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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS PALMAS CURSO SUPERIOR ENGENHARIA CIVIL SABRINA FERNANDES TAGUATINGA SISTEMAS DE REVESTIMENTOS ADERIDOS PALMAS – TO 2021 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Partes do revestimento argamassado .......................................................... 5 Figura 2: Taliscamento .............................................................................................. 10 Figura 3: Mistura de cal aos componentes da argamassa mista ............................... 13 Figura 4: Argamassa de gesso pronta para ser aplicada .......................................... 14 Figura 5: Revestimento com placas cerâmicas ......................................................... 16 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 DISCUSSÃO ............................................................................................................... 4 Revestimento argamassado ..................................................................................... 5 Argamassa mista ..................................................................................................... 12 Argamassa de gesso............................................................................................... 14 Revestimentos cerâmicos ...................................................................................... 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 19 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 21 4 INTRODUÇÃO A elaboração desse trabalho consiste em uma discussão sobre sistemas de revestimentos aderidos, para composição de nota na matéria de sistemas construtivos II, do IFTO campus Palmas, ministrada pelo Professor Gilson Marafiga Pedroso. Sabe-se que o revestimento é uma etapa da construção civil, vista como acabamento, muito importante para garantir o estilo e nível de conforto desejável da edificação, que exige muita atenção para o seu desenvolvimento, principalmente no diz respeito ao tipo de revestimento a ser usado para cada edificação, pensando em sua qualidade e custo-benefício. Esse trabalho irá apresentar o que é o revestimento, seus tipos, suas funções, bem como sua execução, além de suas vantagens e desvantagens. Já que o ideal e entender os detalhes técnicos e como aplica-los. DISCUSSÃO Revestimento é denominado como um elemento funcional do edifício com funções bem definidas. É um elemento do subsistema de vedação, pela sua importância muitas vezes é também conceituado como um “subsistema” ou “sistema”. Algo que reveste, que recobre uma superfície, ou seja, conjunto de camadas que cobrem a superfície da estrutura ou do vedo (alvenaria, gesso acartonado, paredes maciças ou lajes de concreto), desempenhando funções específicas. As funções do revestimento são, proteção do vedo e da estrutura contra deterioração evitando assim ação direta de agentes agressivos, auxiliar o vedo a cumprir suas funções de estanqueidade ao ar e a água, garantir proteção térmica e ou acústica, funções de segurança contra a ação do fogo. Além de resistência mecânica da própria vedação. E proporcionar também o acabamento final ao conjunto vedação, tanto de função estética (que define as características estéticas da vedação e do edifício), econômica (que define o padrão do edifício e o seu valor econômico), e de uso (entre sanidade, higiene e segurança de utilização). Os revestimentos se classificam quanto à superfície a revestir (ambiente interno/externo, áreas secas/molhadas, e piso/parede), quanto à posição relativa no edifício (áreas internas levando em consideração área seca e molhadas, e áreas externos), quanto à técnica de fixação (aderidos e não aderidos), quanto à continuidade superficial (monolítica e modular). Monolítica é sem juntas aparentes, 5 utiliza-se argamassas e pastas com aplicação de pintura ou textura ou argamassas pigmentada e modular são juntas aparentes que usa-se cerâmicas, pedras, madeira, vinil, e quanto aos materiais (argamassa, gesso, cerâmico, pedra, madeira, metálico, sintético). Revestimento argamassado O revestimento argamassado é composto por partes que se dividem entre base, chapisco, emboço, reboco, e emboço paulista. Conforme a figura 1: Figura 1: Partes do revestimento argamassado Fonte: Mello (2013). Conforme a figura a parte 1 é a base, a base é a superfície que irá receber o chapisco, seja ela de concreto ou de alvenaria. Deve estar devidamente curada, limpa, uniforme e livre de desagregações. Também deve ser previamente umedecida. A Parte 2, é o chapisco que pode ser convencional, industrializado ou rolado. O chapisco é a etapa de preparo da base com o objetivo de torná-la mais rugosa e homogênea à absorção de água. O chapisco facilita a ancoragem do emboço. Por isso, requer uma argamassa de alta resistência