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a influencia do ambiente da igreja no desenvolvimento de inteligência musical

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA
O AMBIENTE DAS IGREJAS CRISTÃS PROTESTANTES E HABILIDADES MUSICAIS: ANÁLISE DE TRAJETÓRIAS DE VIDA
TAYANE BOTELHO DOS SANTOS
SEROPÉDICA
2017
TAYANE BOTELHO DOS SANTOS
O AMBIENTE DAS IGREJAS CRISTÃS PROTESTANTES E HABILIDADES MUSICAIS: ANÁLISE DE TRAJETÓRIAS DE VIDA
Projeto de Pesquisa apresentado à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Psicologia. 
Orientador: Prof. Dr. Ronald Clay Dos Santos Ericeira
SEROPÉDICA
2017
SUMÁRIO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA	4
2 JUSTIFICATIVA	8
3 OBJETIVOS	9
3.1 Objetivos gerais	9
3.2 Objetivos específicos	9
4 METODOLOGIA	9
4.1 Referencial teórico	10
4.2 Procedimentos de pesquisa	13
5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES	16
Referências Bibliográficas	17
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA
A população brasileira é composta por diversos grupos sociais, cada qual com suas características peculiares. Um segmento populacional que consolidou seu crescimento é o das pessoas adeptas à religião Cristã Protestante. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população evangélica nos anos 2000 era de 15,4%, já no último censo, em 2010, o número cresceu para 22,2%. O protestantismo está tomando mais espaço na sociedade brasileira (IBGE, 2010).
Ao observar o surgimento e propagação do protestantismo, podemos vê-lo como um objeto historicamente construído que contém elementos diferenciadores tanto em relação a outras religiões quanto internamente. “Entendê-lo também como um objeto historicamente construído nos permite observar, dentre outros elementos, a busca da sua historiografia pela diferença.” (WATANABE, 2007). As igrejas protestantes originaram-se da Reforma Protestante no século XVI ou posteriormente, mas com os mesmos princípios do movimento. 
Cabe ressaltar que os termos “protestantes” e “evangélicos” são utilizados para denominar seguidores da mesma religião. A nomenclatura protestante começou a ser utilizada para denominar os cristãos reformados que se opunham a Roma por volta do século XVII, depois de diversos protestos iniciados por eles em 1527 (RABUSKE; SANTOS; GONÇALVES; TRAUB, 2012). Já o termo “evangélico” era utilizado desde o século XVI por aqueles que valorizavam o estudo bíblico, uma vez que a palavra é derivada do grego evangelion, que significa “boas-novas” (FELIPPE; TUNES, 2005 p.18):
Evangélicos, é importante esclarecer, é a mesma coisa que protestantes. As duas palavras são sinônimas, ou seja, evangélicos são praticamente todas as correntes nascidas do racha entre o teólogo alemão Martinho Lutero e a Igreja Católica, em 1517 (GWERCMAN, 2004, p. 53).
Dentre os valores defendidos por Martinho Lutero, principal nome da Reforma, encontram-se: a convicção de que não é necessário a intermediação da Virgem Maria nem dos Santos da Igreja Católica para ter acesso a Deus, pois o único mediador é Jesus Cristo; a importância do estudo Bíblico, portanto, as Bíblias precisavam ser traduzidas para a língua local; a livre interpretação do evangelho, ou seja, todos podem ter acesso à Bíblia e buscar conhecer a Deus (SILVA, 2009; FELIPPE, TUNES, 2005 p.18; RABUSKE; SANTOS; GONÇALVES; TRAUB, 2012). Estes princípios deram margem à pluralidade de visões e às divergências teológicas que originam diferentes denominações evangélicas, mas todas tendo a mesma base cristã protestante. 
Cada denominação tem sua origem e doutrina. É comum categorizar essas subdivisões das igrejas protestantes a fim de compreender melhor a diversidade e a postura que adotam. No entanto, devido à complexidade e dinamismo que as igrejas possuem, a classificação deve ser feita de forma flexível. Embasando-nos em Silva (2009), agrupamos as denominações em três categorias: igrejas de missão, pentecostais e neopentecostais.
