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Execução de Revestimento Interno de Paredes e Tetos em Argamassa Mista.
Para iniciar a execução de revestimento interno de paredes e tetos em argamassa mista, é necessário ter os documentos de referência, como projeto de arquitetura, de instalações hidráulicas, de instalações elétricas e de esquadrias, além da NR 18 - “condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção”.
Após é preciso providenciar os materiais e equipamentos como argamassa; cimento, areia média peneirada e resina pva para chapisco rolado; padiolas de madeira; betoneira ou argamassadeira; água; vassoura de piaçaba; broxa; mangueira de nível, nível alemão ou aparelho de nível a laser; enxada; metro articulado ou trena metálica; colher de pedreiro de 9”;régua de alumínio 1” x 2” com 2 m de comprimento; escova de aço; desempenadeira de madeira, de aço e com feltro; taliscas de material cerâmico; régua de alumínio com nível de bolha acoplado; prumo de face; cantoneira de alumínio; réguas de canto e sargentos para fixação; desempenadeira de canto; esquadro de alumínio; andaimes e cavaletes metálicos; caixote; rolos para aplicação de chapisco; e epi’s - capacete; bota de couro; luvas de borracha.
Para iniciar da execução do serviço é necessário todas as alvenarias estarem concluídas e fixadas internamente ( no minimo15 dias antes); os batentes e os contramarco precisam estar chumbados ou com referencial do vão definido; as instalações elétricas e hidráulicas devem estar executadas e testadas; os contrapisos devem estar executados e protegidos; carece ser removidas as sujeiras e irregularidades da base; os furos provenientes de rasgos, depressões localizadas de pequenas dimensões, quebras parciais de blocos e ninhos de concretagem devem ser preenchidos; tratar as armaduras expostas de modo a ficarem protegidas contra a ação da corrosão; rasgos decorrentes das instalações de tubulações necessitam ser tratados com colocação de tela de aço galvanizado do tipo viveiro.
A etapas de execução dos revestimentos segue a seguinte ordem: chapisco; emboço - 03 dias após chapisco; reboco - 07 dias após emboço; pintura acrílica ou a base pva - 30 dias após o reboco ou emboço (quando massa única).
O chapisco pode ser rolado ou industrializado, também é possível empregar o chapisco convencional, porém o seu uso não é recomendado devido ao alto índice de desperdício e à baixa produtividade. No chapisco industrializado deve-se utilizar argamassa industrializada própria para chapisco, aplicada com desempenadeira dentada, formando sulcos de 6 mm, atendendo as orientações do fabricante. No chapisco rolado deve-se misturar cimento e areia média peneirada na proporção de 1: 4 ou 1: 5, misturar resina pva e água na proporção 1:6 e combinar a parte liquida com a parte sólida até obter uma consistência de “sopa”; o chapisco rolado é aplicado com um rolo para textura acrílica, sempre misturando a argamassa para evitar a decantação da areia. Em superfícies de concreto o chapisco necessita cobrir totalmente a base(três demãos), de forma que sua textura resulte numa película rugosa, aderente, resistente e contínua, a base não deve ser umedecida; e sobre superfícies de alvenaria, o chapisco pode cobrir parcialmente a base (uma demão rala), de maneira que sua textura final resulte numa película rugosa, aderente, resistente, não contínua e irregular, a base deve ser umedecida somente quando apresentar elevada capacidade de sucção de água. 
Após aguardar o tempo para a cura do chapisco pode-se iniciar o emboço ou massa única. Para isso é necessário ser assentada as taliscas para execução das mestras, as taliscas são colocadas nos pontos de menor espessura, considerando um mínimo de 5 mm, depois é transferido o plano definido por estas taliscas para o restante do ambiente para assentar as demais taliscas. O assentamento deve ser iniciado pelas taliscas superiores, sempre sendo previstas taliscas a 30 cm das bordas das paredes, do teto e outros detalhes de acabamento, e tenham um espaçamento não superior a 1,8 m em ambas as direções. 