mecânica. O chapisco convencional consiste no lançamento vigoroso de uma argamassa fluida sobre a base com uma colher de pedreiro, onde se tem uma textura final rugosa, aderente e resistente. O chapisco industrializado pode ser utilizado em estrutura de concreto, é aplicado com desempenadeira dentada. No chapisco rolado usa-se argamassa fluida 6 obtida pela mistura de cimento e areia, com adição de água e aditivo. Pode ser aplicado tanto na estrutura como na alvenaria, com rolo para textura acrílica e é mais comumente aplicado em revestimentos internos. A parte 3 da figura é o emboço também conhecido como massa grossa, é a camada de base para a camada de acabamento de outros tipos de revestimentos. Tem a função de regularização e absorção de deformações. A parte 4 é o reboco também chamado de massa fina, é a camada final que torna a textura da parede mais lisa para receber pintura. Usa argamassa de cimento, areia e cal com granulometria mais fina que a do emboço e é aplicado com desempenadeira em movimentos circulares. O emboço paulista é uma mistura da parte 3+4, revestimento de argamassa aplicado em camada única, acabado, sem proteção de outro revestimento, usualmente protegido por película de menos de 1mm (sistema de pintura). Os revestimentos apresentam propriedades de resistência mecânica, de deformabilidade, estanqueidade e durabilidade. A resistência mecânica pode ser de aderência (à tração e ao cisalhamento), de corpo (à tração e coesão de corpo) e superficial (à abrasão de riscamento e coesão superficial). A resistência de aderência a tração depende principalmente da ancoragem mecânica da pasta nos poros da base. Já a resistência de aderência ao cisalhamento depende tanto da ancoragem mecânica da pasta nos poros da base, quanto da ancoragem mecânica da argamassa na rugosidade superficial da base. A resistência de aderência é a capacidade de resistir às tensões normais e tangenciais atuantes na interface base-camada de argamassa. Seu mecanismo de ancoragem físico é de ancoragem mecânica da pasta nos poros da base e de ancoragem mecânica da argamassa nas reentrâncias e saliências macroscópicas da base que resulta e extensão de aderência. Os fatores que interferem nessa resistência são a trabalhabilidade, as características da base, a técnica de execução e as condições de exposição. Na trabalhabilidade tem que se observar os níveis de granulométricos e o ter de finos dos agregados, relação agua/aglomerante, relação aglomerante/agregado, natureza e teor dos aglomerantes e presença dos aditivos. Nas características da base depende do diâmetroe natureza dos poros, além da limpeza da base. A técnica de execução 7 depende de como será feita a compactação e prensagem da argamassa, o tempo adequado de sarrafeamento e compatibilidade com espessuras do revestimento. A deformabilidade pode ser de resiliência com capacidade de absorver deformações ou de estabilidade dimensional com comportamento na expansão e retração higrotérmica do próprio revestimento. A capacidade de absorver deformações é a propriedade do revestimento que lhe permite absorver deformações intrísecas (retrações térmicas e higroscópicas) e deformações da base de pequena amplitude, sem apresentar fissuração visível e sem desagregar-se. Se ocorrer incapacidade de resistir às tensões devidas, apresentara fissuras. Tudo vai depender de características da base, dosagem da argamassa, espessura da camada, técnica de execução e condições de exposição. A fissuração excessiva compromete a capacidade de aderência, a estanqueidade, a durabilidade e o acabamento superficial. O baixo índice de fissuras é tolerável, desde que a aderência não esteja comprometida. Para se obter um revestimento sem fissuras é preciso é preciso garantir uma baixa quantidade de vazios com granulometria contínua estrutura granular fechada, uma argamassa “compactada” com aperto após aplicação e desempeno, o desempeno tem que ser no momento adequado minimizando o volume de vazios, uma argamassa de baixo módulo mantendo aderência e conglomeração interna (às vezes com adição de polímeros), painéis de pequenas dimensões com juntas que evitam que as tensões sejam propagadas. A estanqueidade é a propriedade do revestimento relacionada com a permeabilidade da camada de argamassa endurecida, capacidade de absorção capilar da estrutura porosa ou fissurada da camada de argamassa. A composição e dosagem da argamassa, a técnica de execução, a espessura e número de camadas de revestimento, a natureza da base e quantidade e tipo de fissuras existentes são exemplos do que pode interferir na função dessa propriedade. A durabilidade garante a resistência a degradação a frente à ação de agentes agressivos. A durabilidade é a propriedade do revestimento relacionada com a capacidade de manter o desempenho de suas funções ao longo do uso. Os fatores que comprometem o desempenho dessa propriedade são as movimentações intrísecas e extrínsecas (fissuras, desagregação e descolamento), a espessura inadequada dos revestimentos, a cultura e proliferação de microorganismos e qualidade da argamassa. 