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Fichamento Clássicos da sociologia- Carlos Eduardo Sell. Helena Smith

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS (ICSA)
 FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL (FASS)
 Prof. Verônica Couto
 Teorias Sociológicas e Serviço Social.
 Aluna: Helena Rayssa Smith Silva
 Fichamento da obra “Clássicos da Sociologia”
 Autor: Carlos Eduardo Sell.
 Belém
 2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Aluna: Helena Rayssa Smith Silva. Curso: Serviço Social. Turno: Matutino.
Sell, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica: Marx, Durkheim e Weber/. 3º ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. – (Coleção Sociologia).
Doutor em Sociologia Política, pesquisador do CNPQ, com pós-doutorado na Universidade de Heidelberg, Alemanha, e professor da Universidade Federal de Santa Catarina, o autor do livro Sociologia Clássica, Carlos Eduardo Sell, tem com como objetivo, dois tópicos a serem citados para a compreensão do material: a apresentação, juntamente com a dissertação de algumas vertentes teóricas da Sociologia clássica, e propor aos leitores uma análise científica do estudo social, com o intuito de aguçar uma reflexão coletiva crítica acerca dos problemas sociais contemporâneos, com base ancestralizada em Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. Seu esquema contém a análise dos sociólogos citados divididos em três tópicos essenciais, sendo eles: suas contribuições teórico-metodológicas (teoria sociológica), seus pontos de vista acerca do surgimento e das peculiaridades da sociedade moderna (teoria da modernidade), e seus distintos planejamentos políticos (teoria política). A explicação dos três eixos, na leitura do livro, proporciona um excelente discernimento e reconhecimento das particularidades de cada clássico. Ao fim dos capítulos, o autor disponibiliza bibliografias relativas ao que foi dito durante um capítulo inteiro, com finalidade de proporcionar ao leitor, uma outra fonte de conhecimento, caso se interesse. 
Carlos Eduardo Sell traz a seus legentes uma obra de cunho didático, com o intuito de incluir ao pensamento sociológico clássico e controversamente hodierno, uma comunidade que não obteve nenhum tipo de contato com a sociologia. Com isso, o autor caminha lado a lado com a perspectiva de que o fruto de seu trabalho contribuirá para o desenvolvimento do corpo social e para a democratização da nação.
Capítulo 1 – Origens da sociologia.
No capítulo que inicia a obra, é destacada a gênese da ciência social, no século XIX. É enfatizado que o nascimento da ciência na qual aborda o estudo da sociedade, é produto de fatores históricos sociais e epistemológicos, sendo respectivamente, transições na estrutura das relações sociais e no modo de refletir sobre a realidade. Equivalente às outras ciências, a sociologia é objeto de estudo advindo das necessidades de homens e mulheres de seus tempos, e por isso se faz tão atual, uma vez que na contemporaneidade, majoritariamente, as concepções mentais não possuem tanta diferença em relação às concepções obsoletas. Tais transformações podem ser exemplificadas através de três acontecimentos deveras importantes na história da humanidade, como a revolução industrial, de caráter econômico, a revolução francesa de caráter político, e o nascimento dos movimentos denominados de iluminismo e renascimento, de caráter cultural, que ganharam grande impacto e força para a firmação da sociologia, com intenção de explicar os fatores e impasses sociais que os mesmos supracitados trouxeram para a raça humana.
Augusto Comte, como pai da sociologia, foi citado por Carlos Eduardo Sell. É explicitado que Augusto foi um dos pioneiros no pensamento da sociologia como ciência, abrindo portas aos seus sucessores, sendo também, fundador da ideologia positivista. O positivismo de Comte foi de suma importância para o estudo da sociedade, possuindo cunho antiteológico, e podendo ser explicado através da ideia de que somente a ciência é digna de confirmação de qualquer estudo, e a única forma de explicação legítima da realidade. Augusto desejava que a igualdade pairasse entre as ciências sociais e naturais, o que sucessoriamente vem ser a tese de Max Weber, no 4º capítulo.