As igrejas evangélicas de missão - também chamadas tradicionais ou históricas - originaram-se a partir da reforma protestante. São as mais antigas e concentram-se no ensino e aprendizagem das Escrituras. Chegaram ao Brasil através de imigrantes e missionários. Caracterizam-se pela formalidade, racionalidade e ordem nos cultos, não incentivando manifestações como a possessão ou a glossolalia. As denominações Luterana, Presbiteriana, Metodista, Batista e Congregacional fazem parte desta categoria.[2: Segundo Paiva (2015), o tipo de mentalidade pré-moderna vivida nos primeiros anos depois de Cristo, entende a possessão como um individuo “em tal comunhão, tal união com o demônio, que não parece ser mais ele mesmo, passando a impressão de que o que o possesso afirmava parecia ser produzido ou pronunciado pelo espírito demoníaco”.][3: Segundo Nogueira (2009), é um fenômeno em que o sujeito em transe “fala em línguas”, balbuciando palavras sem um sentido explícito. Para Goodman (1974), glossolalia é falar numa língua desconhecida, fruto de um estado dissociativo.]
As igrejas evangélicas de origem pentecostal formaram-se a partir da insatisfação de alguns membros com estilos e práticas religiosas. A visão pentecostal nasceu no século XX e teve como centralidade a presença do Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade na doutrina cristã. Estas igrejas valorizavam o dom de falar em línguas estranhas ou realizações miraculosas como forma de batismo pelo Espírito Santo. Os cultos são marcados, frequentemente, por ações sobrenaturais, tais como realização de milagres como curas, glossolalia e possessão. Como exemplos de igrejas pentecostais, encontram-se as denominações Assembléia de Deus, Congregação Cristã do Brasil, O Brasil para Cristo, Evangelho Quadrangular, Deus é Amor, Maranata e Nova Vida.
O neopentecostalismo, por sua vez, despontou na década de 1970, marcado pelo tele-evangelismo ou “igrejas eletrônicas” (RABUSKE; SANTOS; GONÇALVES; TRAUB, 2012). Seu foco está na pregação da guerra espiritual contra o Diabo e da Teologia da Prosperidade. As lideranças eclesiásticas ”intermediam” forças sobrenaturais, a fim de resolver os problemas de ordem material, física, emocional e espiritual dos adeptos. As igrejas Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça de Deus e Renascer em Cristo fazem parte deste novo grupo. [4: Mariz (1999) afirma que a teologia utilizada nas igrejas pentecostais e neopentecostais acerca do tema, relaciona a guerra espiritual à luta “contra o demônio, que estaria presente em qualquer mal que se faz, em qualquer mal que se sofre e, ainda, na prática de religiões não cristãs” através da evangelização.][5: Definida por Silveira (2007) como “difusora da crença de que o cristão deve ser próspero, saudável, feliz e vitorioso em seus empreendimentos terrenos”, sendo necessário que o fiel não duvide do recebimento da bênção. É caracterizada por uma relação de reciprocidade com Deus, “o cristão semeia por meio de dízimos e ofertas, e Deus cumpre suas promessas”.]
Dentre vários elementos que caracterizam as igrejas protestantes, um aspecto que nos chama atenção é a importância da música neste meio. Esta possui variadas funções dentro dessas comunidades, tais como entretenimento, adoração, ensino e comunhão. É comum encontrar grupos organizados que dirigem um momento de adoração através da música, seja um ministério de louvor, um quarteto, um solo, ou um coral. Além disso, existem programações com o foco maior nas canções, como apresentação de “shows”, ou cultos temáticos voltados para músicas e palestras sobre o assunto. Geralmente, essas atividades envolvem todas as faixas etárias, desde as crianças mais novas, até grupos de idosos (WESCHENFELDER, 2008).
No livro religioso cristão, a Bíblia, são encontrados diversos trechos que mostram como a música estava presente na expressão de adoração a Deus desde séculos antes de Cristo. Salmos, um dos livros bíblicos do Velho Testamento, faz menção ao uso da música como forma de louvor em diversos capítulos. Um exemplo é o livroSalmo, capítulo 150, em que o Rei Davi (1010 - 970 a.C.) estimula a devoção a Deus através de instrumentos típicos da época: 
Aleluia! Louvem a Deus no seu santuário, louvem-no no seu poderoso firmamento. Louvem-no pelos seus feitos poderosos, louvem-no segundo a imensidão de sua grandeza! Louvem-no ao som de trombeta, louvem-no com a lira e a harpa, louvem-no com tamborins e danças, louvem-no com instrumentos de cordas e com flautas, louvem-no com címbalos sonoros, louvem-no com címbalos ressonantes. Tudo o que tem vida louve o Senhor!Aleluia! (BÍBLIA, 2015).