8 O processo de execução desse sistema tem todo um procedimento, primeiro é preciso avaliar as condições de início, suas ferramentas e organizar suas etapas. Para iniciar a execução é preciso fazer algumas observações, tais como, a alvenaria de vedação de metade menos um do número total de pavimentos executada, deve ser realizada a fixação da alvenaria de vedação (“encunhamento”) em pelo menos três dos pavimentos imediatamente acima, os contramarcos e batentes (se for o caso) devem estar chumbados ou os referenciais de vão devem estar definidos. O embutimento e fixação de todas as instalações na alvenaria, todas devem estar devidamente testadas e liberadas, quaisquer dutos que passem pelas alvenarias de fachada devem estar fixados. É recomendável que contrapisos e revestimentos verticais internos também estejam concluídos. As alvenarias devem estar concluídas há pelo menos 30 dias, a fixação interna das alvenarias (encunhamento) com pelo menos 15 dias. A estrutura deve estar concluída há pelo menos 120 dias. Para os 3 últimos pavimentos se admite conclusão da estrutura a pelo menos 60 dias. Para aplicação são usadas uma régua de alumínio para o sarrafeamento, desempenadeiras de aço e madeira para o desempeno, espuma para o camurçamento, cantoneira de alumínio para argamassa de acabamento de cantos vivos, réguas de canto e grampos e/ou sargentos para sua fixação, broxa para o umedecimento da superfície. As etapas desse sistema se dividem em preparo do substrato, definição do plano final do revestimento, preparo da argamassa, aplicação, sarrafeamento, desempeno, e acabamento final. No preparo do substrato inclui a verificação das instalações embutidas, a correção de infiltrações, a correção de irregularidades, o controle do grau de absorção a verificação da textura superficial, a limpeza da base e o chapisco. A limpeza da base é feita para remoção de sujeiras, pó e materiais soltos, que é necessário fazer a escovação com (vassoura de piaçaba, escova de aço, espátula) e lavagem com água sob pressão ou jato de areia. Para remoção de desmoldante, graxa, gordura, processos mecânicos ou limpeza com soluções alcalinas ou ácidas (fosfato de sódio, soda cáustica, ácido muriático, detergente). Nesse caso, deve-se saturar a base com água pura antes de lavar, enxaguar com água pura em abundância após lavar e ter cuidado com adjacências. Para remoção 9 de eflorescências faz-se a escovação e limpeza com ácido muriático ou jateamento de areia. Para remoção de bolor e fungos que se faz a escovação com solução de fosfato de sódio ou hipoclorito de sódio. Para a remoção de elementos metálicos (pregos, fios, barras de tirantes das fôrmas) que se faz reparos superficiais. Além de tratar rasgos das instalações elétricas e hidráulicas com tela de aço galvanizado. A escolha do chapisco deve ser realizada com base no tipo de base a escolher entre os três tipos. O chapisco convencional que consiste no lançamento vigoroso de uma argamassa fluida sobre a base, utilizando uma colher de pedreiro. A textura final deve ser a de uma película rugosa, aderente e resistente. Esta argamassa fluida é produzida com cimento e areia grossa em proporções que variam de 1:3 a 1:5 (em volume) em função das características do agregado utilizado e da superfície a ser chapiscada. O chapisco desempenado é usualmente aplicado sobre a estrutura de concreto, esse tipo de chapisco é feito com uma argamassa industrializada para esse fim, sendo necessário acrescer somente água. É aplicado com desempenadeira denteada. E o chapisco rolado que é feito com uma argamassa fluida obtida através da mistura de cimento e areia, com adição de água e polímero, usualmente de base PVAC. Pode ser aplicada tanto na estrutura como na alvenaria, usando-se rolo para textura acrílica. A parte liquida deve ser misturada aos sólidos até obter consistência de “sopa”. Deve-se atentar para a homogeneização constante e durante a aplicação. Na definição do plano final do revestimento, se faz o levantamento dos pontos mais ressaltados, a definição da espessura de revestimento sobre esses pontos, e a aplicação das taliscas. Para execução das taliscas sobre a base é necessário identificar os pontos críticos do ambiente (saliências, curvaturas, reêntrancias, etc. que resultarão em maior ou menor espessura do revestimento). Para tanto, utilizam-se esquadro, régua de alumínio com nível de bolha acoplado e prumo. Identificados os pontos, deve-se assentar as taliscas, primeiramente naqueles de menor espessura (com mínimo de 5 mm). O plano definido por estas taliscas deve ser transferido para todo o ambiente, iniciando-se pelas taliscas mais próximas ao teto, com posterior transferência de espessura para junto do piso através de um fio de prumo. As taliscas devem ser espaçadas de 1,0 m a 2,0 m, considerando o comprimento da régua de alumínio. Nas quinas as taliscas devem ser posicionadas distanciadas de 10 a 30 cm. Alinhar as caixas de luz e registros dever ficar alinhadas com as taliscas. 