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filosofia da educação UMA POSSÍVEL NOÇÃO DE FILOSOFIA - PArtE II marcos antônio lorieri filosofia da educação UMA POSSÍVEL NOÇÃO DE FILOSOFIA - PArtE II 2 Na primeira videoaula conversamos sobre algumas ideias relativas a uma possível noção de Filosofia. Afir- mamos que a Filosofia é uma das formas de saber pro- duzidas pela humanidade para tentar dar conta de cer- tas “questões importantes” (“questões de fundo”) que um filósofo espanhol de nossos dias, Fernando Savater, denomina de “As perguntas da vida”. Este, aliás, é o título de um dos seus livros. Conversamos, também, sobre a necessidade da Filo- sofia ou do Filosofar. Ou ainda do “trabalho de pensar”. E de pensar ou filosofar sobre as “questões de fundo” ou sobre “as perguntas da vida”. Vimos também que há outras formas de saber, além da Filosofia que são: o conhecimento do senso-comum, a ciência, a religião, a arte, o mito. Foi dito, ainda, que sobre estas outras formas de conhecimento haverá al- gum comentário em outro momento. Mas, é bom adian- tar que todas elas são importantes para nos ajudarem a viver bem. No fundo, o ser humano produz saberes ou conhecimentos para viver bem. Cada forma de conheci- mento traz contribuições específicas para a vida huma- na. Quem inventou ou criou estas formas de conheci- mento foram os próprios seres humanos ao longo da História da Humanidade. Conhecimentos e saberes são Filosofia da Educação / Aula 02 Uma Possível Noção de Filosofia - Parte II 3 produções humanas destinadas a ajudarem os seres humanos a viverem melhor. Conhecer é algo necessário para a espécie humana. O conhecimento filosófico faz parte do conjunto desses conhecimentos necessários porque é com ele que buscamos e produzimos “respostas” para as tais “questões de fundo” ou para “as perguntas da vida”. Na pri- meira aula apresentamos uma listagem dessas perguntas e indicamos as áreas da Filosofia que as investigam. As “respostas” às questões de fundo são indicativas de orientações para o modo de viver das pessoas. Pois bem, vamos caminhar mais um pouco. Em primeiro lugar uma sugestão: quem tiver interesse em ampliar seus conhecimentos filosóficos pode se servir de algum bom Manual de Intro- dução à Filosofia. Talvez você já tenha tido contato com algum deles no Ensino Médio. Eis alguns: ARANHA, Maria Lúcia de A; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2005. ARANHA, Maria Lúcia de A; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Fi- losofia. São Paulo: Moderna, 2005. CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 13ª edição, São Paulo: Editora Ática, 2005. CHAUÍ, M. Introdução à história da Filosofia: Dos pré-socráticos a Aristóte- les. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. CHAUÍ, M. Filosofia: Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2000. __________ Filosofia: volume único. São Paulo: Ática, 2005. CORDI, C. et al. Para filosofar. São Paulo. Scipione, 2000. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. 15a ed. São Paulo. Saraiva, 2000. CUNHA, J. A. Filosofia: iniciação à investigação filosófica. Campinas: Alí- nea, 2009. MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: Dos pré-socráticos a Wittgenstein. 12ª edição, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008. SÁTIRO, A; WUENSCH, A.M. Pensando melhor; iniciação ao filosofar. 3a ed. São Paulo. Saraiva, 2000 SEVERINO, A. J. Filosofia no Ensino Médio. São Paulo. Cortez, 2014. SOUZA, S.M.R. Um outro olhar: Filosofia. São Paulo. FTD,1995. E mais este livro de Fernando Savater citado acima: SAVATER, Fernando. As perguntas da vida. São Paulo, Martins Fontes, 2001. Não são livros para serem lidos de maneira corrida e sim, aos poucos, procurando pensar e repensar a partir de aspectos ou passagens que provo- caram em você alguma perturbação. Ou algum espanto. Ou uma admiração, Filosofia da Educação / Aula 02 Uma Possível Noção de Filosofia - Parte II 4 como diziam Platão e Aristóteles. Para eles, a admiração ou o espanto em relação a tudo o que existe conduz os seres humanos ao filosofar. Paulo Freire gostava desta palavra. Ele a registra em alguns textos as- sim: “ad-mirar”. Mirar é olhar e o a “ad” significa: “para”. Admirar é olhar para algo de maneira intrigante e curiosa. Veja as palavras de Platão e Aristóteles sobre isso. Primeiro Aristóteles na obra Metafísica: É a admiração que leva os homens a filosofar. Eles admiram-se das coisas estranhas com que esbarram; depois avançam