Ao findar o 1º capítulo, é apresentado ao leitor, uma tabela com resenha das características de cada um dos três tópicos dos autores supracitados no início do fichamento, denominados de Teoria sociológica, Teoria da modernidade e Teoria política, juntamente com suas respectivas particularidades, de acordo com Marx, Durkheim e Weber. Dando continuidade, a tabela serve, desse modo, para direcionar o legentes aos próximos assuntos abordados pelo autor da obra.
Carlos Eduardo Sell disponibiliza a bibliografia que serviu para a criação do livro Clássicos da sociologia, dando a oportunidade para seus leitores, de intensificarem suas pesquisas.
Ao iniciar o 2º capítulo, é apresentado um resumo do modelo que será utilizado até o 4º: a vida e teorias de cada clássico citado no livro. Sendo respectivamente: Karl Marx no 2º, Émile Durkheim no 3º, e Max Weber no 4º. A partir do 5º capítulo, é exposto uma síntese comparativa dos três estudantes das ciências sociais, e seus pontos de vista perante a sociedade das épocas que vivenciaram.
Capítulo 2 – Karl Marx.
Neste capítulo, o autor visa a apresentação do filósofo, jornalista e sociólogo alemão Karl Marx, juntamente com uma breve biografia de sua vida e obras, na qual foram de fundamental importância para a compreensão da teoria social contemporânea na esfera econômica. A pesquisa feita por ele, então, foi de cunho contrário ao modo de produção capitalista que na época, se fez presente, assim como na modernidade, sendo relações na qual se têm como características a exploração e alienação de seus seguidores. O pensamento do revolucionário socialista é considerado um dos mais válidos a ser compreendido pelas pessoas, uma vez que o legado de Karl o torna um dos grandes pioneiros do pensamento sociológico, servindo de influência a seus sucessores.
Marx nasceu no ano de 1818, em Trier, local que sediou a gênese de seus estudos. Mais tarde, se muda para Bonn e aprimora seus conhecimentos em Direito; Todavia, o destino alcançado pelo jovem, foi Berlim, onde estudou filosofia, conhecendo e aproximando-se do pensamento de Hegel. Com o pensamento crítico em relação às teorias hegelianas, Marx foi perseguido pelo governo alemão, resultando em uma vida nômade para o revolucionário sociológico. Apesar dos diversos acontecimentos em sua vivência, Marx foi casado com Jenny von Westphalen, mulher que, mais tarde teria seis filhos com ele, e acabou falecendo no ano de 1883, em Londres.
Carlos Eduardo Sell apresenta as principais obras de Karl Marx, algumas escritas a mão com seu amigo Friedrich Engels, e causa uma reflexão acerca dos diversos assuntos relatados nas obras, analisando que Marx, em toda sua vivência, aprofundou seus estudos em história, política, filosofia, economia e religião; Sendo assim, o autor do livro relata o quão difícil é fazer uma periodização do pensamento marxista, porém, cria uma linha do tempo para pontuar os pensamentos de Karl, que podem ser compreendidos como: Período antecessor à ideologia alemã(1846), podendo ser intitulado de “jovem Marx”, aonde Marx é filósofo, e período sucessor à ideologia alemã, intitulado de “Marx maduro”, aonde o mesmo é economista. O debate supracitado causa até hoje uma divisão de opiniões, na qual, marxistas se dividem em duas teorias, e tais podem ser pontuadas da seguinte maneira: Na primeira, é enfatizado que Marx sofre uma ruptura epistemológica, para então, estabelecer uma visão científica da sociedade, e mudar seu ponto de vista; Na segunda, é dito que Marx permanece o mesmo de sua fase inicial, e que não necessitou de ruptura para o pensamento do mesmo ter sido aprimorado, sendo assim, apenas uma continuidade da trajetória intelectual do mesmo.
Entretanto, Carlos Eduardo Sell destaca que Karl Marx eradetentor do método dialético baseado em Hegel, mas, contrário a ele. O trabalho é a caracterização essencial de toda a teoria marxista, uma vez que, na ausência do mesmo, não perduraria uma vivência social e o ser humano não existiria.
