Aula 13 Contabilidade e Mercado de Trabalho

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Contabilidade e Mercado de Trabalho Ciências Contábeis 
AULA 13: O Brasil e as Normas Internacionais 
GST0006 – Contabilidade e Mercado de Trabalho Ciências Contábeis 
Aula 13: O Brasil e as Normas Internacionais 
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Objetivos: 
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: 
• Estudar os reflexos econômicos e culturais na evolução das normas 
intencionais no Brasil. 
• Conhecer com como a globalização do mercado de 
capitais internacional e padronização internacional das normas 
contábeis e seus reflexos no nosso mercado influenciaram na quebra 
de paradigmas no Brasil. 
• Entender a relação entre as NBCT's e as IAS. 
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O Brasil e as Normas Internacionais 
 
• Os reflexos econômicos e culturais de cada mãe fazem com que existam 
diversos critérios e práticas contábeis diferentes, fazendo com que as 
demonstrações elaboradas em diversos países sejam incomparáveis entre 
si, exigindo dos interessados pelas informações financeiras e operacionais, um 
melhor entendimento das diversas práticas contábeis existentes, com o 
objetivo de possibilitar comparações. 
 
• Por estas razões surge a necessidade da elaboração de demonstrações 
contábeis baseadas em critérios uniformes e homogêneos, deforma que os 
gestores, investidores e analistas de todo o mundo possam utilizar 
informações mais uniformes, confiáveis e, principalmente, que possam ser 
comparáveis para os processos de análises e tomadas de decisões. 
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Internacionalização dos Procedimentos Contábeis 
 
• Visando uma melhor padronização mundial das normas contábeis 
internacionais, o International Accounting Standards Board (IASB), que é a 
Junta de Normas Internacionais de Contabilidade, sediada em Londres, tem 
como meta agilizar o processo de convergência e equalização das práticas 
contábeis mundiais. 
 
• Este órgão emitiu um conjunto de normas contábeis 
denominadas International Financial Reporting Standards-IFRS. Este conjunto 
de normas estabelece e adapta a utilização das normas internacionais já 
existentes, as Internacional Accounting Standards-IAS, para os demais países 
do mundo. 
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• Destacamos que no Brasil, a partir de 2005, foram tomadas diversas ações 
para a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade 
(IFRS), começando pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que através 
da Instrução 457, de julho de 2007, determinou que as companhias abertas 
utilizassem os princípios internacionais nas suas demonstrações financeiras 
consolidadas a partir de 2010, permitindo a antecipação de sua utilização. 
 
• Tal imposição também foi acatada por outros órgãos reguladores da 
contabilidade em suas áreas de controle, como Banco Central do Brasil 
(Bacen), e Superintendência de Seguros Privados (Susep). 
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• Em seguida foi publicada a Lei 11.638/07, passando a 
vigorar a partir do ano de 2008, obrigando as 
companhias nacionais a se adequarem às Normas 
Internacionais, o que acabou também propiciando a 
complementação das regras pela Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM), e demais órgãos, através da 
emissão de diversos Pronunciamentos Contábeis, os 
denominados CPC's. 
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• A convergência às normas internacionais de contabilidade por parte do CFC 
(O Conselho Federal de Contabilidade-CFC é um órgão criado através do 
Decreto-Lei 9.295, de 27.05.1946, com a finalidade de habilitar e fiscalizar o 
exercício da profissão contábil. 
• Este decreto definiu as atribuições do Contador e do Técnico em 
Contabilidade, principiando toda a normatização que só interessa ao próprio 
órgão ou ente público e que não está sujeito a interferências externas da 
profissão contábil. Sendo que a Lei 12.249, de 11.06.2010, em seus arts. 76 
e 77, veio a alterar o Decreto-lei 9.295/46 (que criou o Conselho Federal de 
Contabilidade e definiu as atribuições do Contador). 
• Criou a competência para, a partir de dez/09, emitir regulamentações, 
editar normas brasileiras de contabilidade, princípios de contabilidade e 
exames de suficiência. 
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• O fato não atribui ao CFC a competência para alterar os critérios de 
contabilidade contidos no art. 1.187 do CC/2002, (avaliação de ativos e 
passivos), bem como, a composição da prestação de contas anual, (balanço 
patrimonial, balanço de resultado econômico e inventário), para as 
limitadas, que não sejam de grande porte. 
 
