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Avaliação do Ciclo de Vida - Lâmpadas Incandescente, fluorescente e LED

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Avaliação do Ciclo de Vida 
 
 
 Engenharia e Meio Ambiente 
 
 
Lâmpadas Incandescente, fluorescente e LED 
 
 
 
 
 
 
 Emerson Miranda 1754424 
Leonardo Silveira 1754483 
 Luara Marques 1754254 
 Matheus Panizza 1754335 
Rafael Candosin 1754084 
 
 
 
 
 
Piracicaba, Junho de 2017 
 
SUMÁRIO 
 
TÍTULO​…………………………………………………………………………………………..3 
PALAVRAS-CHAVE​…………………………………………………………………………….
3 
INTRODUÇÃO​………………………………………………………………………………..…3 
OBJETIVO E ESCOPO​………………………………………………………………………...4 
SOBRE AS LÂMPADAS​………………………………………………………………….…...4 
HISTÓRICO……………………………………………………………………….……..4 
LÂMPADA INCANDESCENTE..………………………………………………..……..7 
Definição………………………………………………………………….……...7 
Construção e Funcionamento……………………………………………….…​7 
Composição …………………………………………………….​………………8 
Substituição das Lâmpadas Incandescentes……………..​………….……...8 
Descarte………………………………………………………………………….​9 
LÂMPADA FLUORESCENTE…………………………………………..……………10 
Definição​………………………………………………………​.​……………….10 
Construção e Funcionamento………………………………..​………………10 
Composição…………………………………………………………………….​11 
Substituição das Lâmpadas 
Incandescente………………………………...​11 
Descarte………………………………………………………………………...​12 
LÂMPADA LED.……………………………………………………………………..…12 
Definição​………………………………………………………………………..12 
Construção e Funcionamento​……………………………………..………....12 
Composição ​……………………………………………………………………14 
Substituição das Lâmpadas Incandescentes​……………………………….14 
Descarte​………………………………………………………………………...14 
 
ANÁLISE DO INVENTÁRIO​………………………………………....………………………15 
LÂMPADAS INCANDESCENTES…………………………………………………...15 
LÂMPADAS FLUORESCENTES…………………………………………………….16 
LÂMPADAS LED……………………………………..………………………………..17 
 
 1 
 
AVALIAÇÃO DE 
IMPACTOS​………………………………….….………………….………19 
AQUECIMENTO GLOBAL…………………………………..………………………..19 
Definição……………………………………………………………………​..…19 
Dados……………………………………​..…………………………………….19 
Conclusões……………………………………​.……………………………….20 
 
EUTROFIZAÇÃO……………………………………………………………………...21 
Definição………………………………………………………………………​..21 
Dados…………………………………………………………………………​...22 
Conclusões……………………………………………………………………​..23 
 
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA……………………………………………………….....23 
Definição………………………………………………………………………​..23 
Dados………………………………………………………………………​...…23 
Conclusões……………………………………………​.……………………….24 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS​……………………………………….…………………………24 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS​……………………………………..………………....25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
 
 
T​ítulo 
Avaliação do Ciclo de Vida: Lâmpadas incandescente, fluorescente e LED. 
Palavras-chave 
ACV; Lâmpadas Incandescentes, Lâmpadas fluorescente; Lâmpadas de LED. 
Introdução 
A Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) consiste em uma metodologia de avaliação 
de potenciais impactos ambientais relacionados a um sistema de produto específico 
(podendo este ser um produto manufaturado, um processo ou um serviço) ao longo do 
seu ciclo de vida, englobando etapas iniciais como aquisição de matérias-primas, 
passando pela fase de uso, até a etapa de descarte final, reciclagem ou reutilização. 
(CHEHEBE, 1998; GUINEÉ et al, 2002, ABNT, 2009a; ABNT, 2009b). 
Nos últimos anos a ACV está ganhando seu espaço no contexto científico, uma 
vez que consiste em uma importante ferramenta de gestão ambiental para avaliação de 
aspectos ambientais e potenciais impactos associados ao ciclo de vida de um produto. 
A preocupação com o meio em que vivemos vem aumentando cada vez mais, a 
partir do ideal do desenvolvimento sustentável, o qual parte do pressuposto da 
conscientização da sociedade para que haja uma maior preservação ambiental, 
garantindo uma boa qualidade de vida para as gerações futuras. Desta maneira, a 
engenharia busca alternativas que reduzam os impactos ambientais gerados, optando 
pelo uso de tecnologias e produtos mais limpos, que utilizem recursos não esgotáveis e 
gerem menos resíduos, reaproveitando-os sempre que possível. 
 
 
 
 
 3 
 
 
 
Objetivo e escopo 
 
Comparar os impactos ambientais gerados pelas lâmpadas incandescente, 
fluorescente e LED nos âmbitos: 
● Aquecimento global. 
● Eutrofização. 
● Consumo de energia. 
No cenário Norte Americano. 
 
