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Lâmpada de Descarga Completo

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LÂMPADAS DE 
DESCARGA
EDIFICAÇÕES 3A – T2
MARIANA MOREIRA
MILEYDE BARBOZA
PEDRO CHAVES
VINÍCIUS RODRIGUES
CEFET-MG - Instalações elétricas
Profa. Kassiane 
DEFINIÇÃO
 Transforma energia elétrica em energia luminosa;
 Condução de corrente elétrica em um meio 
gasoso;
 Tensão capaz de vencer a rigidez dielétrica do 
meio;
 Gases mais utilizados nas lâmpadas de 
descarga: mercúrio e o argônio.
HISTÓRICO
1751: Vatson ilumina um barômetro por meio de descargas 
elétricas.
1879: Thomas Edison cria a primeira lâmpada incandescente. 
1857: Alexandre Becquerel cria uma lâmpada de descarga primitiva.
1866: Alexandre Becquerel cria a primeira lâmpada de descarga de
elevada eficiência.
1894: McFarlane Moore constrói lâmpada de descarga que usa
azoto e anidrido carbônico.
1901: Peter Hewitt cria lâmpada de vapor de mercúrio, ao ser
atingido por uma descarga elétrica.
HISTÓRICO - BRASIL
 1942: primeirs lâmpadas fabricadas no Brasil, pela General 
Electric. 
 Primeiras vias públicas brasileiras a serem iluminadas com 
a nova tecnologia contaram com lâmpadas importadas. 
Exemplo: Avenida Brasil, no Rio de 
Janeiro (RJ), em 1949. 
Fonte: factorama2.blogspot.com.br/2006_04_01_factorama2_archive.html
UTILIZAÇÃO
 Iluminação interna; 
 Vitrines de lojas; 
 Iluminação de área externa; 
COMPOSIÇÃO
Elétrodos
Casquilho
Gás
Tubo de 
Descarga
Ampola de 
Vidro
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
 Os arrancadores ou ignitores :
 Necessários para iniciar a descarga;
 Vencer a resistência inicial do gás á corrente
elétrica.
 Os reatores ou lastro:
 Limitar a corrente que atravessa a lâmpada;
 Evitar a destruição da lâmpada.
MECANISMO DE 
FUNCIONAMENTO 
 Alta descarga elétrica;
 Gás interno ionizado;
 Emissão de luz.
PROCEDIMENTO DE 
INSTALAÇÃO
(vídeo) 
ALGUNS CUIDADOS NO 
MANUSEIO
 Lâmpadas fluorescente;
 Contêm mercúrio;
 Evitar quebra-la;
 Nunca segurar pelo vidro ao manuseá-las e sim
nas bordas.
CLASSIFICAÇÃO
 Lâmpadas de descarga em baixa pressão:
• Lâmpada de vapor de sódio de baixa pressão;
• Lâmpada fluorescente (lâmpada de vapor de mercúrio de
baixa pressão);
• Lâmpada fluorescente compacta.
 Lâmpadas de descarga em alta pressão:
• Lâmpada de vapor de mercúrio;
• Lâmpada de luz mista;
• Lâmpada de vapor de sódio de alta pressão;
• Lâmpada de vapor de mercúrio de iodetos metálicos.
LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO
• Baixa pressão (LPS) e alta pressão (HPS);
• Utiliza um plasma de vapor de sódio para produzir luz;
• Emitem uma luz quase perfeitamente monocromática;
• Banda de luz amarelada;
• Menor poluição luminosa.
LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO
Utilização:
 Cidades próximas de observatórios astronômicos;
 Localidades onde se pretende manter a visibilidade do céu
noturno;
 Áreas onde se pretenda reduzir interferência da iluminação
exterior.
Uma lâmpada de iluminação 
pública de vapor de sódio
LÂMPADA FLUORESCENTE
LÂMPADA FLUORESCENTE
• Baixa pressão;
• Internamente são carregadas com gases inertes a baixa
pressão, as mais comuns utilizam o árgon ou vapor de mercúrio;
• Emite mais energia eletromagnética em forma de luz do
que calor;
• Uso doméstico, passando pelo industrial, chegando ao
uso laboratorial.
LÂMPADA DE VAPOR DE MERCÚRIO
• Baixa pressão e alta pressão;
• Utiliza o princípio da descarga através do vapor de mercúrio;
• Cor branco-azulada;
• Utilizada em iluminação de galpões, ruas, jardins públicos,
postos de gasolina, campos de futebol, entre outros.
