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COR E LUZ

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ESCOLA ESTADUAL CARAMURU
 
 
 CAIO CÉSAR BORGES SANTOS
 LUZ E COR
 
   SÃO PAULO
 2017
 CAIO CÉSAR BORGES SANTOS
 LUZ E COR
 
 
 
 Trabalho apresentado como parte dos requisitos para nota na Disciplina de Física ministrada pelo Professor José Roberto 
 
 
 SÃO PAULO
 2017 
SÚMARIO
1.INTRODUÇÃO.........................................................................................4
2..........................................................................5
2.1....................................................................................................6
2.2........................................................................................6
2.3 .........................................................................7
2.4......................................................................................8
2
4 BIBLIOGRAFIA........................................................................................12
1. INTRODUÇÃO
No estudo sobre ondas vimos que a luz é uma onda eletromagnética que se propaga tanto no vácuo quanto em alguns meios materiais. Na figura acima temos o que chamamos de Disco de Newton, composto por diferentes cores.
Quando olhamos para um abacate, enxergamos a cor verde pelo fato de ele absorver todas as outras cores e refletir apenas o verde. Esse fato acontece com todas as cores (vermelha, amarela, azul etc.). Agora, quando um objeto possui cor branca é porque ele reflete todas as cores que incidem sobre ele.
Sendo assim, podemos dizer que a luz proveniente do Sol e que chega até à Terra é uma soma de todas as cores. Conhecemos essa soma de cores como sendo a emissão de luz branca. Quando o Sol ou uma lâmpada incandescente (aquelas de filamento) emite luz, portanto, dizemos que a luz que provém do Sol ou da lâmpada emite luz branca.
2 . COR DA LUZ
A cor da luz pode ser classificada em monocromática e policromática. A luz branca, por exemplo, sofre refração e decompõe-se nas cores do arco-íris
É através de uma simples experiência que podemos evidenciar que tanto a luz que vem do Sol quanto a luz emitida por uma lâmpada de filamento correspondem à soma de cores de luz. Para isso, basta que a luz incida sobre um prisma, para vermos que a luz se decompõe em diversas cores. O mesmo fato acontece na formação do arco-íris. Ao sofrer refração na superfície do prisma, a luz se decompõe em uma infinidade de cores.
Nesses dois fenômenos de decomposição da luz branca, prisma e arco-íris, as cores de luz que mais se destacam são somente sete. Essas cores são também as cores componentes do arco-íris. Seguindo sempre essa ordem de decomposição, são elas: vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul, anil evioleta.
A partir da construção do disco de Newton, podemos verificar que a luz branca é um somatório das cores do arco-íris. Na figura acima temos um exemplo de modelo de um disco de Newton. Após construí-lo, basta girá-lo rapidamente para ver que, quando em alta rotação, as diversas cores se compõem em uma única cor branca.
No estudo da luz, podemos classificá-la quanto à quantidade de cores:
Damos o nome de luz monocromática à luz que é constituída por uma única cor, como, por exemplo, a luz amarela, que é emitida pelo vapor de sódio, contido nas lâmpadas de vapor de sódio.
Damos o nome de luz policromática à luz que é constituída por duas ou mais cores, como a luz branca do Sol.
Como mencionamos anteriormente, a luz se decompõe através do fenômeno físico denominado refração. Portanto, cada cor decomposta possui uma velocidade de propagação diferente quando incidida no vidro.
Por exemplo, a cor vermelha é a cor que mais sofre desvio quando sofre refração na superfície do prisma. De tal modo, é a luz que possui a maior velocidade de propagação. Por outro lado, a luz que menos se desvia quando sofre refração é a luz violeta; sendo assim, dizemos que ela é a luz que tem a menor velocidade de propagação dentre as demais cores do espectro.
A velocidade da luz depende do meio onde ela está se propagando. Assim, na refração geralmente ocorre mudança na velocidade de propagação da luz no meio onde incide.
Conforme determinações experimentais, a luz, representada pela letra c, propagando-se no vácuo, possui velocidade de aproximadamente:
c=3 x 108 m/s
É de suma importância lembrar que a velocidade de propagação da luz em outros meios apresenta valor menor que seu valor quando se propaga no vácuo.