Na carta aos Colossenses (50 – 60 d.C.), que veio a ser um dos livros bíblicos do Novo Testamento, o apóstolo Paulo faz alusão ao uso de hinos como prática cristã no capítulo 3, versículo 16: “Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações.” (BÍBLIA, 2015).
Por volta do século XVIII, tanto as igrejas protestantes quanto as católicas prezavam pelo rigor na execução musical. Por isso, muitos compositores renomados iniciavam suas carreiras na igreja (GEIRINGER, 1991). Ao longo dos anos, os estilos musicais, bem como os instrumentos passaram por um processo de mudanças dentro das organizações cristãs. Por volta da primeira metade do século XX, a música evangélica era denominada “tradicional”. Seus hinários tinham arranjos formais, com uma quadratura padronizada e harmonia tradicional. Nem todos os instrumentos eram aceitos, então, geralmente, o instrumento que acompanhava as músicas era o piano. 
A distinção entre a música cristã e a profana era buscada inclusive na estruturação estética da mesma. Enquanto a primeira tinha como objetivo o ensino, a comunhão e a conexão com o divino, a segunda era “feita para regozijo da ‘carne’ e das paixões, fora dos templos” (PAEGLE; MOREIRA, 2011). Com uma estrutura mais rígida, o desenvolvimento das músicas cristãs foi menos dinâmico quando comparado aos ritmos seculares.
O movimento pietista no final do século XVII incentivou a criação musical voltada para as massas populacionais. Mais tarde, por volta de 1960, houve reavivamento musical nos Estados Unidos, chamado Movimento de Jesus. Os grupos musicais cristãos passaram a empregar mais instrumentos como guitarras, percussão e bateria, além de utilizar alguns elementos da música popular (SANTOS, 2013). Com isso, aconteceu o que pode ser chamado de secularização das músicas religiosas, sendo, desde então, incluídos nas músicas cristãs diversos ritmos e recursos musicais tais como o Rhythm and Blues, o Blues, o Rock, o Reggae e o Rap. [6: Segundo Sanches (2011), o pietismo foi um movimento “de dentro da Reforma, iniciado no final do séc. XVII em reação à frieza do ortodoxismo luterano em vigor na época, e inaugurador das atividades missionárias transculturais protestantes”. Tinha como característica a “ênfase na simplicidade e na disciplina da fé e vida cristã, na experiência pessoal de conversão, santificação e envolvimento missionário”.]
Percebe-se que a igreja protestante é um meio de contato entre seus membros e frequentadores e as atividades musicais características da religião. Sendo assim, a igreja se torna um ambiente que proporciona familiaridade das pessoas com a música e seus conceitos. A partir deste convívio, muitos percebem em si a facilidade e o desejo de desenvolver habilidades musicais. Além disso, a igreja torna-se incentivadora da busca pelo aperfeiçoamento musical, tanto por motivos religiosos, para conduzir melhor a congregação à adoração e aprimorar o talento dado por Deus, quanto para fins comerciais, com a valorização da visão mercadológica.
Assim, esta pesquisa busca averiguar como as igrejas protestantes constituem meio social de contato e estímulo à descoberta e ao desenvolvimento da inteligência musical. Na proporção em que o crescimento da religião no Brasil aumenta a influência no âmbito social e individual do sujeito, cresce a necessidade de se explorar este tema que ainda é pouco sondado pelos saberes ‘psi’.
Buscaremos averiguar: como o ambiente das igrejas cristãs protestantes favorecerem o aperfeiçoamento da inteligência musical? Como as habilidades musicais foram sendo aperfeiçoadas ao longo da vida de um membro da igreja cristã protestante? A música pode estimular a emoção e a fé dos membros e frequentadores de uma igreja evangélica?