10 Figura 2: Taliscamento Fonte: Oliveira (2016). O preparo da argamassa deve ser decidido entre ser totalmente preparado em obra, a partir de argamassa intermediaria, argamassa industrializada ensacada ou argamassa industrializada em silos. A argamassa totalmente feita em obra é feita com cimento, cal hidratada,areia a granel e aditivos químicos líquidos. Tais materiais são misturados simultaneamente à adição de água. A partir de argamassa intermediária a mistura de cal hidratada com areia, fornecida a granel por empresas especializadas. Na obra, adiciona-se o cimento e quantidade de água necessária. Argamassa industrializada ensacada são sacos de argamassa industrializada que na obra, adiciona-se água (quantidade indicada na embalagem da argamassa). Argamassa industrializada em silos, vem com silos contendo a mistura dos materiais a seco que são fornecidos ao canteiro de obras, é necessário um equipamento de mistura específico, e o único elemento a ser adicionado é a água. Para parâmetro de decisão, leva se em consideração a área para estocagem de materiais, o desperdício de materiais, a gestão do estoque de insumos, o local de produção, as perdas no transporte, a mobilização dos meios de transporte, as instalações e consumo de água e energia, a limitação de peso e altura, a manutenção de equipamentos, a disponibilidade de fornecedores, o ajuste de traço, a responsabilidade na dosagem, o domínio da tecnologia e treinamento, a mão-de-obra e produtividade, o planejamento e o cronograma. Quanto a aplicação da argamassa, é feito o umedecimento da base (parede ou teto) e execução das mestras. As mestras são faixas estreitas e contínuas de 11 argamassa feitas entre as taliscas. Servem de apoio à régua na operação de sarrafeamento. As mestras são executadas unindo-se as taliscas na direção vertical com aproximadamente 5 cm de largura, utilizando-se a mesma argamassa do revestimento. Deve-se aguardar 24 horas entre a fixação das taliscas e a execução das mestras. Para os tetos, não é necessária a execução prévia de mestras. A aplicação da argamassa sobre a superfície deve ser feita por projeção enérgica do material sobre a base, manual ou mecânica, não excedendo 3 cm de espessura. Depois de aplicada a argamassa nos trechos delimitados pelas mestras, deve ser feita uma compressão com a colher de pedreiro, eliminando-se os espaços vazios e alisando a superfície. No caso do emprego de camada única, a aplicação da argamassa deve ocorrer logo após a execução das mestras. Já no emprego de revestimentos do tipo emboço e reboco, essa situação não é imprescindível. Espessuras superiores a 3 cm, o revestimento deve ser executado em etapas. Para espessuras entre 3 cm e 5 cm, a argamassa deve ser aplicada em duas camadas. Já entre 5 cm e 8 cm, a argamassa deve ser aplicada em três camadas, encasquinhando- se (colocação de cacos entre a argamassa, normalmente pedaços de tijolos) as duas primeiras. Neste caso, deve-se prever ainda, o uso de tela metálica para estruturar o revestimento. Deve-se aguardar um intervalo de pelo menos 16 horas entre as camadas, executando-se a mestra imediatamente antes da última cheia. Depois o espalhamento uniforme e contínuo da argamassa de reboco sobre o emboço e por último o desempeno. Deve se ter cuidado para não fazer o desempeno excessivo e para espera o tempo de cura necessário que é de 28 a 90 dias. O sarrafeamento trata-se da atividade que irá definir o plano de revestimento, a partir das taliscas e mestras previamente executadas. Consiste no aplainamento revestimento, utilizando-se uma régua de alumínio apoiada em referenciais de espessura, descrevendo um movimento de vaivém de baixo para cima. Esse procedimento deve ser realizado quando a argamassa apresenta uma consistência mais firme, pois, quando o sarrafeamento é realizado muito precocemente, pode haver o descolamento da argamassa em regiões já revestidas, em função do processo de aderência e de endurecimento ainda não estarem suficientemente desenvolvidos. Na prática, tal ponto é verificado pressionando-se a argamassa com os dedos. O ponto ideal é quando os dedos não penetram na camada, permanecendo praticamente limpos, porém deformando levemente a superfície. 