Como antes mencionado, Marx relaciona a economia à política e cultura, fazendo desses, fatores sociais importantes para a explicação da sociedade. A economia é utilizada como base material de cunho determinante para estipular a vida política e suas concepções da sociedade; Sendo assim, Karl estuda as forças produtivas e as relações de produção(infraestrutura), juntamente com a ideologia e o Estado(superestrutura), tornando-os fatores determinantes para a criação do modo de produção; E, quando alterado este modo, a sociedade se transforma. Contudo, Marx se aprofundou no materialismo histórico e no modo de produção capitalista, afim de compreender sua gênese e extinguir o mesmo, podendo, assim, criar um modo de produção hodierno e favorável a todos.
Alguns princípios de Karl Marx são citados na obra de Sell, tais como:
 
Dinheiro e mercadoria: A mercadoria é dotada de valor de utilização (conteúdo da mercadoria) e seu valor de troca (eficácia de troca por outra mercadoria). Todavia, Marx diz que esse valor é decorrente do tempo de trabalho socialmente essencial para produzir o valor de utilização, e o dinheiro é o que intermedia o escambo das mercadorias.
A mais valia e a exploração: Um fator construinte de suma importância no capitalismo, é o lucro. Para o revolucionário socialista, o escambo das mercadorias não possui mais como propósito o valor de utilização da mercadoria; O objetivo é o lucro que será gerado com a troca das mercadorias. Marx enfatiza que a limiar do lucro decorre no procedimento de produção e não no procedimento do fluxo (troca) das mercadorias, e o lucro advém do período de trabalho não quitado ao trabalhador; O termo dado a essa teoria é intitulado de Mais Valia. Sendo assim, o lucro tem sua gênese na exploração do trabalhador. Por esse motivo, Karl Marx abdica seus prazeres vitais, para dedicar a sua vida inteira à denúncia do sistema capitalista, um modo de produção que favorece a burguesia, ao mesmo tempo que explora e exclui os trabalhadores.
O autor da obra Clássicos da sociologia deixa explícito que Marx era possuinte da tese de que o corpo social sempre esteve fragmentado em classes sociais, a sociedade se contraparte em dois modelos vivenciais: a burguesia e o proletariado. Ele enfatiza que a burguesia foi parte essencial para extinguir o feudalismo, porém, agora é o momento do proletariado extinguir o capitalismo. Com o intuito de transformar o capitalismo em um modo de produção obsoleto, Karl Marx cria um projeto político revolucionário para sua época: O Comunismo. Ele apresenta as etapas do desenvolvimento comunista, sendo estas: O combate as próprias máquinas (ludismo); A defensoria seus direitos (sindicalismo); A organização visando a classe social proletária (partido político); E por fim, a luta que termina com a revolução contra a burguesia. Segundo Carlos Eduardo Sell, a exclusão das classes sociais e a exclusão do Estado são marcas registradas do comunismo. Todavia, antes de quebrar o Estado, é necessário quebrar a burguesia; Com isso, Marx diz que é essencial um período de transição do capitalismo para o comunismo, e este momento é intitulado socialismo, no qual o proletariado poderá usar do Estado para quebrar a burguesia.
Com essa teoria, os Socialistas Revolucionários criaram a Revolução Russa, com seus inúmeros feitos. E com a mesma linha de pensamento os Socialistas Reformistas ainda não conseguiram sobrepor de fato o Socialismo, porém, conseguiram trazer mudanças necessárias, carregadas de melhorias para a vida dos trabalhadores.
Ao fim do capítulo, o autor disponibiliza a bibliografia na qual foi utilizada para transpassar o conhecimento a seus leitores, possibilitando uma outra fonte para aprofundar seus estudos.
Capítulo 3 – Émile Durkheim.
No 3º capítulo, Carlos Eduardo Sell visa a exposição da vida do filósofo, sociólogo, antropólogo, cientista político, conservador e psicólogo social Émile Durkheim, juntamente com suas teorias sociológicas, modernas e políticas que serviram de escopo para os sucessores de seus conceitos. Durkheim fora o homem que deu início ao princípio de que a sociologia deveria ser uma ciência na qual necessitava de reputação científica, e pioneiro do pensamento sociológico religioso e de conhecimento, tais como os estudos empíricos sobre os eventos suicidas; Ademais, Émile também aprofundou seus estudos no campo das teorias de análise do mundo contemporâneo, apresentando seu conceito de divisão do trabalho social, e foi pioneiro nos estudos sobre o individualismo da vida contemporânea e seus impactos.