Através do método “Histórias de vida”, serão ouvidas narrativas de músicos cristãos protestantes, a fim de correlacionar o desenvolvimento das suas habilidades musicais e as práticas de suas crenças religiosas. 
2 JUSTIFICATIVA
O contexto de igrejas protestantes sempre esteve presente em minha história pessoal. Pude observar e participar desse meio social que engloba diversas pessoas, cada uma com sua individualidade. Por isso, desenvolvi maior interesse em realizar pesquisas na área e tenho facilidade de contato com pessoas desse ambiente. Além disso, cresci numa família ligada às atividades musicais dentro da igreja evangélica.
Na sociedade ocidental a matemática e a leitura são aquisições prodigiosas. Por isso, é comum que as inteligências lógico-matemática e lingüística sejam mais valorizadas em detrimento das outras capacidades que um sujeito pode ter (COSTA, 2009). Propor uma pesquisa que se atente a habilidades diferentes dessas, como a musical, é um incentivo e reconhecimento do potencial presente no ser humano. Além de proporcionar um olhar atento a uma temática pouco destacada pelas pesquisas na área de Psicologia.
Verifica-se ao longo da história o crescimento das igrejas protestantes e as influências das mesmas no Brasil. Sendo assim, é legítimo estudar e pesquisar como este fato vem moldando a vida do sujeito individualmente e socialmente, em especial, no desenvolvimento das habilidades musicais. A música aqui tem como um dos papeis favorecer a socialização, integração, afeto e contato com a espiritualidade entre as pessoas que defendem a mesma fé.
 Esta pesquisa proporciona a oportunidade de estudar um tema pouco pesquisado, sendo difícil encontrar publicações que façam relações entre a religião cristã protestante e o desenvolvimento de uma inteligência, especialmente a musical. O presente trabalho favorece a ampliação e o aprofundamento do conceito de inteligências múltiplas, possuindo como objeto de análise músicos dentro do contexto de igrejas evangélicas. É uma forma de estudar as diversas habilidades que um ser humano pode desenvolver.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Compreender de que forma o ambiente das igrejas protestantes pode estimular o desenvolvimento da inteligência musical no indivíduo.
3.2 Objetivos específicos
Verificar a presença da inteligência musical em músicos cristãos protestantes através do método histórias de vida.
Analisar o aperfeiçoamento das habilidades musicais nas diversas fases do desenvolvimento humano em músicos cristãos protestantes.
Descobrir se o momento de música estimula a emoção e a fé dos membros e frequentadores da igreja.
4 METODOLOGIA
Neste ponto, apresentaremos, primeiramente, um levantamento bibliográfico a fim de aprofundarmos o respaldo teórico do conceito de Inteligências Múltiplas, dando ênfase à inteligência musical. Além disso, elucidaremos os procedimentos de coleta e análise de resultados, pautado no método histórias de vida.
 4.1 Referencial teórico
A preocupação em medir a capacidade intelectual surgiu entre os séculos XIX e XX. O primeiro teste para mensurar a inteligência foi produzido por Alfred Binet em 1905, chamado Escala de Inteligência de Binet-Simon. O objetivo era identificar o perfil cognitivo dos alunos que tinham dificuldades de aprendizado, necessitando de maior intervenção dos professores. Binet define a inteligência como “aquilo que mede os meus testes”.
Em 1912, o alemão William Stern criou a expressão Quociente de Inteligência (Q.I.) e relacionou a idade mental com a idade cronológica do indivíduo: “A idéiaconsistiu em dividir a idade mental (IM) pela idade cronológica (IC) e multiplicar o resultado por 100, segundo a fórmula Q.I. = (IM / IC) x 100” (GARSHAGEN, 2002, p. 146). Mais tarde, em 1916, Lewis Madison Terman da Universidade de Stanford refinou a Escala de Inteligência de Binet-Simon, adotando a medida de Q.I., publicando um teste conhecido como Stanford-Binet Intelligence Scale. Este é a base para os testes de Q.I. conhecidos popularmente. 