 
Sobre as lâmpadas 
 
Histórico 
O significativo papel da luz na vida e no desenvolvimento do ser humano é 
inquestionável. Desde que o homem dominou o fogo, ainda na pré-história, sentiu-se a 
necessidade de se criar um mecanismo que iluminasse pessoas e objetos após o pôr 
do sol. A importância da luz é tanta na história da civilização que seu valor é relatado 
até mesmo na Bíblia, em que consta que, antes de qualquer coisa, Deus primeiro criou 
a luz. Para os reles mortais, a geração da luz não foi tão simples assim, já que, por 
séculos, a iluminação artificial foi constituída de tochas, lampiões a gás e a óleo até se 
chegar à eletricidade. Mas a ânsia por uma tecnologia melhor fez pesquisadores 
tentarem, desde o século XVIII, criar o que conhecemos hoje como lâmpada. 
A primeira tentativa com resultados notáveis foi apresentada em 1802 em 
Londres, pelo químico do Royal Institution, Humphry Davy. A lâmpada de arco 
 
 4 
 
carbônico era composta por dois eletrodos de carbono – um pontiagudo e outro com 
uma cavidade – que, em contato, produziam um ponto luminoso intenso com a 
passagem da corrente elétrica. A invenção chegou a ser usada em alguns pontos de 
iluminação pública da Inglaterra, mas logo foi abandonada pela falta de praticidade: 
todos os dias era preciso fazer manutenção com a troca dos eletrodos e limpeza de 
seu invólucro, pois a fuligem dos carbonos enegrecia o vidro. Por volta de 1820, 
também na Inglaterra, foi desenvolvida uma lâmpada de descarga de baixa pressão a 
vapor de mercúrio, mas sem resultados satisfatórios. 
Foi somente no final do século XIX que teve início o desenvolvimento 
tecnológico das lâmpadas que segue até hoje. Baseado em um experimento de 1860 
do físico e químico Joseph Swan, Thomas Alva Edison criou a lâmpada incandescente 
em outubro de 1879. Edison substituiu o filamento composto por resíduo de carvão e 
alcatrão desenvolvido por Swan por um fio de algodão carbonizado e o colocou em um 
bulbo de vidro sem ar. O experimento gerou luz por dois dias, até que o filamento fosse 
totalmente consumido. Para a época, o resultado foi considerado um sucesso e já em 
1880 a lâmpada incandescente era comercializada em pequena escala. Edison acabou 
ficando com os louros de inventor da primeira lâmpada, embora outros especialistas já 
tivessem pesquisado o mesmo processo para obtenção de luz. 
No entanto, a questão da durabilidade ainda era um empecilho e, juntamente 
com outros pesquisadores, Edison desenvolveu o filamento de tungstênio, que é 
empregado até hoje. Contudo, em baixa pressão ou no vácuo, as partículas desse 
material começam a se desprender do filamento e se depositam na parede do bulbo, 
escurecendo-o. O problema foi solucionado introduzindo gás inerte, como argônio ou 
nitrogênio, para reduzir a sublimação do filamento. Da mesma forma que os 
pesquisadores da lâmpada incandescente buscaram inspiração no Sol para 
desenvolver um mecanismo de acendimento, podemos dizer que a fluorescente foi 
inspirada nos raios. Isto porque seu funcionamento consiste em uma descarga elétrica 
em dois filamentos que lançam elétrons que, ao se chocarem, vaporizam o mercúrio 
contido no bulbo, produzindo um espectroluminoso pobre, formado basicamente por 
radiação ultravioleta, que é invisível ao olho humano. Porém, ao entrar em contato com 
 