Émile Durkheim, francês nascido no ano de 1858, iniciou seus estudos em sua cidade natal, todavia, deu continuidade e finalidade mais tarde em Paris. 24 anos depois, o jovem se forma em filosofia, iniciando a vida intelectual como professor, e descobrindo sua paixão pelas ciências sociais; Por este motivo, o autor do livro explicita que Durkheim foi para Alemanha aprofundar seus conceitos sobre as ciências sociais, e em sua volta à França, acaba entrando em conflito com outros filósofos de sua época, uma vez que todos eram contrários a seu pensamento de que a mesma deveria ser uma ciência autônoma.
Anos mais tarde, Émile é nomeado professor de pedagogia, e por conseguinte, professor de ciência social do primeiro curso de sociologia criado em universidade. Com a gênese precária da primeira guerra mundial, é confirmada a conflita morte de seu filho, em decorrência dela. Com isso, Émile se vê profundamente abalado, e falece no ano de 1917. 
O autor faz uma análise das obras do conservador francês, e as expõe em seu livro para que seus leitores possam encontrar as mesmas, e usufruir do intelecto crítico de Émile.
Carlos Eduardo Sell enfatiza que o Durkheim é criador de uma teoria na qual foi nomeada Sociologia funcionalista, que era caracterizada pela seguinte concepção: a sociedade é intitulada de “objeto”, e se define como superior ao indivíduo, que é intitulado de “sujeito”; Tal teoria pode ser explicada de maneira que as organizações sociais são criadas pelo homem, porém, tendem a atuar independentemente deles, e controlando seus atos. A tese de Émile é exemplificada por Sell, referindo-se aos tópicos essenciais para sua compreensão, podendo ser intitulados de: fatos sociais; Este é seu objeto de estudo e pode ser explicado como sendo “coisas” que partem do princípio de que a realidade social é análoga à realidade de natureza, uma vez que as “coisas” da natureza funcionam de maneira autônoma e não dependem das ações humanas, assim como a sociedade em geral; Os fatos sociais podem ser citados de:
Exteriores: é explicado por Sell como a forma que a conduta social não advém do próprio indivíduo, e sim de uma coisa exterior ao indivíduo: a sociedade.
Coercitivos: é explicado por Sell como coisas que são impostas pela sociedade ao indivíduo.
Sendo assim, os fatos sociais de Durkheim são, sem dúvidas, produtos da sociedade, e teorias na qual explicam a mesma como “dona” do indivíduo. Um dos paralelos do professor francês, é relatado no livro como a comparação da sociedade a um corpo vivo, na qual cada órgão ocupa um cargo para a melhoria de todos os outros cargos. Se um deles para, todos outros tendem a enfraquecer, tais como as instituições sociais.
A teoria da modernidade de Émile Durkheim é caracterizada no livro de Sell como uma teoria de preocupação. Durkheim se preocupava com as consequências causadas pelas transformações modernas, e sentia necessidade de explicar como elas influenciavam na integração dos indivíduos em sociedade. Esta pode ser chamada de: Divisão do trabalho social; Para o cientista político, essa teoria se fundamenta em dois pilares para ser compreendida, tais como:
Solidariedade mecânica: caracterizada como sociedade simples e tradicional, havendoconsciência coletiva, onde as funções sociais dos indivíduos são semelhantes e não existe divisão social do trabalho, gerando assim, mecanismos de punição.
Solidariedade orgânica: caracterizada como sociedade complexa e moderna, onde as funções sociais dos indivíduos são especializadas e interdependentes, gerando divisão social do trabalho complexa, e havendo mecanismos formais.
Segundo Durkheim, em cada uma das teorias supracitadas, é existente três componentes básicos para a compreensão de cada uma, sendo eles: o laço de solidariedade, a organização social e o tipo de direito. Com a análise destes, Sell afirma em seu livro que Émile chegou a conclusão de que a sociedade mecânica dá lugar para a sociedade orgânica, uma vez que há crescimento populacional e aumenta a necessidade de uma divisão social do trabalho para melhor organização da sociedade. 
O sociólogo era adepto à teoria positivista/conservadorismo, e era a favor da sociedade capitalista, diferente de Karl Marx. Para Durkheim, seu dever era denunciar os impasses efêmeros, assim regularizando a conjuntura e instituindo a ordem e o progresso (lema do positivismo).
