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cd 2010 familias domicilios amostra

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Presidenta da República 
Dilma Rousseff 
Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão 
Miriam Belchior 
INSTITUTO BRASILEIRO 
DE GEOGRAFIA E 
ESTATÍSTICA - IBGE 
Presidenta 
Wasmália Bivar 
Diretor-Executivo 
Nuno Duarte da Costa Bittencourt 
ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES 
Diretoria de Pesquisas 
Marcia Maria Melo Quintslr 
Diretoria de Geociências 
Wadih João Scandar Neto 
Diretoria de Informática 
Paulo César Moraes Simões 
Centro de Documentação e Disseminação de Informações 
David Wu Tai 
Escola Nacional de Ciências Estatísticas 
Denise Britz do Nascimento Silva 
ISSN 0104-3145
Censo demogr., Rio de Janeiro, p.1-203, 2010
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Censo Demográfico
2010
Famílias e domicílios
Resultados da amostra
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
ISSN 1676-4935 (CD-ROM)
ISSN 0104-3145 (meio impresso)
© IBGE. 2012
Elaboração do arquivo PDF
Roberto Cavararo
Produção de multimídia
LGonzaga
Márcia do Rosário Brauns
Marisa Sigolo
Mônica Pimentel Cinelli Ribeiro
Roberto Cavararo
Capa
Eduardo Sidney Cabral Rodrigues de Araujo - Coordenação 
de Marketing/Centro de Documentação e Disseminação de 
Informações - CDDI
Ilustração da capa e miolo
Aldo Victorio Filho
Sumário
Apresentação
Introdução
Notas técnicas
Fundamento legal e sigilo das informações
O Censo Demográfico 2010 no contexto internacional
Base territorial
Divisão territorial
Âmbito da pesquisa
Aspectos da coleta
Conceitos e definições
Tratamento dos dados
Expansão da amostra
Análise dos resultados
Famílias
Domicílios
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
Tabelas de resultados
1 Brasil
1.1 Famílias
1.1.1 - Unidades domésticas residentes em domicílios particulares, por tipo, e total de 
famílias nas unidades domésticas com duas ou mais pessoas com parentesco, 
segundo a situação do domicílio - Brasil – 2010
1.1.2 - Famílias residentes em domicílios particulares, por tipo de família, segundo a 
situação do domicílio e o número de componentes - Brasil – 2010
1.1.3 - Famílias únicas e conviventes principais residentes em domicílios particulares, por 
número de componentes e pessoas em famílias únicas e conviventes principais 
residentes em domicílios particulares, segundo algumas características das 
pessoas responsáveis pelas famílias - Brasil – 2010
1.1.4 - Famílias únicas e conviventes principais residentes em domicílios particulares, 
por classes de rendimento nominal mensal familiar per capita, segundo a 
situação do domicílio e o tipo de composição familiar - Brasil – 2010
1.1.5 - Famílias conviventes residentes em domicílios particulares, por classes de 
rendimento nominal mensal familiar per capita, segundo a situação do 
domicílio e o tipo de composição familiar - Brasil – 2010
1.1.6 - Pessoas em famílias únicas e conviventes principais, residentes em domicílios 
particulares, por condição na família, segundo algumas características das 
pessoas responsáveis pelas famílias - Brasil – 2010
1.1.7 - Pessoas em famílias únicas e conviventes principais residentes em domicílios 
particulares, por cor ou raça, segundo a situação do domicílio e a condição na 
família - Brasil – 2010
1.1.8 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, em famílias únicas e conviventes 
principais, residentes em domicílios particulares, por condição na família, 
segundo a situação do domicílio, o sexo, a condição de atividade e a condição 
de ocupação - Brasil – 2010
1.1.9 - Famílias únicas e conviventes principais, com responsável e cônjuge ou 
companheiro(a), residentes em domicílios particulares, por sexo da pessoa 
responsável e existência de rendimento, segundo o número de filhos menores 
de 10 anos ou não economicamente ativos e as classes de rendimento 
nominal mensal familiar per capita das famílias com responsável e cônjuge ou 
companheiro(a) - Brasil – 2010
1.2 Domicílios
1.2.1 - Domicílios particulares permanentes e moradores em domicílios particulares 
permanentes, por situação do domicílio, segundo algumas características dos 
domicílios - Brasil - 2010
1.2.2 - Domicílios particulares permanentes, total e com rendimento domiciliar, e valor 