Mineirão, Belo Horizonte
LÂMPADA DE LUZ MISTA
• Alta pressão (HWL);
• Combinação de uma lâmpada vapor de mercúrio com uma
lâmpada incandescente;
• Não necessitam de reator;
•Coloração branco-azulada;
• Galpões, residências e salões de pequeno porte;
CURIOSIDADE
Você sabia que, apesar de terem sido inventadas no início do
século XX, as lâmpadas de descarga, ou fluorescentes, só
começaram a ser fabricadas no Brasil em 1942, pela General
Electric? Apesar disso, as primeiras vias públicas brasileiras a
serem iluminadas com a nova tecnologia contaram com
lâmpadas importadas, como as luminárias inglesas que foram
instaladas em dez quilômetros da avenida Brasil, no Rio de
Janeiro (RJ), no ano de 1949. A nova iluminação da avenida
tinha como objetivo diminuir o número de acidentes e
atropelamentos.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Vida útil
Temperatura de cor
Índice de reprodução de cores
Eficiência
Resistência à queda de tensão
Resistência à sobretensão
VIDA ÚTIL 
Tempo (em horas) necessário para reduzir o
fluxo luminoso;
 Vida útil média (50%)
 Lâmpada de descarga: 3.000 a 20.000 horas
TEMPERATURA DE COR
 Indica a aparência da cor emitida;
 Medida em Kelvin (K);
 Lâmpada de descarga: 3.000K a 6000K.
Tcor Claro 
ÍNDICE DE REPRODUÇÃO 
DE COR (IRC)
Quantificação (em porcentagem) da fidelidade 
de reprodução das cores em um objeto;
Escala de 0 a 100%;
 Lâmpadas de descarga: 80% a 90%. 
IRC
Fidelidade de repro-
dução das cores
EFICIÊNCIA
 Lâmpadas de descarga: alta eficiência. 
Quantidade de luz emitida
Consumo
Fluxo luminoso (lm)
Potência (W)
RESISTÊNCIA À:
Queda de tensão: até 10%;
 Sobretensão: até 5%;
 Normalmente, é necessário aguardar de 3 a 4 
minutos para reacendimento. 
ΔV Prejuízo à lâmpada
VANTAGENS
 Menor custo de manutenção;
 Longa vida útil;
 Alta eficiência: 
 4 a 6 vezes superior às das lâmpadas fluorescentes;
 1,5 vez superior às de LED;
 Baixa luminância;
 Menor risco ofuscamento. 
DESVANTAGENS
 Preço de compra elevado;
 Maior consumo de energia (em relação à de LED);
 Necessidade de conexão a reatores;
 Necessidade de pequena distância entre reator e lâmpada;
 Sensibilidade à temperatura ambiente. 
DESCARTE
 Reciclagem;
 Sustentabilidade e segurança;
 Armazenamento em embalagem ou sacos plásticos: 
 Manuseio com EPIs (luvas, avental, botas plásticas).
Especificações – CEMIG: 
Saco plástico liso, transparente, espessura 0,50 mm, 
baixa densidade, solda fundo reforçada.
AGRADECEMOS 
PELA ATENÇÃO!
MARIANA, MILEYDE, PEDRO E VINÍCIUS
REFERÊNCIAS
 SILVA, M. L. da, LED: origem, atualidade, aplicações e futuro. 
Disponível em: < 
http://www.lightingnow.com.br/cursos/leds/modulo_03.pdf>. Acesso 
em: 11 jun. 2016. 
 Sales, R.P. Led, o novo paradigma da iluminação pública. 
Dissertação de mestrado. Prodetec, 2011.
 VOITILLE, N. Lâmpadas de descarga HID. Disponível em: < 
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/lampadas-de-descarga-
hid.html>. Acesso em: 11 jun. 2016. 
 LÂMPADAS de descarga de alta pressão. Disponível em: < 
http://www.osram.com.br/osram_br/ferramentas-e-
servicos/servicos/faq/lampadas-de-descarga/index.jsp>. Acesso em: 
11 jun. 2016. 
 ELETROBRÁS. PROCEL RELUZ. Descarte de lâmpadas de 
iluminação pública: guia de manuseio, transporte, armazenamento e 
destinação final. Rio de Janeiro, 2004. 13 p. (Manual Prático 
PROCEL)

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