12 Quanto ao desempenamento é denominado com acabamento obtido através da movimentação circular de uma ferramenta de madeira, denominada desempenadeira, sobre a superfície do revestimento, imprimindo-se uma certa pressão. Essa operação pode exigir uma aspersão de água sobre a superfície. É a atividade seguinte ao sarrafeamento, mas não deve ocorrer imediatamente após a sua conclusão, pois pode haver o aparecimento de fissuras de retração no revestimento, em função da argamassa ainda se encontrar muito úmida. Pode-se ter três tipos de acabamento, que é o desempenado grosso, desempenado fino e o desempenado camurçado. O desempeno grosso é utilizado quando a camada de revestimento de argamassa irá receber um revestimento decorativo com espessura maior que 5 mm, como cerâmica. A superfície de acabamento é regular e compacta sem ser muito lisa, pode se ter pequenas imperfeições e fissuras de retração e é efetuado apenas com a desempenadeira de madeira. O desempeno fino é um acabamento base para revestimentos texturados e pintura acrílica em duas ou mais demãos. A textura final é homogênea, lisa e sem imperfeições visíveis. É efetuado com desempenadeira de madeira. Entretanto, o número de movimentos circulares é maior de maneira a trazer os finos da argamassa para a superfície e utiliza-se uma broxa para aspergir água sobre a superfície durante os movimentos. O desempeno camurçado é o acabamento final base para pintura com tintas minerais, látex PVA ou acrílico, sobre massa corrida ou textura acrílica em uma única demão. A textura final é homogênea, lisa e compacta, não são admitidas fissuras, e o acabamento é obtido através da fricção da superfície do revestimento com um pedaço de esponja ou desempenadeira com espuma, através de movimentos circulares, de modo a retirar o excesso de pasta surgido na operação de desempeno e a deslocar os grãos do agregado. E por último se é feito o acabamento. Argamassa mista Este tipo de argamassa utiliza basicamente cimento, cal, agregado miúdo e água. É utilizada principalmente em revestimentos e assentamentos de alvenaria. 13 Figura 3: Mistura de cal aos componentes da argamassa mista Fonte: Escola de engenharia (2013). O cimento Portland possui propriedade aglomerante desenvolvida pela reação de seus constituintes com a água, sendo assim denominado aglomerante hidráulico. A contribuição do cimento nas propriedades das argamassas está voltada sobretudo para a resistência mecânica. Além disso, o fato de ser composto por finas partículas contribui para a retenção da água de mistura e para a plasticidade. Se, por um lado, quanto maior a quantidade de cimento presente na mistura, maior é a retração, por outro, maior também será a aderência à base. Numa argamassa onde há apenas a presença de cal, sua função principal é funcionar como aglomerante da mistura. Neste tipo de argamassa, destacam-se as propriedades de trabalhabilidade e a capacidade de absorver deformações. Entretanto, são reduzidas as suas propriedades de resistência mecânica e aderência. Em argamassas mistas, de cal e cimento, devido a finura da cal há retenção de água em volta de suas partículas e consequentemente maior retenção de água na argamassa. Assim, a cal pode contribuir para uma melhor hidratação do cimento, além de contribuir significativamente para a trabalhabilidade e capacidade de absorver deformações. A água confere continuidade à mistura, permitindo a ocorrência das reações entre os diversos componentes, sobretudo as do cimento. A água, embora seja o recurso diretamente utilizado pelo pedreiro para regular a consistência da mistura, fazendo a sua adição até a obtenção da trabalhabilidade desejada, deve ter o seu teor atendendo ao traço pré-estabelecido, seja para argamassa dosada em obra ou na indústria Já a areia que é um agregado miúdo, é um constituinte das argamassas de origem mineral, de forma particulada, com diâmetros entre0,06 e 2,0 mm. A 14 granulometria do agregado tem influência nas proporções de aglomerantes e água da mistura. Desta forma, quando há deficiências na curva granulométrica (isto é, a curva não é contínua) ou excesso e finos, ocorre maior consumo de água de amassamento, reduzindo a resistência mecânica e causando maior retração por secagem na argamassa. As vantagens dessa argamassa, vem do seu endurecimento rápido, com menor prazo de execução, além de apresentar uma melhor trabalhabilidade, menor retração, maior flexibilidade e capacidade de auto cura. Essa argamassa em seu estado fresco possui propriedades de plasticidade, que influencia na coesão e qualidade da massa, e que por sua vez, também, apresenta retenção de agua, conforme prevê a NBR 13277:2005, ou seja, dificulta a saída de agua por meio de evaporação ou sucção pela superfície da base. Em seu estado endurecido, possui resistência a compreensão, resistência a tração na flexão, fator de eficiência na alvenaria, modulo de deformação, resiliência e tenacidade, resistência de aderência a tração e retração hidráulica secundaria. A dosagem tem proporção unível de 1:3, uma regra empírica básica para as argamassas mistas de cimento e cal hidratada diz que o volume aparente de areia úmida deve ser o triplo do volume do aglomerante (1:3). A dosagem das argamassas é normalmente feita utilizando-se de traços tradicionais baseadas em proporções volumétricas (volumes aparentes) entre a areia e os aglomerantes, fazendo-se algum A Proporção Universal 1:3 ajuste na proporção de areia em função da coesão e da plasticidade requerida pelo pedreiro. Argamassa de gesso Figura 4: Argamassa de gesso pronta para ser aplicada Fonte: Neves (2019). 