Dois dias após o assentamento das taliscas deve-se executar as mestras com cerca de 5 cm de largura, com argamassa de traço igual do revestimento, unindo as taliscas no sentido vertical. Após o endurecimento das mestras, aplicar a argamassa de revestimento, respeitando o limite de espessura definido pelas próprias mestras, espalhar e comprimir fortemente a camada de argamassa com a colher de pedreiro, no caso de blocos com elevada capacidade de absorção de água, estes devem ser umedecidos com o auxílio de uma broxa antes de se chapar a argamassa. Após aguardar o ponto onde os dedos não penetram na camada permanecendo praticamente limpos, porém deformando levemente a superfície, sarrafear a argamassa com uma régua de alumínio apoiada sobre as mestras, de baixo para cima, até que se atinja uma superfície cheia e homogênea. 
Caso o emboço receba posteriormente uma camada de reboco o seu acabamento final deve ser simplesmente sarrafeado e para outros tipos de acabamento é necessário desempenar a superfície imediatamente após o sarrafeamento. Utiliza-se desempenado grosso (tosco) para revestimentos com espessura maior que 5 mm, como cerâmica, desempeno leve, contendo algumas imperfeições, é feito com madeira. Desempenado fino acabamento base para pintura com massa corrida; textura final homogênea, lisa e sem imperfeições visíveis; desempeno com madeira, seguido de desempeno com aço. Desempenado feltrado; acabamento final, base para látex pva ou acrílico, contem textura final homogênea, lisa e compacta; não se admitem fissuras; desempeno com madeira, seguido de desempeno com espuma ou feltro. 
Para superfícies que será empregado o reboco, é necessário preparar a argamassa de reboco com cimento, cal e areia fina, com traço previamente determinado em função das características desejáveis para esta argamassa (trabalhabilidade, aderência, resistência à abrasão e acabamento), ou preparar a argamassa industrializada para reboco conforme as instruções do fabricante; riscar todos os encontros entre paredes e entre paredes e tetos ou pisos, de maneira a conferir o nivelamento e prumo dos cantos e rodapés; aplicar a argamassa com uma desempenadeira de madeira, de baixo para cima, perfazendo uma espessura não superior a 5 mm; após desempenar como já citado.
Revestimento interno de paredes e tetos em gesso
O gesso pode ser obtido de três formas distintas, de acordo com sua qualidade, dureza, com a temperatura de fabricação e a composição da matéria-prima utilizada. São elas o gesso negro - composto por rocha de gesso de baixa qualidade, calcinada diretamente, razão por que enegrece, é utilizado em rebocos; gesso branco - de moenda mais fina que o anterior, é utilizado para argamassas e estuques; escaiola - de partículas finíssimas e uniformes, proveniente de gessos naturais de grande pureza, empregada para a construção de moldagens, tetos lisos, etc.
Os revestimentos em gesso apresentam diversas vantagens como elevada aderência; endurecimento rápido; baixa massa específica, reduzindo assim o peso das edificações; facilitam o acabamento lisos e decorativos, aceitando a pintura diretamente na superfície; possui uma boa trabalhabilidade; o tempo necessário para aplicação da pintura é apenas uma semana; possui tensão de arrancamento de 1,5 Mpa, superiores aos obtidos pelas argamassa convencionais, para os quais a ABNT exige que seja mais que 0,3 Mpa; têm baixa condutividade térmica e resistência ao fogo; proporciona um bom isolamento térmico e acústico; entre outras vantagens. Entretanto apresentam desvantagens como dificuldade de conservação; fragilidade à ação dos agentes atmosféricos; são suscetíveis ao desenvolvimento de bolor, principalmente em ambiente pouco ventilados e úmidos; o gesso pode reagir com o cimento portland em presença de umidade, com isso o revestimento de gesso não poderá ser aplicado sobre superfícies de argamassa, pintura de cimento ou de concreto de cimento em prazo inferior ao um mês; é propicio a corrosãode metais ferrosos, podendo provocar manchas de ferrugem quando em contato.