2. 1 Cores e a frequência da luz
As cores dos objetos são determinadas pela frequência da luz. Diariamente nos deparamos com vários tipos de objetos, como carros, motos, bicicletas, pessoas, etc. Podemos verificar que alguns objetos possuem a mesma forma, mesmo tamanho, porém, algumas vezes, o que os diferenciam são as cores. 
Essa comprovação também pode ser notada nas roupas das pessoas, nas cores das residências e principalmente nos semáforos.Dependendo da frequência emitida e também das características do material, um corpo pode ou não absorver certa quantidade de energia.As cores das “coisas” são determinadas pela frequência da luz. Vejamos a ilustração abaixo, ela nos fornece uma tabela identificando as principais frequências da luz. 
Quando vemos a luz emitida pelo Sol, estamos vendo um somatório de cores, ou seja, a luz branca é a soma de algumas cores básicas. Caso iluminemos um objeto opaco com luz branca, veremos que parte dessa luz é absorvida e outra parte é refletida.
Dessa forma, ao vermos um objeto de cor escura (objeto negro) podemos dizer que esse objeto está absorvendo toda a luz que incide sobre ele. Já ao vermos um objeto claro (cor branca), podemos dizer que ele está refletindo toda a luz que incide sobre ele.
Dentre essa variação de cor (branca e preta), temos objetos que absorvem algumas cores e refletem outras.
 Desse modo, temos vários objetos com uma grande quantidade de cores diferentes.
Vejamos a figura abaixo, nela temos dois objetos de cores diferentes, um objeto azul e outro objeto verde.
De acordo com a figura acima, iluminamos dois objetos com luz branca, e ambos os objetos absorvem todas as cores, exceto a luz azul e a luz verde, respectivamente. Como não são absorvidas, a luz azul e a luz verde são refletidas em todas as direções (difusamente) tornando o primeiro objeto azul, e o outro, verde.
Ao observarmos o espectro de cores, perceberemos que ali não estão todas as cores que conhecemos ou que estamos acostumados a ver (não vemos, por exemplo, a cor bege, cor-de-rosa, etc.). As cores diferentes que vemos no dia a dia são obtidas através da mistura diferenciada das cores básicas.
Vejamos na figura abaixo as cores que adquirimos ao somarmos as cores primárias:
Podemos encontrar fontes de luz que não emitem as cores básicas. Sendo assim, objetos que são iluminados por esse tipo de fonte de luz apresentam cores totalmente diferentes das cores que apresentariam se fossem iluminados por uma fonte de luz branca (luz do Sol).
Quando caminhas pela floresta e tens oportunidade de ver um raio de luz que consegue passar pela folhagem das árvores, rapidamente te apercebes que esse raio de luz é esbranquiçado:
De facto, é habitual dizer-se que a luz proveniente do Sol é luz branca. Contudo, no século XVII, Isaac Newton observou que esta luz branca resulta da combinação de diferentes cores. Ele verificou que quando um raio de luz branca atravessavaum cristal ou um prisma óptico, era dividido em diferentes cores, ao que se dá o nome de Dispersão ou Decomposição da Luz.
Desta forma, Newton conseguiu explicar um fenómeno natural que há muito deixava as pessoas intrigados - o arco-íris:Compreender os fenômenos de absorção e reflexão da luz;Determinar a cor de objetos a partir das frequências de luz absorvidas e refletidas;Diferenciar cor-luz de cor-pigmento. 
Assim como as ondas sonoras se traduzem por meio da audição e o toque e o calor são percebidos pelo tato, a luz visível nos permite conhecer o mundo por meio da visão.  Há outras faixas de frequências da luz que estão fora do alcance da nossa visão, como infravermelho (frequências menores que a da luz vermelha) e ultravioleta (frequências maiores que a da luz violeta). 
Ondas de rádio, micro-ondas, raios X e raios gama completam o espectro das ondas eletromagnéticas. Podemos então considerar nossos olhos como uma ”antena” capaz de captar somente uma estreita faixa de ondas eletromagnéticas desse espectro. 
 Em um ambiente escuro não podemos perceber nem a forma nem as cores dos objetos... Isso acontece, pois, para enxergar, precisamos que a luz chegue até nossos olhos e, para distinguir formas e cores, essa luz deve ser proveniente de um objeto luminoso ou iluminado. Se o objeto for iluminado, então, ele reflete parte da luz nele incidente e é essa luz refletida que chega aos nossos olhos. Dessa forma, as cores dos objetos dependem tanto das frequências que compõem a luz que nele incide, quanto das frequências que compõem a luz que é refletida. Imagine um objeto que, iluminado com a luz solar, é amarelo. Se esse objeto for iluminado com luz azul, ele ficará preto, mas se for iluminado com luz vermelha, ficará vermelho. Será que todos compreendem por quê? 
