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Agonistas e antagonistas opioides.diogão

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Agonistas e antagonistas opioides
Acadêmico : Diogo Henrique Vaz de Souza (Diogão)
Farmacologia básica dos opioides
Morfina recebeu nome em homenagem ao deus grego morfeu Deus do sono
A morfina é o padrão na sua acentuada ação analgésica
Os opioides são derivados do ópio, e da morfina que é proveniente de um alcalóide
Seu principal antagonista é a naloxona
A codeína é sintetizada comercialmente a partir da morfina
Classificação dos opioides 
O termo opoides atuam nos receptores opioides
O termo opiaceo descreve os alcaloides de ocorrência natural : a morfina, a codeína a tebaína e a papaverina
Por outro lado o termo narcótico foi utilizado para descrever os medicamentos que fazem a indução do sono
Os opioides são divididos em agonistas parciais, agonistas integrais e antagonistas constituindo medida de atividade intrínseca ou eficácia
A morfina é um agonistas integral dos receoptor de opioides u)(mu) esse é o principal receptor dos analgésicos opioides
Classificação dos opioides
Os opioides também se diferem referente a afinidade de ligação aos receptores
Exemplo disso é a morfina que exibe maior afinidade de ligação aos receptores opioides que a morfina
Um forte antagonista dos receptores U é a naloxona
São derivados do fenantreno
Peptídeos opioides endógenos
Os alcaloides opioides endógenos produzem analgesia através da sua ligação com os receptores opioides presentes no sistema nervoso central
Exemplo de peptideo opioides endógeno são as endorfinas
Estimulos dolorosos estimulam a liberação desses opioides e assim tranquilizando o paciente com a analgesia
Farmacocinética
Os analgésicos opioides na sua forma geral são bem absorvidos quando administrados pelas vias subcutânea, intramuscular e oral
Em razão à ação do efeito de primeira passagem quando um opioide for administrado pela via parenteral ele deve ser usado nas doses mais altas comparado as doses das vias parenterais.
A codeina é uma exceção pois ela apresenta um reduzido efeito de primeira passagem
Os adesivos transdérmicos possibilitam a liberação do opioide durante vários dias
Farmacocinética
Os opioides são medicamentos que se ligam de maneira rápida às proteínas plasmáticas
Essa classe medicamentosa tem a capacidade de fazer acumulo em tecidos que apresentam rica perfusão, cérebro, rins, pulmões, fígado e baço
As concentrações desses fármacos em musculatura esquelética é bem menos reduzida
Todavia o tecido muscular é o principal reservatório dos opioides devido o seu grande volume que ocupa no corpo
Metabolismo
Os opioides são convertidos em sua grande maioria em metabólitos polares e depois eliminados pelos rins (pincipalmente glicuronídeos)
Esses metabólitos tem a capacidade limitada de atravessar a barreira hematoencefálica , e basicamente não contribuem de modo significativo apenas com uma única dose de morfina para agir no SNC
Todavia em pacientes que possuem insuficiência renal esses pacientes possuem uma grande chance de apresentar efeitos colaterais caso eles usem os opioides em altas doses por grande período de tempo (convulsões )
Metabolismo
Metabolismo oxidativo hepático constitui principal via de degradação dos opioides fenilpiperidínicos deixando eventualmente apenas pequenas quantidades do composto original em sua forma inalterada para ser excretado
Porém pacientes que apresentem insuficiência renal podem acumular os metabólitos no corpo causando crises convulsivas.
Em pacientes que convertem a morfina e a codeína muito bem podem desenvolver depressão respiratória e até morte. A codeína em paciente pediátricos no EUA associado a morfina está sendo eliminada o uso do país.
