Buscar

BDQ ProcessoTrabalho

Prévia do material em texto

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
Avaliando Aprend.: 
Aluno(a): Matrícula: 
Desemp.: 0,5 de 0,5 05/05/2018 11:02:08 (Finalizada) 
 
 
1a Questão (Ref.:200502257237) Pontos: 0,1 / 0,1 
VI EXAME DE ORDEM UNIFICADO (MODIFICADO) 
Ana Maria ajuíza reclamação trabalhista em face da empresa Atlântico Ltda., postulando o 
pagamento de horas extraordinárias, aduzindo que sempre labutou no horário das 8h às 19h, 
de segunda a sexta-feira, sem intervalo intrajornada. A empresa ré oferece contestação, 
impugnando o horário indicado na inicial, afirmando que a autora sempre laborou no horário 
das 8h às 17h, com 1 hora de pausa alimentar, asseverando ainda que os controles de ponto 
que acompanham a defesa não indicam a existência de labor extraordinário. À vista da defesa 
ofertada e dos controles carreados à resposta do réu, a parte autora, por intermédio de seu 
advogado, impugna os registros de frequência porque não apresentam qualquer variação no 
registro de entrada e saída, assim como porque não ostentam sequer a pré-assinalação do 
intervalo intrajornada. Admitindo-se a veracidade das argumentações do patrono da parte 
autora e com base na posição do TST acerca da matéria, é correto afirmar que 
 
 diante da impugnação apresentada, inverte-se o ônus probatório, que passa a ser do 
empregador, prevalecendo o horário da inicial, se dele não se desincumbir por outro 
meio probatório, inclusive no que se refere à ausência de intervalo intrajornada. 
 
diante da impugnação apresentada, inverte-se o ônus probatório, que passa a ser do 
empregador, prevalecendo o horário da inicial, se dele não se desincumbir, exceto 
quanto ao intervalo intrajornada, cujo ônus probatório ainda pertence à parte autora. 
 
compete ao empregado o ônus de comprovar o horário de trabalho indicado na inicial, 
inclusive a supressão do intervalo intrajornada, a teor do disposto no art. 818 da CLT. 
 
em se tratando de controles de ponto inválidos, ao passo que não demonstram qualquer 
variação no registro de entrada e saída, não poderá a ré produzir qualquer outra prova 
capaz de confirmar suas assertivas, porquanto a prova documental é a única capaz de 
demonstrar a jornada de trabalho cumprida. 
 
 
2a Questão (Ref.:200502716790) Pontos: 0,1 / 0,1 
A Consolidação das Leis do Trabalho autoriza que o Direito Processual Comum seja aplicado 
subsidiariamente ao Direito Processual do Trabalho, em determinadas situações específicas. 
Tendo em vista a legislação aplicável e as lições da doutrina especializada, pode-se afirmar que 
a aplicação subsidiária do Direito Processual Comum nos domínios do Direito Processual do 
Trabalho requer: 
 
 
A simples omissão da legislação processual trabalhista, porquanto o juiz não poderá se 
eximir de sentenciar ou despachar alegando ausência de lei; 
 
O pedido do interessado e a conveniência e a oportunidade de cada caso concreto, a 
serem avaliadas pelo juiz do trabalho; 
 A omissão da lei processual trabalhista e a compatibilidade da legislação processual 
comum com os princípios que informam o processo do trabalho; 
 
A simples omissão ontológica ou axiológica da legislação trabalhista, e não apenas a 
omissão normativa, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho. 
 
A conveniência e a oportunidade ensejadas por cada caso concreto, a serem avaliadas 
pelo juiz do trabalho de forma discricionária; 
 
 
3a Questão (Ref.:200502328195) Pontos: 0,1 / 0,1 
(FCC-2013-TRT/9ªRegião) Athenas, residente na cidade de Apucarana, foi contratada em 
Londrina para trabalhar como secretária da Diretoria Comercial da Empresa de Turismo 
Semideuses Ltda., cuja matriz está sediada em Cascavel. Após dois anos de contrato prestado 
na filial da empresa em Curitiba, foi dispensada, embora tenha avisado o seu empregador que 
estava grávida. Athenas decidiu ajuizar ação reclamatória trabalhista postulando a sua 
reintegração por estabilidade de gestante. No presente caso, a Vara do Trabalho competente 
para processar e julgar a demanda é a do município de 
 
 (D) Curitiba, por ser o local da prestação dos serviços. 
 
(B) Curitiba, porque nesse caso a comarca competente é a Capital do Estado. 
 
(E) Londrina, porque foi o local da contratação da trabalhadora. 
 
(C) Apucarana, por ser o local da residência da trabalhadora. 
 
(A) Cascavel, em razão de ser a matriz da empresa empregadora que é ré na ação. 
 
 
4a Questão (Ref.:200502388520) Pontos: 0,1 / 0,1 
O principio do jus postulandi na justiça do trabalho não se aplica: 
 
 Ação Rescisória. 
 
Ação indenizatória por acidente de trabalho. 
 
Ação trabalhista. 
 
Recurso Ordinário. 
 
 
5a Questão (Ref.:200502328171) Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre a organização, jurisdição e competência da Justiça do Trabalho, nos termos da legislação 
vigente, é correto afirmar que 
 
 
a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, 
reclamante ou reclamado, foi contratado, independentemente do local onde prestou seus 
serviços ao empregador. 
 
a Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar a execução, de ofício, das 
contribuições sociais previdenciárias e de imposto de renda, decorrentes das sentenças 
que proferir. 
 a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua 
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal 
Regional do Trabalho. 
 
a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar as ações entre 
trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra 
decorrentes da relação de trabalho, visto que por envolver trabalho marítimo a 
competência é da Justiça Federal.

Continue navegando