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REVISÃO PARA MP

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Direito Administrativo
Classificação de ato: simples (1 ato), composto (1 ato autônomo e outro instrumental, para verificar a legitimidade do ato, do mesmo órgão) e complexo (dois atos autônomos, de Órgãos diferentes).
A revogação cabe apenas a Administração, quanto ao mérito, efeito ex nunc, poder discricionário, enquanto a Anulação cabe a Adm. Púb e ao Poder Judiciário, quanto a ilegalidade do ato, efeito ex tunc, poder vinculado.
O Brasil adota o sistema de jurisdição Única ou de Controle Judicial(sistema Inglês), permitindo o controle administrativo e Jurisdicional do Ato e somente a Judicial faz coisa julgada. Portanto, do administrado poderá recorrer a via judicial, sum 473 STF, não é exigido exaurimento da via administrativa.
Teoria Sanatória, convalidação do ato, quando a manutenção do ato for menos prejudicial ao interesse público do que sua anulação, art 55 da Lei 9784-99.
A teoria dos motivos determinantes diz que a validade do ato vincula-se aos motivos indicados como seu fundamento, sob pena de, se inexistentes ou falsos, o ato ser nulo.
A Sumula vinculante não vincula o próprio STF (pois pode superar aquela súmula com o passar do tempo) e o Poder Legislativo (para não engessar a interpretação constitucional), mas os demais Órgãos do Judiciário e o poder executivo ficam vinculados.
Existem exceções à imperatividade do ato, ex. os pareceres que não são dotados de imperatividade.
O ato pode ser sanado, convalidado se apresentar defeito sanável, evidenciada ausência de lesão ao interesse público ou de prejuízo a terceiro.
A conversão trata-se de instituto utilizado pela Administração Pública para converter um ato inválido em ato de outra categoria, com efeitos retroativos à data do ato original. Passará a ter um segundo ato diferente do primeiro que é nulo.
Art 53 da Lei 9.784, revogação do ato, respeitado o direito adquirido.
A CF autoriza que o particular preste serviço relacionado a saúde, art 199 CF.
Os serviço de radiodifusão sonora ou de sons e imagens serão prestado diretamente pela união por meio de concessão, permissão ou autorização, art 21 CF,
Quem vai legislar sobre loteria e loteria esportiva é a União, mas se os estados tiverem legislação anterior à constituição de 88 pode manter, ADI 2847.
A União mantém o monopólio das loterias.
Na classificação de serviço publico temos 3: formal (tem o serviço publico se a lei fala que é um serviço publico), subjetiva (prestado por um Órgão público) e material (se tiver interesse público), segundo a prof. Maria Silvya Zanella di Pietro.
Ainda que transfira a execução do serviço publico por meio de concessão, permissão, autorização, não se fala em transferência de titularidade do serviço público, apenas da execução. Ex. execução de poder de polícia: O radar não é sempre feito pelo Detran, existe uma terceirizada que registra a foto e manda para o Detran.
Existe serviço público que explora atividade econômica.
O serviço publico pode ser prestado pelo particular.
Serviço notarial é realizado em caráter privado, existe delegação do poder publico. Existe responsabilidade objetiva do tabelião se a lavratura for feita de forma errada ou má fe.
Existe um controle por parte do Tribunal de Justiça. Tem autonomia financeira, pois tudo que o cartório arredada será utilizado p si próprio.
Atos de improbidade administrativa. Lei 8.429. Existem outras situação de improbidade dentro da constituição, art 37 par. 4. Improbidade é imoralidade mais ácida.
Tanto o agente público, quanto o terceiro podem praticar ato de improbidade adm. Contudo, o STJ decidiu que o terceiro pode figurar, desde que o agente publico tb figure, não pode o terceiro figurar isoladamente.
Em 2016 foi incluído por meio de lei complementar o art 10 A, situações de concessão, aplicação de beneficio tributário, ISS, pela lei complementar 116. 
Art. 17, p. 1º, diz que o poder publico poderá realizar acordo no âmbito da improbidade administrativa. Essa medida provisória não foi convertida em lei. Assim, continua a impossibilidade de realizar acordo nas ações de improbidade adm.
O Órgão publico ou o MP poderão ajuizar ação de improbidade adm.
O inquérito civil não é peça essencial para ajuizar a ação de improb., serve como elemento.
Não significa que será condenado na ação de improbidade adm. só prq foi condenado na esfera criminal. Cada processo é autônomo, mas é possível a utilização de prova emprestada tanto da improb. adm, quanto da ação penal.
No art 12 da Lei de improb. as sanção são de caráter administrativo, politico e civil e devem ser impostas obrigatoriamente pelo poder judiciário. No processo administrativo não é possível que se aplique as penas da Lei 8429, O STF entende nesse sentido.
Nem todo ato ilegal caracteriza a improbidade.
O poder judiciário pode liminarmente afastar o agente publico, no caso de improbidade.
O MP pode elencar e o magistrado pode decretar a indisponibilidade de todos os bens e no decorrer do processo pode ir liberando um ou outro bem. A indisponibilidade é para garantir o pagamento das sanções da Lei da improbidade.
O STJ não pacificou o tema em relação ao bem de familia, existem situações que a primeira turma admite que a indisponibilidade não alcança o bem de familia, no caso de improbidade adm, mas não esta pacificado no STJ.
A indispobilidade não alcança os proventos de aposentadoria do demandado nas ações de improbidade adm.
Art. 1, paragrafo único da Lei 8429, estabelece que estão sujeitos as sanções os atos de improb. praticados contra o patrimônio de entidade para cuja criação ou custeio o erario haja concorrido ou concorra com menos de 50 por cento do patrimônio da renda anual, limitando se, neste caso, a sanção patrimonial à repercussão do ilicito sobre a contribuição dos cofres publicos.
Objetos de uso domestico estão excluídos da indisponibilidade de bens na improb. adm.art 13, parag. 1 da lei 8429
A aplicação das sanções podem ser isolada ou cumulativamente.
Os entes federativos podem trazer outros casos de improbidade adm, só não pode melhorar a situação do ímprobo, não pode contrariar a lei federal 8429.
A lei 8429 tem um tipo penal para a situação que se assemelha a denunciação caluniosa, fazer comunicado falso de que o agente publico praticou ato de improbidade.
A ação de improbidade administrativa tem o rito ordinário e será proposta dentro de 30 dias da efetivação da medida cautelar.
Em relação ao prejuízo ao erário é dolo ou culpa.