pouco a pouco e começam por questionar as fases da lua, o movimento do sol e dos astros e, por fim, a origem do universo inteiro. Agora Platão: Nosso olho nos faz participar do espetáculo das estrelas, do sol e da abóbada celeste. Este espetáculo nos incitou a estudar o universo inteiro. De lá nasce para nós a filoso- fia, o mais precioso bem concedido pelos deuses à raça dos mortais. E, no Diálogo Teeteto ele diz: “Esta emoção, a admiração, é própria do filó- sofo: nem tem a filosofia outro princípio além deste”. Diversas obras de Platão escritas na forma de diálogos chegaram até nós. Uma delas é esta que tem como título o indicado acima. Você pode buscar mais informações sobre os diálogos de Platão na internet. Faça isso. Busque também algo sobre as ideias de Aristóteles e de outros filósofos. Retomando estas falas sobre espanto e admiração, pense nos cérebros que se parecem a “tapiocas mornas” da tirinha da primeira aula: eles filo- sofam? Eles se espantam? Os cérebros que são como tapiocas mornas, que recebem passivamen- te respostas prontas às perguntas da vida são “guiados” por quem se dá “ao trabalho de pensar” sobre as “perguntas da vida” e de produzir res- postas para as “passarem” a todos os demais que eles não querem que pensem à moda da Filosofia. Isso é muito sério!!!! Afirmamos na aula passada que as “questões de fundo” são postas por todas as pessoas e indicam necessidade de “respostas” e, também, a necessidade de, constantemente retomar estas questões e de avaliar as respostas dadas a elas. São postas por todas as pessoas, mas, talvez, não por todas: será que aquelas que têm cérebros que parecem “tapiocas mornas”, colocam-se estas questões e se dão ao trabalho de refletir cri- ticamente, profundamente, rigorosamente, contextualizadamente sobre elas e sobre respostas que lhes são apresentadas por diversos meios? Filosofia da Educação / Aula 02 Uma Possível Noção de Filosofia - Parte II 5 Os cérebros “tapiocas mornas” espantam-se, admiram-se em relação às perguntas da vida e em relação às respostas que predominam na mí- dia, nos discursos oficiais, em muitas aulas nas escolas? A formação filosófica das pessoas tem como objetivo fazê-las pensar admirativamente sobre as questões de fundo e sobre respostas dadas a elas. Aí reside sua “utilidade”. Muitas vezes é dito que a Filosofia não serve para nada, não tem utilidade. Chauí não concorda com esta fala e coloca a seguinte pergunta: “Qual seria, então a utilidade da Filosofia?” E ela res- ponde assim: Se abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum, for útil; se não se dei- xar guiar pela submissão às ideias dominantes e aos poderes estabelecidos, for útil; se conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política, for útil; se dar a cada um de nós e à nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos, for útil, então podemos dizer que a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes. (2003, p. 24) Matthew Lipman, pensador norte americano e criador de um programa de ensino de filosofia para crianças, justifica a iniciação de crianças e jo- vens no filosofar para que não cresçam com posturas passivas e não in- dagativas em relação às respostas que encontram prontas nos ambientes nosquais vivem, como muitas vezes ocorre com os adultos com os quais convivem. Diz ele: Para muitos adultos a experiência de se admirar e refletir nunca exerceu nenhuma influência sobre suas vidas. Assim, estes adultos deixaram de questionar e de buscar os significados de sua experiência e, finalmente, se tornaram exemplos de aceitação passiva que as crianças acatam como modelos para sua própria conduta. Desse modo a proibição de se admirar e questionar se transmite de geração para geração. Em pouco tempo, as crianças que agora estão na escola serão pais. Se pudermos, de algum modo, preservar o seu senso natural de deslumbramento, sua prontidão em buscar o significado e sua vontade de compreender o porquê de as coisas serem como são, haverá uma esperança de que ao menos essa geração não sirva a seus próprios filhos como modelo de aceitação passiva. (LIPMAN et al., 1994, p. 55). Outros pensadores da atualidade veem como necessária a formação filo- sófica das pessoas, em especial dos jovens que deve se somar à formação científica, também importante e necessária. Um destes pensadores é Ed- gar Morin que propõe a superação da separação entre a cultura científica e a cultura humanista. Diz ele que se deve superar o predomínio e a quase Filosofia