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Aula 6 Legislação e Política Públicas

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Legislação e Políticas Públicas de Saúde Mental 
É dividida em 03 momentos:
1º momento: crítica ao modelo hospitalocêntrico 
	(1978 – 1991).
2º momento: implantação da rede de atenção psicossocial (1992 – 2000).
3° momento: a Reforma Psiquiátrica depois da Lei Federal 10.216/01 – consolidação do novo modelo (2001 - …)
Reforma Psiquiátrica e Política
de Saúde Mental do SUS
		Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
Lei 10.216, de 06 de Abril de 2001
	I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;
	II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;
	III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;
	IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas;
Lei 10.216 – Dos direitos da pessoa portadora de transtorno mental
	Art. 4o A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.
	§ 1o O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio.
	§ 2o O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros.
	§ 3o É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares, 
Lei 10.216 – Dos direitos da pessoa portadora de transtorno mental
	Art. 6o A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.
	Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:
	I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;
	II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e
	III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.
Lei 10.216 – Da internação Psiquiatrica
			
		A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.
Lei 10.216 – Internação Psiquiátrica. 
Reorientação do modelo assistencial
Direitos dos usuários: melhor tratamento (preferencialmente em serviços comunitários de saúde mental), inserção na comunidade, informação sobre o tratamento (os menos invasivos) – direito a cuidados integrais.
Responsabilidade do estado para desenvolver políticas públicas para esta população.
Internação como último recurso terapêutico.
Proibição de internações em instituições asilares.
Políticas específicas para pacientes longamente internados.
Principais aspectos da Lei 10.216/01
1° - Reestruturação da assistência psiquiátrica hospitalar – desinstitucionalização:
Programa de Reestruturação da Assistência Psiquiátrica Hospitalar – PRH: redução gradual e planificada de leitos.
Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares - PNASH-Psiquiatria.
Implementação do programa “DE VOLTA PARA CASA”
Expansão dos serviços residenciais terapêuticos.
Reorientação dos manicômios judiciários.
Leitos em hospitais gerais.
Diretrizes da Política Nacional
de Saúde Mental
2°- Expansão e consolidação da rede de Atenção Psicossocial:
Expansão e qualificação dos CAPS.
Qualificação dos ambulatórios.
Implantação de centros de convivência.
Inclusão das ações de saúde mental na Atenção Básica.
Atenção integral a usuários de álcool e outras drogas.
Política de Saúde Mental Infanto-juvenil.
Programa Permanente de Formação de profissionais para a Saúde Mental.
Programas de geração de renda e trabalho, intervenções na cultura, mobilização de usuários e familiares.
Diretrizes da Política Nacional
de Saúde Mental
03% da população com transtornos mentais severos e persistentes (necessita de cuidados contínuos ).
 09% transtornos mentais leves (precisam de
 atendimento eventual).
10 a 12% da população dependente de álcool.
56% das ESF informam realizar alguma ação de saúde mental ou lidar com esta questão.
Magnitude epidemiológica em Saúde Mental
		Para pensar em uma rede de SM é preciso pensar em:
critérios epidemiológicos;
critérios populacionais;
perfil da rede de saúde e de saúde mental já existentes;
fluxo das demandas de saúde mental;
histórico do município e da região;
priorização no orçamento;
Rede de cuidados em saúde mental
CAPS (CAPS I, II, III, Álcool e Drogas e Infanto-juvenil);
Ações de saúde mental na atenção básica;
Ambulatórios – reorganização e qualificação;
Leitos de atenção integral (CAPS III, hospitais gerais e emergências gerais);
Para moradores: residências e Programa de Volta para Casa;
Experiências de geração de renda
Articulações intersetoriais
Composição de uma rede de serviços de saúde mental

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