Prazo de 5 anos para ajuizar a ação de improbidade administrativa, após o término do exercício de mandato, cargo em comissão ou função de confiança.
Art. 12, da Lei 8429: I- na hipótese do art. 9°(enriquecimento ilicito), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;
        II - na hipótese do art. 10 (prejuizo ao erario), ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;
        III - na hipótese do art. 11(que Atentam Contra os Princípios da Administração Público), ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agentee proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
IV - na hipótese prevista no art. 10-A(Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário), perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
LICITAÇÃO
Contrato é diferente de ato administrativo, no contrato temos junções de interesses contrários, a administração pública querendo contratar e o particular querendo ser contratado.
As normas de licitação e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte.
Modalidades de licitação: concorrência, concurso, tomada de preço, convite, leilão.
Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
§ 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
§ 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
Dispensa de licitação o rol é taxativo e a inexigibilidade o rol é exemplificativo.
inexigibilidade: ARTISTA (consagrado) EX (exclusividade,  aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca) NOE (notória especialização).
Art. 24. É dispensável a licitação: (Vide Lei nº 12.188, de 2.010) Vigência
I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48)
VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; (Regulamento)
X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;
XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.
XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XVIII- nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu valor não exceda ao limite previsto na alínea "a" do inciso II do art. 23 desta Lei: (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XXI - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento) do valor de que trata a alínea “b” do inciso I do caput do art. 23; (Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016)
XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica; (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)
XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)
XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)
XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida. (Incluído pela Lei nº 10.973, de 2004)
XXVI - na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação. (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005)
XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. (Redação dada pela Lei nº 11.445, de 2007). (Vigência)
XXVIII - para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão. (Incluído pela Lei nº 11.484, de 2007).
XXIX - na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força. (Incluído pela Lei nº 11.783, de 2008).
XXX - na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal. (Incluído pela Lei nº 12.188, de 2.010) Vigência
XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3o, 4o, 5o e 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela constantes. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)
XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)
XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)
XXXIV - para a aquisição por pessoa jurídica de direito público interno de insumos estratégicos para a saúde produzidos ou distribuídos por fundação que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar órgão da administração pública direta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e estímulo à inovação, inclusive na gestão administrativa e financeira necessária à execução desses projetos, ou em parcerias que envolvam transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, nos termos do inciso XXXII deste artigo, e que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência
O TCU não admite fracionamento de despesas, é considerado prática ilegal, manobra para tentar a dispensa trazendo valores reduzidos. Prática de fracionamento pode configurar improbidade adm.
A Camara Municipal pode contratar diretamente, sem licitação, o fornecimento ou suprimento de serviços de energia elétrica e gás. telefonia não.
Poderes da Administração
A parte de fiscalização pode ser delegada, mas o poder de polícia não.
Atributos do poder de policia: discricionariedade, coercibilidade e autoexecutoriedade.
O poder de polícia é atividade negativa da Administração.
Taxa é um tributo gerador do poder de policia e está sujeito ao princípio da anterioridade.
O STF permitiu que residências sejam vistoriadas, em virtude da epidemia de dengue
É permitido aos poderes restringir o ingresso e a permanência de pessoas em suas sedes.
Direito Empresarial
O CC de 02 adotou a teoria dos atos de empresa, não mais atos de comércio. Então, deve-se falar em direito empresarial, não mais direito comercial.
Princípios: socialidade, eticidade, operabilidade. 
Código Comercial não foi totalmente revogado. A parte de marítima ainda é aplicada.
EMPRESA: entendida como atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços.
Empresa: Estabelecimento, aviamento, clientela.
3 maneirasde desenvolver atividade empresarial: empresario individual, sociedade empresaria ou EIRELI
O empresário rural vai poder se inscrever como empresário.
O profissional intelectual, natureza cientifica, literária ou artística, tb poderá se inscrever se o exercício de sua atividade configurar elemento de empresa.
 No direito de empresa, são clausulas gerais, que informam seu regime jurídico a dignidade da pessoa humana, a livre concorrência, a função social da propriedade, a função social da empresa e a função social do contrato.
O CC de 02 substituiu a noção de ato de comércio pela de empresa e a de fundo de comércio pela de estabelecimento.
O direito empresarial é uma disciplina autônoma, ainda que esteja no Código Civil, as matérias são autônomas. 
O direito empresarial tem leis a parte, como a lei do cheque, etc.
A União tem competência privativa para legislar sobre direito empresarial.
O Código Comercia de 1850 foi parcialmente revogado, mantendo a parte referente ao comercio marítimo.
Com a vigencia do Cód. Civil de 02, art. 966 o direito brasileiro concluiu a transição para a teoria de empresa de matriz Italiana.
A teoria dos atos de comércio que é de matriz francesa.
Empresário: profissional que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviço. O empresário é Pessoa física. 
O sócio não se confunde com o empresário.
Empresário individual responde direta e ilimitadamente pelas obrigações empresariais.
Sociedade empresária: pessoa jurídica, constituída sob a forma de sociedade, cujo objeto social é o exercício de empresa.
EIRELI: empresa individual de responsabilidade limitada, nova pessoa jurídica criada pela Lei n. 12.441 de 2011, cujo único titular é a pessoa natural.
Empresa: é a atividade, cuja marca essencial é a obtenção de lucros com o oferecimento ao mercado de bens ou serviços, gerados estes mediante a organização dos fatores de produção (força de trabalho, matéria prima, capital e tecnologia).
As cooperativas não estão sujeitas à falência e não podem pleitear a recuperação judicial. 
Na EIRELI foi lavrado o Enunciado n. 5 da I jornada de direito comercial: Quanto às obrigações decorrentes de sua atividade, o empresário individual tipificado no art. 966 do Código Civil responderá primeiramente com os bens vinculados à exploração de sua atividade econômica, nos termos do art. 1.024 do Código Civil.
Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
Art. 1011 do CC § 1o Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação.
art 117 da Lei 8112 X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; (Redação dada pela Medida Provisória nº 431, de 2008).
Lc nº 35 de 14 de Março de 1979 Dispõe sobre a Lei Orgânica da Magistratura Nacional .Art. 36 - É vedado ao magistrado:
I - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista
No caso de incapacidade superveniente o incapaz pode continuar o exercício de empresa, o que ele não pode é começar, mas continuar poderá.
O incapaz não pode ser administrador.
O maior de 16 que estabelecer economia própria induz a capacidade empresária.