Metabolismo
Os éteres (heroína, remifentanila) sofrem hidrólise rápida por esterases reciduais e plasmáticas comuns
Excreção
São excretados pela urina
Pequenas quantidades inalteradas do medicamento também são encontradas na urina
Em pacientes que apresentem insuficiência renal podem apresentar alto risco de desenvolverem depressão respiratória devido ao risco de sedação 
Farmacodinâmica
Mecanismo de ação
Os agonistas opioides produzem analgesia por meio da ligação aos receptores específicos acoplados à proteína G que se localizam no cérebro e estão envolvidos por na transmissão de dor e na modulação da dor
Alguns efeitos são modulados por meio dos receptores opioides presentes nas terminações nervosas sensitivas periféricas
Tipos de receptores : estão localizados no sistema nervoso os receptores opioides. Todos são membros da família acoplados a proteína G
Os opioides podem atuar em diferentes receptores agindo como agonista, agonista parcial ou antagonista.
Farmacodinâmica
Ações celulares : formam uma família de receptores que os opioides e acoplam a proteína G, assim afetam a regulação de canais iônicos, modulam o processamento intercelular de Ca+ e alteram a fosforilação das proteínas
Os opioides exercem duas ações diretas : eles fecham os canais de cálcio regulados por voltagem nos terminais nervosos pré-sinapticos e portanto reduzem a liberação desses neurotransmissores.
Abrem canais de potássio dessa maneira hiperpolarizando os neurônios e portanto inibindo os neurônios pós – sinápticos
Na pré-sináptica deprime a liberação de cálcio e na pós-sináptica hiperpolariza por abertura de canais de potássio 
Farmacodinâmica
Relação dos efeitos fisiológicos com o tipo de receptor
Na sua grande maioria os opioides existentes atuam nos receptores opioides
Todos seus efeitos são resultantes da interação com os receptores U.
Esses medicamentos opioides podem causar euforia e até dependência
Distribuição dos receptores e mecanismos neurais da anagesia
Todos os 3 tipos de receptores são encontrados no corno dorsal da medula espinhal
Existem também receptores de transmissão de dor tanto na medula espinal como nos aferentes primários que transmitem dor para eles
Farmacodinâmica
Embora os opioides façam uma inibição direta dos neurônios de transmissão de dor no corno dorsal os agonista opioides também inibem a liberação de transmissores exitatórios dos aferentes primários.
A aplicação dos opioides diretamente na medula espinal reduz os efeitos colaterais e reduz a depressão respiratória além de proporcionar uma efeito analgésico local, reduz também as náuseas os vômitos e a sedação indesejáveis.
Na maioria das circunstâncias os opioides são administrados sistemicamente e desse modo atuam ao mesmo tempo em múltiplos locais, que irão além de fazer analgesia irão inibir os neurônios.
Farmacodinâmica
A ação dos opioides exógenos podem estimular a liberação de opioides endógenos
Tolerância e dependência
Com a administração de repetidas vezes de opioides nota-se a perda da sua eficiência, essa perca de eficiência é chamada de tolerância.
Para reproduzir a resposta original é necessária a administração de uma dose mais elevada
A dependência física gera na pessoa sintomas de abstinência quando a administração do fármaco e interrompida, ou quanto é utilizado um antagonista
Farmacodinâmica
Hiperalgesia induzia por opioides
Além do desenvolvimento de tolerância a administração repetida de opioides pode também aumentar a sensação de dor levando a um estado de hiperalgesia.
Essa é mais uma razão para qual o uso de opioides para tratar a dor crônica é controversa.
Efeitos da morfina e seus substitutos sobre os sistemas orgânicos
Efeitos no SNC : analgesia, euforia, sedação e depressão respiratória, com o uso repetido observa-se o aparecimento de um elevado grau de tolerância a todos esses efeitos
A. Analgesia : os analgésico opioides tem a capacidade de diminuir a dor expressa nos componentes sensitivos
B. Euforia : pacientes que usam a morfina pela via intravenosa tem uma sensação flutuante agradável, com redução da ansiedade e do desconforto, entranto também pode ocorrer a disforia, um estado desagradável, caracterizado por inquietação e mal-estar.