da Educação / Aula 02 Uma Possível Noção de Filosofia - Parte II 6 absolutização do conhecimento científico que tem inegável valor positivo, mas que, por si mesmo não dá conta de todas as necessidades de compre- ensão do ser humano. Assim como não se deve absolutizar a filosofia. Mas é necessário, segundo ele, recuperar a importância minimizada da filosofia que faz parte da cultura humanista. “A cultura humanista é uma cultura geral que, por meio da filosofia, do ensaio e da literatura coloca problemas humanos fundamentais e incita à reflexão.” (MORIN, 2002, p. 17). Pois, a cultura humanista e, nela de modo especial a filosofia, coloca “problemas humanos fundamentais” como os problemas ou questões de fundo já mencionados: o problema da realidade como um todo, o proble- ma da existência humana e do seu significado, o do conhecimento, o dos valores em geral e o dos valores morais em especial, o problema do que é viver em sociedade e do poder dentro dela, e outros. Além disso, para o enfrentamento destes problemas, a filosofia precisa incitar à reflexão e a fazer bom uso dela, de maneira crítica e profunda. O “conveniente desta cultura” é o “interrogar-se sobre o homem, a sociedade, o destino, a vida, a morte, o outro lado.” (MORIN, 2000, p. 29). Ela “é uma cultura que permite reflexão, meditação. É uma cultura que permanece num nível de problemas em que o conhecimento está ligado à vida de cada um e à sua vontade de se situar no universo.” (Idem, p. 30). Morin reúne, em suas ideias, dois importantes papéis educativos do filosofar: o de provocar e manter vivo o interesse pelos problemas huma- nos fundamentais e o de provocar para a reflexão, para a problematiza- ção e para a crítica ou exame rigoroso de tudo o que é dito ou afirmado. Não só provocar, mas ajudar a desenvolver esta forma de pensamento: A filosofia deve contribuir eminentemente para o desenvolvimento do espírito problemati- zador. A filosofia é, acima de tudo, uma força de interrogação e de reflexão, dirigida para os grandes problemas do conhecimento e da condição humana. (MORIN, 2002, p. 23). Esta afirmação é repetida e reiterada em outras passagens e em outras obras. Em todas elas Morin articula duas funções importantes e necessá- rias da filosofia: a de colocar e recolocar, insistentemente, os problemas fundamentais da existência humana e desafiar para a busca de repostas a eles e a de provocar e desenvolver o espírito reflexivo e crítico. A filosofia não é uma disciplina, mas uma força de interrogação e de reflexão dirigida não apenas aos conhecimentos e à condição humana, mas também, aos grandes pro- blemas da vida. Nesse sentido, o filósofo deveria estimular, em tudo, a aptidão crítica e autocrítica, insubstituíveis fermentos da lucidez, e exortar à compreensão humana, tarefa fundamental da cultura. (MORIN, 2002, p. 54). Filosofia da Educação / Aula 02 Uma Possível Noção de Filosofia - Parte II 7 Esta necessidade da filosofia, especialmente na educação de crianças e jovens, é sentida por muitos outros pensadores como por Sérgio Paulo Rouanet, em um artigo no qual discute, dentre outros assuntos, a diferença entre informação e conhecimento. Diz ele que não se pode tratar informação e conhecimento como se fossem sinônimos. (ROUANET, 2002, p. 14). Em nossos dias, somos bombardeados por uma multidão de informa- ções e somos levados a reagir a elas de um modo nada reflexivo, o que significa ser comandados mecanicamente, como autômatos. Isto é a nega- ção da condição de autônomos que devemos desejar para nós e para os outros, de acordo com o discurso pedagógico dominante. A informação, por si mesma, não é ruim: pelo contrário, ela é fundamental. Sem ela não há conhecimento. Este, na verdade, é uma elaboração significativa, orga- nizada com informações. Sem informações não há conhecimento. “Mas é este que é decisivo” e não a pura informação. Talvez porque o conheci- mento, diferentemente da pura informação, questiona finalidades, ques- tiona o uso de meios, coloca necessidades humanas fundamentais acima de puros êxitos técnicos ou funcionais. Só que, para tanto, um conhecimento realmente humano, não pode ser um processamento de informações sem o concurso da reflexão fi- losófica e das humanidades. Ele precisa ser sempre um conhecimento mais abrangente. Finalmente, para que o conhecimento não se limite à ciência natural e à técnica, o que daria traços odiosamente tecnocráticos ao novo modelo de sociedade, transformando- -a num paraíso de engenheiros