O empresário casado pelo regime de comunhão universal de bens não precisa de outorga uxória para alienar bens imóveis integrantes do patrimônio da empresa. Se for aval é preciso que o cônjuge dê a outorga.
O menor de 18 anos que pratica crime falimentar vai praticar um ato infracional análogo, pois não pratica o crime falimentar.
Julgue os itens a seguir com base no entendimento atual do STJ acerca de direito empresarial.
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011
§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
A pessoa natural é titular da EIRELI, e não sócia. 
 Instrução Normativa 38, que conforme os dados divulgados pelo site do DREI, entrará em vigor no início de maio, o DREI alterou seu entendimento acerca do tema, de modo que a nova redação do item 1.2.5 ("Capacidade para ser titular de Eireli") do Manual de Registro, em sua alínea "c", prevê expressamente que pode ser titular de Eireli a pessoa jurídica nacional ou estrangeira, mas não é pacífico ainda. 
Enunciado 472 da V jornada de Direito Civil: É inadequada a utilização da expressão "social" para as empresas individuais de responsabilidade limitada.
DIREITO SOCIETÁRIO: existem sociedades simples e sociedades empresárias. A sociedade simples não poderá adquirir modalidade de sociedade por ações. O direito societario estuda a sociedade empresarial e as formas dos sócios, e formas da sociedades atuam perante terceiro e terceiro atuando perante a sociedade, dissolução da sociedade.
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.
Enunciado 204 e 205 do CJF: 204 A proibição de sociedade entre pessoas casadas sob o regime da comunhão universal ou da separação obrigatória só atinge as sociedades constituídas após a vigência do Código Civil de 2002.
205 Adotar as seguintes interpretações ao art. 977: (1) a vedação à participação de cônjuges casados nas condições previstas no artigo refere-se unicamente a uma mesma sociedade; (2) o artigo abrange tanto a participação originária (na constituição da sociedade) quanto a derivada, isto é, fica vedado o ingresso de sócio casado em sociedade de que já participa o outro cônjuge.
O sócio tem responsabilidade SUBSIDIÁRIA.
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.
Nas sociedades simples o sócio poderá ser substituído no exercício das suas funções se ocapital for integralizado será necessário consentimento de 2:3 (dois terços) dos demais sócios. Se não for integralizado o capital, será necessário o consentimento da unanimidade dos demais sócios.
A partir do momento que for registrada vai adquirir a personalidade jurídica.	
SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS: A sociedade não personificada não tem personalidade jurídica, porque seu ato constitutivo não foi registrado.
Sociedades comum e em conta de participação, ela não vai adquirir personalidade jurídica, ainda que se registre, ela é mais uma forma de se realizar negócios. Alguns doutrinadores falam que é uma modalidade contratual de se realizar negócio e não um meio de sociedade.
Sociedadeem conta de participação temos o sócio ostensivo e o oculto (fica atrás, aguardando a realização daquele negócio). ex. vc compra um flat e coloca uma pessoa para vender, alugar.
Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.
Na sociedade em conta de participação a falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade. art 994 parágrafo 2.
Na sociedade em comum, os sócios, nas relações entre si ou terceiro podem provar de qualquer forma a existência da sociedade.
Nas sociedades limitadas o contrato social restringe a responsabilidade dos sócios ao valor de suas contribuições ou â soma do capital social.
Sociedade de capital fixo cujo capital é determinado e estável e só pode ser modificado por alteração do contrato.
A sociedade em conta de participação, em razão de sua estrutura econômica é reputada sociedade de pessoas.
As sociedades ilimitadas são aquelas em que todos os sócios assumem responsabilidade ilimitada e solidária relativamente às obrigações.
A competência para julgar ações de recuperação judicial é absoluta, do local onde há uma maior comercialização, volume de negócios, da sociedade principal.
São excluídas da falência as sociedades de economia mista, as empresas públicas, as câmaras de compensação e de liquidação e as entidades fechadas de previdência complementar.
passivo maior que ativo não significa decretar falencia ou recuperação judicial de uma sociedade empresarial.
 Insolvencia jurídica q vai decretar a recupr. judicial, hipoteses da lei e não insolvencia contabil.
Triplice omissão: o devedor não paga, não deposita, não indica bens a penhora.
Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:
        I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência;
        II – executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal;
        III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial:
        a) procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos;
        b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não;
        c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu passivo;
        d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação ou a fiscalização ou para prejudicar credor;
        e) dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar seu passivo;
        f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandona estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento;
        g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial.
119 O imóvel no qual se localize o estabelecimento da empresa é impenhorável, inclusive por dívidas fiscais.
Gabarito: errada (E
PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA.
ARTIGO 543-C, DO CPC. EXECUÇÃO FISCAL. IMÓVEL PROFISSIONAL. BEM ABSOLUTAMENTE IMPENHORÁVEL. NÃO CARACTERIZAÇÃO. ARTIGO 649, IV, DO CPC. INAPLICABILIDADE. EXCEPCIONALIDADE DA CONSTRIÇÃO JUDICIAL.
A penhora de imóvel no qual se localiza o estabelecimento da empresa é, excepcionalmente, permitida, quando inexistentes outros bens passíveis de penhora e desde que não seja servil à residência da família.
O artigo 649, V, do CPC, com a redação dada pela Lei 11.382/2006, dispõe que são absolutamente impenhoráveis os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão.
A interpretação teleológica do artigo 649, V, do CPC, em observância aos princípios fundamentais constitucionais da dignidade da pessoa humana e dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa (artigo 1º, incisos III e IV, da CRFB/88) e do direito fundamental de propriedade limitado à sua função social (artigo 5º, incisos XXII e XXIII, da CRFB/88), legitima a inferência de que o imóvel profissional constitui instrumento necessário ou útil ao desenvolvimento da atividade objeto do contrato social, máxime quando se tratar de pequenas empresas, empresas de pequeno porte ou firma individual.
Ademais, o Código Civil de 2002 preceitua que: “Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.” 5. Conseqüentemente, o “estabelecimento” compreende o conjunto de bens, materiais e imateriais, necessários ao atendimento do objetivo econômico pretendido, entre os quais se insere o imóvel onde se realiza a atividade empresarial.
A Lei 6.830/80, em seu artigo 11, § 1º, determina que, excepcionalmente, a penhora poderá recair sobre o estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, regra especial aplicável à execução fiscal, cuja presunção de constitucionalidade, até o momento, não restou ilidida.
