 140.000,00 X {[(188.160,00-22.500,00/ 1.680,000%}
DAS= 140.000,00 X {[(165.660,00/ 1.680,000%}
DAS = 140.000,00 X 9,86%
DAS =13.804,00
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 
Comparativo dos cálculos com a tabela atual
 
Tabela do Anexo II – Indústria. 9,62% para faturamento bruto acumulado de R$ 1.680.000,00 nos últimos 12 meses. 
Faturamento Bruto do mês R$ 140.000,00 x 9,62% = R$ 13.468,00
Comparativo:
2017 – DAS R$ 13.468,00
2018 - DAS R$ 13.804,00
A maior......R$ 336,00– 2,49%
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 
Folha de pagamento
 
§ 5º-J. As atividades de prestação de serviços a que se refere o § 5º-I serão tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou superior a 28% (vinte e oito por cento).
§ 5º-K. Para o cálculo da razão a que se referem os §§ 5º-J e 5º-M, serão considerados, respectivamente, os montantes pagos e auferidos nos doze meses anteriores ao período de apuração para fins de enquadramento no regime tributário do Simples Nacional.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 
Folha de pagamento
 
§ 5º-M. Quando a relação entre a folha de salários e a receita bruta da microempresa ou da empresa de pequeno porte for inferior a 28% (vinte e oito por cento), serão tributadas na forma do Anexo V desta Lei Complementar as atividades previstas: I - nos incisos XVI, XVIII, XIX, XX e XXI do § 5º-B deste artigo; II - no § 5º-D deste artigo.
§ 24. Para efeito de aplicação do § 5º-K, considera-se folha de salários, incluídos encargos, o montante pago, nos doze meses anteriores ao período de apuração, a título de remunerações a pessoas físicas decorrentes do trabalho, acrescido do montante efetivamente recolhido a título de contribuição patronal previdenciária e FGTS, incluídas as retiradas de pró-labore. 
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 Folha de pagamento
Além disso, a folha de pagamento terá incidência no cálculo. A nova legislação prevê que caso a folha de pagamento for igual ou superior a 28% do faturamento anual, para empresas que estiverem enquadradas no anexo IV e V serão tributadas no anexo III ao passo que o oposto também ocorrerá, empresas que estão enquadradas no anexo III e mantiverem uma folha de pagamento com valor inferior a 28% serão tributadas no anexo V.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 Para encontrar o percentual que a folha de pagamento terá 
sobre o faturamento deve- seguir a seguinte formula:
 
RBT12meses/ Folha de Pagamento dos últimos 12 meses ou seja:
 