do rendimento nominal médio e mediano mensal dos domicílios particulares 
permanentes, total e com rendimento domiciliar, segundo a situação do 
domicílio e algumas características dos domicílios - Brasil - 2010
Sumário 
1.2.3 - Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento nominal mensal 
domiciliar, segundo algumas características dos domicílios - Brasil - 2010
1.2.4 - Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento nominal 
mensal domiciliar per capita, segundo algumas características dos
domicílios - Brasil - 2010
1.2.5 - Moradores em domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento 
nominal mensal domiciliar per capita, segundo algumas características dos 
domicílios - Brasil - 2010
1.2.6 - Domicílios particulares permanentes, por tipo de material das paredes externas, 
segundo algumas características dos domicílios - Brasil – 2010
1.2.7 - Domicílios particulares permanentes, por número de cômodos, segundo 
algumas características dos domicílios - Brasil – 2010
1.2.8 - Domicílios particulares permanentes, por densidade de moradores por cômodo, 
segundo algumas características dos domicílios - Brasil – 2010
1.2.9 - Domicílios particulares permanentes, por número de dormitórios, segundo 
algumas características dos domicílios - Brasil – 2010
1.2.10 - Domicílios particulares permanentes, por densidade de moradores por dormitó-
rio, segundo algumas características dos domicílios - Brasil – 2010
1.2.11 - Domicílios particulares permanentes, por existência de água canalizada 
e forma de abastecimento de água, segundo algumas características dos 
domicílios - Brasil – 2010
1.2.12 - Domicílios particulares permanentes alugados, por classes de aluguel nominal 
mensal, segundo algumas características dos domicílios - Brasil – 2010
1.2.13 - Domicílios particulares permanentes e moradores em domicílios particulares 
permanentes, por adequação da moradia, segundo algumas características 
dos domicílios - Brasil – 2010
1.2.14 - Valor do rendimento nominal médio e mediano mensal dos domicílios 
particulares permanentes, por adequação da moradia, segundo algumas 
características dos domicílios - Brasil – 2010
1.2.15 - Domicílios particulares permanentes e moradores em domicílios particulares per-
manentes, por adequação da moradia, segundo a situação do domicílio e as classes 
de rendimento nominal mensal domiciliar per capita - Brasil – 2010
1.2.16 - Domicílios particulares permanentes, por existência de telefone, segundo a 
situação do domicílio e as classes de rendimento nominal mensal domiciliar 
per capita - Brasil - 2010
Referências
Anexos
1 - Conjuntos de restrições alternativas usadas na obtenção dos pesos para a
expansão da amostra
  Censo Demográfico 2010
  Famílias e domicílios   Resultados da amostra
2 - Erros-padrão calculados para algumas estimativas de características de pessoas e 
domicílios para as Grandes Regiões e Unidades da Federação
Apêndices
A) Relação das tabelas de resultados do CD-ROM 
B) Arquivos de expansão da amostra 
Convenções
- Dado numérico igual a zero não resultante 
de arredondamento;
.. Não se aplica dado numérico;
... Dado numérico não disponível;
x Dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da 
informação;
0; 0,0; 0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de 
um dado numérico originalmente positivo; e
-0; -0,0; -0,00 Dado numérico igual a zero resultantede arredondamento de 
um dado numérico originalmente negativo.
Apresentação
O  Instituto Brasileiro  de Geografia  e  Estatística  -  IBGE,  dando  continuidade  à 
divulgação dos resultados do Censo Demográfico 2010, apresenta, nesta publicação, os 
resultados definitivos da amostra relativos às principais características das famílias, bem 
como um conjunto de características dos domicílios, ampliando as  informações que 
revelam a forma de organização social da população brasileira.
Além das tabelas de resultados, a publicação traz notas técnicas com informações 
metodológicas sobre a pesquisa e comentários que destacam os principais aspectos 
dos temas abordados.
Cabe  ressaltar  que  as  informações  referentes  às  classificações  de  ocupações  e 
atividades ainda não integram os microdados da amostra por não terem sido submetidas 
a todos os tratamentos previstos para a apuração do Censo Demográfico 2010.