Destarte, revela-se admissível a penhora de imóvel que constitui parcela do estabelecimento industrial, desde que inexistentes outros bens passíveis de serem penhorados [Precedentes do STJ: AgRg nos EDcl no Ag 746.461/RS, Rel. Ministro Paulo Furtado (Desembargador Convocado do TJ/BA), Terceira Turma, julgado em 19.05.2009, DJe 04.06.2009; REsp 857.327/PR, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 21.08.2008, DJe 05.09.2008; REsp 994.218/PR, Rel.
Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma, julgado em 04.12.2007, DJe 05.03.2008; AgRg no Ag 723.984/PR, Rel. Ministro José Delgado, Primeira Turma, julgado em 04.05.2006, DJ 29.05.2006; e REsp 354.622/SP, Rel. Ministro Garcia Vieira, Primeira Turma, julgado em 05.02.2002, DJ 18.03.2002].
In casu, o executado consignou que: “Trata-se de execução fiscal na qual foi penhorado o imóvel localizado na rua Marcelo Gama, nº 2.093 e respectivo prédio de alvenaria, inscrito no Registro de Imóveis sob o nº 18.082, único bem de propriedade do agravante e local onde funciona a sede da empresa individual executada, que atua no ramo de fabricação de máquinas e equipamentos industriais.
(…) Ora, se o objeto social da firma individual é a fabricação de máquinas e equipamentos industriais, o que não pode ser feito em qualquer local, necessitando de um bom espaço para tanto, e o agravante não possui mais qualquer imóvel – sua residência é alugada – como poderá prosseguir com suas atividades sem o local de sua sede? Excelências, como plenamente demonstrado, o imóvel penhorado constitui o próprio instrumento de trabalho do agravante, uma vez que é o local onde exerce, juntamente com seus familiares, sua atividade profissional e de onde retira o seu sustento e de sua família. Se mantida a penhorarestará cerceada sua atividade laboral e ferido o princípio fundamental dos direitos sociais do trabalho, resguardados pela Constituição Federal (art. 1º, IV, da CF). Dessa forma, conclusão outra não há senão a de que a penhora não pode subsistir uma vez que recaiu sobre bem absolutamente impenhorável.” 9. O Tribunal de origem, por seu turno, assentou que: “O inc. V do art. 649 do CPC não faz menção a imóveis como bens impenhoráveis. Tanto assim que o § 1º do art. 11 da L 6.830/1980 autoriza, excepcionalmente, que a penhora recaia sobre a sede da empresa. E, no caso, o próprio agravante admite não ter outros bens penhoráveis.
Ademais, consta na matrícula do imóvel a averbação de outras seis penhoras, restando, portanto, afastada a alegação de impenhorabilidade.
Por fim, como bem salientou o magistrado de origem, o agravante não comprovou a indispensabilidade do bem para o desenvolvimento das atividades, limitando-se a alegar, genericamente, que a alienação do bem inviabilizaria o empreendimento.” 10. Conseqüentemente, revela-se legítima a penhora, em sede de execução fiscal, do bem de propriedade do executado onde funciona a sede da empresa individual, o qual não se encontra albergado pela regra de impenhorabilidade absoluta, ante o princípio da especialidade (lex specialis derrogat lex generalis).
Recurso especial desprovido. Acórdão submetido ao regime do artigo 543-C, do CPC, e da Resolução STJ 08/2008.
(REsp 1114767/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, CORTE ESPECIAL, julgado em 02/12/2009, DJe 04/02/2010)
120 A novação decorrente da concessão da recuperação judicial após aprovado o plano em assembleia enseja a suspensão das execuções individuais ajuizadas contra a própria devedora.
Gabarito: errada
Comentários
Após a aprovação do plano de recuperação judicial pela assembleia de credores e a posterior homologação pelo juízo competente, deverão ser extintas – e não apenas suspensas – as execuções individuais até então propostas contra a recuperanda nas quais se busca a cobrança de créditos constantes do plano.
STJ. 4ª Turma. REsp 1.272.697-DF, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 2/6/2015 (Info 564).
 
À luz da legislação e da doutrina pertinentes às sociedades empresárias, julgue os próximos itens.
121 O sócio que transferir crédito para fins de integralização de quota social responderá pela solvência do devedor e o que transmitir domínio de imóvel responderá pela evicção.
Gabarito: certa
Comentários
Código Civil
Art. 1.005. O sócio que, a título de quota social, transmitir domínio, posse ou uso, responde pela evicção; e pela solvência do devedor, aquele que transferir crédito.
 
122 A adoção do regime legal das companhias permite maior liberdade quanto à disciplina das relações sociais, o que constitui uma vantagem desse regime em relação ao das sociedades contratualistas.
Gabarito: errada (E), passível de recurso
 Comentários:
Considero a questão polêmica com gabarito contestável, pois o examinador se vale de um conceito extremamente subjetivo, que é o de ‘vantagem’. Cabe questionar: sob que aspecto há vantagem?
123 Para que se efetive a exclusão do sócio remisso no âmbito das sociedades limitadas, é imprescindível que tal hipótese conste do contrato social.
Gabarito: errada
Comentários:
Código Civil
Art. 1.058. Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem prejuízo do disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, tomá-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas.
 
124 No regime da sociedade de pessoas, todos os sócios respondem solidariamente pela exata estimação de bens conferidos ao capital social, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade.
Gabarito: certa (C)
Comentários:
Código Civil
Art. 1.055.
1º Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade.
 
Julgue os itens a seguir, relativos à regularidade, ou não, de sociedades empresárias e às possíveis consequências devidas a situações de irregularidade.
125 Uma das sanções imponíveis à sociedade empresária que funcione sem registro na junta comercial é a responsabilização ilimitada dos seus sócios pelas obrigações da sociedade.
Gabarito: certa
Comentários
Código Civil
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.
 
126 A sociedade empresária irregular não tem legitimidade ativa para pleitear a falência de outro comerciante, mas pode requerer recuperação judicial, devido ao princípio da preservação da empresa.
Gabarito: errada
Comentários
Lei n. 11.101/2005
Art. 1º Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor.
Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente: […]
Art. 97. Podem requerer a falência do devedor:
1º O credor empresário apresentará certidão do Registro Público de Empresas que comprove a regularidade de suas atividades.
 
127 Sociedade rural que não seja registrada na junta comercial com jurisdição sobre o território de sua sede é considerada irregular, razão por que não pode contratar com o poder público.
Gabarito: errada (E)
Comentários
Código Civil
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.
