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Aula 8 Estrutura da Personalidade

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Estrutura da Personalidade
Id, Ego e Super Ego
	
		
		Características psicológicas que determinam a forma de pensar, agir e sentir do sujeito.
Personalidade
Por Carve e Scheier:
 	“Organização interna e dinâmica dos sistemas psicofísicos que criam os padrões de comportar-se, de pensar e de sentir característicos de uma pessoa”
Personalidade - Definição
Organização de partes sociais
Dinâmica
Conceito psicológico
Força ativa que ajuda o sujeito a se relacionar com o mundo que o cerca.
Características recorrentes e consistente
Expressa de várias maneiras: Comportamento, pensamento e emoção.
Tem influência cultural
Personalidade então é...
Pai da Psicanálise
Foi o primeiro psicólogo a sugerir a divisão da vida mental em Consciente e Inconsciente .
Quem propõem o conceito para Id, Ego e Superego
Sigmund Freud
		O aparelho psíquico é dividido em 03 partes denominadas:
Id
Ego
Superego
Id, Ego e Superego
Considerado a parte mais primitiva da mente, sendo assim, trata-se do instinto irracional que se manifesta sem a preocupação com princípios éticos e morais.
Mais evidenciado na infância do que na fase adulta, pois na infância a mente é dominada pelo desejo de ter seus pedidos atendidos imediatamente.
Id
Tem a função de impedir a realização dos instintos e desejos do Id.
Influencia o Ego de forma a castigá-lo por se influenciar pelo Id provocando os sentimentos de culpa e recompensá-lo quando é influenciado por atitudes aceitáveis.
Utiliza regras, éticas, valores e moralidades para agir no Ego de forma a censurar o Id. 
Superego
Tem a função de equilibrar os anseios do Id e do Superego de forma racional e consciente.
possui elementos conscientes e inconscientes que se conflitam para que uma decisão seja tomada.
Também se alojam os mecanismos de defesa, as manifestações que o Ego apresenta para se livrar de forma inconsciente de situações que provoque dor psíquica, angústia.
Ego
		Dessa forma, pode-se perceber que o Id e o Superego são elementos inconscientes geradores de conflitos no Ego, elemento consciente responsável pela tomada de decisões e pela liberação do pensamento na realidade externa.
Id, Ego e Superego
		
		O Ego quando influenciado pelo Id torna um indivíduo agressivo, dependente, escandaloso, histérico, impaciente, mal-humorado, rebelde, falso, egoísta. 
Ego sob influência do Id...
		Torna o mesmo individuo crítico, acusador, exigente, preconceituoso, prepotente, autoritário, invalidador de idéias.
Ego sob influência do Superego
		Freud imaginava a constante luta dentro da personalidade quando o ego é pressionado pelas forças contrárias insistentes (sejam os ímpetos agressivos do id ou a busca pela perfeição do superego).
Id, Ego e Superego
	
		E, quando o ego é pressionado demais, o resultado é a condição definida por Freud como ansiedade.
Id, Ego e Superego
Conclusão
		Os elementos da estrutura mental são interdependentes não podendo ser considerados isoladamente. Nesse processo o Ego atua para obter influências do Id e do Superego de forma com que a influência seja racional.
Id, Ego e Superego
Classificação dos Transtornos Mentais
Neurose e Psicose
Transtorno mental que causa tensão e ansiedade (de causa não explicada), perturbando a afetividade e as emoções, porem não há déficit cognitivo.
Quadros patológicos de origem psíquica
Muita das vezes são situações ligadas a vida cotidiana do sujeito
Pela psicanálise, as neuroses são fruto de tentativas ineficazes de lidar com conflitos e traumas inconscientes
Neuroses
O que distingue a neurose da normalidade:
Intensidade do comportamento .
Incapacidade do doente de resolver os conflitos internos e externos de maneira satisfatória
Neuroses
	
		Não há um fator único que possa ser apontado como causa das neuroses.
		O que se tem por estabelecido é que elas são distúrbios do desenvolvimento da personalidade que se iniciam ainda na infância muito precoce, embora só possam ser detectados mais tarde. 
Causas das Neuroses
	Os sintomas das neuroses são extremamente variados e vão desde alterações ligeiras do estado de ânimo até sintomas orgânicos severos, como paralisias e contraturas, passando por fobias e obsessões.
Sintomas das Neuroses
Fala-se de quatro tipos de neuroses:
Neurose de angústia, em que o sintoma predominante é a angústia.
Neurose fóbica, na qual preponderam as fobias. Atualmente grande parte do que era a neurose fóbica acha-se incluída nos transtornos fóbico-ansiosos.
Neurose histérica, caracterizada pela conversão de conflitos psicológicos em sintomas orgânicos e dissociações da consciência, atualmente chamada de transtornos dissociativos (de conversão).
Neurose obsessiva, em que dominam as compulsões e obsessões, atualmente compreendida, em grande parte, como transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
Tipos de Neurose
	Nesses quadros clínicos, mais que em quaisquer outros, as psicoterapias são o tratamento principal. 
	Os tratamentos medicamentosos incluem tranquilizantes e antidepressivos
Tratamento das Neuroses
	Quadro psicopatológico clássico, onde há “perda da realidade”.
Psicoses
Nos períodos de crises mais intensas podem correr :
 