Ao  longo de 2012, o  IBGE prosseguirá na divulgação de outras  importantes 
informações do Censo Demográfico 2010, apresentadas em volumes temáticos.
O IBGE agradece a todas as instituições e seus representantes que colaboraram para 
a realização deste Censo Demográfico e, em especial, a todos os cidadãos que, com 
espírito cívico, receberam os recenseadores e forneceram as respostas que contribuirão 
para o conhecimento da realidade nacional e o planejamento do futuro do País.
Wasmália Bivar
Presidenta do IBGE
Introdução
O Censo Demográfico é a mais complexa operação estatística realizada por um 
país, quando são investigadas as características de toda a população e dos domicílios 
do território nacional.
Os  censos  demográficos,  por  pesquisarem  todos  os  domicílios  de  um  país, 
constituem  a  única  fonte  de  referência  para  o  conhecimento  das  condições  de 
vida da população em todos os municípios e em seus recortes territoriais internos 
-  distritos,  subdistritos,  bairros  e  classificação  de  acordo  com  a  localização  dos 
domicílios em áreas urbanas ou rurais.
No Censo Demográfico 2010, foram utilizados dois tipos de questionário:
Questionário  Básico  -  aplicado  em  todas  as  unidades  domiciliares,  exceto 
naquelas selecionadas para a amostra, e que contém a investigação das características 
do domicílio e dos moradores; e
Questionário  da  Amostra  -  aplicado  em  todas  as  unidades  domiciliares 
selecionadas para a amostra. Além da investigação contida no Questionário Básico, 
abrange  outras  características  do  domicílio  e  pesquisa  importantes  informações 
sociais, econômicas e demográficas dos seus moradores.
  Censo Demográfico 2010
  Famílias e domicílios   Resultados da amostra
Os dados que compreendem as características dos domicílios e das pessoas que 
foram investigadas para a totalidade da população são denominados, por convenção, 
resultados do universo. Esses dados foram obtidos reunindo informações captadas 
por meio da investigação das características dos domicílios e das pessoas, que são 
comuns aos dois tipos de questionários utilizados para o levantamento do Censo 
Demográfico 2010.
Nesta divulgação,  são apresentados os resultados definitivos,  investigados por 
meio do Questionário da Amostra, que se referem às características das famílias e 
dos domicílios.
No volume impresso, constam as tabelas que apresentam resultados para Brasil 
e, no CD-ROM que acompanha o volume impresso, consta todo o seu conteúdo 
e  tabelas  adicionais  para  Grandes  Regiões  e  Unidades  da  Federação,  além  de 
resultados para todos os municípios.
Notas técnicas
Fundamento legal e sigilo das informações
O Censo Demográfico 2010 segue os princípios normativos determinados na 
Lei nº 5.534, de 14 de novembro de 1968. Conforme essa lei, as informações são 
confidenciais e obrigatórias, destinam-se exclusivamente a fins estatísticos e não 
podem ser objeto de certidão e nem ter eficácia jurídica como meio de prova.
A periodicidade dos Censos Demográficos é regulamentada pela Lei nº 8.184, 
de 10 de maio de 1991, que estabelece um máximo de dez anos para o intervalo 
intercensitário.
O Censo Demográfico 2010 no contexto internacional
A experiência bem-sucedida do Censo Demográfico brasileiro de 2010, que 
introduziu inúmeras inovações metodológicas de conteúdo temático e tecnológicas, 
é hoje considerada um modelo a ser observado pelos demais países, tanto para a 
realização dos censos de população da rodada de 2010 que, segundo convenção 
estabelecida no âmbito da Comissão de Estatística das Nações Unidas (United 
Nations Statistical Commission), encerra-se em 2014, quanto para o planejamento 
da rodada de 2020, que se inicia em 2015.