e de analistas de sistemas, é preciso dar uma ênfase idêntica a outros tipos de conhecimento, como as ciências humanas, a filosofia e as humanidades. (ROUANET, 2002, p. 15). Vale lembrar aqui a fala de Saramago colocada na primeira vIdeoaula e que está no início do texto base da primeira aula. Severino concorda com as ideias de Morin e Rouanet sobre a necessi- dade de oferecer formação filosófica juntamente com a formação cientí- fica quando diz: Assim, se os conhecimentos científicos nos ajudam a entender as coisas, são os conhe- cimentos filosóficos que nos ajudam a compreendê-las, ou seja, a situá-las no conjunto de sentidos que norteiam a existência humana, a atribuir-lhes um sentido articulado numa rede maior de sentidos dessa existência, em sua complexa condição de unidade e de totalidade. (SEVERINO, 2002, p. 189). Filosofia da Educação / Aula 02 Uma Possível Noção de Filosofia - Parte II 8 Gallo e Kohan apontam na mesma direção ao indicarem o “para quê” da filosofia. Este “para quê” “envolve a dimensão do sentido”. (...) A filosofia contribui para se manter aberta e sempre presente a pergunta pelo sen- tido de como vivemos e do que fazemos (LARROSA, 1994:80). Essa é sua função social principal.” (2000, p. 188-189). Eles apontam que a filosofia é necessária numa educação que se pro- põe ajudar a formar pessoas autônomas. Só podem ser pessoas autô- nomas aquelas que tenham passado por experiências de pensamento crítico, radical e criativo como as proporcionadas pela formação filosófica. ... é importante que todo jovem, ao ter contato com a filosofia, possa desenvolver experiências de pensamento, aprendendo a reconhecer e a produzir, em seu nível, conceitos, a fazer a experiência da crítica e da radicalidade sobre a sua própria vida, a desenvolver uma atitude dialógica frente ao outro e ao mundo e, fundamentalmente, possa aprender uma atitude interrogativa frente ao mundo a si mesmo. Pensamos que uma educação para a autonomia, no sentido da formação de indi- víduosque possam escolher por si mesmos em que mundo querem viver, só pode ser tal se nela tiver lugar a filosofia. (GALLO e KOHAN, 2000, p. 195). Não é possível separar filosofia e educação. E, se educação é necessida- de óbvia, óbvia se torna a necessidade da filosofia que dela não pode se desprender, pois ambas se perguntam pelo ser humano a ser “formado” e isto depende de uma interpretação do homem e do seu tempo. E isto por quê? Por tudo o que foi dito anteriormente. Vivemos numa época em que se dá muito prestígio à informação. Informação, como foi dito acima, é necessária. Mas temos que saber utilizá-la: saber articular as informações; saber com elas produzir conhecimentos e saber avaliar da veracidade desses conhecimentos; saber da sua pertinência para os problemas que nos são postos pela vida. Nesta direção vale buscar novamente nas reflexões de Savater mais uma contribuição para finalização deste texto de apoio e para com ele, já indicar uma ponte para as próximas duas aulas nas quais será discutida a relação entre Filosofia e Educação: Somos informados pelas ciências da natureza, pelos técnicos, pelos jornais, por al- guns programas de televisão... mas não há informação “filosófica”. (...) ... a filosofia é incompatível com as notícias e a informação é feita de notícias. Muito bem, mas é só informação que buscamos para entendermos melhor a nós mesmos e o que nos rodeia? (SAVATER, 2001, p. 5). O próprio Savater responde ao desafio por ele colocado. Filosofia da Educação / Aula 02 Uma Possível Noção de Filosofia - Parte II 9 Em resumo, não mais informações sobre o que acontece, mas saber o que significa a informação que temos, como devemos interpretá-la e relacioná-la com outras infor- mações anteriores ou simultâneas, o que implica tudo isso na consideração geral da realidade em que vivemos, como podemos ou devemos nos comportar na situação assim estabelecida. Essas são precisamente as perguntas das quais se ocupa o que vamos chamar de filosofia. (SAVATER, 2001, p. 5). Fica aí o convite para se pensar sobre a necessidade da filosofia e, prin- cipalmente, sobre a necessidade da filosofia na educação: tanto sua necessidade na formação dos educadores, quanto sua necessidade na formação de todas as crianças e jovens confiados ao nosso trabalho de professores educadores. Filosofia da Educação / Aula 02 Uma Possível Noção de Filosofia - Parte II 10 BiBlioGraFia CHAUÍ, M.� Convite à filosofia. 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