A aplicação de revestimento em gesso pode ocorrer de forma manual ou projetada. Contudo independente do sistema de revestimento a ser utilizados deve-se verificar as instalações elétricas e hidráulicas, onde todos os dispositivos devem ser de material não oxidável ou protegidos do gesso; esperar pelo menos 28 dias executadas com argamassa ou concreto em cimento portland , para evitar a formação de compostos expansivos; verificar o nível , o prumo e os vãos abertos (janelas e portas); e limpar as superfícies.
Para execução do revestimento manual em pasta de gesso é necessário preparar a pasta em um caixão impermeável, de material não oxidante; colocar água entre 60% à 80% da massa de gesso; colocar a massa de gesso pulverizando-a sobre a superfície da água, de modo a uniformizar sua hidratação; após 2 à 4 minutos todo o gesso deve estar embebido na água pronto para ser aplicado. Em sequência a preparação da pasta, o operador mistura parcialmente a que irá utilizar em cada tempo e, com ajuda da espátula, distribui quantidades de pasta na desempenadeira em faixas longitudinais e nas bordas da mesma; a seguir posiciona a desempenadeira contra a superfície a se revestida, fazendo ângulo de 60º, deslizando no movimento linear de baixo para cima, atendendo e se orientando pelas mestras, previamente colocadas. Enquanto a pasta de gesso não atinge a pega é possível recobrir a superfície várias vezes. Na boa prática a superfície final, nivelada e plana, deve ser conseguida nessa etapa, para isso a régua de alumínio de 2m é utilizada para dar nivelamento e prumo, sendo colocada, em momentos oportunos, a régua-nível apoiada nesta. O acabamento final, na textura desejada, pode ser conseguido com o sarrafeamento, utilizando bucha e/ou desempenadeira.
Para executar o revestimento em pasta de gesso é necessário a máquina de projeção ser apropriada aos trabalhos de projeção do produto em questão, possuindo uma câmara de silagem para armazenar 1 ou mais sacos do produto; uma câmara de mistura, com rotor adequado, dispositivo para receber água sob pressão e dosar o produto; uma mangueira para conduzir a mistura e outra para conduzir ar comprimido; um bocal ajusta a saída das duas mangueiras e permite ajustar a forma e o volume do spray de projeção. Para que este equipamento funcione adequadamente se faz necessário existir ponto de força trifásico e ponto de água com pressão manométrica satisfatória, ou tambor de no mínimo 100 litros com uma bomba centrífuga acoplada a máquina. Antes do início dos trabalhos, o equipamento deverá ser posicionado no local de trabalho, promovendo-se as ligações elétricas e hidráulicas necessárias. Nesta etapa deve-se verificar a pressão manométrica de entrada dá água e ajustar conforme necessidade. Com o equipamento ajustado e em funcionamento ajusta-se a saída de mistura através do bico de projeção e regulagem na pressão da água e do ar comprimido. Uma equipe monta as mestras, que pode ser em faixas ou em pontos isolados, sempre seguindo o nível e prumo pré-estabelecidos. Um operador controla a alimentação e o funcionamento da máquina enquanto um outro projeta segundo panos discretos, sempre em movimento contínuo de vai e vem e de baixo para cima. Uma outra equipe com réguas adequadas imprime um sarrafeamento em movimento de baixo para cima procurando deixar a espessura no plano das mestras, cortando em movimentos inclinados e verticais. Nesta etapa se faz necessário a verificação sistemática do nível e prumo da superfície, para tanto, se utiliza a régua-nível. Após o sarrafeamento, espera-se o puxar da massa para em seguida se iniciar o acabamento final, liso através de desempenadeira acrílica ou aço inox, ou camurçado através de desempenadeira com espuma.

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