Acerca dos impedimentos, direitos e deveres do empresário, julgue os itens que se seguem de acordo com a legislação vigente.
128 O incapaz não pode ser autorizado a iniciar o exercício de uma atividade empresarial individual, mas, excepcionalmente, poderá ele ser autorizado a dar continuidade a atividade preexistente.
Gabarito: certa (C)
Código Civil
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
129 Os livros mercantis são equiparados a documento público para fins penais, sendo tipificada como crime a falsificação, no todo ou em parte, de escrituração comercial.
Gabarito: certa (C)
Código Penal
Art. 297 – Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:
Pena – reclusão, de dois a seis anos, e multa.
1º – Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
2º – Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular
130 Condenados por crime falimentar ou contra a economia popular não podem figurar como sócios em sociedade limitada, ainda que sem função de gerência ou administração.
Gabarito: errada (E)
Código Civil
Art. 1.011. O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios.
1º Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente,o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação.
DIREITO PENAL
O STJ entende que não pode haver continuidade delitiva no caso de crime de latrocinio, apesas de estar no art 157
O STJ entende que deve retroagir para beneficiar o réu no caso de atentado violento ao pudor e crime de estupro. ex. o agente que praticou os dois crimes com relação a mesma vítima, deve responder apenas por estupro.
art 226, II CP Art. 226. A pena é aumentada: (Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005)
I - de quarta parte, se o crime é cometido com o concurso de 2 (duas) ou mais pessoas; (Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005)
II - de metade, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tem autoridade sobre ela;
Furto privilegiado: Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.
Recuperada a coisa não induz furto privilegiado. Quando não se tratar de furto de pequeno valor, pois o de pequeno valor é o privilegiado.
O STJ firmou uma tese no sentido de que afigura-se absolutamente possível o reconhecimento do privilégio nos casos de furto qualificado, se presente qualificadora objetiva, a primariedade do réu, o pequeno valor da coisa.
O recebimento da denuncia ou queixa, a sentença condenatória ou acórdão condenatório recorrível são causas interruptiva da prescrição. O STJ entende que o acórdão confirmatório não constitui causa de interrupção da prescrição.
Crime de falso testemunho é crime de mão própria, em regra não se admite coautoria, exceto no caso de falsa perícia assinada por dois peritos. Pode haver participação do advogado q induz, instiga a testemunha.
Não é necessário que a representação da vítima tenha forma específica. Não necessita de qualquer formalidade, basta q a vitima ou seu representante demonstra a vontade de que aquele ofensor seja processado.
O roubo e o latrocínio atinge bem jurídico diverso, Impossível o reconhecimento da continuidade delitiva entre os crimes de roubo majorado e latrocínio tentado, pois não são delitos da mesma espécie, conforme o STJ. 
Extorsão é crime formal, pois para se consumar não é necessário a obtenção da vantagem indevida.
Quanto aos benefícios (livramento condicional, progressão, remição, etc) o STF e o STJ entenderam que o cálculo deverá ser executado sobre o total da condenação, ex. se for 100 anos provavelmente o agente cumprirá a pena toda em regime fechado.
Costume contra legem não revoga a lei.
O principio da adequação social, segundo o qual temos que ver se o crime afeta ou não a sociedade.
Súm 74 do STJ o reconhecimento da menoridade requer documento hábil no processo.
Caso de aumento de pena do repouso noturno: Não tem relevância estar a casa habitada, segundo o STJ.
Flagrante preparado é considerado inválido pelo STJ.
Crime de ação múltipla, várias condutas: trafico de drogas (Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal). Segundo o STJ o crime se consuma com a simples posse, e se dilata no tempo com a destinação final ao comércio.
A punição do jogo do bicho não depende de encontrar todos os agentes. Pune-se os identificados e continua buscando os outros, segundo a doutrina e a jurisprudência.
A reabilitação, instituto de politica criminal, alguns efeitos da condenação podera ser neutralizados. ex. cumpriu a pena, e se ressarcir o dano ou provar a impossibilidade de fazer, pode pedir a reabilitação, em outro cargo. art 94 do CP. 
Art. 94 - A reabilitação poderá ser requerida, decorridos 2 (dois) anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua execução, computando-se o período de prova da suspensão e o do livramento condicional, se não sobrevier revogação, desde que o condenado: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - tenha tido domicílio no País no prazo acima referido; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - tenha dado, durante esse tempo, demonstração efetiva e constante de bom comportamento público e privado; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - tenha ressarcido o dano causado pelo crime ou demonstre a absoluta impossibilidade de o fazer, até o dia do pedido, ou exiba documento que comprove a renúncia da vítima ou novação da dívida. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - Negada a reabilitação, poderá ser requerida, a qualquer tempo, desde que o pedido seja instruído com novos elementos comprobatórios dos requisitos necessários. (Redação 
A análise objetiva para progressão de regime ocorre com o cumprimento 1/6 da pena quando o crime é comum e 2/5 ou 3/5 de seu tempo, se primário ou reincidente, respectivamente em crime Hediondo. 
 Livramento Condicional por sua vez ocorre da mesma forma, porém com alterações nas questões objetivas, sendo necessário para a concessão do benefício, que o condenado cumpra lapso temporal superior a 1/3 quando condenado por crime comum; 1/2 - Comum Reincidente; 2/3 - Primário Hediondo e 1/1 - Hediondo Reincidente.
 Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. (Incluído pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)
V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)
Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
  Outra grande diferença é a data base para contagem desse lapso temporal, sendo que na progressão de regime, a data base é alterada toda vez que o condenado progride de regime, ou comete uma falta grave, (outro crime, fuga, etc) sendo contabilizado sobre o tempo restante da pena.
Enquanto que no Livramento Condicional, a data base é o inicio do cumprimento da pena, ou seja, não é alterado, nem mesmo quando o apenado comete falta grave (este ultimo por força da súmula 441, STJ)
Adotando a teoria objetivo-subjetiva ou mista, a doutrina e a jurisprudência inferiram implicitamenteda normaum requisito outro de ordem subjetiva, que é a unidade de desígnios na prática dos crimes em continuidade delitiva, exigindo-se, pois, que haja um liame entro os crimes apto a evidenciar imediatamente ter sido os crimes subsequentes continuação do primeiro.
A prescrição da pena de multa cumulativamente imposta com privativa de liberdade somente começa a correr após o período de prova do sursis (suspensão condicional da pena).
O crime de uso de documento falso está caracterizado com o simples porte, existe uma decisão monocrática do STJ Relator Sebastião Reis.