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
Na fase de planejamento do Censo Demográfico 2010, o Brasil participou como 
membro do Grupo de Especialistas das Nações Unidas responsável pelo Programa 
Mundial sobre Censos de População e Habitação (World Population and Housing 
Census Programme) da rodada de 2010, com o objetivo de revisar e adotar um 
conjunto de princípios e recomendações em padrões internacionais para os censos de 
população. Como parte do processo de revisão, a Divisão de Estatística das Nações 
Unidas (United Nations Statistics Division - UNSD) organizou três reuniões do 
Grupo de Especialistas e, com base em discussões e deliberações, o documento 
Principles and recommendations for population and housing censuses: revision 2 foi finalizado 
e aprovado na 37ª sessão da Comissão de Estatística das Nações Unidas em 2008. O 
Brasil participou da redação da segunda parte do referido documento que aborda os 
tópicos a serem investigados nos censos de população e de habitação. O documento 
contém os principais padrões e orientações internacionais, resultado de ampla 
consulta e de contribuições dadas por especialistas de outros institutos nacionais 
de estatística do mundo por meio de mecanismos desenvolvidos e mantidos pela 
Divisão de Estatística das Nações Unidas, levando em consideração as características 
regionais. Essa experiência foi amplamente discutida e considerada no planejamento 
do Censo Demográfico brasileiro.
Cabe destacar a cooperação técnica com o U.S. Census Bureau, ao qual o IBGE 
realizou uma visita técnica em Austin, Texas, em junho de 2006, com a finalidade 
de acompanhar o trabalho de campo da prova-piloto do Censo Demográfico 2010 
dos Estados Unidos para conhecer a organização e as diversas tarefas relacionadas 
com a operação de campo, em particular as equipes de coordenação, controle de 
qualidade, treinamento e tecnologia. Esse acompanhamento foi importante para 
o IBGE porque o trabalho de coleta da referida prova-piloto foi realizado com 
computador de mão, tecnologia incorporada na Contagem da População 2007 e 
no Censo Demográfico 2010, realizados no Brasil.
O Brasil, como membro do Grupo de Washington sobre Estatísticas das Pessoas 
com Deficiência (Washington Group on Disability Statistics - GW), que tem como 
objetivo padronizar o levantamento das estatísticas das pessoas com deficiência, 
tanto nos censos populacionais como em outras pesquisas domiciliares, foi sede de 
dois eventos internacionais do GW em 2005: o Segundo Seminário Regional do 
Grupo de Washington (América Latina e Caribe) e o Quinto Encontro Anual do 
Grupo de Washington, com o objetivo de discutir a incorporação da temática, e a 
realização de testes cognitivos e provas-piloto das perguntas sobre o tema nos censos 
Notas técnicas 
demográficos da região. Esses dois eventos, realizados no Rio de Janeiro, contaram 
com o apoio da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de 
Deficiência - Corde, da Secretaria de Direitos Humanos– atualmente, Secretaria 
Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência - SNPD – e 
com a participação da Organização Mundial da Saúde - OMS (World Health 
Organization - WHO), de representantes dos institutos nacionais de estatística de 
mais de 40 países, e de outras organizações internacionais.
O projeto Censo Comum do MerCosul tem como objetivo obter informações 
harmonizadas, integradas e comparáveis, sobre as características da população e dos 
domicílios, para o diagnóstico demográfico e social dos países-membros e associados, 
como: Chile, Bolívia, México, Equador e Venezuela. Considerado como modelo 
de cooperação técnica horizontal em nível mundial, o projeto teve como meta 
incorporar, na rodada de censos demográficos 2010, as variáveis relativas às pessoas 
com deficiência, às populações indígenas e à migração internacional, com ênfase na 
migração na fronteira entre os países da região. Para esse fim, foram realizadas, pela 
Argentina, pelo Brasil e pelo Paraguai, a Primeira Prova-Piloto Conjunta sobre Pessoas 
com Deficiência e a Segunda Prova-Piloto Conjunta sobre Migração Internacional, 
em 2006 e 2007, respectivamente. Em 2008, o Brasil e o Paraguai realizaram a 
Terceira Prova-Piloto Conjunta sobre Populações Indígenas, continuando com a 
modalidade utilizada com sucesso para as variáveis harmonizadas na década de 2000. 
Essa modalidade de cooperação contou com a participação de diversos representantes 
de institutos nacionais de estatística e organismos internacionais como observadores.
O Brasil realizou um trabalho intenso de intercâmbio de experiências nas áreas 
de Tecnologia da Informação e Cartografia no Censo Demográfico 2010 com países 
como: Estados Unidos, Canadá, Austrália, Cabo Verde, entre outros.
Base territorial
Base territorial é a denominação dada ao sistema integrado de mapas, cadastros 
e banco de dados, construído segundo metodologia própria para dar organização e 
sustentação espacial às atividades de planejamento operacional, coleta e apuração de 
dados e divulgação de resultados do Censo Demográfico.