O objetivo deste plano de aulas é levar os alunos a compreender as cores dos objetos como uma combinação de frequências da luz por eles refletida, e, a partir daí, prever as cores dos objetos quando iluminados por diferentes cores de luzes. 
 
2ª Etapa:Problematização:
2.2 Disco de Newton e Mistura de Tintas
Nesta etapa os alunos devem levantar hipóteses acerca das combinações que resultam em diferentes cores.  A sala deve ser dividida em pelo menos dois grupos. Metade deles construirá um disco de Newton e a outra metade fará uma mistura de tintas guache.
DISCO DE NEWTON
Modo de fazer: recorte 2 círculos de 10cm de raio e cole um sobre o outro para obter um disco rígido. Pinte conforme as cores indicadas.
                         
Cole o disco colorido sobre o disco de papelão. No centro deles faça um pequeno furo e introduza um lápis de modo a fazer um pião.
3 MISTURA DE TINTAS
Num pote devem ser adicionadas as tintas das cores listadas em igual proporção. Com o palito a mistura deve ser homogeneizada.
Uma vez prontos o disco e a mistura, os grupos devem se reunir para observarem:
• Que cor é visualizada quando o disco é posto para girar?
• Que cor tem a mistura de tintas das mesmas cores que compõem o disco?
O disco tende a ficar branco ao girar, mas a mistura de tintas fica escura. A ideia é que perguntas e hipóteses surjam a partir dessas observações. Por que as mesmas cores quando misturadas de diferentes formas resultam em efeitos diferentes? As mistura das cores resulta em branco ou em preto (ou quase isso...) afinal?
Ficar com essas perguntas na cabeça, ainda sem respostas muito precisas, faz parte do processo de aprendizagem. Peça para que os grupos registrem suas observações, perguntas e hipóteses.
Cor-luz versus Cor-pigmento: pesquisa e atividade
É importante que, uma vez identificadas as cores primárias e secundárias tanto para luz como para pigmento, se entenda porque a teoria das cores-luz é chamada de aditiva e das cores-pigmento de subtrativas. 
É igualmente interessante que os alunos identifiquem os padrões RGB e CYM para as cores e os associe respectivamente com cor-luz e cor-pigmento. 
Seguem abaixo algumas perguntas que podem ser feitas para direcionar o trabalho: 
• Quais são as cores primárias que compõem a luz? 
Se todas as cores primárias estiverem presentes na mesma intensidade, como será a luz resultante? 
• Quais são as cores primárias que compõem pigmentos? Aos misturar pigmentos de cores primárias de mesma intensidade, que cor se obtém?
• As cores foram objeto de estudo de dois grandes pensadores: Isaac Newton (1642-1727) e Johann Wolfgang Goethe (1749-1832). 
Para Newton, a sobreposição de cores primárias resulta no branco. Já para Goethe a sobreposição de cores resultaria no preto. A teoria de Newton é baseada na adição de cores, enquanto a de Goethe na subtração de cores. Expliquem como ambas as teorias da “cor-luz” e da “cor-pigmento” podem estar corretas e se complementam. Exemplifiquem.
• Como as teorias da composição das cores aditivas de Newton e das cores subtrativas de Goethe podem ajudar na escolha de cores para a pintura de um ambiente com iluminação artificial? 
• Qual desses padrões é utilizado em impressoras coloridas? Como é possível obter tantas cores diferentes utilizando, além da tinta preta, somente outras três cores?
• Como é possível mudar a cor de objetos em cenários de shows?
Depois de explorar e discutir esse conceitos, os alunos devem estar aptos a retomar as discussões sobre o disco de Newton e a mistura das cores. Os registros das explicações com correção conceitual elaborados nesta etapa devem ser comparadas com as hipóteses iniciais escritas na 1ª etapa. Tais hipóteses podem ser refutadas ou ratificadas.
