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3º Trabalho de filosofia 2017.1 uff cederj

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Materia: Filosofia e ética
matricula do aluno: 17213110020
curso: Administração pública
pólo: Nova Iguaçu-RJ
Nome do aluno: wellington da silva de campos.
Atividade: 03 - Estude o capítulo 3 de Rezende, Antônio. Curso de Filosofia para professores
e alunos de segundo grau e de graduação, págs. 69 a 87, intitulado de “ Realismo Aristotelico”
Responda às questões 3, 4 e 5 da pág. 87.
3. Seria possível ou pertinente hoje manter a distinção entre a opinião (doxa) e a ciência
(episteme)? Em que termos ela se colocaria?
R: Sim. Porque ainda hoje a opinião é variável, conforme é citado no texto: “(...)que varia de
acordo com as situações, os sujeitos e as mutações da realidade.”. Nos dias atuais, ainda
existe uma diferença muito grande entre se ter opinião e a ciência. A ciência é pautada no
princípio da não contradição, existem testes que visam ratificar ou retificar o que se sabe de
cada assunto, enquanto que opinião é fundamentada em conhecimentos passados de geração
em geração, situações que cada pessoa vive isoladamente, religião e etc.
 
4. Quais as alterações mais visíveis, para você, no sentido do termo substância desde o
modo como é definido por Aristóteles até o modo como é compreendido hoje pelo senso
comum?
R: Para Aristóteles, no trecho “ (…) é, portanto, um conceito análogo. O primeiro desses
sentidos, o mais fundamental, o que corresponde mais de perto àquilo que o Ser é em si
mesmo, é a substância (ousia). A substância pode, por sua vez, ser simples (Deus) ou
composta (os demais seres). A ciência do Ser é, portanto, a ciência do Ser imóvel e
perfeito, substância absolutamente simples — Deus — e, ao mesmo tempo, ciência dos
entes compostos, os entes da natureza, que estão em permanente movimento. Enquanto
ciência do Ser, a Filosofia é uma ciência da substância. A substância é o indivíduo uno em si
mesmo e separado dos demais.”, a substância é a pessoa em si, independente dos outros. No
senso comum, o que se entende por substância nos dias atuais é que ela está ligada à classe,
raça, religião. Enquanto para Aristóteles a substância do ser não tinha relação com os demais,
hoje o senso comum entende a substância como perfis de pessoas preestabelecidos e as
pessoas devem se adequar dentro desses perfis. Nos dias atuais, as pessoas precisam se
enquadrar em uma religião, estilo, crença e etc. 
 
5. Você alguma vez já refletiu sobre a importância e/ou necessidade de separar, numa
questão, os aspectos meramente acidentais daquilo que lhe pertence substancialmente?
No plano do conhecimento? No plano da vida prática? As ciências atuais continuam com
essa distinção entre atributos acidentais e atributos essenciais? Em que sentido?
R: Sim. Sim. Sim. Sim. Em um estudo acerca do comportamento de um animal, como por
exemplo um cachorro. O cachorro quando é filhote ele tem diversas características que o
diferenciam de um adulto. Um cachorro filhote tem seu tamanho reduzido, geralmente tem
menos pelo, costuma ser mais bagunceiro e etc. Um adulto costuma ser mais calmo, maior,
mais forte e sabe se virar melhor que o filhote. Se a ciência não diferenciasse os atributos
acidentais dos essenciais, não faria a menor diferença se o cachorro é menor ou maior, mais
inquieto ou mais calmo: ele seria apenas cachorro. Em uma empresa, um funcionário loiro
trabalha 8 horas por dia e consegue produzir satisfatoriamente. Esse mesmo funcionário, em
um período de 5 anos, engorda 15 kg e tinge seu cabelo de preto, porém sua produção
continua satisfatória. Em um senso que visa levantar o nível de produção no setor em que
esse funcionário trabalha, talvez, não levaria em conta o fato de o funcionário ter engordado
ou pintado o cabelo. No entanto, em um estudo que visasse produzir dados que comprovasse a
expectativa de vida de um cachorro, com certeza seria levado em conta que um cachorro
menor (recém nascido) tem mais tempo de vida do que um cachorro maior( por exemplo, a
mãe do filhote). A única forma de saber se um cachorro é filhote e verificar a capacidade de
sobrevivência dele se comparado com um adulto é diferenciando esses atributos. Por que se
não for assim, não conseguiríamos chegar à uma conclusão lógica e mais próxima do que de
fato ocorre. O mais provável é que o filhote, se abandonado, tem expectativa de vida menor se
comparado com o adulto que vive na rua. Porém, se o filhote for adotado, juntamente com sua
mãe, a sua expectativa de vida é maior se comparado com sua mãe(adulta). Isso se não
considerar que o filhote possa ter uma deficiência e a mãe não, por exemplo. Enfim, cada caso
é um caso: possui suas características, eventos, sinistros e etc.

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