Suponhamos que uma empresa de representação comercial (anexo V)  fature 80.000,00 mensal e que este mantenha-se por 12 meses, logo a mesma terá um faturamento anual de R$ 960.000,00( 4° Faixa). Enquanto que a folha de pagamento custeie R$ 96.000,00 anual. Sendo assim o cálculo seria:
960.000,00/ 96.000,00  = 10% - empresa com menos funcionários.
Tendo em vista que o valor da folha de pagamento é inferior a 28% do faturamento anual,  esta empresa será tributada no anexo V a 20,5%. EX. 
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 Para encontrar o percentual que a folha de pagamento terá 
sobre o faturamento deve- seguir a seguinte formula:
 Ex. 1. anexo V
DAS= 80.000,00 X (960.000 X 20.5% -17.100) / 960.000
DAS = 80.000,00 X 18,72%
DAS = 14.976,00
Ex. 2. anexo III – com folha de R$ 268.800 mil. 960.000/268.800= 28%, folha superior a 28% do faturamento anual. Empresa com mais funcionários.
DAS= 80.000,00 X (960.000 X 16% -35.640) / 960.000
DAS = 80.000,00 X 12,29%
DAS = 9.832,00
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 Comparativo do cálculo do Anexo V x Anexo III
DAS ANEXO V = R$ 14.976,00 com menor número de funcionários.
DAS ANEXO III = R$ 9.832,00 com maior número de funcionários.
Diferença ......... R$ 5.144,00 – 52,32% (variação %) a mais.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U
DE 28-10-2016)
 Licitação
Art. 42. Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal e trabalhista das microempresas e das empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do contrato." (NR) 
"Art. 43. As microempresas e as empresas de pequeno porte, por ocasião da participação em certames licitatórios, deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal e trabalhista, mesmo que esta apresente alguma restrição.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 § 1º Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal e trabalhista, será assegurado o prazo de cinco dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado vencedor do certame, prorrogável por igual período, a critério da administração pública, para regularização da documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e para emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 Linha de crédito
"Art. 58. Os bancos comerciais públicos e os bancos múltiplos públicos com carteira comercial, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES manterão linhas de crédito específicas para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, vinculadas à reciprocidade social, devendo o montante disponível e suas condições de acesso ser expressos nos respectivos orçamentos e amplamente divulgados.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 Investidor Anjo
"Art. 61-A. Para incentivar as atividades de inovação e os investimentos produtivos, a sociedade enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos desta Lei Complementar, poderá admitir o aporte de capital, que não integrará o capital social da empresa.
§ 1º As finalidades de fomento a inovação e investimentos produtivos deverão constar do contrato de participação, com vigência não superior a sete anos.
§ 2º O aporte de capital poderá ser realizado por pessoa física ou por pessoa jurídica, denominadas investidor-anjo.
§ 3º A atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente por sócios regulares, em seu nome individual e sob sua exclusiva responsabilidade.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 Investidor Anjo
§ 4º O investidor-anjo: I - não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na administração da empresa; II - não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não se aplicando a ele o art. 50 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil; III - será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo prazo máximo de cinco anos.
§ 5º Para fins de enquadramento da sociedade como microempresa ou empresa de pequeno porte, os valores de capital aportado não são considerados receitas da sociedade.
Startups chegam a vários segmentos
Investidores Anjos de olho nesses novos empreendedores!!!
Google, FedEdx, Facebook e Apple.
Quem são esses investidores?
São pessoas físicas, sendo eles executivos ou empreendedores que já têm conhecimento ou experiência na área. Este investidor é fundamental para o sucesso do empreendimento, pois, além do investimento financeiro, o qual representa um percentual pequeno de seu patrimônio, em média de 5% a 10%, ele agrega sua experiência e atrai novos investidores através de seu networking profissional e pessoal.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
Investidor-Anjo
Os artigos 61 e 76 estipulam que, para a ME e EPP que receber recursos de investidor-anjo, torna-se obrigatória, a partir de 2017, a Escrituração Contábil Digital (ECD).
Outra questão relevante é uma obrigação acessória imputada à própria startup: esta deverá manter controles suficientes que permitam verificar a correta apuração da base de cálculo do imposto de renda devido pelo investidor-anjo, a ser retido na fonte pela startup. Ou seja, a startup deverá possuir uma contabilidade minimamente preparada para registrar as diferenças que darão o fundamento para o recolhimento do imposto.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
IRRF - Instrução Normativa (IN) RFB nº 1719/2017 
Nesse sentido, a Receita Federal identificou que a receita do investidor-anjo ao realizar este tipo de investimento pode ocorrer de três formas diferentes, a serem tratadas cada uma de forma diferente do ponto de vista tributário:
Periodicamente, pela participação nos resultados da sociedade em que aportou o capital – previsto no art. 2º da Instrução;
2. Pelo ganho na alienação do investimento – previsto no art. 3º da Instrução, e
3. Pelo resgate do valor aportado decorrido o prazo contratual – previsto no art. 4º da Instrução
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
Diante desse cenário, a instrução coloca uma alíquota progressiva do imposto de renda a ser pago pelo investidor-anjo de acordo com o tempo de maturação do investimento. Por meio desse mecanismo, a Receita incentiva o investidor-anjo a deixar o dinheiro investido na startup durante um tempo maior, buscando dar mais fôlego a essa empresa que terá de gerar caixa suficiente para fazer frente à remuneração do investidor. Dessa maneira, são sugeridas as seguintes alíquotas do imposto de renda:
22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento), em contratos de participação com prazo de até 180 (cento e oitenta) dias;
20% (vinte por cento), em contratos de participação com prazo de 181 (cento e oitenta e um) dias até 360 (trezentos e sessenta) dias;
17,5% (dezessete inteiros e cinco décimos por cento), em contratos de participação com prazo de 361 (trezentos e sessenta e um) dias até 720 (setecentos e vinte) dias;
15% (quinze por cento), em contratos de participação com prazo superior a 720 (setecentos e vinte) dias.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 Do Parcelamento
Art. 9º Poderão ser parcelados em até cento e vinte meses os débitos vencidos até a competência do mês de maio de 2016 e apurados na forma do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se aos créditos constituídos ou não, com exigibilidade suspensa ou não, parcelados ou não e inscritos ou não em dívida ativa do respectivo ente federativo, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 Do Parcelamento
§ 3º A dívida objeto do parcelamento será consolidada na data de seu requerimento e será dividida pelo número de prestações que forem indicadas pelo sujeito passivo, não podendo cada prestação mensal ser inferior a R$ 300,00 (trezentos reais) para microempresas e empresas de pequeno porte.
LEI COMPLEMENTAR 155, DE 27-10-2016 
(DO-U DE 28-10-2016)
 Auxílio de um bom contabilista  
 
Com as novas alterações, algumas atividades serão beneficiadas, em geral as que tiverem um valor alto de folha de pagamento. Com as novas alíquotas e o novo cálculo para apuração será necessário a avaliação analítica de um contador pois em alguns casos, o valor das alíquotas do regime de apuração Lucro Presumido, serão uma opção mais viável do que o enquadramento no Simples Nacional.
 
 
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"Quando todas ou a maioria das Células de uma sociedade humana está em estado de prosperidade a sociedade estará também (essa é a grande missão da Ciência da Contabilidade)". Prof. Doutor Antonio Lopes de Sá.

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