Os materiais de apoio são vídeos e objetos multimídia que auxiliam o educador a aplicar o Plano de Aula. Este material é disponibilizado gratuitamente e serve como um complemento para as aulas ou um meio de chamar ainda mais a atenção do aluno para o tema.
Luz e Cor
Newton foi cientista, físico e matemático inglês muito reconhecido pelos seus inúmeros trabalhos no campo da mecânica. Contudo, não se ateve somente a esse ramo da física. No ano de 1672, ele publicou um trabalho onde apresentava idéias sobre as cores dos corpos. Passados aproximadamente três séculos e meio, ainda hoje as idéias propostas por este cientista são aceitas. 
Por meio de um simples experimento Isaac Newton percebeu a dispersão da luz branca, ou seja, conseguiu visualizar que se a mesma incidisse sobre um prisma de vidro, totalmente polido, dava origem a inúmeras outras cores. Foi a partir daí que esse cientista começou seus estudos sobre as cores dos corpos. Muitos anos antes de Newton, já se tinha a idéia de que a luz branca dava origem a um feixe colorido quando atravessava um prisma de vidro. No entanto, nessa época tinha-se a idéia de que o aparecimento das cores a partir da luz branca acontecia em razão das impurezas que a mesma recebia quando incidia sobre o prisma de vidro.
Isaac Newton curioso em descobrir por que tal acontecimento ocorria, pegou um prisma totalmente polido e o colocou frente a um orifício que ele mesmo fizera na janela do seu quarto. Com esse feito, ele percebeu que a luz branca, proveniente do Sol, se dispersava em feixes coloridos e a esse conjunto de cores chamou spectrum. Newton não era a favor da idéia de que esse colorido surgia devido a impurezas existentes no prisma. 
Assim sendo, realizou novo experimento onde deixava apenas uma cor passar através de um segundo prisma. Com isso, verificou que o mesmo não adicionava nada ao feixe de luz que incidia sobre ele. Dessa forma, o físico lançou a hipótese de que a luz não era pura, mas sim formada pela mistura ou superposição de todas as cores do espectro, e concluiu ainda que a luz se decompõe por causa da refração que sofre ao passar de um meio para outro com índices de refração diferentes. 
Além de fazer o estudo sobre a dispersão da luz, Newton teorizou sobre as cores dos corpos. Segundo ele “as cores de todos os corpos são devidas simplesmente ao fato de que eles refletem a luz de uma certa cor em maior quantidade do que as outras”. Essateoria teve grande oposição no meio científico, fato esse que levou Isaac Newton a publicar seus trabalhos sobre a óptica somente muitos anos mais tarde.
Cor-luz é a estreita faixa de frequência do espectro luminoso visível dentro da qual o olho humano identifica determinada tonalidade de cor. Baseia-se na luz solar ou em fontes luminosas artificiais. E é observada essencialmente nos raios luminosos, como por exemplo, quando você vê uma lâmpada emitindo uma luz vermelha. A cor-luz branca solar representa a própria luz capaz de se decompor em todas as cores. A cor-pigmento é a cor observada no reflexo da luz em algum objeto. 
Diferentes materiais refletem apenas determinadas faixas do espector visível, decompondo a luz natural branca resultando na cor observada especificamente. A tinta é a substância na qual pigmentos são concentrados e usados para imitar o fenômeno da cor-luz. O pigmento surge extraído da natureza, em materiais de origem vegetal, animal ou mineral. Paralelamente, não pode ser esquecido a forma como a cor surge ao olho humano e ainda a interferência que a intensidade da luz (luminosidade) poderá ter sobre a mesma.
Newton foi cientista, físico e matemático inglês muito reconhecido pelos seus inúmeros trabalhos no campo da mecânica. Contudo, não se ateve somente a esse ramo da física. No ano de 1672, ele publicou um trabalho onde apresentava idéias sobre as cores dos corpos. Passados aproximadamente três séculos e meio, ainda hoje as idéias propostas por este cientista são aceitas. 
 Por meio de um simples experimento Isaac Newton percebeu a dispersão da luz branca, ou seja, conseguiu visualizar que se a mesma incidisse sobre um prisma de vidro, totalmente polido, dava origem a inúmeras outras cores. Foi a partir daí que esse cientista começou seus estudos sobre as cores dos corpos. 
