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Resumo Década de 20

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BRASIL – DÉCADA DE 1920: A CRISE DA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA
Contexto 
Político: 
Enfraquecimento da elite cafeeira e da política do café com leite, em função do fortalecimento das oposições e o questionamento da ordem instituída. 
Questionamentos intra-elite:
Disputa entre partidos estatais, em detrimento da estrutura regional de classes.
Busca por maior participação política, por parte dos partidos mais fracos, em função da supremacia paulista e mineira promovida pela política do café com leite.
Oposição das elites, devido às divisões setoriais (burguesia agrária, industrial, financeira, comercial).
Reivindicação da extensão do intervencionismo a outros setores e regiões.
Questionamentos de baixo para cima/ 
Movimento operário: ocorrido nos centros urbanos, sob influência do anarcossindicalismo e do comunismo. Promoveu a organização de diversas revoltas e greves. Em 1922, houve a criação do Partido Comunista do Brasil (PCB).
Setores médios urbanos: 
Econômico: 
Desvalorização do café, em decorrência da interrupção nas compras de café pelos Estados Unidos na época da crise de 1929. Esse fato inviabilizou a política de valorização do café, gerando o descontentamento de diversos segmentos da sociedade. 
Incentivo à atividade industrial, o que acarretou no crescimento da burguesia industrial e do operariado.
Urbanização, fator que tornou a imagem da República Oligárquica arcaica e ultrapassada.
Social: 
Elite agrária: grupo dominante, que apresentava vantagens econômicas e sociais. A principal era a oligarquia cafeeira, favorecida pela política do café com leite. Em contrapartida, havia também diversas elites agrárias não ligadas ao café, as quais sentiram-se prejudicadas pela política de valorização do café, muitas vezes aliando-se a outros grupos sociais na oposição ao domínio dos cafeicultores. 
Burguesia industrial: grupo empresarial oriundo dos negócios ligados ao setor urbano. Exigia o aumento de tarifas alfandegárias para promoção do desenvolvimento das indústrias brasileiras.
Classe média urbana: grupo heterogêneo formado por indivíduos responsáveis pelas atividades bancárias, industriais e comerciais. Reivindicava maior participação política, instituição do voto secreto e moralização do processo eleitoral. 
Operariado: grupo formado por trabalhadores industriais. Desejava melhores condições de vida e trabalho. Influenciados pelos ideais anarquistas e, posteriormente, pelo marxismo. Organizaram diversas revoltas e greves. 
Tenentes: grupo composto por jovens militares de patentes intermediárias ou baixas do Exército brasileiro. Acreditavam que cabia ao Exército a tarefa de regenerar o país, derrubando a política oligárquica. Além disso, carregavam como bandeiras a instauração do voto secreto, o fim das fraudes eleitorais e diversas outras reformas políticas e sociais. Nesse sentido, organizaram vários levantes militares ao longo da década de 1920.

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