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CC CCJ00348 Penal IV Aula 08 Respondido

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ANGÉLICA PARONI AMBROSIO DOMINGUES 
R.A. 201510989285 
PENAL IV - CCJ0034 
SEMANA 8 
PROFESSOR: ROBERTO RUGGIERO 
CASO CONCRETO 
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. 
Membro de organização criminosa é condenado a 16 anos de prisão no CE. 
Acusado foi preso com maconha, crack e uma escopeta calibre 12. 
Justiça negou habeas corpus a outro membro de uma quadrilha. 
Disponível em: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/12/membro-de-organizacaocriminosa-e-condenado-16-
anos-de-prisao-no-ce.html (atualizado em 15/12/2016) 
A Justiça condenou a 16 anos de prisão um dos integrantes de uma organização criminosa preso com drogas e uma 
escopeta em Fortaleza. O acusado foi condenado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse 
ilegal de arma de fogo. O juiz Ernani Pires Paula Pessoa Júnior, titular da 1ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de 
Fortaleza, estabeleceu o cumprimento da sentença inicialmente em regime fechado. O magistrado negou ainda o 
direito de recorrer em liberdade. “A gravidade dos crimes imputados ao réu e a quantidade dos entorpecentes 
apreendidos, de patente nocividade à saúde pública, justificam a segregação antecipada do mesmo, a fim de evitar 
novos atentados à ordem pública e a aplicação da lei penal, em caso de confirmação desta condenação”, destacou o 
juiz. Segundo os autos do processo, Mayandreson Araújo Albuquerque foi preso em flagrante no dia 18 de abril de 
2016 no Bairro Granja Lisboa. Policiais militares notaram uma movimentação suspeita em frente a uma residência e 
abordaram o réu. Com ele foi apreendido 116.650 gramas de maconha, 910 gramas de crack, uma escopeta calibre 
12, munição e uma balança digital. Em depoimento, o acusado confessou ser responsável por receber, guardar e 
distribuir no Ceará os entorpecentes que eram trazidos do estado da Paraíba. Habeas corpus negado: A Justiça do 
Ceará também negou habeas corpus para Marcos Aurélio de Sousa, acusado de corrupção de menores, posse de arma 
de fogo, tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico. Ele é apontado pela polícia com integrante de uma outra 
organização criminosa com atuação no Ceará e em outros estados brasileiros. O acusado foi preso junto com outros 
31 suspeitos em um sítio localizado no parque Tijuca, em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza. No momento 
da operação, ele estava em uma moto à frente da residência. A prisão foi realizada por policiais civis que estavam 
investigando, há vários meses, a existência e atuação da organização criminosa no Ceará. Ante o exposto, com base 
nos estudos realizados responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
a) Diferencie as condutas de organização criminosa, associação criminosa e associação criminosa para fins de tráfico 
de drogas. 
Resposta: Para que se configure uma Organização Criminosa é preciso a participação de pelo menos 04 agentes. A 
Associação Criminosa, crime subsidiário, requisita a participação de pelo menos 03 pessoas e só para cometer crimes. 
Já a Associação para o Tráfico de Drogas é crime especial e o requisito são 02 ou mais pessoas onde aplica-se o princípio 
da especialidade. 
 
b) Identifique a correta capitulação das condutas de Mayandreson Araújo Albuquerque. 
Resposta: A correta capitulação é de Organização Criminosa em concurso de crimes com Tráfico de Drogas e Porte 
Ilegal de arma de fogo. 
Questão objetiva. 
O Delegado de Polícia, no ano de 2015, toma conhecimento da existência de organização criminosa que atua na área 
da circunscrição de sua Delegacia, razão pela qual instaura inquérito policial para apurar a prática de delitos 
ANGÉLICA PARONI AMBROSIO DOMINGUES 
R.A. 201510989285 
considerados de grande gravidade. No curso das investigações, determinado indiciado procura o Ministério Público, 
acompanhado de seu advogado, manifestando interesse em realizar um acordo de colaboração premiada, de modo a 
auxiliar na identificação dos demais coautores. Para tanto, solicita esclarecimentos sobre os requisitos, pressupostos 
e consequências dessa colaboração. No caso, o Promotor de Justiça deverá esclarecer, de acordo com as previsões da 
Lei nº 12.850/13, que: 
a) considerada meio de prova, poderá uma sentença condenatória ser proferida com fundamento, apenas, nas 
declarações do agente colaborador; 
 b) em observância ao princípio da obrigatoriedade, a Lei nº 12.850/13 não admite que o Ministério Público requeira 
ao magistrado a concessão de perdão judicial ao colaborador, apesar de ser possível o requerimento pelo 
reconhecimento de causa de diminuição de pena; 
c) a colaboração premiada somente pode ser realizada até a publicação da sentença, de modo que qualquer auxílio 
após poderá apenas ser considerado como atenuante inominada; 
d) de modo a garantir o contraditório, as negociações para formalização do acordo de colaboração contarão com a 
participação do magistrado, do Ministério Público e do acusado com seu defensor, podendo, ainda, haver contribuição 
do delegado de polícia; 
e) após o acordo de colaboração, nos depoimentos que prestar, o colaborar renunciará, na presença de seu 
defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade

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