Muitos anos antes de Newton, já se tinha a idéia de que a luz branca dava origem a um feixe colorido quando atravessava um prisma de vidro. No entanto, nessa época tinha-se a idéia de que o aparecimento das cores a partir da luz branca acontecia em razão das impurezas que a mesma recebia quando incidia sobre o prisma de vidro.
Isaac Newton curioso em descobrir por que tal acontecimento ocorria, pegou um prisma totalmente polido e o colocou frente a um orifício que ele mesmo fizera na janela do seu quarto. Com esse feito, ele percebeu que a luz branca, proveniente do Sol, se dispersava em feixes coloridos e a esse conjunto de cores chamou spectrum. Newton não era a favor da idéia de que esse colorido surgia devido a impurezas existentes no prisma.
 Assim sendo, realizou novo experimento onde deixava apenas uma cor passar através de um segundo prisma. Com isso, verificou que o mesmo não adicionava nada ao feixe de luz que incidia sobre ele. Dessa forma, o físico lançou a hipótese de que a luz não era pura, mas sim formada pela mistura ou superposição de todas as cores do espectro, e concluiu ainda que a luz se decompõe por causa da refração que sofre ao passar de um meio para outro com índices de refração diferentes. 
 Além de fazer o estudo sobre a dispersão da luz, Newton teorizou sobre as cores dos corpos. Segundo ele “as cores de todos os corpos são devidas simplesmente ao fato de que eles refletem a luz de uma certa cor em maior quantidade do que as outras”. Essa teoria teve grande oposição no meio científico, fato esse que levou Isaac Newton a publicar seus trabalhos sobre a óptica somente muitos anos mais tarde.
Luz e Cor A natureza da luz
 Os antigos pitagóricos acreditavam que a visão se devia exclusivamente a algo que saía dos nossos olhos, ou seja, a luz estava em nós. Hoje já não se discute mais, como nos séculos XVII e XVIII, se a luz é formada por feixes de minúsculas partículas ou se é uma propagação ondulatória. 
A luz não é onde nem partícula. Ela se constitui de fótons, partículas cujo comportamento tem natureza ondulatória. Apesar de ser uma visão muito simplificada da compreensão atual que a física tem da natureza da luz, basta saber que grande parte dos fenômenos luminosos podem ser estudados admitindos e que a luz seja uma propagação ondulatória com todas as propriedades características desse fenômeno. A origem da luz é, de certa forma, semelhante à origem do som. 
Enquanto o som é produzido a partir de oscilações mecânicas, pode-se dizer que a luz se origina de oscilações eletromagnéticas ou da oscilação de cargas elétricas. Outra semelhança seria que, assim como nossos ouvidos só conseguem detectar uma pequena faixa do espectro das ondas sonoras (20Hz – 20kHz), o que nossos olhos detectam como luz, é apenas uma estreita faixa do espectro das ondas eletromagnéticas. 
Em física, a única diferença entre todas as formas de radiação do espectro eletromagnético é o valor da freqüência (ou do comprimento de onda, já que c = λ . f ). Ondas de rádio, microondas, calor ou radiações infravermelhas, luz, radiações ultravioletas e raios X são radiações eletromagnéticas fisicamente idênticas. O valor da freqüência, única diferença entre elas, se deve à fonte que as originou: quanto maior a energia, maior a freqüência e mais próximo do interior do átomo está sua origem. 
 As freqüências mais baixas provêm da oscilação de elétrons em fios condutores. É o caso das radiações emitidas por condutores percorridos por corrente alternada, geralmente com freqüência de 60Hz. São elas que produzem um ronco característico quando o rádio do carro, sintonizado em alguma estação em AM, passa sob ou perto dos fios das redes de alta tensão. 
No intervalo de 104 a 1010 Hz, as fontes são circuitos oscilantes ou transmissores de estações de rádio e televisão. – De 1010 a 1012 Hz estão as microondas, geradas por válvulas eletrônicas especiais. – De 1011 a 4.1014 Hz estão as radiações de calor, ou infravermelhas, geradas pela vibração ou oscilação dos elétrons exteriores a átomos e moléculas. 
 No curto intervalo de 4.1014 a 8.1014 Hz , correspondente à luz visível até a freqüência de 1017 Hz, onde estão compreendidas as radiações ultravioletas, as fontes são oscilações ou transições dos elétrons entre as camadas mais externas dos átomos. – Entre 1015 a 1020 Hz estão os raios X, originados das transições de elétrons mais internos do átomo ou da desaceleração muito rápida de partículas de alta energia, carregadas eletricamente. 