O setor censitário é a unidade territorial de controle cadastral da coleta, constituída 
por áreas contíguas, respeitando-se os limites da divisão político-administrativa, do 
quadro urbano e rural legal e de outras estruturas territoriais de interesse, além dos 
parâmetros de dimensão mais adequados à operação de coleta.
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
O planejamento da base territorial consiste em processos de análise dos mapas 
e cadastros alfanuméricos que registram todo o histórico das malhas setoriais dos 
Censos Demográficos anteriores. O objetivo principal da base territorial do Censo 
Demográfico 2010 foi possibilitar a cobertura integrada de todo o território 
e ampliar as possibilidades de disseminação de informações à sociedade. Sua 
preparação levou em conta a oferta de infraestrutura cadastral e de mapeamento 
para a coleta dos dados do Censo Demográfico, e a necessidade de atender às 
demandas dos setores público e privado por informações georreferenciadas no 
nível de setor censitário.
Nesse sentido, o IBGE promoveu um amplo programa para a construção de 
cadastros territoriais e mapas digitais referentes aos municípios, às localidades e 
aos setores censitários, que incluiu o estabelecimento de parcerias com órgãos 
produtores e usuários de mapeamento, campanhas de campo para atualização das 
rede viária e hidrográfica, da toponímia em geral, dos limites dos municípios, 
distritos, subdistritos, bairros e outros, assim como a definição dos limites dos 
novos setores adequados ao território atualizado.
A base territorial do Censo Demográfico 2010 foi elaborada de forma a 
integrar a representação espacial das áreas urbana e rural do Território Nacional 
em um ambiente de banco de dados geoespaciais, utilizando insumos e modernos 
recursos de tecnologia da informação.
Como insumo entende-se todo o conjunto de dados gráficos (arquivos vetoriais 
e imagens orbitais disponíveis com diversas resoluções) e alfanuméricos que foram 
preparados pela Rede de Agências e Unidades Estaduais do IBGE, coordenados 
pelas equipes técnicas da Sede no Rio de Janeiro. Foram desenvolvidas aplicações 
e softwares para a elaboração da base territorial visando atender aos objetivos 
específicos deste projeto, dentre os quais se destacaram o ajuste da geometria da 
malha dos setores urbanos, adaptando-a à malha dos setores rurais com a utilização 
de imagens orbitais, o ajuste da malha de arruamento urbano com a codificação 
das faces de quadra e a associação do elemento gráfico que representa a face de 
quadra com o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos - Cnefe.
O Cnefe, atualizado a partir dos registros de unidades recenseadas em 2010, 
compreende os endereços de todas as unidades registradas pelos recenseadores 
durante o trabalho de coleta das informações (domicílios e unidades não 
residenciais) e foi divulgado em 2011.
Notas técnicas 
Divisão territorial
Divisão político-administrativa
A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil 
compreende a União, o Distrito Federal, os estados e os municípios, todos 
autônomos nos termos da Constituição Federal de 1988.
Distrito Federal
É a unidade autônoma onde tem sede o Governo Federal com seus poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário. Tem as mesmas competências legislativas 
reservadas aos estados e municípios, e é regido por lei orgânica, sendo vedada sua 
divisão em municípios.
Brasília é a Capital Federal.
Estados
Os estados constituem as unidades de maior hierarquia dentro da organização 
político-administrativa do País. São subdivididos em municípios e podem ser 
incorporados entre si, subdivididos ou desmembrados para serem anexados a 
outros, ou formarem novos estados ou territórios federais, mediante aprovação da 
população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, 
por lei complementar. Organizam-se e regem-se por constituições e leis próprias, 
observados os princípios da Constituição Federal.
A localidade que abriga a sede do governo denomina-se capital.
Municípios
Os municípios constituem as unidades autônomas de menor hierarquia dentro 
da organização político-administrativa do Brasil. Sua criação, incorporação, 
fusão ou desmembramento dependem de leis estaduais, que devem observar o 
período determinado por lei complementar federal e a necessidade de consulta 
prévia, mediante plebiscito, às populações envolvidas, após divulgação dos 
estudos de viabilidade municipal, apresentados e publicados na forma da lei. Os 
municípios são regidos por leis orgânicas, observados os princípios estabelecidos 
na Constituição Federal e na constituição do estado onde se situam, e podem 
criar, organizar e suprimir distritos.