• Além de que, deve o CFC observara Lei Complementar 95/98, que regula a 
elaboração de normas), para as companhias abertas e de grande porte, que 
o CFC, entende estendida às demais formas de se organizar as empresas, e 
as sociedades simples, inclusive temos a Lei 12.249/10 que atribui 
competência ao CFC para aspectos contábeis tais como, legislar sobre os 
princípios de contabilidade, porém não pode o CFC, alterar ou revogar o 
código civil brasileiro, em especial a sua intenção ou a razão da lei. 
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• Isto posto, a convergência contemplou duas etapas: 
• A primeira etapa foi desenvolvida em 2008, com a emissão por parte do 
CFC de diversas normas, interpretações e comunicados técnicos que 
culminaram com a edição do CPC 13. Adoção Inicial das Leis11.638/07 e 
11.941/09 e mais o CPC 14. 
• Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação. 
• Tais procedimentos foram todos aplicados já em 2008 por força da própria 
lei e da normatização de quase todos os órgãos reguladores contábeis 
brasileiros. O CPC 14 em 2009 foi revogado e seus tópicos foram divididos 
através dos CPC's 38, 39 e 40. 
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• A segunda etapa foi implementada durante 2009, com a edição das NBC'Ts 
dos Pronunciamentos Técnicos inseridos nos CPC 15 a 40 e suas diversas 
interpretações. 
• Essas normas emitidas em 2009 são de adoção obrigatória para 2010, com 
efeito retroativo para 2009 para fins comparativos. 
• Consequentemente, o ano de 2009 foi regido ainda pelas normas da 
primeira fase. 
• Todas as normas emitidas pelo CFC estão totalmente convergentes às 
normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB-International 
Accounting Standards Board, apenas com algumas exceções. 
• É o caso da reavaliação de imobilizado, que a reforma, gerou uma lacuna na 
legislação empresarial, Lei 6.404/76, sendo que a reavaliação continuando 
regulada pelo direito tributário. 
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• E a utilização de dois formatos para a Demonstração do Resultado 
Abrangente, aqui estando admitido apenas um deles. 
• De qualquer forma, as normas estão de tal forma redigidas que permitem 
que as demonstrações contábeis elaboradas sob seus critérios possam ser 
entendidas, nos principais aspectos, não se inclui nestes principais aspectos, 
a reavaliação, como estando totalmente de acordo com as normas do IASB, 
com uma única exceção de caráter obrigatório que diz respeito às 
demonstrações contábeis individuais de entidade que tenha investimentoem controlada avaliado pelo método da equivalência patrimonial. 
• O IASB não reconhece esse tipo de demonstração, exigindo que, no caso da 
existência de controlada, a entidade elabore e divulgue, no lugar das 
demonstrações individuais, demonstrações consolidadas. 
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• O IASB admite demonstrações da investidora com investimento em 
controlada, mas desde que o investimento seja avaliado pelo valor justo ou 
mesmo pelo custo (ver Pronunciamento Técnico CPC 35-Demonstrações 
Separadas), e dá o nome a essas demonstrações de demonstrações 
separadas, tornando-as diferentes das demonstrações individuais. 
• A legislação societária brasileira, todavia, exige a apresentação dessas 
demonstrações individuais e este CFC as reconhece e por isso as inclui em 
suas normas. 
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• O fato de existirem exclusivamente essas exceções faz com que a 
consolidação das demonstrações contábeis da controladora com suas 
controladas e ou controladas em conjunto sejam capazes de produzir 
demonstrações totalmente conformes com as normas do IASB, exceto 
pela manutenção do ativo diferido, cuja opção (que é exclusiva da 
entidade) por sua manutenção é uma exceção. 
• Assim, excetuada a questão do ativo diferido, as demonstrações contábeis 
consolidadas brasileiras estarão conformes com as normas internacionais 
de contabilidade 
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• Ainda quanto à adoção inicial das Normas Internacionais de 
Contabilidade, muitas sociedades brasileiras estão obrigadas a adotá-
las, por exigência de diversos órgãos reguladores contábeis 
brasileiros, a partir de2010, as Normas Internacionais de 
Contabilidade emanadas do IASB-International Accounting Standards 
Board (International Financial Reporting Standards - IFRS), em suas 
demonstrações contábeis consolidadas. Neste caso temos como 
consequência alguns ajustes retrospectivos. 
 