 5 
 
a tinta de fósforo que reveste o bulbo de vidro das fluorescentes, a radiação se 
transforma em luz visível. Aliás, este é o motivo pelo qual por muito tempo ela foi 
chamada de lâmpada fosforescente. 
As primeiras fluorescentes comercialmente viáveis surgiram na década de 
1930, mas, em 1926, o cientista Edmund Germer já a havia inventado a partir de uma 
lâmpada a vapor de mercúrio com a pressão dentro do tubo aumentada e com o vidro 
revestido com pó fosforescente para obter uma luz branca mais uniforme. As lâmpadas 
fluorescentes utilizam reatores para dar a partida em seu funcionamento e para limitar 
a corrente elétrica e proteger o circuito. Ganharam notoriedade na década de 1970 e 
são responsáveis por cerca de 80% de toda a luz artificial do planeta. Após o 
surgimento das lâmpadas incandescente e fluorescente surgiram lâmpadas como as 
lâmpadas a vapor de mercúrio, as lâmpadas mistas, as lâmpadas a vapor de sódio, as 
lâmpada a vapor de mercúrio com iodetos metálicos, as lâmpadas a vapor de metálico, 
dentre outras até que foi descoberta a lâmpada de LED. 
Os diodos emissores de luz, conhecidos como LEDs por sua nomenclatura em 
inglês (Light Emitting Diode), foram inicialmente usados como luz de sinalização em 
aparelhos eletroeletrônicos, pois não tinham fluxo luminoso suficiente para iluminar 
ambientes. São compostos por diodos semicondutores que convertem eletricidade em 
luz visível. Quando formados por materiais como o silício e o germânio, uma pequena 
parte da energia se converte em luz, enquanto a maior parte se transforma em calor, 
como ocorre com as fluorescentes. Por isso, precisam de dissipadores de calor para 
manter a temperatura em índices compatíveis com a operação dos Leds. Já os 
compostos por arseneto de gálio ou fosforeto de gálio são capazes de emitir ainda mais 
luz. Os Leds que usam gálio em sua composição emitem raios infravermelhos, mas 
quando adicionado fósforo a luz emitida pode ser amarela ou vermelha, variando 
conforme a concentração da substância. A luz verde é obtida adicionando-se 
nitrogênio. Também existem Leds do tipo RGB, que são formados por diodos nas cores 
vermelha, verde e azul que, ao serem combinadas, são capazes de formar um número 
inimaginável de cores. Especialistas citam 16 mil nuances diferentes. 
 
 6 
 
Enquanto seu funcionamento foi desvendado e continua sendo desenvolvido 
para desempenhos cada vez melhores, há histórias controversas a respeito da data de 
criação dos diodos, bem como qual foi seu criador. Uma das versões afirma que o Led 
teria surgido em 1907 pelas mãos do engenheiro Henry Joseph Round que, ao realizar 
experimentos na área de rádio, descobriu o efeito da eletroluminescência. Round não 
publicou sequer uma nota sobre sua criação. 
Em 1962, teria sido criado o primeiro Led indicador de luz vermelha de 10 
microcandelas pelo pesquisador Nick Holonyak Jr, que chegou a afirmar para a edição 
de fevereiro de 1963 da Reader’s Digest que a luz incandescente estava condenada. 
Outros especialistas conseguiram aumentar sua eficiência e, em 1971, surgiram no 
mercado as primeiras tonalidades de verde, amarelo e laranja. Em 1993, despontou o 
primeiro Led azul viável comercialmente. De sua invenção até os tempos atuais, o 
maior marco de sua evolução foi a descoberta do Led de luz branca, em 1995, pelo 
pesquisador japonês Shuji Nakamura, que nada mais é que o Led azul com uma 
camada de fósforo. Esse material, em cima do semicondutor, converte a luz ultravioleta 
em luz branca, como ocorre na fluorescente. Sua temperatura de cor pode variar entre 
2.700 K e 6.500 K. 
Lâmpada incandescente 
Definição 
A lâmpada incandescente está relacionada com o princípio de uma 
corrente elétrica passar por um filamento que aquece até ficar incandescente. 
Essas lâmpadas têm uma eficiência luminosa muito baixa, da ordem de 12 
lm/W. Seu custo é baixo e sua vida útil também (cerca de 1000h). Em ambientes 
amplos, frequentados por muitas pessoas, seu uso deve ser pensado com 
cuidado, pois além de desperdiçar energia na iluminação, podem estar 
colaborando para elevar a carga térmica do ambiente. Tem atualmente sua 
aplicação predominantemente residencial e é a fonte de luz menos eficiente no 
mercado atualmente. 
 
 7 
 
 
Construção e Funcionamento 
A lâmpada incandescente é um dispositivo elétrico que transforma 
energia elétrica​ em ​energia luminosa​ e ​térmica​ através do ​efeito Joule​. 
 
A passagem de corrente elétrica por um material que oferece uma 
resistência gera calor. Alguns materiais aquecem em tamanha quantidade que 
emitem luz, este é o segredo do funcionamento da ​lâmpada​ incandescente. 
Um ponto importante da lâmpada incandescente é que no interior do vidro 
não pode haver oxigênio, pois havendo oxigênio, a combustão do filamento 
metálico ocorre e este se rompe. Daí vem a expressão “a lâmpada queimou”, 
quando na verdade o filamento se rompeu.​ ​Para evitar que os filamentos entrem 
em combustão e se rompam, remove-se todo o ar da lâmpada, enchendo-a com 
a mistura de gases inertes: ​azoto​, ​árgon​ ou ​crípton​. 
Atualmente usa-se um filamento de tungstênio que suporta temperaturas 
de aproximadamente 3400 ºC. 
Com a invenção da lâmpada fluorescente o uso da incandescente se 
torna inviável devido ao seu alto consumo de eletricidade, pois a quantidade de 
luz emitida é muito pouca ao se comparar com quantidade de energia que a 
mesma consome, 95% desta energia vai para o calor gerado no processo e 
apenas 5% para a sua função principal que é iluminar. 
A durabilidade média de uma lâmpada incandescente é de 750 a 1000 horas de 
utilização. 
 