Efeitos da morfina e seus substitutos sobre os sistemas orgânicos
C. Sedação : a sonolência e embotamento da atividade mental constituemefeitos comuns dos opioides, ocorre pouca ou nenhuma amnésia. Os opioides causam sonolência mais frequente em indivíduos idosos do que em indivíduos jovens e sadios. Normalmente o paciente é despertado com facilidade. Caso o medico associe a morfina com outros depressores centrais, como fármacos sedativos hipnóticos podemos resultar em sono muito profundo. Em doses-padrão a morfina altera os padrões normais do sono com movimentos oculares rápidos e não REM. Ao contrário dos seres humanos diversas espécies podem apresentar inquietação com o uso dos opioides.
Efeitos da morfina e seus substitutos sobre os sistemas orgânicos
D. Depressão respiratória : todos os analgésicos opioides podem gerar depressão respiratória ao inibir os os mecanismos respiratórios do tronco encefálico
E. supressão da tosse : o analgésicos opioides fazem a supressão do estímulo da tosse. A codeína tem sido utilizada em pacientes que apresentem a tosse patológica. Todavia a supressão dessa tosse pode gerar o acúmulo de secressões nas vias respiratórias e gerar atelectasia
F. Miose : todos os agonistas opioides geram miose a usa presença e valiosa no diagnóstico de superdosagem de opioides, essa ação pode ser bloqueada por atropina
Efeitos da morfina e seus substitutos sobre os sistemas orgânicos
G. Rigidez do tronco : vários opioides podem intensificar o tônus nos grandes músculos do tronco, esses efeitos tornam-se mais aparentes quando são administrados com rapidez grandes doses pela via intravenosa. A rigidez de tronco pode ser superada com a administração de um antagonista opioide que naturalmente irá antagonizar a ação analgésica também causada pelo opioide.
H. náuseas e vômitos : os analgésicos opioides podem ativar a zona de gatilho quimiorreceptora, produzindo náuseas e vômitos
i. temperatura : pode causar tanto hipotermia como hipertermia
J. Arquitetura do sono : pode causar apneia central do sono e ainda causar respiração desordenada do sono.
Efeitos da morfina e seus substitutos sobre os sistemas orgânicos
Efeitos periféricos
 Sistema cardiovascular : a maioria dos opioides não exercem efeitos sobre o cardiovasculares com exceção da bradicardia. A petidina é a exceção a regra logo que seu uso pode gerar taquicardia. A pressão arterial também é bem mantida a não ser que o sistema cardiovascular esteja estressado nesses casos pode ocorrer uma hipotensão. Não ocorre nenhum efeito sobre o débito cardíaco. Ocorre um aumento da pressão intracraniana resultante da diminuição da resistência vascular periférica cerebral.
Efeitos da morfina e seus substitutos sobre os sistemas orgânicos
Trato gastrintestinal : os opioides causam a constipação intestinal, efeito esse que não diminui com o uso contínuo do fármaco, isso é não ocorre tolerância à esse efeito do fármaco. Essa constipação ocorre por meio da ação da ocupação dos receptores opioides localizados no sistema nervoso entérico. No estômago a motilidade pode diminuir porém o tônus pode aumentar sobretudo na parte central, ocorre também diminuição da secreção de ácido clorídrico. O tônus do instestino delgado também é diminuído. No intestino grosso as ondas peristálticas estão diminuídas e o peristaltismo está aumentado, isso retarda a passagem do bolo fecal e aumenta a reabsorção de água do bolo fecal intensificando a constipação.
Efeitos da morfina e seus substitutos sobre os sistemas orgânicos
C. trato biliar : os opioides causam contração do musculo liso biliar podendo resultar em cólica biliar
D. renal : a função renal e deprimida pelos opioides , além disso podem exercer um efeito antidiurético nos seres humanos. Eles também intensificam a reabsorção tubular dos canais de sódio. O aumento do tônus do esfíncter pode precipitar retenção urinária sobretudo em pacientes no período pós-operatório.