O conceito Q.I. foi criticado por estudiosos como Tarustone, Guilford e Howard Gardner. Este era psicólogo da Universidade de Havard e declarou que a inteligência de uma criança não pode ser medida por um único número resultado de um teste. Foi muito influenciado pelas ideias de Piaget, uma vez que seguia a linha do construtivismo. Assim, além de criticar, acreditava que era necessário deixar de lado esses tipos de testes e observar como as pessoas, ao redor do mundo, desenvolvem suas habilidades e potenciais dentro do seu estilo de vida (TRAVASSOS, 2001). Ele questionou a visão tradicional de inteligência limitada nas capacidades lógico-matemática e linguística.
Segundo Gardner, a inteligência é inata e se caracteriza pelo “potencial biopsicológico de processar informações de determinadas maneiras para resolver problemas ou criar produtos que sejam valorizados por, pelo menos, uma cultura ou comunidade.” (GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: ao redor do mundo, p.18, 2010). Neste sentido, Nunes e Silveira (2011, p.149) ainda contribuiem:
[...] a inteligência vai além de resultados obtidos pelos estudantes, expressos em notas, índices e fatores. Ao contrário, ela está relacionada com aspectos próprios do sujeito e com elementos do meio, manifestando-se de forma singular nas situações formais e informais de aprendizagem, experimentadas por ele em seu cotidiano. A inteligência articula-se também com a capacidade do ser humano de conhecer e entender a realidade que o cerca, de modo a dominá- la e transformá-la. É, portanto, um processo aberto e mutável.
Gardner trabalhou com crianças ditas normais, superdotadas e as que sofreram danos cerebrais em determinado momento de sua vida. Assim, ele percebia que até as crianças com algum dano cerebral, mesmo perdendo uma capacidade específica, possuíam a outra intacta. Por exemplo, indivíduos que tinham a habilidade linguística prejudicada, mas que, em contextos desconhecidos, saíam-se bem. Gardner, diferente de Piaget, chegou à conclusão de que cada área tem um sistema simbólico próprio e que “se caracteriza pelo desenvolvimento de competências valorizadas em culturas específicas” (BRITO, 2016). Sendo assim, ele defendeu a ideia de que uma criança pode ser muito avançada em uma área e, ao mesmo tempo, estar na média ou inferior em outra, pois cada domínio possui um processo psicológico independente.
Para Gardner, cada inteligência tem uma base biológica específica, então, um sujeito possui níveis variados dessas capacidades intelectuais independente da educação ou do apoio cultural. No entanto, ele enfatiza a importância de um ambiente que proporcione ao indivíduo possibilidades de desenvolver e explorar suas capacidades já presentes no potencial biológico: “Em resumo, a cultura circundante desempenha um papel predominante na determinação do grau em que o potencial intelectual de um indivíduo é realizado” (GARDNER, 1995, p, 47).
 Gardner identificou, em princípio, sete grandes domínios que chamou de inteligências: a inteligência linguística; lógico-matemática; espacial; cinestésica, interpessoal; intrapessoal e musical. Dificilmente uma inteligência irá funcionar de maneira isolada. Na maioria das vezes, cada atividade necessita de uma combinação de habilidades.
A inteligência linguística ou verbal é vista comumente em poetas, pois está relacionada à capacidade de criar uma linguagem própria para expressar a sua relação com o que está em sua volta. As crianças com esta habilidade conseguem contar suas experiências e histórias. O Centro de Broca é a parte do cérebro onde fica localizada a inteligência linguística.
A habilidade de resolver um problema rapidamente, antes mesmo de verbalizar a solução dele, é conhecida como inteligência lógico-matemática. Com ela o indivíduo é capaz de criar e modificar esquemas, raciocinar e formular. As crianças com inteligência lógico-matemática costumam ter facilidade em resolver cálculos mentais e raciocinar. O Centro de Broca é a parte do cérebro responsável por isto.
A inteligência espacial corresponde à elaboração do espaço na mente e, a partir disso, poder operar e realizar mudanças nesse ambiente. Sua localização e processamento estão no hemisfério direito do cérebro. 
A inteligência corporal-cinestésica diz respeito à aptidão para realizar diversos movimentos alternados com os membros de acordo com o comando dado. Está ligada à coordenação motora para expressar emoções e utilizar o corpo a fim de obter um produto ou a resolução de problemas. O hemisfério esquerdo é, normalmente, a principal parte do cérebro que atua nesse movimento.