Composição 
Argônio, nitrogênio, oxigênio, hidrogênio, amônia, alumínio, bronze/latão, 
cola, pasta soldadora, bulbo de vidro, extensão de vidro, tubo de exaustão, 
 
 8 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9trica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Calor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Joule
https://www.mundodaeletrica.com.br/como-instalar-uma-lampada/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Azoto
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rgon
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADpton
 
cabos, molibdênio, tungstênio. 
 
Substituição das lâmpadas incandescentes 
Não deve-se considerar a substituição das lâmpadas incandescentes por 
 
fluorescentes exclusivamente para diminuir consumo de potência ou de 
energia,mas por todo um processo: iniciado pela fabricação, passando pelo 
transporte, instalação, utilização e descarte. A simples comparação do consumo 
de energia, geralmente feito a partir da potência nominal não deve ser o único 
aspecto a ser levado em consideração. 
Após um levantamento de dados sobre a conduta ao descartar as 
lâmpadas incandescentes, foi constatado que a maioria das pessoas, após o fim 
da vida útil das lâmpadas as embrulha em jornal ou em caixa de papelão e 
posteriormente realiza o descarte no lixo residencialcomum. Uma minoria diz 
manter as lâmpadas sob sua guarda ou destinam para lugar de recolhimento 
apropriado. 
A falta de informação sobre o destino correto das lâmpadas 
incandescentes motivou muitas empresas de construção civil e utilidades 
domésticas a coletarem este tipo de lâmpada em seus estabelecimentos para 
que os fabricantes as recolham e deem o devido destino. 
 
Descarte 
As lâmpadas incandescentes são consideradas como “​não 
potencialmente perigosas para o meio ambiente” ​o vidro de que são feitas é 
diferente dos vidros convencionais, portanto, não devem ser descartadas no 
 
 9 
 
mesmo coletor que os recicláveis e sim no lixo comum. 
No caso das lâmpadas incandescentes, além do vidro é possível 
aproveitar novamente os componentes metálicos. Sendo assim, é recomendado 
que os consumidores procurem postos especializados e preparados para a 
realização desses processos. 
As lâmpadas podem ser descartadas em postos públicos e privados para 
 
o descarte de todos os tipos de lâmpadas que podem ser acessados por meio 
da seção Postos de Reciclagem da eCycle. 
Para o descarte de uma lâmpada com o bulbo quebrado é necessário 
realizar outro procedimento na hora da coleta, o problema está ligado aos 
profissionais que trabalham com a coleta do lixo que ao manusear o lixo existe a 
possibilidade de se ferir com os resíduos de vidro provenientes do bulbo 
quebrado da lâmpada. Sendo assim, é importante carregá-las em pequenas 
caixas de papelão ou mesmo embrulhá-las em jornal. 
 
Lâmpada fluorescente 
Definição 
As lâmpadas fluorescentes possuem quatro componentes básicos: um 
tubo de vidro transparente, dois eletrodos (um em cada ponta), uma mistura de 
gases e um material que reveste internamente o tubo. 
 
Construção e Funcionamento 
O processo de funcionamento inicia-se nas extremidades: os reatores 
conectados à lâmpada fluorescente dão energia aos eletrodos de tungstênio 
 
 
10 
 
revestidos com substância emissora de elétrons, criando uma diferença de 
potencial (ddp) elétrica. Essa diferença de potencial obriga os elétrons, 
presentes na extremidade, a se deslocarem para outro lado, gerando um fluxo 
elétrico. 
No meio do caminho, esses elétrons se chocam com os átomos de 
Argônio, os quais emitem mais elétrons. Essa grande quantidade de elétrons, 
que se deslocam de um lado para outro, colidem com átomos de Mercúrio, 
energizando esses elementos.O excesso de energia dos átomos de Mercúrio é 
 
dissipado com a emissão de radiação ultravioleta (UV). Quando a radiação UV 
vai para camada mais externa e atinge a camada de poeira fosforosa, ocorre a 
emissão de energia com comprimento de onda visível aos nossos olhos, na 
forma de luz fluorescente. 
 
Composição 
Argônio, nitrogênio, oxigênio, hidrogênio, neon, gases nobres, óxido de 
ítrio, amônia, ácido nítrico, óxido de alumínio, chumbo, cobre, níquel, latão, ferro 
fundido, cromo, mercúrio, termistor, PWB, transistor de energia, cola, pasta 
soldadora, tubo de vidro, PBTP, embalagem. 
 
