Buscar

Determinação do potencial em raiz de beterraba

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPIRITO SANTO IFES- Campus SANTA TERESA
Curso: Agronomia
Disciplina: Fisiologia Vegetal
	Professor: Hediberto Nei Matiello
	
RELATÓRIO 8: Determinação do potencial em raiz de beterraba
Aluno: Vinicius Bonatto Roldi
Santa Teresa
2017
1 - Introdução
O nível de energia livre da água condiciona seu movimento na planta e no solo. Entre as componentes do potencial hídrico () está o potencial osmótico (), que pode ser estimado pelo uso de soluções de concentração conhecida.
2 - Materiais e métodos
Materiais:
- 1 beterraba (Betta vulgaris);
- 200g de sacarose;
- Bisturi ou lâmina de barbear;
- Cortador de rolha tubular;
- 12 placas de Petri;
- Pinça;
- Papel toalha.
Métodos
- Distribuir os dados na tabela 1.
- Concentração Peso do 1º disco Peso do 2º disco Soma dos discos PF PF - PI PF-PI/PI x 100
- Preparar 50 mL de solução de sacarose nas concentrações de 0,0 M, 0,025 M, 0,05 M, 0,20 M, 0,30 M, 0,40 M, 0,50 M, 0,7 M e 1,0 M. O peso molecular da sacarose é de 342,24 g.mol. Distribuir 50 mL da solução de sacarose em cada placa de Petri.
- Cortar os primeiros discos uniformemente na espessura de 3 mm, pesar, anotar na 1ª coluna e colocar na solução de sacarose da menor para maior concentração. Cortar a segunda bateria de discos, pesar, anotar na 2ª coluna e distribuir da maior para menor concentração.
- Somar o peso dos discos e anotar na 3ª coluna.
- Fazer a pesagem dos discos aos 30 e 60 minutos. Anotar na 4ª e 6ª coluna, respectivamente. Enxugar os discos cuidadosamente com papel toalha antes da pesagem.
- Calcular a diferença de peso aos 30 e 60 minutos. Anotar na 5ª e 7ª coluna, respectivamente.
- Plotar em um gráfico de linha os dados da 4ª e 5ª colunas. Considerar a concentração (x) versus diferença de peso (y).
- Descrever graficamente a faixa em que a solução é isotônica, hipertônica e hipotônica e determinar o potencial hídrico do tecido de tubérculo usando a fórmula = -RTC.
3 - Resultado e discussão
Tabela 1: Dados obtidos em aula prática sobre a determinação do potencial hídrico em raízes de beterraba
	
	1ª
	2ª
	3ª
	4ª
	5ª
	6ª
	Concentração
(molar)
	Peso do 1º disco
	Peso do 2º disco
	Soma dos discos
	PF
	PF - PI
	PF-PI/PI x 100
	0
	0,536
	0,215
	0,751
	0,838
	0,087
	11,58%
	0,025
	0,417
	0,342
	0,759
	0,874
	0,115
	15,15%
	0,05
	0,305
	0,562
	0,867
	1,001
	0,134
	15,45%
	0,2
	0,475
	0,434
	0,909
	1,027
	0,118
	12,98%
	0,3
	0,327
	0,623
	0,950
	1,051
	0,101
	10,63%
	0,4
	0,689
	0,457
	1,146
	1,247
	0,101
	8,81%
	0,5
	0,367
	0,590
	0,957
	1,040
	0,083
	8,67%
	0,7
	0,344
	0,396
	0,740
	0,784
	0,044
	5,94%
	1,0
	0,292
	0,408
	0,700
	0,639
	-0,061
	-8,71
Gráfico 1:
Quanto maior é a concentração da solução maior é a perda de água do tecido para a solução. Isso ocorre pois a água tende a ir para o meio mais concentrado para dissolver a sacarose presente na solução. Em menores concentrações observa-se que houve ganho de peso, pois a água da solução entrou para o tecido vegetal que estava mais concentrado de açúcares que o meio externo.
4 - Questionamento
A)Porque houve diferença de peso entre soluções de diferentes concentrações?
A diferença de peso entre soluções de diferentes concentrações ocorreu por que o potencial hídrico da beterraba maior ou menor do que a solução em concentração em que estava dentro, assim conforme a solução que a mesma se encontrava ela ganhava ou perdia peso. 
B)Qual fenômeno governa a entrada e saída de água das células?
 A osmose, que é o movimento de água através de uma membrana seletivamente permeável no sentido da região de potencial hídrico (mais negativo (concentração de água mais baixa).
C)O mesmo princípio funciona facilmente no órgão intacto de raiz?
Sim, mas, não é de forma eficiente, pois a raiz apresenta uma epiderme mais espessa e com maior concentração de celulose e amido.
D)Qual a organela está envolvida no acúmulo de água. 
Os vacúolos. Este quando está cheio de água também garante o preenchimento do citoplasma desta forma garantindo o processo de turgescência da célula, possibilitando a deposição de celulose na parede celular garantindo assim sua rigidez.
E)Poderiam ser obtidos resultados diferentes se fossem usados a folha da batata, raiz de beterraba ou o colmo da cana de açúcar?
Sim, pois esse transporte de água para o interior ou para o exterior da célula depende da concentração de solutos no interior do vegetal. Se fosse usada a cana de açúcar, por exemplo, necessitaria muito maior concentração da solução para que houvesse a perda de água do tecido para a solução, já na folha de batata que tem concentração menor de açúcar, as menores concentrações da solução já seriam necessárias para que o vegetal perdesse água.
5 - Referências 
TAIZ, L.; ZEIGER. E. Fisiologia vegetal. São Paulo: Artmed, 4ªedição, p.67-69, 790, 2009.

Continue navegando