E. útero : os analgésicos opioides podem prolongar o trabalho de parto, por inibição das contrações supraclínicas do útero.
Efeitos da morfina e seus substitutos sobre os sistemas orgânicos
F. Endócrino : eles estimulam a liberação da somatotrofina, estimula a liberação do ADH e também da prolactina porém inibem a liberação do hormônio luteinizante. Pacientes que se tratam cronicamente com o uso de opioides podem reduzir sua testosterona reduzindo assim também a libido. As mulheres podem apresentam dismenorreia ou amenorreia
G. Prurido : os analgésicos opioides podem ser acompanhados de prurido por produzirem rubor e calor da pele, acompanhados algumas vezes de sudorese e urticária, isso ocorre por liberação da histamina e também por ação central nos circuitos neurais pruritoceptivos.
Efeitos da morfina e seus substitutos sobre os sistemas orgânicos
H. imune : modulam a resposta imune por meio efeitos sobre a proliferação de linfócitos, sobre a produção de anticorpos e sobre a quimiotaxia. Além disso os leucócitos que migram para os locais da lesão tecidual liberam peptídeos opioides os quais por sua vez ajudam a aliviar as dores da inflamação. Os opioides inibem a atividade das células natural killer e as respostas proliferativas dos linfócitos a mitógenos são geralmente inibidas pelos opioides, isso pode desempenhar uma função na progressão dos tumores.
Farmacologia clínica dos analgésicos opioides
A dor pode ser medida em leve moderada ou intensa
Para um paciente com dor intensa a adm. De analgésicos opioides é aconselhável. É preciso determinar a vida de administração do medicamento o tempo de ação do mesmo, o efeito máximo a duração da terapia e os efeitos colaterais além da experiência anterior do paciente com os opioides.
Uso clínico dos analgésicos opioides
A . Analgesia : a dor aguda não e tão efetivamente controlada com o uso dos analgésicos opioides como a dor intensa tem um ótimo controle com o uso dos analgésicos opioides. A dor do câncer pode também receber o tratamento com os analgésicos opioides.
Caso ocorra um distúrbio gastrintestinal que impeça o uso da morfina pela via enteral pode usar o transdermico de liberação lenta chamado fentanila.
As anfetaminas que são estimulantes podem intensificar a analgesia dos opioides.
Antagonista é a naloxona.
Uso clínico dos analgésicos opioides
B. Edema pulmonar agudo : em pacientes que possuem dispneia por edema pulmonar agudo o uso de morfina intravenosa pode regular a dispneia causada pelo edema pulmonar agudo.
Porém se a depressão respiratória for o fator preocupante a furosemida pode ser o medicamento de escolha para esses fármacos.
C. Tosse : pode-se obter a supressão da tosse em doses mais baixas do que aquelas necessárias para a produção de analgesia.
D. diarreia : a diarreia pode ser tratada com analgésicos opioides porem caso esta esteja acompanhada de infecção deve ser feita também a quimioterapia.
Uso clínico dos analgésicos opioides
E. calafrios : todos os analgésicos opioides tem uma pequena propensão em produzir calafrios.
F. Aplicações na anestesia : em virtude das suas propriedades ansiolíticas, anestésicas e analgésicas podem ser usadas como medicação pré-cirúrgica. São também utilizados no período intra operatório como adjuvante em altas doses. São mais usados em cirurgias cardiovasculares. Podem também ser utilzados como analgésicos locais quando administrados no espaço epidural ou na aracnoide da meninge essa via de administração tráz efeitos colaterais mínimos, porém o prurido a náusea e os vômitos o paciente irá ter mesmo com a administração epidural.
Toxicidade e efeitos indesejados
Depressão respiratória, náuseas, vômitos, e constipação intestinal, é preciso considerar a tolerância e a dependência o diagnóstico o tratamento e a superdosagem e as contraindicações.