Substituição 
A substituição das lâmpadas fluorescentes pela iluminação LED é uma 
forte tendência, pois esta oferece vantagens principalmente em termos de 
durabilidade e economia. Vida útil do equipamento é longa, sem necessidade de 
troca. Custos de manutenção reduzidos: Em função de sua longa vida útil, a 
manutenção é bem menor, representando menores custos, apresentam maior 
eficiência, não utiliza mercúrio ou qualquer outro elemento que cause dano à 
natureza, não emitem radiação infravermelha, fazendo com que o feixe luminoso 
 
 
11 
 
seja frio. 
Ao contrário das lâmpadas fluorescentes que têm um maior desgaste da 
sua vida útil no momento em que são ligadas, no LED é possível o acendimento 
e apagamento rapidamente possibilitando o efeito “flash”, sem detrimento da 
vida útil. 
 
Descarte 
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, as 
lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio metálico (Hg) e devem ser 
 
descartadas em local adequado. Em caso de quebra do vidro da lâmpada, o 
vapor de mercúrio é liberado no ar e, pode causar febre, tremor, sonolência, dor 
de cabeça e náusea caso seja inalado. Em casos de contato prolongado com a 
substância, pode haver danos ao cérebro, fígado, pulmões e rins. 
O mercúrio é um material contaminante e pode prejudicar 
permanentemente um ecossistema se houver contaminação do solo ou em caso 
de contaminação de rios. 
As lâmpadas fluorescente devem passar por um processo de 
descontaminação e após esse processo seus componentes podem ser 
reciclados normalmente. 
 
Lâmpada de led 
Definição 
Os LED‘s (diodos emissores de luz), inventados na década de 1960, são 
componentes eletrônicos semicondutores que têm a propriedade de transformar 
energia elétrica em luz. Ao contrário das lâmpadas convencionais, os LED‘s não 
possuem filamentos, eletrodos ou tubos de descarga e se apresentam como 
componentes de minúsculas dimensões. Nos LED‘s, a transformação de energia 
 
 
12 
 
elétrica em luz é feita na matéria, sendo, por isso, chamado de estado sólido. 
O rendimento dos diodos em geral é de cerca de 90 lúmens por watt e 
duram até 40 mil horas, de acordo com o tipo de Led e a qualidade de sua 
fabricação. 
 
Construção e funcionamento 
Os LEDs são dispositivos de baixa tensão, formados por meio da junção 
de dois cristais semicondutores dopados com materiais distintos, sendo que um 
 
deles contém elétrons em excesso (semicondutor do tipo N) e, o outro, lacunas 
em excesso (semicondutor do tipo P). Em condições normais, os elétrons livres 
do semicondutor do tipo N preenchem as lacunas do material do tipo P, criando 
uma banda de isolamento entre os dois materiais, denominada banda proibida. 
Aplicando-se uma tensão nos terminais da junção PN, a banda proibida 
se desfaz, surgindo uma corrente elétrica que flui através da junção, com os 
elétrons movendo-se num sentido e as lacunas em sentido contrário. Os elétrons 
livres possuem níveis de energia mais elevados que os das lacunas e, por isso, 
a combinação de um elétron com uma lacuna resulta na liberação de uma 
quantidade de energia emitida como radiação luminosa na forma de uma 
partícula sem massa, denominada fóton. 
A energia gerada em um LED é dissipada como luz e calor. A luz é 
emitida a partir do chip semicondutor e irradiada em todas as direções, porém, 
não irradiam calor como em uma lâmpada convencional. O calor gerado é retido 
no interior do LED e deve ser eliminado através do dissipador de calor evitando 
falhas no mesmo. Os LED‘s não emitem radiação IV (Infravermelho) ou UV 
(Ultra-Violeta) na luz visível. Um LED de potência apresenta uma construção 
mais complexa que o modelo convencional, garantindo um melhor desempenho 
 
 
13 
 
em aplicações que necessitam de maior confiabilidade. Seu principal 
componente é o chip semicondutor, fixado a uma base de silício através de 
conexão por solda e encapsulado em silicone. Além destes componentes, 
possui também fios de ouro para condução da corrente elétrica, aleta de 
dissipação de calor e terminais anodo e catodo. Todo oconjunto é envolvido por 
uma lente plástica. 
 
 
 
Composição 
LED’s, fósforo remoto, fósforo plástico, alumínio dissipador, cobre, níquel, 
latão, ferro fundido, cromo, IC (chip), placa de circuito impresso, cola, pasta 
soldadora, embalagem. 
 
Substituição 
Visto que a lâmpada de LED é a opção mais nova e eficaz no mercado 
não existe ainda uma substituta que tenha um maior desempenho, logo esta é a 
opção mais viável existente. 
 