Carlos Eduardo Sell explicita que Émile Durkheim foi um grande colaborador para o estudo da sociedade contemporânea, deixando claro todos os estudos do pensador, tais como o individualismo, os modelos fundamentais da vida religiosa e o suicídio, que é de fundamental importância para a compreensão dos mesmos até hoje
Ao fim do 3º capítulo, Sell disponibiliza a bibliografia visitada para a formalização de seu livro, abrindo espaço para seus legentes terem acesso ao vasto mundo intelectual de Émile Durkheim.
Capítulo 4 – Max Weber.
O quarto capítulo do livro pretende, de todas as formas, explicitar a vida e as obras do jurista, economista alemão e intelectual Max Weber. Trazendo as teorias sociológicas juntamente com sua “visão de mundo”, Carlos Eduardo Sell explica que Weber integra diversas áreas da convivência social, contemplando assuntos diferentes entre si, tais como: as condições psicofísicas do trabalho, o direito, as relações agrárias, a religião, a bolsa de valores, a política, a ciência, a cidade e a música. Atuante da filosofia neokantiana e da teoria positivista, seu objetivo foi diferenciar as ciências humanas das ciências sociais, e compreender o mundo moderno através de seus estudos acerca das religiões mundiais. Max assentia e concordava com o capitalismo, pois era ciente de que contribuía para a produtividade e para a eficiência, todavia, sabia que o mesmo era possuinte da privação da liberdade individual e perda da essência da vida de cada ser social; Isso tornou sua vivência um fator imprescindível para a sociologia, desta forma, abrindo espaço para os sucessores de seu pensamento.
Karl Emil Maxmiliam Weber nasceu em Erfur no ano de 1864, porém realizou seus estudos em Heidelberg, e por conseguinte em Berlim. No livro, é explicado que Max estudou economia, filosofia, teologia e história, sendo professor apenas de direito e economia; Contudo, sua carreira seguiu para a área jurídica, aonde fez história, deixando seu legado. Weber sofreu de uma crise nervosa, o obrigando a dar um hiato em sua carreira, porém, ele retoma seus estudos aos poucos e torna-se pioneiro na fundação da Associação alemã de Sociologia. Foi casado com Marianne Schnigter, e se mudou para Munique, onde acabou falecendo no ano de 1920. Sua esposa escreveu uma importante biografia, capaz de explicitar seu evoluir teórico e servir de entendimento para seus leitores; Com isso, seus conceitos foram eternizados no campo intelectual, e foram bases para seus sucessores.
Um dos conceitos do jurista, citada por Carlos Eduardo Sell, chamado de “tipo ideal” tem como objetivo simplificar a realidade ao redor, generalizando as ações; O objeto de estudo de Max em si, é o próprio indivíduo, é a ação social em qualquer vertente; Sendo assim, a teoria sociológica do mesmo consiste na “teoria sociológica compreensiva” que tem como propósito interpretar e compreender a definição da ação social; Paralelo a isto, Weber cria a teoria dos tipos de ações sociais, carecendo de uma ordem legítima e sendo possuinte de caráter societário(impessoal), ou comunitário (pessoal), tais como:
Ação social referente a fins: na qual a ação é de caráter completamente racional. Tem-se um fim e o mesmo é, então, racionalmente procurado. Há a seleção dos melhores métodos para se fazer um fim; 
Ação social referente a valores: É a ação que se diferencia das demais por conter valores, sejam eles religiosos, estéticos ou éticos. Não possui fins.
Ação social afetiva: É a ação que é movida pela emotividade, seja quaisquer que for; De caráter sentimental, pode ser exemplificada pelos sentimentos de dor, amor, inveja, orgulho e medo.
Ação social tradicional: Tem como base os costumes enraizados da sociedade, que são considerados tradicionais.
Carlos Eduardo Sell relata que sob ótica Weberiana, a modernidade se dá pelo procedimento da “racionalização” do ser social. Por este motivo, ele estudou a religião para então, compreender a modernização. Max deixou para seus legentes a noção de que a razão carregou benefícios e malefícios para a sociedade; Se pela perspectiva de um ângulo, a mesma trouxe a ciência e a técnica, por outro ângulo, ela ocasionou na ausência de sentido e a perda de liberdade. Sendo assim, ele chegou a conclusão de que a ciência não pode substituir a religião.