É compativel a coexistencia da qualificadora de ordem objetiva com a forma privilegiada do homicídio segundo o STJ. e deixa de ser hediondo o crime qualificado privilegiado.
Os crimes contra a Adm. Púb. definidos pela Lei de Parcelamento de Solo Urbano, 6766 de 79, são formais, consumando-se independentemente da verificação de prejuízo. A posterior regularização do loteamento não afasta, assim, a posterior regularização do loteamento não afasta, assim, a justa causa para a ação penal.
A reincidência interrompe a prescrição da pretensão executória do Estado, considerando como marco interruptivo a prática do novo crime, e poderá regredir o regime, após contraditório e ampla defesa o juiz poderá aplicar a regressão, segundo o STJ.
O crime de roubo qualificado não absorve o delito de posse ilegal de munições de calibres diversos, quando não há unidade de fato.
Crimes praticados por multidão, ex. lixamento, não se exige na ampla defesa a descrição minuciosa de cada conduta de cada agente.
Lugar do crime: serve para analisar os crimes à distancia, em dois territórios
Ubiquidade (da ação ou omissão, quanto do resultado)
Tempo do crime: para ver qual a lei vigente à época do crime e se as elementares estavam presentes, se o agente era ou não imputável. 
Atividade (da ação)
DIREITO AMBIENTAL: é o conjunto de o ramo do direito público consistente no conjunto de regras, instrumentos e princípios normativos (microsistema de tutela ambiental) voltados à proteção do meio ambiente.
Tem carater transversal ou horizontal, a capacidade de estar transacionando em outros ramos do direito.
O Objeto do direito ambiental é o meio ambiente equilibrado. Direito de terceira geração, de valor fraternidade. O STF diz que o direito à integridade do meio ambiente , típico de direito de terceira geração, constitui prerrogativa jurídica de titularidade coletiva,refletindo dentro do processo de afirmação dos direitos humanos, a expressão de um poder atribuindo, não ao indivíduo identificado em sua singularidade, mas, num sentido verdadeiramente mais abrangente, à própria coletividade.social.
art 225 CF, bem de uso comum do povo e essesncial a sadia qualidade de vida, impondo ao poder publico e a sociedade defender e preservar para as gerações futuras. 
O meio ambiente tem natureza complexa, de estrutura bifronte, pois está entre aqueles direitos de defesa (negativos) das pessoas perante o Poder Público, bem como também está entre aqueles que exigem uma prestação (positivos), ou seja, o Estado tem o dever de tomar uma postura ativa na preservação do meio ambiente.
Caracteristicas do bem ambiental: bem público, bem difuso (destinatários indeterminados e objeto indivisível, o povo é titular desse direito), Ubiquidade (meio ambiente está em todos os lugares, não existe fronteiras para o meio ambiente), Incognocibilidade (todo dia a ciencia descobre novas especies, assim, não conhecemos totalmente o meio ambiente), Essencialidade (essencial para a continuidade da vida na terra), Reflexibilidade (a lesão ao meio ambiente pode afetar outros direitos, saúde, etc), Perenidade (deve ser sempre preservado, exercício contínuo), Sensibilidade (pequenas alterações no meio ambiente pode causar grandes consequências, então ele é muito sensível). 
A Lei 6938 de 81, art. 3, i, diz q o meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite abriga e rege a vida em todas suas formas.
Meio Ambiente Natural: Ar, água, solo, fauna, flora, etc.
Meio Ambiente Artificial: Meio ambiente do trabalho, meio ambiente social, meio ambiente urbano.
Conflito entre princípios se resolve no caso concreto, através da ponderação de valores.
Princípios ambientais em espécie: Princípio do Estado Socioambiental de Direito: todos devem se submeter a lei que garante a proteção ao meio ambiente.
Principio da Ubiquidade: segundo o STJ a conservação do meio ambiente não se prende a situações geográficas ou referências históricas extrapolando os limites impostos pelo homem. A natureza desconhece fronteiras políticas. Os bens ambientais são transnacionais.
principio da cooperação dos povos: decorre do principio da ubiquidade, art 4, IX, existe um dever constitucional para que todos cooperem para a preservação do meio ambiente.
o principio da cooperação dos povos não afeta a soberania nacional. Portanto, os Estados irão utilizar seus recursos, respeitando a preservação do meio ambiente.
Principio do desenvolvimento sustentavel: comendo por meio do qual se busca o crescimento econômico aliado à justiça social e à preservação do meio ambiente
principio da função ambiental da posse e da propriedade: o exercício da posse e da propriedade deve ser exercido de forma a garantir a preservação do meio ambiente. Esse princípio traz para o titular uma série de deveres voltados para a preservação do ecossistema. Tais deveres são propter rem, ou seja, acompanham a coisa independente do causador do dano.
 O exercício do direito de posse e propriedade em desacordo com as normas ambientais é caracterizado como abuso de direito, gerando responsabilidade civil pela reparação do dano não só ao causador do dano, como ao proprietário possuidor.
art 186 da CF A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
 art 182 da CF A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes
Princípio da proibição do retrocesso ambiental (efeito cliquet): é um principio constitucional implicito e significa que o Estado não pode atuar de modo a fragilizar as conquistas já realizadas no campo da tutela ambiental. É uma vedação voltada tanto para o legislador infraconstitucional quanto para o constituinte derivado. Deve-se buscar sempre um contínuo melhoramento na proteção ambiental. tem dois conteúdos: 
conteúdo positivo: aumento progressivo da tutela ambiental.
conteúdo negativo: proibição de enfraquecimento dos direitos ambientais já conquistados
em casos excepcionais e temporária, em caso de urgencia ou calamidade publica admite a flexibilização dos direitos ambientais.
principio do mínimo existencial ambiental: visa garantir um patamar mínimo de qualidade e segurança do meio ambiente, sem o qual o núcleo essencial da dignidade da pessoa humana restaria sensivelmente prejudicado. Portanto, para garantir o exercício da dignidade da pessoa humana é necessário um meio ambiente minimamente equilibrado.
O mínimo existencial ambiental associado ao mínimo existencial social formam a base para o pleno exercício da dignidade da pessoa humana.
principio da participação: decorre do principio democrático, consiste no direito e dever de cada um de participar da proteção ambiental. A informação prestada de forma organizada vai gerar consciência ambiental à sociedade.
É proibida a inclusão do direito ambiental como matéria no currículo, regra geral, exceção é permitido em cursode pós graduação, extensão e nas ares voltadas para ensino ambiental. 