Descarte 
Luminárias e lâmpadas LED não contêm produtos químicos perigosos e 
cumprem integralmente as diretrizes de Restrição de Substâncias Perigosas 
(RoHS), o que limita o uso de chumbo, mercúrio e outros materiais perigosos em 
eletrônicos. Em contraste com lâmpadas fluorescentes compactas e lâmpadas 
incandescentes podem liberar gases químicos perigosos quando quebrados, 
 
 
14 
 
LEDs quebrados não representam nenhum risco particular para as pessoas ao 
seu redor. LEDs contêm traços de alguns metais diferentes, incluindo o cobre, 
chumbo, níquel e prata, mas não o suficiente para representar uma ameaça 
séria em contato. Pela presença de alguns metais não se recomenda descartar 
LED como lixo comum. 
Pode-se levar o LED quebrado ou desgastado para um centro de 
reciclagem ou de eliminação de eletrônicos, onde os componentes do LEDs 
serão reutilizados. Com uma vida útil de 50.000 horas, o problema de realizar 
constantes trocas de lâmpada deixou de ser uma preocupação e fez com que o 
 
número de descartes de lâmpadas de LED fosse muito menor do que de outras 
lâmpadas. 
 
Análise do inventário 
Dentro da Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), o Inventário do Ciclo de Vida (ICV) 
é uma fase na qual efeitos ou cargas ambientais gerados por um produto ou atividade 
durante o ciclo de vida são identificados e avaliados, quantificando-se as entradas e 
saídas para o ambiente do sistema de produto investigado. 
 
Lâmpadas Incandescentes 
Os dados base para a Análise do Ciclo de Vida da lâmpada 
incandescente são: 
Quantidade de lâmpadas 22 
Unidade funcional 
20000, equivalente a 
22.222 horas de 
iluminação 
 
 
15 
 
Fluxo luminoso 900 lumens 
Vida útil 1000 horas 
Potência 60W 
 
As quantidades dos componentes da lâmpada incandescente que foram levados 
em consideração para a Análise do Ciclo de Vida foram: 
Argônio 0.137g 
Nitrogênio 0.845g 
Oxigênio 7.290g 
Hidrogênio 0.001g 
Amônia 0.085g 
Alumínio 1.150g 
Bronze/Latão 0.050g 
Cola 1.550g 
Pasta Soldadora 0.150g 
Bulbo de vidro 22.450g 
Extensão de Vidro 2.097g 
Tubo de exaustão 2.166g 
Cabos 0.100g 
Molibdênio 0.013g 
Tungstênio 0.010g 
 
Lâmpadas Fluorescentes 
 
 
16 
 
Os dados base para a Análise do Ciclo de Vida da lâmpada fluorescente são: 
Quantidade de lâmpadas 3 
Unidade funcional 
20000, equivalente a 
22.222 horas de 
iluminação 
Fluxo luminoso 900 lumens 
Vida útil 8500 horas 
Potência 15W 
 
 
 
As quantidades dos componentes da lâmpada incandescente que foram levados 
em consideração para a Análise do Ciclo de Vida foram: 
 
Argônio 0.0004g 
Nitrogênio 0.119g 
Oxigênio 0.159g 
Hidrogênio 0.002g 
Neon 0.004g 
Gases Nobres 0.001g 
Óxido de Ítrio 1.370g 
Amônia 0.130g 
Ácido Nítrico 7.900g 
Óxido de Alumínio 0.008g 
Chumbo 0.190g 
Cobre 0.402g 
Níquel 0.003g 
Latão 1.650g 
Ferro Fundido 0.029g 
 
 
17 
 
Cromo 0.0002g 
Mercúrio 0.004g 
Termistor 0.190g 
PWB 3.700g 
Transistor de Energia 3.700g 
Cola 4.500g 
Pasta Soldadora 0.300g 
Tubo de Vidro 11.200g 
PBTP 7.900g 
Embalagem 81.00g 
 
 
 
 
Lâmpadas LED 
Os dados base para a Análise do Ciclo de Vida da lâmpada LED são: 
Quantidade de lâmpadas 1 
Unidade funcional 
20000, equivalente a 
22.222 horas de 
iluminação 
Fluxo luminoso 800 lumens 
Vida útil 25000 horas 
Potência 
12.5W 
4.5W* 
*​Usado para o ítem eficiência energética 
As quantidades dos componentes da lâmpada incandescente que foram levados 
em consideração para a Análise do Ciclo de Vida foram: 
LED's 21.00g 
 
 
18 
 
Fósforo Remoto 1.000g 
Fósforo Plástico 11.10g 
Alumínio Dissipador 68.20g 
Cobre 5.000g 
Níquel 0.003g 
Latão 1.650g 
Ferro Fundido 4.000g 
Cromo 0.002g 
IC (chip) 2.000g 
Placa de Circuito Impresso 15.00g 
Cola 4.500g 
Pasta Soldadora 0.300g 
Embalagem 37.00g 
 
Avaliação de Impactos 
Com os dados do inventário como referência, os impactos ambientais analisados 
serão: Aquecimento global, Eutrofização e Eficiência energética de cada uma das 
lâmpadas. 
 