A. Tolerância e dependência : a administração de um anatagoinsta opioide em uma pessoa dependente pode levar essa a aparentar sintomas de dependência porem em curta duração e intensos. Os agonistas potentes tem um potencial para dependência maior que os opioides de agonistas parciais e anatagonistas.
Toxicidade e efeitos indesejados
1. Tolerância aos opioides : tolerância é o fenômenopela qual doses repetidas de opioides apresentam um efeito analgésico diminuído, clinicamente é necessário o aumento da dose para que o efeito seja atingido. A tolerância se desenvolve mais fácil quando é administrado grandes doses em intervalos de curto tempo do que quando administramos pequenas doses em intervalos mais longos. Ocorre também tolerância dos efeitos antidiuréticos, eméticos, hipotensores mas não às ações mitóticas, convulsivantes e constipantes.
Toxicidade e efeitos indesejados
2. Dependencia : o desenvolvimento da dependência física acompanha ivariavelmente a tolerância à administração repetida de um opioide do tipo u. A interrupção do tratamento gera um efeito rebote causando assim aumento dos efeitos farmacológicos agudos do opioide.
Os sintomas de abstinência são, rinorreia, lacrimejamento, bocejo, calafrios, arrepios, hiperventilação, hipertermia, midríase, dores musculares, vômitos, diarreia, ansiedade e hostilidade. O numero e grau dos sintomas dependem muito da dependência que se desenvolveu. Usar um opioide nesses casos suprime qualquer desses efeitos.
O uso de antagonistas opioides também induzem a síndrome da abstinência precipitada por anatagonistas.
Toxicidade e efeitos indesejados
3. adição : a adição é uma doença que atinge o sistema de recompensa da pessoa que leva ela a buscar algo que a traga a recompensa gerando manifestações psicológicas, biológicas e sociais características.
Os passos a serem seguidos pelos médicos com o uso dos opioides são : estabelecer metas terapêuticas antes de iniciar terapia com opioides. Isso tende a limitar a tolerância do paciente e a esses medicamentos.
Uma vez estabelecida uma dose efetiva deve-se tentar limitar essa dose efetiva
Ao invés de fármacos opioides para o tratamento de dor crônica é indicado o uso de outros fármacos analgésicos
Avaliar com frequência a continuação da terapia analgésica e a necessidade de opioides do paciente.
Toxicidade e efeitos indesejados
B. Diagnóstico e tratamento da superdosagem de opiodes
A injeção intravenosa de naloxona reverte instantaneamente o coma induzido por intoxicação por opioides, mas não aquele causado pelos depressores do sistema nervoso central. Deve – se também realizar o suporte respiratório.
C. contraindicações e precauções na terapia
1. uso de agonistas puros com agonistas parciais fracos : quando se administra junto esses tipos de agonistas podem diminuir o estado de analgesia e até induzir um estado de abstinência, por conseguinte devemos evitar associar esses dois agonistas
Toxicidade e efeitos indesejados
2. uso em pacientes com traumatismo craniocefálico : como a pressão intracraniana irá aumentar devido a vasodilatação dos vasos sanguíneos cerebrais isso pode produzir alterações letais na pressão cerebral.
3. Uso durante a gravidez : no uso crônico de opioides na gravidez o feto pode ser tornar dependente in útero e pode aparecer os sintomas de abstinência logo no período pós parto. O uso de uma dose diária de apenas 6mg na gestante pode causar uma leve abstinência na criança. Ao passo que o uso de doses duas vezes maiores pode resultar e uma abstinência duas vezes maior. Quando os sintomas de abstinência são leves cabe administrar medicamentos como o diazepan para tratar. Quando é mais grave a abstinência utilizamos tintura canforada de ópio ou metadona.