A educação ambiental deve ser feita de forma integrada, ex. ao estudar geografia, estuda a educação ambiental, ao estudar ciencia, estuda educação ambiental.
Principio da obrigatoriedade de intervenção do poder público: O poder público tem que intervir na tutela do meio ambiente.
principio da prevenção: visa impedir a ocorrência do dano ambiental através do uso de cautela antes da execução de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais. Aplica se naqueles casos em que o risco já é conhecido e previsto.de modo a exigir do responsável pela atividade poluidora a adoção de medidas que impeçam ou diminuam os danos ambientais.
principio da precaução: visa impedir a ocorrência de danos potenciais que, de acordo com o atual estágio do conhecimento, não podem ser identificados. Portanto, ainda não há certeza científica acerca dos potenciais danos causados por uma atividade por isso tal atividade deve ser evitada, in dubio pro meio ambiente.
principio do poluidor pagador: deve arcar com os custas das medidas de prevenção para preservação do meio ambiente. internalizar os efeitos negativos.
Usuário pagador: deve pagar pelo uso, prq aquele bem não pertence somente a ele, mas a todos.Destina - se a atividades não poluentes. preocupa-se com a quantidade dos recursos naturais.
Principio do protetor recebedor: permite aos agentes envolvidos na preservação do meio ambiente ele não vai pagar determinado tipo de imposto.
Principio da responsabilização: quando ocorre o dano ambiental, o responsável terá q reparar o dano. Tem duas finalidades esse principio: a função reparatória e pedagogica, promover a educação ambiental.3 esferas, civil, adm. e penal. ressarcimento em regra tem que ser in natura, exceção em dinheiro.
	Responsabilidade civil
	Responsabilidade administrativa
	Responsabilidade penal
	objetiva
	objetiva
	subjetiva
	solidária
	pessoal
	pessoal
	Decorre de ato licito ou ilicito
	Ilicito adm.
	Ilicito penal
	PF ou PJ
	PF ou PJ
	PF ou PJ
	TEORIA DO RISCO INTEGRAL
	TEORIA DO RISCO CRIADO 
	TEORIA DA CULPABILIDADE
O dano ambiental é imprescritível, segundo o STJ.
informativo 816 do STF,principio da insignificância aos crimes ambientais, desde que estejam presentes os requisitos: pela mínima ofensividade da conduta do agente, pela ausência de periculosidade social da ação, pelo reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e pela inexpressividade da lesão jurídica provocada. Assim, apesar de a conduta do denunciado amoldar-se à tipicidade formal e subjetiva, não haveria a tipicidade material, consistente na relevância penal da conduta e no resultado típico, em razão da insignificância da lesão produzida no bem jurídico tutelado.
STJ E STF não admitiram PJ como paciente em habeas corpus, haja vista que ente moral não possui direito de locomoção.
O STF entendeu que a PJ deve ser responsabilizada independente da punição penal da pessoa física.
Principio do acesso equitativo aos recursos naturais: todos os habitantes do planeta tem acesso ao recursos naturais. Não impede que a comunidade mais proximo a ele tenha preferencia.
Competência em matéria ambiental: diversos entes politicos tem competência ambiental, competência legislativa concorrente. Nela, a União edita normas gerais, e os Estados e DF irão complementá-las. Caso a União não edite normas gerais, o Estado e o DF terão competência legislativa plena. Mas sobrevindo lei federal sobre normas gerais a eficácia da lei estadual ficará suspensa, não revoga, naquilo que lhe for contrário. 
A competencia legislativa do municipio será suplementar, não é concorrente, art 30, II, CF. Portanto, os Municipios podem suplementar a legislação federal e estadual em matéria ambiental.
Os municipios não podem exercer a competencia plena na falta de norma da união, pois essa competencia foi dada aos estados e DF. 
A competência administrativa em matéria ambiental é comum, cumulativa, ou paralela, art 23, vi, vii da CF. Nela tanto a Uniçao, quanto Estados e municipios podem tratar da matéria em igualdade de condições.
Em caso de aplicação de penalidade, a aplicação de um ente exclui a atuação de outro, ente evitanto assim, o bis in idem.
Com base no art 225 cf o STF proibiu manifestações culturais que imponham sofrimento aos animais, tais como briga de galo, a vaquejada.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
A PNMA (Politica Nacional Meio Ambiente) instituída pela lei 6938 de 81, foi recepcionada pela CF, traz o conceito de meio ambiente, degradação da qualidade ambiental (alteração das características do meio ambiente), poluição (degradação da qualidade ambiental decorrente de atividades q direta ou indiretamente prejudiquem a saude, segurança e bem estar da população), poluidor (PF, PJ, responsável pela degradação ambiental) recursos ambientais (águas, atmosfera, os estuários, mar territorial, solo, subsolo, elementos da biosfera, fauna e flora).
Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
II - o zoneamento ambiental;                (Regulamento)
III - a avaliação de impactos ambientais;
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
VI - a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e as de relevante interesse ecológico, pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal;
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;                     (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
 VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;                    (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;                         (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
 XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.                     (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros
Licenciamento ambiental: procedimento no qual o órgão competente licencia a localização , instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras, ou daquelas que possam causar degradação ambiental 
licença ambiental: ato administrativo, pelo qual o órgão competente estabelece as condições. restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor PF ou PJ, para instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais considerada potencialmente poluidoras 
O STJ reconheceu que se tratando se atividades realizadas em mais de um Estado, ou quando os impactos ambientais ultrapassarem o limite de um estado, o IBAMA é o Órgão competente para expedir a respectiva licença.
Licença previa: é concedida na fase preliminar doplanejamento do empreendimento aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.
A validade da licença prévia está em o mínimo previsto no cronograma e o máximo 5 anos.
A licença de instalação autoriza a instalação da atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas, projetos aprovados incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante.
O prazo de validade da licença de instalação é no mínimo o estabelecido no cronograma de instalação e no máximo de 6 anos.
Licença de operação autoriza a operação da atividade, após verificar o efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
O prazo de validade da licença de operação é de no mínimo 4 anos e no máximo 10 anos.
Zoneamento ambiental: é instrumentl de planejamento territorial, busca viabilizar o desenvolvimento sustentável através da delimitação de áreas (zonas) ambientais e atribuições de uso e atividades específicas compatíveis com as caracteristicas (potencialidades e restrições) de cada uma delas.
o prazo de alteração de zoneamento é de no mínimo 10 anos, exceto se for para atualizações decorrentes ao avanço da tecnologia, ou atualizações cientificas.