A localidade onde está sediada a Prefeitura Municipal tem a categoria de 
cidade.
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
Distritos
São unidades administrativas dos municípios. Sua criação, desmembramento ou 
fusão dependem de leis municipais, que devem observar a continuidade territorial 
e os requisitos previstos em lei complementar estadual. Podem ser subdivididos em 
unidades administrativas denominadas subdistritos, regiões administrativas, zonas 
ou outra denominação específica.
A localidade onde está sediada a autoridade distrital, excluídos os distritos das 
sedes municipais, tem a categoria de vila. Observa-se que nem todas as vilas criadas 
pelas legislações municipais possuem ocupação urbana. Na ocorrência desses casos, 
tais vilas não foram isoladas em setores urbanos no Censo Demográfico 2010.
SubdistritosSão unidades administrativas municipais, normalmente estabelecidas nas grandes 
cidades, criadas através de leis ordinárias das Câmaras Municipais e sancionadas 
pelo prefeito.
Bairros
Bairros são subdivisões intraurbanas legalmente estabelecidas através de leis 
ordinárias das Câmaras Municipais e sancionadas pelo Prefeito.
Regiões Metropolitanas
A Constituição Federal de 1988, no seu Art. 25, parágrafo 3º, facultou aos estados 
a instituição de Regiões Metropolitanas, “constituídas por agrupamentos de 
municípios limítrofes, com o objetivo de integrar a organização, o planejamento 
e a execução de funções públicas de interesse comum”. Assim, a partir de 1988, 
as Unidades da Federação, buscando solucionar problemas de gestão do território 
estadual, definiram novas Regiões Metropolitanas, criadas por lei complementar 
estadual.
As Regiões Metropolitanas constituem um agrupamento de municípios 
com a finalidade de executar funções públicas que, por sua natureza, exigem a 
cooperação entre estes municípios para a solução de problemas comuns, como 
os serviços de saneamento básico e de transporte coletivo, o que legitima, em 
termos político-institucionais, sua existência, além de permitir uma atuação mais 
integrada do poder público no atendimento às necessidades da população ali 
residente, identificada com o recorte territorial institucionalizado.
Cabe ressaltar que no caso das Regiões Metropolitanas o próprio limite político-
administrativo dos municípios que as compõem baliza esses espaços institucionais.
Notas técnicas 
Regiões Integradas de Desenvolvimento
A criação de Regiões Integradas de Desenvolvimento - RIDEs está prevista na 
Constituição Federal de 1988, nos Art. 21, inciso IX; Art. 43; e Art. 48, inciso IV. 
São conjuntos de municípios cuja origem baseia-se no princípio de cooperação 
entre os diferentes níveis de governo – federal, estadual e municipal. Podem ser 
compostas por municípios de diferentes Unidades da Federação.
Divisão regional
Como parte de sua missão institucional, o IBGE tem como atribuição 
elaborar divisões regionais do território brasileiro, com a finalidade de atualizar 
o conhecimento regional do País e viabilizar a definição de uma base territorial 
para fins de levantamento e divulgação de dados estatísticos.
A divisão regional constitui uma tarefa de caráter científico e, desse modo, está 
sujeita às mudanças ocorridas no campo teórico-metodológico da Geografia, que 
afetam o próprio conceito de região. Assim, as revisões periódicas dos diversos 
modelos de divisão regional adotados pelo IBGE foram estabelecidas com base 
em diferentes abordagens conceituais visando traduzir, ainda que de maneira 
sintética, a diversidade natural, cultural, econômica, social e política coexistente 
no Território Nacional.
No IBGE, as divisões regionais se estabeleceram em diversas escalas de 
abrangência ao longo do tempo, conduzindo, em 1942, à agregação de Unidades da 
Federação em Grandes Regiões definidas pelas características físicas do território 
brasileiro e institucionalizadas com as denominações de: Região Norte, Região 
Meio-Norte, Região Nordeste Ocidental, Região Nordeste Oriental, Região 
Leste Setentrional, Região Leste Meridional, Região Sul e Região Centro-Oeste.