Toxicidade e efeitos indesejados
4. uso em pacientes com comprometimento da função pulmonar : em pacientes com o sistema pulmonar deprimido os analgésicos opioides podem levar a insuficiência respiratória aguda.
5. uso em pacientes com comprometimento da função hepática ou renal : em pacientes em coma pré-hepático seu uso pode ser questionado, pois eles são metabolizados em parte pelo fígado. Em pacientes nefropatas e com comprimentimento renal a meia vida do medicamento pode ser maior aumentando a meia vida do medicamento, nesses pacientes a dose pode ser reduzida.
6. uso em pacientes com doença endócrina : os pacientes com doença renal e com hipertireoidismo podem ter respostas prolongadas e exageradas aos opioides.
Interações medicamentosas
Fazem interação medicamentosa em pacientes com uso de sedativos – hipnóticos e agentes antipsicóticos e também com inibidores da monoaminoxidase.
Agentes específicos
Agonistas fortes 
 os agonistas fortes também podem ser chamados de fenantrenos e são eles a morfina a hidromorfona e a oximorfona. São utilizados no tratamento da dor intensa. 
A heroína é potente e de ação rápida porém é de uso proibido nos EUA.
Agentes específicos
Fenileptilaminas : a metadona administrada com outro opioide pode aumentar a chances de morte por parada respiratória.
Fenilpiperidinas : a fentanila é um dos agentes mais utilizados da família de opioides sintéticos. Esses fármacos são utilizados na prática anestésica. Em pacientes que apresentem insuficiência renal que recebam altas doses de petidina podem apresentar crises convulsivas. Em virtude desse perfil o uso da petidina em primeira linha de escolha tem sido cada vez menos usado.
Morfinanos : o levorfanol é semelhante a morfina.
Agentes específicos
Fenileptilaminas : a metadona passou por um notável renascimento como analgésico potente e clinicamente útil. Faz o tratamento da dor do Câncer. A sua administração inicial deve ser monitorada a fim de evitar o aparecimento de efeitos indesejáveis iniciais como a depressão respiratória. Como a metadona é metabolizada no fígado ela pode causar insuficiência hepática. A metadona é muito utilizada no tratamento do abuso de opioides. A tolerância e a dependência desenvolve-se mais lentamente com a metadona do que com a morfina.
Agentes específicos
Agonistas leves a moderados
Fenantrenos : a codeína a di-dicrocodeína e a hidrocodona apresentam menos afinidade de ligação aos receptores opioides do que a morfina e com frequência exibem efeitos colaterais que limitam sua dose máxima tolerada quando se procura obter uma analgesia comparável áquela produzida pela morfina.
Oxicodona : é o analgésico opioide mais prescrito como único fármaco em doses mais altas como meio de liberação imediata e controla a dor moderada ou intensa.
Fenilleptilaminas : o proxifeno é quimicamente relacionado com a metadona e apresenta atividade analgesica muito baixa
Agentes específicos
Fenilpiperidinas : difenoxilato são utilizados para o tratamento da diarreia. A baixa solubilidade desse medicamento limita seu uso pela via parenteral. Como agentes antidiarreicos são usado combinados com a atropina. Ainda temos como fenilpiperidinas a loperamida : usada também no controle da diarréia. O potencial abuso desse medicamento é considerado muito baixo em virtude do seu acesso limitado ao cérebro.
Agentes específicos
Opioides com ação mista em receptores
É preciso ter cuidado para não administrar qualquer agonista parcial ou fármaco com ações mistas sobre os receptores opioides em pacientes que utilizam agonista puros devido a falta de previsibilidade dos efeitos de ambos os fármacos podendo haver a redução da analgesia ou precipitação da síndrome de abstinência explosiva.
Fenantrenos : buprenorfina é usado como como antagonista da morfina. A administração via sublingual é preferida para que seja evitado o efeito de primeira passagem. É aprovada no tratamento de pacientes dependentes de opioides. E também e efetiva como a metadona no tratamento de pacientes que apresentem abstinência e intoxicação por opiodes.