Estudo de Impacto Ambiental: exigido antes de qualquer atividade potencialmente causadora de significativo dano ambiental;
SISNAMA conjunto integrado de orgão e entidades da ADM Púb. que atue na proteção do meio ambiente.
conselho de governo, órgão consultivo e deliberativo: Conama, órgão central: Ministerio do Meio ambiente, orgão executores: IBAMA, instituto Chico Mendes de conservação da Biodiversidade, Órgão locais(municipais).
SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), é o conjunto de unidades de conservação (UC) federais, estaduais e municipais. É composto por 12 categorias de UC, cujos objetivos específicos se diferenciam quanto à forma de proteção e usos permitidos: é controlado pelo Ministerio do Meio ambiente, que é implementado pelos órgão executores.
Existem sete tipos de unidades de conservação deuso sustentável. As unidades de conservação de uso sustentável admitem a presença de moradores. Elas têm como objetivo compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais (área de proteção ambiental, área de relevante interesse ecológico, floresta nacional, estadual e municipal, reserva extrativista, reserva de fauna, reserva de desenvolvimento sustentável e reserva particular do patrimônio natural).
Compensação ambiental: é um importante instrumental de reparação de danos ambientais. Ela gera o dever jurídico voltado ao empreendedor e ao poder público. O empreendedor vai pagar o dano, e o Poder público deve investir na manutenção da unidade de manutenção integral do meio ambiente.
ECA
O ECA é um estatudo complexo, contém direitos fundamentais voltados para a criança e adolescente.
Tem materia processual tb, 
Subsidiariamente é aplicável em relação aos atos infracionais o CPP para atos processuais. art 152 ECA
Em relação aos procedimentos civeis, aplica-se o CPC. ART 152 ECA
Recursos infracionais e civeis aplica-se o CPC, na apuração de atos infracionais utiliza subsidiariamente o CPC. art 198 ECA
Prescrição das medidas socioeducativas; no ECA não tem. A primeira corrente fala que a aplicação de medidas socioeducativa é imprescritiva, pois não é pena, tem finalidade educativa, não retributiva.
A segunda corrente fala que é prescritível, embora tenha caráter socioeducativa, se presta a repreender o adolescente pelo ato infracional, é a adotada. Súm 338 STJ
Medidas socioeducativas: prestação de serviço â comunidade, prazo de 6 meses, liberdade assistida,prazo de 6 meses, restritivas de liberdade (semi liberdade e internação), maximo da pena aplicado ao crime ou contravenção ao qual correponde o ato infracional.
Lapso prescricional de 4 anos para liberdade assistida e de um ano para prestação de serviço â comunidade.
A apelação não terá efeito suspensivo, segundo o STJ. Assim, o menor poderá ser internado após a sentença condenatória recorrível.
remissão com suspensão do curso do procedimento: o Magistrado de ofício ou a pedido do MP poderá aplicar a remissão, o perdão e uma medida socioeducativa, por ex. de prestação de serviço à comunidade, e suspender o curso do procedimento até o cumprimento da medida socioeducativa e após o cumprimento, extinguir o procedimento.
Remissão com exclusão do processo; depende sempre de iniciativa do MP, pode ser cumulado com medida socioeducativa em meio aberto, o juiz no ato da homologação exigida pelo art 181,PAR. 1º do ECA se discordar da remissão concedida pelo MP, fará remessa dos autos para o PGJ e este oferecerá representação, designará outro promotor para apresenta-la ou ratificará o arquivamento ou remissão, que só então estará o juiz obrigado a homologar. Não pode o juiz modificar os termos da proposta segundo o STJ. O art 127 do ECA já foi declarado constitucional pelo STF.
reiteração x reincidência: as peculiaridades e as circunstancias do caso concreto definirão se a reiteração está configurada de modo a atrair a incidencia do art 122,ii da ECA , para autorizar a medida de internação.
Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando: prazo de 3 meses.
I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.
Em nenhuma hipótese será aplicada a internação, havendo outra medida adequada.
A internação não será fundamentada no art 122, I, mas no inciso II.
O pai induzido a erro pode pleitear a descontituição do do vinculo, mas não pode manter vinculo com o menor, tem ue se afastar do menor, se não o juiz vai julgar improcedente a demanda e faz coisa julgada.
Perda do objeto com o nascimeno: de acordo com o STJ, a pretensão de alimentos gravidicos converte-se em ação de alimentos com o nascimento da criança, mas não perde o objeto.
Pode- se aplicar astreintes (multas diárias aplicadas à parte que deixa de atender decisão judicial) em hipotese de descumprimennto do regime de visitas por parte do genitor, detentor da guarda da criança. Prevalência da convivencia familiar.
Obrigatoriedade de vagas em creche: STF RE 956.477, O MP ingressou com ação civil publica para exigir vagas em creche pública. Dever do Municipio que deve prover vaga em creche. 
ÀS CRIANÇAS SÃO APLICADAS APENAS MEDIDA DE PROTEÇÃO E AOS ADOLESCENTES SÃO APLICADAS MEDIDAS DE PROTTEÇÃO E SOCIOEDUCATIVAS.
A internação provisória é possível, sob fundamento de indícios de autoria e prova da materialidade. Prazo de 45 dias improrrogáveis.
Medidas de segurança: Objetivos: ressocialização, responsabilização. 
Princípios: brevidade, excepcionalidade, respeito à condição de pessoa em desenvolvimento.
Fatores a serem considerados pelo juiz da vara da infância e juventude na aplicação de medidas socioeducativas: capacidade de cumpri-la, circunstâncias e gravidade da infração.
Advertência parte do juiz, não é necessário provar a autoria.
Obrigação de reparar o dano se ocorrer na esfera patrimonial.
Prestação de serviços à comunidade: execução de tarefas gratuitas de interesse geral, pelo prazo Maximo de 6 meses, no Maximo 8 horas por semana, poderá ser cumprida qualquer dias, inclusive domingos e feriados. Não poderá afetar a freqüência escolar e a jornada de trabalho se houver.
Liberdade assistida: consiste no acompanhamento, orientação, apoio, por meio de um educador. Prazo mínimo de 6 meses. Haverá a nomeação de um orientador, a quem incumbe: promover socialmente o adolescente e sua família, programa de auxílio ou assistência social, supervisionar a freqüência e aproveitamento escolar, apresentar relatório

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