• Por isso o IASB emitiu sua IFRS 1-First-time Adoption of International 
Financial Reporting Standards, cuja mais recente versão (de 
novembro de 2008, com ajustes em julho de 2009) tem o objetivo de 
regulara situação quando a entidade aplicar integralmente as normas 
internacionais pela primeira vez. 
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• Por isso, para que se atendam às exigências dos órgãos reguladores de 
que as empresas a eles subordinadas apresentem demonstrações 
consolidadas de acordo com as IFRS, é necessário que elas apliquem 
também o disposto nesse documento IFRS 1. 
• Por isso o CFC emitiu a NBC TG 36, aplicável às demonstrações 
consolidadas das entidades obrigadas por seus órgãos reguladores à 
emissão de demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as 
normas internacionais de contabilidade a partir de 2010. 
• Para a emissão dessa norma foi tomada como base a IFRS 1, de forma 
que as demonstrações consolidadas possam ser declaradas pela 
administração da sociedade como estando conformes com as Normas 
Internacionais de Contabilidade como emitidas pelo IASB (denominadas 
simplesmente de IFRS). 
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• O CFC lembra também que, no caso das pequenas e médias empresas 
que adotarem a NBC TG 1000 (Resolução 1.255/09, CPC PME) a 
contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, os procedimentos 
para sua adoção inicial estão contidos naquela mesma norma especial. 
• E lembra ainda, que as empresas que seguirem esta norma, não 
podem afirmar que estão de acordo com as IFRS, sendo necessário 
afirmar estarem de acordo com a NBC TG 1000. 
Normas Nacionais e Internacionais de Contabilidade - 
Comentadas de Forma Resumida e Comparadas com os CPCs 
e IFRS - De Acordo com as Leis 11.638/07 e 11.941/09 - 3ª 
Edição - Revista e Atualizada - Autor(es): Everson Luiz Breda 
Carlin e Wilson Alberto Zappa Hoog 
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Exercício 01: 
Destacamos que no Brasil, a partir de 2005, foram tomadas diversas ações para 
a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade(IFRS), começando pela 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que através da Instrução 457, de julho 
de 2007, determinou que as companhias abertas utilizassem os princípios 
internacionais nas suas demonstrações financeiras consolidadas a partir de 
2010, permitindo a antecipação de sua utilização. Tal imposição também foi 
acatada por outros órgãos reguladores da contabilidade em suas áreas de 
controle, como Banco Central do Brasil (Bacen), e Superintendência de Seguros 
Privados (Susep). Em seguida foi publicada a Lei 11.638/07, passando a vigorar a 
partir do ano de 2008, que tornou obrigatório para as companhias nacionais: 
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Exercício 01: 
a) se adequarem às Normas Internacionais, 
b) se adequarem ao Novo Código Civil; 
c) se adequarem ao Código de Defesa do Consumidor; 
d) se adequarem às Instruções Normativas da Receita Federal 
e) se adequarem às Medidas Provisórias 
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Exercício 02: 
Com o advento das Normas Internacionais de Contabilidade, muitas sociedades 
brasileiras estão obrigadas a adotá-las, por exigência de diversos órgãos 
reguladores contábeis brasileiros, a partir de2010, as Normas Internacionais de 
Contabilidade emanadas do IASB-International Accounting Standards Board 
(International Financial Reporting Standards - IFRS), em suas demonstrações 
contábeis consolidadas. Neste caso temos como consequência alguns ajustes 
retrospectivos. Por isso o IASB emitiu a IFRS 1-First-time Adoption of 
International Financial Reporting Standards, cuja mais recente versão (de 
novembro de 2008, com ajustes em julho de 2009) tem o objetivo de: 
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Exercício 02: 
a) Regular a situação quando a entidade aplicar parcialmente as normas 
internacionais pela primeira vez. 
b) Regular a situação quando a entidade não aplicar integralmente as 
normas internacionais pela primeira vez. 
c) Regular a situação quando a entidade aplicar integralmente as normas 
internacionais pela primeira vez. 
d) Regular a situação quando a entidade aplicar integralmente as normas 
internacionais pela segunda vez. 
e) Regular a situação quando a entidade aplicar integralmente as normas 
internacionais pela última vez. 
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AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
E NA PRÓXIMA AULA.... 
 
 
 
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Internacional