 De 1019 a 1024 Hz estão os raios gama, originados em transições de partículas em camadas do interior do núcleo atômico. Fontes de Luz - Numa primeira abordagem, mais superficial, pode-se dizer que a reflexão é a causa mais comum da emissão de luz (a grande maioria dos corpos que vemos reflete a luz que recebe) são corpos iluminados. Mas há muitas outras causas: por exemplo, qualquer corpo aquecido a partir de certa temperatura torna-se luminoso. A termodinâmica diz que qualquer corpo, a qualquer temperatura, emite radiação eletromagnética.
O corpo humano, por exemplo emite radiação infravermelha suficiente para ser detectada por equipamentos apropriados (binóculos, câmaras fotográficas e de vídeo que permitem “ver” no escuro). 
Em outras palavras, se nossa retina fosse sensível à radiação infravermelha, como esses aparelhos especiais, o corpo humano seria considerado luminoso e não iluminado! Se as dimensões da fonte luminosa forem desprezíveis, isto é, se puder ser representada por um ponto, a fonte é considerada pontual. Se isso não for possível, a fonte é extensa. 
Esse conceito é relativo, a mesma fonte pode ser considerada extensa ou pontual, dependendo das dimensões envolvidas na situação. As sete cores do arco-íris . Em 1665, quando Isaac Newton tinha 23 anos, a peste se espalhou pela Europa. Para fugir do contágio na cidade grande, Newton passou um ano e meio no campo, na casa de sua mãe.
 Durante essas férias forçadas dedicou-se ao estudo e à pesquisa por conta própria e fez surpreendentes descobertas que só publicou vários anos depois em seu livro Óptica. Newton dispunha apenas de alguns prismas, lentes e da luz do sol. Fazendoum pequeno furo em uma cortina obteve um feixe estreito de luz que fez incidir sobre o prisma.
 A luz, depois de passar pelo prisma, projetava sobre a parede oposta uma mancha alongada, com as cores distribuídas do vermelho ao violeta. Esse belo fenômeno acontece quando o sol está relativamente baixo, em um lado do céu, e no outro lado existem nuvens escuras de chuva. "Foi muito agradável", escreveu ele, "observar as cores vivas e intensas, mas logo tratei de examiná-las com cuidado". De cara, ele chegou à idéia de que a luz branca do sol é composta de luzes de todas as cores visíveis. 
O que o prisma faz é, simplesmente, separar essas componentes. A componente violeta é a mais desviada e a vermelha, a menos desviada. As outras têm desvios intermediários. Tanto se pode dizer que as cores do arco-íris são sete, como cinco, seis, oito, milhares ou infinitas. Para testar essa idéia, fez a luz espalhada pelo prisma incidir sobre outro prisma, colocado na posição invertida. 
O segundo prisma juntou de novo as luzes componentes e a luz branca ressurgiu no outro lado. Alguns texto relacionam apenas seis cores: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul e violeta. É muito difícil distinguir mais cores do que essas no arco-íris.
 A faixa colorida obtida por Newton quando separou as cores da luz do Sol com um prisma é chamada de "espectro da luz solar".Essa separação, ou dispersão, pode ser obtida com um prisma ou com outro dispositivo chamado rede de difração, do qual falaremos em outra oportunidade. 
Recombinação da luz dispersada. Para ter certeza de sua interpretação, Newton fez uma experiência crucial: incidiu a luz dispersada sobre um cartão com um pequeno furo. Ajustando a posição do furo deixou passar só uma componente (a vermelha, por exemplo).
 Fez esse feixe incidir sobre o segundo prisma e não observou nenhuma decomposição a mais. O feixe se desviava mas continuava da mesma cor. A luz vermelha não se dispersa. Com essas e outras observações, Newton demonstrou que a luz branca do sol é uma mistura de luzes com as cores visíveis. 
Cada cor sofre um desvio diferente pelo prisma. Tecnicamente, dizemos que a luz violeta é mais refringente que a vermelha, pois se desvia mais. Ou, em outros termos, o índice de refração da componente violeta é maior que o índice de refração da componente vermelha. O espectro da luz do Sol, dita "branca", é um contínuo com todas as cores visíveis.