A capacidade de compreender os outros, sendo sensível às necessidades e sentimentos que demonstram é a característica da inteligência interpessoal. Pessoas com esta habilidade são mais empáticas e conseguem interpretar as expressões alheias, podendo até mesmo identificar sentimentos e temperamentos mais profundos, que não estão explícitos no indivíduo com quem se relaciona. Encontra-se nos lobos frontais do cérebro.
A inteligência intrapessoal possibilita ao sujeito ser consciente de si. Proporciona a dimensão do quanto ele mesmo interfere no mundo em que vive. Através do autoconhecimento, percebe suas características boas e ruins, tem capacidade de pensar sobre si e seus sentimentos e pode modificar-se através de suas atitudes. É localizada nos lobos frontais do cérebro.
 A inteligência musical, que será destacada na presente pesquisa, é caracterizada pelas habilidades de discriminar sons, compor ou reproduzir uma música; capacidade para perceber o ritmo, texturas e timbres. Além disso, permite que o indivíduo se expresse através dos sons e os relacione a sentimentos, sensações e a elementos visuais. Está localizada no hemisfério direito do cérebro. É possível observar numa criança que possui este tipo de inteligência a facilidade para reconhecer e distinguir sons e, frequentemente, pode cantar para si mesma (BRITO, 2016; NOVIKOBAS, LAMARI MAIA, 2015).
É necessário diferenciar dois termos erroneamente vistos como sinônimos: a inteligência musical e o talento. Este é compreendido como inato, fixo, já vem completo e que só existe em algumas pessoas consideradas privilegiadas. Ou seja, não há nada que se possa fazer para aumentar ou produzir o talento. Já a inteligência, como mencionado anteriormente, está presente em seus diferentes tipos em cada indivíduo. A inteligência musical pode ser aprimorada, incentivada e modificada (ILARI, 2003).
Segundo Ilari (2003), estudos indicam que do nascimento aos dez anos de idade, o cérebro apresenta condições propícias para o desenvolvimento de inteligências. Assim, os estímulos numa quantidade equilibrada podem aperfeiçoar habilidades e competências. Para estimular a inteligência musical pode-se, por exemplo, incentivar a dança e o movimento corporal ao som de diferentes ritmos, manejar instrumentos musicais ou objetos sonoros, fazer rimas, “em outras palavras, ninguém precisa fazer mágica: para desenvolver a inteligência musical e o cérebro da criança, basta fazer música.” (ILARI, 2003).
4.2 Procedimentos de pesquisa
A presente pesquisa possui um método de investigação qualitativo, chamado histórias de vida. Este pertence a um campo mais amplo de estudo denominado história oral. A história oral é uma técnica que abrange dados não averiguados por outro tipo de documento ou quando há o desejo de incluir mais informações aos registros. É realizada através de entrevistas que relatem experiências vividas por um único indivíduo ou por vários que tenham a mesma coletividade. 
Dentro destaesfera mais ampla, o método histórias de vida aparece, possuindo suas especificidades. Ele é caracterizado por uma interferência mínima do investigador, pois o objetivo é que o narrador conte como, através do tempo, percebe os acontecimentos passados, a maneira que os vivenciou e a experiência que adquiriu a partir deles. 
Mesmo que tenha sido o pesquisador a escolher o tema pesquisado e a elaborar as questões, “quem decide o que vai relatar é o narrador, [...] Nada do que relata pode ser considerado supérfluo, pois tudo se encadeia para compor e explicar sua existência.” (QUEIROZ; DEMARTINI; CIPRIANI; MACIOTI, 1988). Não é limitado a apenas um encontro, podendo acontecer diversas entrevistas para o aprofundamento do que o informante pode contar sobre si.
Histórias de vida foi um método utilizado desde a primeira metade do século XX por pesquisadores como W. I. Thomas (1863-1947), F. Znaniecki (1882-1958), Jhon Dollard (1900-1980) e Franz Boas (1858-1942). Na final da década de 40, métodos objetivos de pesquisa, como questionários, eram mais valorizados para gerar conhecimento científico. No entanto, percebeu-se que as emoções do entrevistado ficavam em segundo plano, uma vez que as perguntas eram formuladas de acordo com a visão do pesquisador. Diante disso e com a evolução da tecnologia, trazendo à realidade instrumentos que facilitavam a coleta de dados como o gravador, o método histórias de vida foi novamente valorizado. O pesquisador Oscar Lewis se destacou, contribuindo com dados neste segmento.