15 A gipsita é constituída predominantemente de sulfato de cálcio diidratado natural (CaSO4.2H2O). Após a calcinação deste numa faixa de temperatura de 140ºC a 160ºC, aproximadamente 75% da água de cristalização é retirado da estrutura e resulta no gesso que é o sulfato de cálcio hemihidratado (CaSO4.0,5H2O) (BARBOSA; FERRAZ; SANTOS, 2014). Conforme Coutinho (2018), os revestimentos em pasta de gesso têm grande mercado, pois simplificam o processo de revestimento de paredes. Em primeiro lugar, quando aplicado na forma de pasta, oferecem uma superfície branca, que facilmente é coberta por pintura e acabamento liso dispensando a aplicação de massa corrida necessária quando a tinta é aplicada sobre a base de argamassa. A mistura do pó de gesso com água resulta na pasta de gesso, que deve estar dentro dos padrões de exigência da NBR 13207 (ABNT, 1994) quanto às propriedades físicas e mecânicas A NBR 13867, define pasta de gesso como sendo uma “mistura pastosa de gesso e água, possuindo a capacidade de aderência e endurecimento”. Que pode ser aplicada sobre diversos tipos de substratos, sendo eles, de tijolo, bloco cerâmicos, bloco de concreto, bloco siporex, bloco sílico-calcário, superfícies monolíticas de concreto ou argamassa à base de cimento e cal e de cimento e saibro. Com objetivo de evitar as camadas de regularização. O revestimento em gesso é recomendado para superfícies com baixa umidade, preferencialmente onde não haja percolação de águas, sendo necessária a preparação da superfície com material impermeabilizante. Essa argamassa apresenta propriedades de isolamento acústico, térmico, boa aderência ao substrato e resistência mecânica. Deve ser observar, com bastante cuidado, o modo de execução do revestimento e armazenamento dos seus constituístes A argamassa de gesso, apresenta vantagens de custo, já que o gesso não tão caro, o processo é mais rápido e não requer muita mão de obra, a aplicação é simples, proporciona economia de tempo e ótimo acabamento. Por outro lado, o gesso tem uma limitação inerente ao seu material, que é a sensibilidade à água, o que poderia dificultar o seu uso em áreas externas ou úmidas. Além disso, possuem vantagens de facilidade modelagem, já que o gesso é um material altamente moldável, o que favorece a produção de diversas formas e para diferentes funções, como peças decorativas, divisórias e sancas. Apresentam acabamento bonito, bom 16 conforto térmico e acústico, como foi falado nas propriedades. Revelam boa aderência à alvenaria. E outras vantagens. Revestimentos cerâmicos Revestimento que se caracteriza por ter a camada de acabamento constituída por placas cerâmicas. Figura 5: Revestimento com placas cerâmicas Fonte: Junginger (2003). O revestimento cerâmico apresenta muitas propriedades como, durabilidade (excepcional resistência à degradação das placas cerâmicas contra a ação de todos os agentes agressivos ambientais), limpabilidade e facilidade de higienização, impermeabilidade (não-porosidade) das placas cerâmicas, inalterabilidade da aparência com tempo e ainda apresenta um deficiente conforto tátil. Podem ser classificados segundo o ambiente, o posicionamento, pelo PEI, e pela absorção. Quanto o ambiente podem ser, internos (áreas secas e molhadas) e externos. Quanto ao posicionamento, podem ser horizontais (pisos) ou verticais (paredes internas e fachadas). Quanto ao PEI, se classificam em PEI – O (Somente para paredes), PEI – 1 (Banheiros e dormitórios residenciais), PEI – 2 (Residências sem portas externas e banheiros), PEI – 3 (Residências com portas externas, cozinhas, hall, corredores), PEI – 4 (Áreas internas de uso comercial, garagens), PEI – 5 (Alto tráfego, uso público interno e externo). Quanto ao a absorção, podem ser porcelanatos com baixa absorção (0 a 0,5%) e resistência alta, de grés com baixa 17 absorção (0,5 a 3%) e resistência alta, de semigrés com média absorção (3 a 6%) e resistência média, semiporosas com alta absorção (6 a 10%) e resistência baixa e porosas de alta absorção (acima de 10%) e resistência baixa. A NBR 13.818, prevê 5 classes cerâmicas das quais apresentam resistência as manchas. A classe 1 é apresenta impossibilidade de remoção sem danificar a peça, a classe 2 é removível por ácido clorídrico, acetona e hidróxido de potássio, a classe 3 é removível com produto limpeza forte, a classe 4 é removível com