Com esse pensamento, Max Weber passa a estudar como a religião pôde influenciar na economia; Estuda várias religiões de respectivos países, mas se aprofunda na dupla “Capitalismo x Protestantismo”, e conclui que majoritariamente, a racionalidade se faz presente, mas não existiu uma ascensão da mesma em todas, como houve no ocidente. Disso se faz mais um estudo.
Com essa pesquisa, sua base é formada pela concepção de que o Protestantismo é a principal causa do capitalismo, todavia, não a única. A primeira colaboração e, talvez a mais importante para acrescentar a esse pensamento é a concepção de “vocação”, vinda da igreja Luterana, de Lutero; Também estudou diversas seitas na qual são explicadas pela metodologia de “predestinação’’ teológica, com o preceito de explicar o capitalismo; Sobretudo, além de ter estudado a ascensão da racionalidade no ocidente, também fez pesquisas sobre o motivo da mesmo não ter ocorrido no oriente.
Mantendo sua autonomia, Carlos Eduardo Sell deixa explícito que o sociólogo alemão, em sua índole política, foi totalmente neutro, dizendo que para o estudo da sociedade, é necessário fazer o uso do discernimento para enxergar que um planejamento político não é melhor que outro, e que sua finalidade é a mesma para todos: apontar suas consequências para a sociedade.
Ao fim do último sociólogo, o autor do livro disponibiliza a bibliografia dos dados utilizados para a conclusão do capítulo, com a finalidade de uso para seus leitores
Capítulo 5 – Sociologia Clássica: análise crítico-comparativa.
No último capítulo do livro, Carlos Eduardo Sell é direto em seu objetivo: explicar as obras dos sociólogos clássicos, com ênfase em suas concepções de teorias sociológicas, da modernidade, da política e as compará-las, fazendo uma análise crítica.
Ao comparar cada um dos pontos enfatizados em todos os capítulos do livro, fazendo crítica aos pensamentos dos sociólogos supracitados, o autor chega a conclusão que de essa análise só consiste em uma finalidade: Nenhum dos pensamentos pode ser considerado único ou verdade absoluta para a explicação da formação da sociedade, ou do ser social; Porém é necessário haver a noção de discernimento entre as relações das concepções de cada corrente sociológica clássica, para comparar com o que a população vivencia e fazer a correlação. 
Com isso, fecha a linha de pensamento de Carlos Eduardo Sell, e por conseguinte, finaliza os capítulos de debate sociológico.
Considerações finais da aluna.
O livro de Carlos Eduardo Sell traz a seus leitores uma metodologia de estudocientífico na qual faz referência às pessoas que não possuíram ainda nenhum tipo de vínculo ou contato com o estudo da sociedade. A sociologia clássica é bem explicada pelo autor com seus inúmeros esquemas apresentados na obra, facilitando, desta forma, a compreensão das teorias criadas pelos sociólogos mencionados durante toda a leitura. Além de citar a facilidade compreensiva ao paginar as folhas, é essencial mencionar a forma na qual Sell encontrou de interligar os três sociólogos, garantindo uma linha de pensamento sem quebras, e fazendo a comparação entre as diversas obras de Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.
Ademais, é válido ressaltar a importância desta obra para fins didáticos, pois nela contém informações de cunho valioso, podendo fazer mudança tanto na democracia, quanto no pensamento social como um todo. Ao finalizar o livro, é cabível salientar que o autor foi uma grande “ponte” do pensamento sociológico para com o povo. A obra de Carlos Eduardo Sell se faz necessária como base essencial para a formação da consciência individual dos cidadãos, pois além de possuir cunho didático, a forma na qual foi escrita é entendível e compreensiva, alcançando assim, toda e qualquer tipo de pessoa.
Por fim, a posição da aluna perante esta obra é de caráter crítico, fazendo-se uso da mesma para basear seu pensamento metodológico com a sociedade; Compreendendo as teorias dos clássicos da sociologia, é possível avançar com o pensamento, para enfrentar o patriarcado e o hierarquizado.

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