Escolhemos esta forma de investigação por ela considerar o significado simbólico atribuído pelos entrevistados. Além disso, a história de vida busca entender não apenas o sujeito, mas também o meio social no qual está inserido, indo ao encontro do que propomos analisar nesta pesquisa. O pesquisador deve tentar desvendar, a partir das narrativas, a relação do indivíduo com o ambiente em que vive, sua profissão, sua sociedade global e sua camada social:
 Através da história de vida é possível compreender não só as experiências individuais relatadas pelos indivíduos como também entender os fenômenos sociais dos quais os indivíduos fazem parte. A história de vida, descreve Bosi (1994), é a narrativa da vida individual, relatada da maneira como o próprio indivíduo a reconstrói (OLIVEIRA, Marinalva de Jesus; DEMBA, Azinaide P. M. B.; EMMENDOERFER, Magnus Luiz; GODOI, Christiane Kleinübing, 2013).
Antes de ir à campo, buscaremos informações a respeito de princípios da teoria musical, músicas cristãs, instrumentos e a igreja que o sujeito frequenta, a fim de conhecermos melhor a realidade dele e de formularmos questões que o estimule a contar mais sobre sua história. Será feito um estudo exploratório que consiste numa espécie de pré-entrevista para conhecer a linguagem usual do entrevistado e um pouco da sua “maneira de ser” (BOSI, 2004, p. 61), possibilitando a formulação de um roteiro mais consistente. 
As entrevistas serão realizadas num local que seja familiar ao depoente, tanto para deixá-lo à vontade quanto para ficarmos imersos em seu contexto de vida. Durante o momento de diálogo, teremos sempre em mente a importância, destacada por Bosi (2004), da formação de laços com o entrevistado, mantendo uma relação de amizade. Será priorizada a qualidade da entrevista para gerar a qualidade no vínculo, pois “se não fosse assim, a entrevista teria algo semelhante ao fenômeno de mais-valia, uma apropriação indébita do tempo e do fôlego do outro.” (BOSI, 2004, p. 61).
O objetivo é realizar quatro entrevistas com adultos de meia idade, membros de igrejas evangélicas do Brasil, envolvidos em atividades musicais e que tiveram a música presente ao longo da vida. Pretendemos colher os depoimentos com auxílio do gravador, a fim de podermos transcrever de forma mais fidedigna. 
A partir do material coletado, junto com as fontes encontradas no levantamento bibliográfico, iremos analisar os dados obtidos. Esta análise se iniciará com a identificação das áreas de saturações, ou seja, termos e ideias que os entrevistados começam a repetir, mostrando certa regularidade que buscaremos interpretar. Segundo Tinoco (2004) também é importante refletir sobre as temáticas não saturadas e as motivações para este fenômeno. 
Esta forma de investigação nos permitirá sair de uma dimensão individual para uma memória coletiva. Será buscada uma “abordagem compreensiva, privilegiando uma profunda análise do material recolhido” (TINOCO, 2004), em que prezaremos a verdade para aquele indivíduo, mesmo que não se comprove a autenticidade histórica. Serão observados momentos de emoção, pausas e silêncios dos narradores. Verificaremos, então, o quanto a música está presente na religião cristã protestante e como influencia os membros que fazem parte desta organização.
5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
	
Atividades
	
Meses
	
	Dez. 2017
	Jan.
2018
	Fev.
2018
	Mar.
2018
	Abr.
2018
	Mai.
2018
	Jun.
2018
	Jul.
2018
	Levantamento da bibliografia
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Leitura da bibliografia
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Elaboração da entrevista
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Realização da entrevista
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	Transcrição das respostas
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	Análise de dados
	
	
	X
	X
	X
	
	
	
	Redação do TCC
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	
	Revisão do TCC
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Redação final e depósito do TCC
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Defesa do TCC
	
	
	
	
	
	 
	
	X
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARTON, David et.al. Manual Bíblico SBB. 2.ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010. 
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