produto limpeza fraco, e a classe 5 é facilmente removível. Esse revestimento apresentante duas camadas significativas, a camada de acabamento e a camada de fixação. Os materiais constituintes da camada de acabamento são as placas cerâmicas, as juntas de assentamento (entre placas) ou seja, (argamassas e pastas para rejunte), e as juntas de controle (selantes elastoméricos). Os materiais que constituem a camada de fixação, são a argamassa colante, a pasta adesiva (à base de polímeros) e a cola de reação (usualmente epóxi). As principais características da argamassa colante são resistência de aderência a tração, onde prevê paredes internas > 0,5 MPa e paredes externas > 1,0 Mpa. Tempo em aberto (de abertura) que se apresenta o mínimo 15 minutos no local 20º a 50 min em laboratório. Deformação transversal (flexibilidade) com mínimo de 5 mm “flecha” e 5N carga ruptura. A argamassa colante tem funções de “colar” a peça cerâmica ao substrato e absorver deformações naturais a que a o sistema de revestimento cerâmico estiver sujeito. A NBR 14081, divide a argamassa colante em três tipos, que são AC-I que é comumente utilizada para o assentamento de revestimentos e pisos cerâmicos em ambientes internos. Podem ser utilizadas tanto em áreas secas como em áreas molhadas como banheiros e cozinhas, AC-II que pode ser utilizada tanto em ambientes internos quanto ambientes externos. As propriedades da argamassa AC- II permitem o uso em áreas externas pois tem a capacidade de absorver as variações de temperatura, umidade e ação do vento dos revestimentos cerâmicos e de pisos. Deste modo, a AC-II pode ser utilizada para revestimento externo de paredes e fachadas, pisos em áreas externas, assentamentode revestimento de piscinas de água fria e pisos cerâmicos industriais ou de área pública. E AC-III que é a mais aderente dentre os três tipos de argamassa. Por isso, a AC-III é indicada para assentamento de revestimentos cerâmicos em fachadas onde o risco de acidentes 18 por queda das peças é maior, assentamento de revestimento em piscinas de água quente e sauna e para assentamento de revestimentos de placas grandes, maiores do que 60x60cm. A argamassa de rejuntamento é usada para vedar as juntas permitir a substituição das peças cerâmicas, absorver deformações e evitar tensões excessivas, melhorar aderência da camada (efeito cunha) e como função estética compensar variações dimensionais das peças. Apresentam propriedades de trabalhabilidade, retração (deve ser baixa), aderência, permeabilidade à água (devem ser estanques), capacidade de absorver deformações sem fissurar (flexibilidade), resistência ao manchamento e ao desenvolvimento de fungos/bolor, além de resistência mecânica. A norma prever as condições de início para execução do revestimento, onde prevê que deverá se espera 21 dias sobre emboço de argamassa com cal, 14 dias sobre emboço com argamassa industrializada, 3 dias para rejuntamento, p substrato deverá esta homogêneo e limpo, e sobre emboço desempenado grosso e não deverá apresentar fissuras na alvenaria. Durante o processo de assentamento, deve -se manter a superfície das placas e as juntas livres de argamassa. Se a placa cerâmica sujar, limpar imediatamente, enquanto a argamassa ainda estiver fresca (recente), de modo a evitar mancha. A sequência de execução se dá primeiramente pela verificação do nível, materialização das referências (verificando os locais onde encontram-se janelas, portas, interruptores e etc. Pois nestes pontos as placas receberão cortes, e evitando cortes nas partes visíveis). Depois faz-se a preparação da argamassa colante em um recipiente, despejar a argamassa colante e misturar com água limpa na proporção indicada, após a mistura, esperar de 10 a 20 minutos, para que ocorra a reação dos aditivos (retentor de água). Após isso, fazer-se a aplicação da argamassa colante usando uma desempenadeira dentada, primeiro com lado liso e depois com denteado, de preferência de baixo para cima. Depois fazer o acentamento das placas cerâmicas, verificando o tempo em aberto na prática e assentando de preferência de baixo para cima, pressionando com as mãos e depois batendo levemente com o martelo de borracha, fazendo então a fiação mestra e as guias de prumo, as fiadas superiores conferindo os espaçadores, depois a fiada abaixo da fiada mestra, após isso esperar 3 dias para se fazer o rejuntamento, recomenda-se usar rejuntes industrializados. E por último se fazer a limpeza, após o término do rejuntamento, esperar um momento (varia de acordo com o tipo de rejunte), para a limpeza do excesso de rejunte da 19 superfície das placas cerâmicas, deve-se primeiramente limpar com uma esponja úmida e depois com pano seco. Os revestimentos apresentam algumas vezes falhas, como por exemplo deslocamento que pode ser pelas placas cerâmicas ou pelas juntas de movimentação. O