Alucinações ou delírios.
Alucinação – Percepção real de um objeto que não existe, não há um estímulo externo.
Delírio – crença mal fundamentada fortemente enraizada na vida de uma pessoa. 
Psicoses
Desorganização psíquica que inclua:
 Pensamento desorganizado e/ou paranóide, 
Acentuada inquietude psicomotora, 
Sensações de angústia intensa e opressão, 
 Insônia severa.
Psicoses
Falta de crítica – causando uma incapacidade de reconhecer um comportamento bizarro ou estranho.
Dificuldade de interação social
Dificuldade em cumprir atividades do dia a dia
Psicoses
Fala e pensamentos desorganizados
Crenças falsas que não são baseadas na realidade (delírios), principalmente medo ou suspeita infundados
Escutar, ver ou sentir coisas inexistentes (alucinações)
Pensamentos que "saltam" de um tópico para outro tópico não relacionado (pensamento confuso)
Sintomas da Psicose
Álcool e certas drogas ilegais, durante o uso e durante a abstinência
Cistos ou tumores cerebrais
Demência 
Doenças degenerativas cerebrais, como mal de Parkinson, mal de Huntington e certos transtornos cromossômicos
HIV e outras infecções que afetam o cérebro
Algumas drogas prescritas, como esteróides e estimulantes
Alguns tipos de Epilepsia
Derrame
Doenças Orgânicas que podem causar Psicose
Tratamento da Psicose
Multiprofissional (preferencialmente os realizados nos Centros de Atenção Psicossocial – Caps)
Medicamentoso (Antipsicóticos)
Em alguns casos internação hospitalar
Evolução Temporal dos Transtornos Mentais
Curso crônico dos transtornos mentais podem ser divididos em dois tipo:
Processo – Transformação lenta e insidiosa da personalidade, decorrente de alterações psicologicamente incompreensíveis, de natureza endógena.
Ex: Esquizofrenia de evolução insidiosa, que radicalmente transforma a personalidade do sujeito.
Processo e Desenvolvimento
Desenvolvimento: Evolução psicologicamente compreensível de uma personalidade. Evolução pode ser normal, configurando os traços distintos do caráter do individuo. Nesses casos há uma conexão de sentido, uma trajetória.
Ex: Desenvolvimento Hipocondríaco
Classificam-se em:
Crise ou ataque
Episódio
Fases
Surtos
Estado residual
Fenômenos agudos ou subagudos
Crise ou Ataque – Surgimento e término abruptos, durando segundos ou minutos. 
Utilizam-se os termos crise ou ataque para fenômeno como: Crise Epilética, crise ou ataque de pânico, crises histéricas, crises de agitação psicomotora.
Episódio – Tem duração de até semanas. Os termos crise ou episódio nada especificam sobre a natureza do fenômeno mórbido.
Obs: Crise e episódio são denominações referentes APENAS ao aspecto temporal do fenômeno.
Fenômenos agudos ou subagudos
Fases – Refere-se particularmente aos períodos de Depressão e de
Mania dos transtornos afetivos. Passada a fase o sujeito retorna ao que era antes dela, sem alterações duradouras na personalidade. Uma fase pode durar semanas ou meses.
Surto – Ocorrência aguda, que se instala de forma repentina, fazendo eclodir uma doença de base endógena. O característico do surto é que ele produz seqüelas irreversíveis, danos à personalidades e/ou à esfera cognitiva do indivíduo.
Fenômenos agudos ou subagudos
Estado residual – após vários anos de doença, nos quais vários surtos foram se sucedendo (ou processo insidioso foi se implantando de forma lenta). Paciente apresenta apenas sinais e sintomas que são seqüelas desta doença. Sintomas predominantemente negativos.
Sintomas negativos – diminuição ou perda das capacidades
mentais.
Fenômenos agudos ou subagudos
	É incorreto falar em surto maníaco, fase esquizofrênica, crise maníaca, tal uso revela o desconhecimento da terminologia e dos conceitos psicopatológicos básicos.
Fenômenos agudos ou subagudos

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