Aquecimento Global 
 
Definição 
Aquecimento global é o processo de aumento da temperatura 
média dos oceanos e da atmosfera da Terra causado por massivas 
 
 
19 
 
emissões de gases que intensificam o efeito estufa, originados de uma 
série de atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis 
fósseis e mudanças no uso da terra, como o desmatamento, bem como 
de várias outras fontes secundárias. Essas causas são um produto direto 
da explosão populacional, do crescimento econômico, do uso de 
tecnologias e fontes de energia poluidoras e de um estilo de vida 
insustentável, em que a natureza é vista como matéria-prima para 
exploração. 
 
Dados 
A tabela abaixo mostra a quantidade em ​(kg de CO₂) liberada por 
cada um dos processos abaixo para a lâmpada incandescente. 
 
 
Manufatura 7.025 (kg de CO₂) 
Uso 508.56 (kg de CO₂) 
Transporte 0.14 (kg de CO₂) 
Disposição final 0.095 (kg de CO₂) 
Total 515.82 (kg de CO₂) 
 
A tabela abaixo mostra a quantidade em ​(kg de CO₂) liberada por cada 
um dos processos abaixo para a lâmpada fluorescente. 
 
Manufatura 13.62 (kg de CO₂) 
Uso 138.69 (kg de CO₂) 
Transporte 0.0865 (kg de CO₂) 
Disposição final 0.043 (kg de CO₂) 
Total 152.439 (kg de CO₂) 
 
A tabela abaixo mostra a quantidade em ​(kg de CO₂) liberada por cada 
um dos processos abaixo para a lâmpada LED. 
 
 
20 
 
 
Manufatura 8.101 (kg de CO₂) 
Uso 117.37 (kg de CO₂) 
Transporte 0.026 (kg de CO₂) 
Disposição final 0.0075 (kg de CO₂) 
Total 125.512 (kg de CO₂) 
 
Conclusões 
Na manufatura das lâmpadas, a que se destacou com um menor índice 
de emissão em Kg de ​CO₂ foi a lâmpada incandescente, no uso, transporte, 
disposição final e no total de todos os processos, a lâmpada menos poluente é a 
LED. 
 
Eutrofização 
Definição 
A eutrofização é um processo normalmente de origem antrópica, ou 
raramente de ordem natural, tendo como princípio básico a gradativa 
concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos. 
Este fenômeno é resultante da poluição das águas por ejeção de adubos, 
fertilizantes​, ​detergentes e esgoto doméstico sem tratamento prévio que 
provocam o aumento de minerais e, consequentemente, a proliferação de ​algas 
microscópicas que localizam-se na superfície. 
Desse modo, cria-se uma camada espessa de algas que impossibilitam à 
entrada de luz na água e impedem a realização da ​fotossíntese pelos 
organismos presentes nas camadas mais profundas, o que ocasiona a morte 
das algas, a proliferação de ​bactérias ​decompositoras e o aumento do consumo 
 
 
21 
http://www.infoescola.com/agricultura/fertilizantes/
http://www.infoescola.com/produtos-quimicos/detergentes/
http://www.infoescola.com/biologia/algas/
http://www.infoescola.com/biologia/fotossintese/
http://www.infoescola.com/reino-monera/bacterias/
http://www.infoescola.com/ecologia/decompositores/
 
de ​oxigênio por estes organismos. Consequentemente começa a faltar oxigêniona água o que gera a mortandade dos peixes e outros organismos aeróbicos. 
Na ausência do oxigênio, a decomposição orgânica torna-se anaeróbica 
produzindo gases tóxicos, como sulfúrico (que causa o cheiro forte característico 
do fenômeno). 
A eutrofização causa a destruição da fauna e da flora de muitos 
ecossistemas aquáticos​, transformando-os em esgotos a céu aberto. 
Esse cenário permite a proliferação de inúmeras doenças causadas por 
bactérias, vírus e vermes. 
 
 
 
 
Dados 
A tabela abaixo mostra a quantidade em (kg de PO₄) ​liberada por cada 
um dos processos abaixo para a lâmpada incandescente. 
 
Manufatura 0.04201(kg de PO₄) 
Uso 0.93494(kg de PO₄) 
Transporte 0.00026(kg de PO₄) 
Disposição final 0.00016(kg de PO₄) 
Total 0.9733(kg de PO₄) 
 
A tabela abaixo mostra a quantidade em (kg de PO₄) liberada por cada 
um dos processos abaixo para a lâmpada fluorescente. 
 