Hoje sabemos que essas componentes têm comprimentos de onda que vão desde 4000 Ångstroms (violeta) até 7500 Ångstroms (vermelho). Os elementos ou compostos químicos podem ser induzidos a emitir luz, tanto na chama de uma fogueira como no bucólico pisca-pisca dos vaga-lumes ou em animais de profundidade oceânica que emitem luz como atrativo de suas presas, enquanto reações nucleares geram a fantástica luz do Sol e das estrelas 
O físico alemão Gustav Kirchhoff descobriu que cada elemento químico emite luz com um espectro distinto e bem característico. Isto é, o espectro pode ser usado para detectar a presença do elemento na fonte de luz. Por exemplo, as lâmpadas azuladas que vemos nas grandes avenidas são ampolas com vapor de mercúrio (Hg). 
Quando uma corrente elétrica passa por esse vapor a lâmpada "acende", emitindo a luz característica do elemento mercúrio. Veja, na figura abaixo, os espectros do hidrogênio (H) e do mercúrio (Hg). Os números são os comprimentos de onda das raias, em Ångstroms.
Em 1815, Joseph von Fraunhoffer, observando o espectro solar, notou a presença de uma série de linhas escuras sobrepostas sobre as cores contínuas do espectro. Com habilidade, Fraunhoffer contou mais de 500 dessas linhas pretas. Comparando as posições dessas linhas pretas com as posições das linhas já catalogadas dos elementos, Fraunhoffer notou uma perfeita coincidência.
 Por exemplo, exatamente onde se situam as linhas do hidrogênio, apareciam linhas escuras bem definidas no espectro solar. A explicação para essa linhas escuras é a seguinte. O Sol emite luz com todas as cores, como já vimos. Mas, essa luz passa por gases relativamente frios na superfície do próprio Sol.
 Esses gases absorvem a luz do Sol exatamente nas cores que gostam de emitir. As linhas escuras de Fraunhoffer são linhas de absorção de luz. A fonte de luz pode ser uma estrela distante, cuja luz é focalizada no espectrógrafo por um telescópio. 
Examinando o espectro da luz da estrela o astrofísico obtém informações sobre os elementos e compostos químicos presentes na estrela. Em outras palavras, pode fazer uma análise química da estrela. Um exemplo espetacular desse tipo de análise deu-se quando os cientistas descobriram linhas escuras no espectro solar que não correspondiam a nenhum elemento conhecido. Eles chamaram esse elemento de hélio, nome do deus do Sol da mitologia. Só 17 anos depois, o elemento hélio foi encontrado na Terra. A figura abaixo mostra o espectro de emissão do hélio e as linhas de absorção que ele impõe sobre o espectro solar.
Em 1815, Joseph von Fraunhoffer, observando o espectro solar, notou a presença de uma série de linhas escuras sobrepostas sobre as cores contínuas do espectro. Com habilidade, Fraunhoffer contou mais de 500 dessas linhas pretas. Comparando as posições dessas linhas pretas com as posições das linhas já catalogadas dos elementos, Fraunhoffer notou uma perfeita coincidência.
 Por exemplo, exatamente onde se situam as linhas do hidrogênio, apareciam linhas escuras bem definidas no espectro solar. A explicação para essa linhas escuras é a seguinte. O Sol emite luz com todas as cores, como já vimos. Mas, essa luz passa por gases relativamente frios na superfície do próprio Sol. Esses gases absorvem a luz do Sol exatamente nas cores que gostam de emitir. As linhas escuras de Fraunhoffer são linhas de absorção de luz.
 A fonte de luz pode ser uma estrela distante, cuja luz é focalizada no espectrógrafo por um telescópio. Examinando o espectro da luz da estrela o astrofísico obtém informações sobre os elementos e compostos químicos presentes na estrela. Em outras palavras, pode fazer uma análise química da estrela. Um exemplo espetacular desse tipo de análise deu-se quando os cientistas descobriram linhas escuras no espectro solar que não correspondiam a nenhum elemento conhecido. 
Eles chamaram esse elemento de hélio, nome do deus do Sol da mitologia. Só 17 anos depois, o elemento hélio foi encontrado na Terra. A figura abaixo mostra o espectro de emissão do hélio e as linhas de absorção que ele impõe sobre o espectro solar.
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/newton-as-cores.htm
http://brasilescola.uol.com.br/fisica/cor-luz.htm

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