descolamento nada mais é que a perda de aderência das placas cerâmicas do substrato, ou da argamassa colante, quando as tensões surgidas no revestimento cerâmico ultrapassam a capacidade de aderência das ligações entre a placa cerâmica e argamassa colante e/ou emboço. O primeiro sinal é a ocorrência de um som cavo (oco) nas placas cerâmicas ou estufamento da camada de acabamento seguido do destacamento destas áreas. Ocorrem geralmente nos primeiros e últimos andares do edifício, devido ao maior nível de tensões observados nestes locais. Isso pode acontecer por ineficiência ou deficiência de projeto, como inexistência de juntas de movimentação, utilização da argamassa colante com um tempo em aberto vencido, assentamento sobre superfície contaminada, variações higrotérmicas e de temperatura, ou ainda, imperícia ou negligência da mão-de-obra na execução e/ou controle dos serviços. A argamassa colante tem sua vida útil limitada, pela pega do cimento e pelo tempo de emprego da mesma. O intervalo de tempo no qual, uma vez entendida sobre a base, uma camada de argamassa consegue manter as peças cerâmicas assentadas e alcance valores de aderência final aos 28 dias de idade. Em geral, em condições de laboratório, varia entre 20 e 30 minutos. Não se estender a argamassa em grandes áreas, deve-se garantir que o tempo decorrido entre o assentamento da primeira peça até a última não seja superior ao tempo aberto. E após a argamassa endurecer na masseira, não adicionar água para melhorar a consistência. E ainda, podem apresentarem, deficiências na execução, eflorescências, trincas, fissuras e gretamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através desse trabalho, foi possível conhecer como é feita a aplicação dos sistemas de revestimentos aderidos nas construções, bem como suas propriedades, tipos, modo execução, vantagens e desvantagens, além de sua importância. Como já se sabe, o revestimento é uma etapa de uma construção civil, e são executados para dar as alvenarias maiores resistências, para impermeabiliza-las, torna-las mais higiênicas e ainda aumentar as qualidades de conforto térmico e 20 acústico. E por fim, mostrar a importância de seguir os passos das normas técnicas, e do planejamento para não se ter imprevistos e conseguir o cumprimento do cronograma, para dessa forma se ter um bom revestimento que atenda suas funções corretamente, protegendo a edificação e evitando os agentes agressivos. 21 REFERÊNCIAS BRANDÃO, Catharine. AVALIAÇÃO DE USO DE ARGAMASSA DE GESSO COMO CAMADA DE REVESTIMENTO: ESTUDO DE CASO EM OBRA DE SALVADOR. 2018. Disponível em: http://ri.ucsal.br:8080/jspui/bitstream/prefix/1244/1/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20de %20uso%20de%20argamassa%20de%20gesso%20como%20camada%20de%20re vestimento.pdf. Acesso em: 18 abr. 2021. BRUNO SZLAK (São Paulo). Associação Brasileira de Cimento Portland (Abcp) (org.). Manual de Revestimentos de Argamassa. 2013. Disponível em: www.comunidadedaconstrucao.com.br. Acesso em: 16 abr. 2021. COUTINHO, José Lucas Freire. A UTILIZAÇÃO DO GESSO NA CONSTRUÇÃO CIVIL: VANTAGENS E DESVANTAGENS DO REVESTIMENTO DE ARGAMASSA DE GESSO COMPARADO A ARGAMASSA CIMENTÍCIA CONVENCIONAL. 2019. Disponível em: https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigo_jose_lucas.pdf. Acesso em: 16 abr. 2021. FERREIRA, Ricardo. Argamassas mistas. 2020. Disponível em: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/15030/material/p uc_maco2_20_argamassa.pdf. Acesso em: 16 abr. 2021. ILAGRES, Anderson Nascimento et al. FABRICAÇÃO DE ARGAMASSA MISTA UTILIZANDO AREIA CONTAMINADA COM RESÍDUOS DE REJEITO DA BARRAGEM DE FUNDÃO – MARIANA/MG. 2018. Disponível em: o. Acesso em: 16 abr. 2021. JOHN, Vanderley Moacyr. Argamassas de gesso. 2002. Disponível em: file:///C:/Users/Sabrina/Downloads/3409-11702-1-PB.pdf. Acesso em: 17 abr. 2021. NEVES, Antônio. QUAIS AS VANTAGENS QUE O GESSO OFERECE PARA SUA OBRA? 2019. Disponível em: https://www.blok.com.br/blog/vantagens-do- gesso#:~:text=Apesar%20de%20ele%20ter%20alta,a%20possibilidade%20de%20oc orrer%20trincas.. Acesso em: 17 abr. 2021. PEREIRA, Caio. Cal: O que é, tipos e aplicações. 2019. Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/cal/. Acesso em: 17 abr. 2021. PEREIRA, Caio. Tipos de argamassa colante. 2018. Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-argamassa-colante/. Acesso em: 17 abr. 2021. PINHEIRO, Igor. Patologias de Revestimento Cerâmico aderido a Fachada. 2019. Disponível em: https://www.inovacivil.com.br/as-principais-patologias-de- revestimento-ceramico-aderido-a-fachada/. Acesso em: 17 abr. 2021. WALID, Y.A Técnica de Edificar. Curitiba: Pini, 2002. 22 IntroduçÃO Discussão Revestimento argamassado Argamassa mista Argamassa de gesso Revestimentos cerâmicos considerações finais referências
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