Manufatura 0.07144(kg de PO₄) 
Uso 0.00016(kg de PO₄) 
 
 
22 
http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/oxigenio/
http://www.infoescola.com/biologia/ecossistemas-aquaticos/
 
Transporte 0.25357(kg de PO₄) 
Disposição final 0.00007(kg de PO₄) 
Total 0.32524(kg de PO₄) 
 
A tabela abaixo mostra a quantidade em (kg de PO₄) liberada por cada 
um dos processos abaixo para a lâmpada LED. 
 
Manufatura 0.04992(kg de PO₄) 
Uso 0.00005(kg de PO₄) 
Transporte 0.21461(kg de PO₄) 
Disposição final 0.00001(kg de PO₄) 
Total 0.26459(kg de PO₄) 
 
 
 
Conclusões 
Na manufatura das lâmpadas, a que se destacou com um menor índice 
de emissão em Kg de PO₄ foi a lâmpada incandescente, no uso a LED, 
transporte incandescente , disposição final a LED e no total de todos os 
processos, a lâmpada menos poluente é a LED. 
 
Eficiência Energética (lm/W) 
Definição 
Eficiência energética pode ser definida como a possibilidade de 
otimização no consumo de energia, ou seja, a utilização racional da energia 
gerada. 
 
 
23 
 
Existem dois fatores para o desperdício de energia, os físicos e 
inevitáveis e o mau aproveitamento da energia gerada, pois a energia que chega 
ao consumidor, nem sempre é devidamente aproveitada. 
Por meio da implementação de medidas e estratégias é possível 
combater o desperdício de energia gerado na produção, distribuição e utilização. 
A eficiência energética é calculada pela divisão entre o Fluxo Luminoso 
emitido (lm) e a Potência consumida pela lâmpada (W). É dada em lúmen por 
watt (lm/W). 
Dados 
A tabela abaixo mostra a eficiência energética de cada uma das 
lâmpadas. 
 
Tipo de Lâmpada Fluxo Luminoso Eficiência Energética 
Incandescente (60W) 338 (lm) 5.6333 (lm/W) 
Fluorescente (15W) 316 (lm) 21.0667 (lm/W) 
LED (4.5W) 160 (lm) 35.5556 (lm/W) 
 
Conclusões 
No quesito de eficiência energética a lâmpada com melhor desempenho é 
a lâmpada LED. 
 
Considerações Finais 
Diante da revisão integrativa apresentada, conclui-se primeiramente que são 
poucos os estudos de ACV publicados que utilizam como sistema de produtos as 
 
 
24 
 
lâmpadas incandescentes, fluorescentes e de LED, mesmo com a crescente 
preocupação com a questão energética, como também com a sustentabilidade de 
produtos e serviços, através da qual se busca minimizar os impactos ambientais 
associados. 
No geral, os impactos da lâmpada LED são significantemente menores que os 
da incandescente, cerca de 70% e aproximadamente 50% menor que a lâmpada 
fluorescente. 
Uma grande redução dos impactos ambientais que resultaria pela troca das 
incandescente. Reduções da ordem de 3 a 10 vezes são possíveis se lâmpadas mais 
eficientes como a fluorescente e LED forem adotadas. Essas reduções são em grande 
parte dadas pela redução na energia em uso. 
Portanto, substituição de lâmpadas menos eficientes (incandescentes) por 
lâmpadas com melhor desempenho energético (fluorescentes e LEDs) é válida do 
 
ponto de vista ambiental, diminuindo drasticamente os impactos quanto às categorias 
avaliadas, contribuindo não somente para a economia de energia, mas principalmente 
à diminuição de emissões de poluentes lançadas aos rios, solo e ar diariamente. 
Assim, recomenda-se que sejam realizadas avaliações de ciclo de vida para as 
lâmpadas incandescentes, fluorescentes e de LED a partir da situação energética 
brasileira, definindo-se a matriz energética utilizada, e considerando as matérias-primas 
e os dados de produção encontrados no país. 
 
Referências bibliográficas 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_nuclear 
http://www.infoescola.com/fisica/energia-nuclear/ 
http://brasilescola.uol.com.br/fisica/breve-historia-descoberta-neutron.htm 
 
 
25 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constante_de_Planck 
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/principais-riscos-geracao-energia-nuclear-para-
meio-ambiente.htm 
http://www.ebah.com.br/content/AAVBAAABeWEAI/energia-nuclear 
http://www.coladaweb.com/geografia/fontes-de-energia/energia-nuclear 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global 
http://www.infoescola.com/ecologia/eutrofizacao/ 
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/eutrofizacao.htm 
https://ewertonluz.wordpress.com/2013/02/14/historia-das-lampadas/ 
 
 
 
 
 
26 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global
http://www.infoescola.com/ecologia/eutrofizacao/
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/eutrofizacao.htm

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