Agentes específicos
Fenantrenos : buprenorfina ainda pode causar depressão respiratória e morte. Podem ser ainda relatados efeito colaterais de alucinação, pesadelos, ansiedade. Ainda temos a pentazocina e nalbufina que também são opioides com propriedade agonistas-antagonistas mistas. 
Morfinanos : o butorfanol produz efeito analgésico semelhante ao da nalbufina. 
Benzomorfanos : pentazocina é um K-agonista com propriedades agonistas parciais ou U-antagonistas fracas. Trata-se do agente misto mais antigo disponível. Entretanto devido as suas propriedades irritantes não se recomendaseu uso pela via subcutânea.
Agentes específicos
Muscelânea : tramadol cujo mecanismo de ação se baseia no bloqueio de receptação de serotonina além de inibir a função transportadora de norepinefrina. Ele tem seu efeito antagonizado pela naloxona. A toxicidade inclui associações com convulsões. O fármaco e contraindicado em pacientes com histórico de epilepsia e também contraindica todos ao fármacos que reduzem o limiar da convulsão. Nauseas e tonturas que desaparecem depois de vários dias de tratamento também são presentes nesses pacientes. Esse fármaco pode ser usado no tratamento da neuropatia crônica. Ainda temos o tapentadol ele inibe a receptação de norepinefrina trata a dor moderada a intensa. Pacientes que usam esse medicamento apresentam risco de convulsões.
Antitussígenos
Esse efeito é produzido em analgésicos opioides em doses mais baixas que aquelas necessárias para produzir analgesia.
Dextrometorfano, codeína, levopropoxifeno e noscapina. Essa presparações também contém expectorantes para diluir e liquefazer as secreções respiratórias. O dextrometorfano é proibido em pacientes com menos de 6 anos pois pode matar. Esse dextrometorfano pode aumentar os efeitos analgésicos da morfina porém também intensifica os efeitos colaterais inclusive a morte. 15 mg de codeína já é o suficiente para aliviar a tosse. O levoproxifeno não apresenta efeitos opides nas doses 50 a 100mg a cada 4 horas para cortar a tosse.
Antagonistas opioides
São derivados da morfina e são o naloxona, naltrexona e nalmefeno, apresentam alta afinidade aos receptores U.
Farmacocinetica
A naltrexona é bem absorvida pela via oral mas pode ser adminstrada por outra via para evitar o efeito de primeira passagem.
A naloxona e nalmefeno pode ser utilizado nos efeitos de superdosagem de opiodes porém tem meia vida mais longa.
Antagonistas opioides
Farmacodinâmica
Produzem o antagonismo dos efeitos opioides agonistas.
Quando administrado pela via intravenosa os antagonistas revertem os efeitos dos agonistas opioides radicalmente em tempo de 1 a 3 minutos. Em indivíduos com depressão aguda causada por excesso de opioides esses antagonistas corrigem esse erro. Em indivíduos dependentes que apresentam aparência normal enquanto usam opioides a administração de antagonistas antecipam uma síndrome de abstinência. Não ocorre nenhuma tolerância em decorrência do uso desses antagonistas.
Uso clínico dos antagonistas opioides
A naloxona é um antagonista puro mais usado na clínica. A principal aplicação do naloxona consiste na aplicação do seu uso na superdosagem por opioides porém sua ação é muito curta de 1 a 2 horas depois ela acaba. Ela trata a depressão respiratória causada pelo opioides. Ela está em crescente uso para tratar os efeitos colaterais causados pelos opioides. Pode eliminar o prurido, as náuseas e os vômitos ao mesmo tempo que preserva a analgesia.
A naltrexona diminui o efeito compulsivo dos alcoolatras.
Referências
Farmacologia Básica e clínica 13° edição lange – Bertram G. Katsung; Anthony J. trevor; cap. 31. agonistas e antagonistas opioides.

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