Em consequência das transformações ocorridas no espaço geográfico brasileiro, 
nas décadas de 1950 e 1960, uma nova divisão em Macrorregiões foi elaborada 
em 1970, introduzindo conceitos e métodos reveladores da importância crescente 
da articulação econômica e da estrutura urbana na compreensão do processo de 
organização do espaço brasileiro, do que resultaram as seguintes denominações: 
Região Norte, Região Nordeste, Região Sudeste, Região Sul e Região Centro-
Oeste, que permanecem em vigor até o momento atual.
Quanto às divisões regionais produzidas em escala mais detalhada, o 
IBGE delimitou, em 1945, a divisão do País em Zonas Fisiográficas, pautada 
predominantemente nas características do meio físico como elemento 
diferenciador do quadro regional brasileiro. Tal divisão representou não só um 
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
período no qual se tornava necessário o aprofundamento do conhecimento do 
Território Nacional, como, conceitualmente, reafirmava o predomínio, em 
meados do Século XX, da noção de “região natural” na compreensão do espaço 
geográfico, em um momento em que a questão regional ainda era entendida, em 
grande medida, como diferenças existentes nos elementos físicos do território. 
Essa regionalização perdurou até 1968, quando foi feita nova proposta de 
divisão regional denominada Microrregiões Homogêneas, definidas a partir 
da organização do espaço produtivo e das teorias de localização dos polos de 
desenvolvimento, identificando a estrutura urbano-industrial enquanto elemento 
estruturante do espaço regional brasileiro.
Em 1976, dada a necessidade de se ter um nível de agregação espacial 
intermediário entre as Grandes Regiões e as Microrregiões Homogêneas, foram 
definidas as Mesorregiões por agrupamento de Microrregiões.
Finalmente, em 1990, a Presidência do IBGE aprovou a atualização da divisão 
regional do Brasil em Microrregiões Geográficas, tendo por base um modelo 
conceitual fundamentado na premissa de que o desenvolvimento capitalista de 
produção teria afetado de maneira diferenciada o Território Nacional, com algumas 
áreas sofrendo grandes mudanças institucionais e avanços socioeconômicos, 
enquanto outras se manteriam estáveis ou apresentariam problemas acentuados.
Âmbito da pesquisa
O Censo Demográfico 2010 abrangeu as pessoas residentes, na data de 
referência, em domicílios do Território Nacional.
As embaixadas, consulados e representações do Brasil no exterior são 
considerados Território Nacional, porém, não foram incluídos no Censo 
Demográfico. Atualmente, a maioria dos funcionários brasileiros reside em 
domicílios fora das representações diplomáticas.
Aspectos da coleta
A coleta do Censo Demográfico 2010 foi realizada no período de 1º de agosto 
a 30 de outubro de 2010, utilizando a base territorial que se constituiu de 316 574 
setores censitários.
O método de coleta dos dados foi através de entrevista presencial realizada 
pelo recenseador, sendo a resposta registrada em um computador de mão ou pelo 
preenchimento do questionário via Internet.
Notas técnicas 
O computador de mão disponibilizava o aplicativo de coleta para registrar e 
armazenar as informações coletadas e nele estavam contidos:
• Mapa do Setor - representação gráfica do setor censitário;
• Lista de Endereços - listagem com todas as informações referentes aos en-
dereços das unidades levantadas na pré-coleta e utilizada para atualização 
dos registros dos endereços;
• Questionário Básico - questionário com 37 quesitos, onde foram registra-
das as características do domicílio e de seus moradores na data de referên-
cia. Aplicado em todas as unidades domiciliares que não foram seleciona-
das para a amostra;
• Questionário da Amostra - questionário com 108 quesitos, onde foram 
registradas as características do domicílio e de seus moradores na data de 
referência. Inclui os quesitos do Questionário Básico somados a outros de 
investigação mais detalhada e foi aplicado em todas as unidades domicilia-
res que foram selecionadas para a amostra;
• Formulário de Domicílio Coletivo - formulário utilizado para registrar 
os dados de identificação do domicílio coletivo e listar as suas unidades 
com morador; e
• Relatórios de Acompanhamento - resumo de informações da coleta e de 
questionários com pendências para facilitar o acompanhamento do traba-
lho do recenseador.
A possibilidade do preenchimento do questionário pela Internet foi outrainovação no Censo Demográf ico 2010. Essa alternativa procurou alcançar 
o informante que, embora disposto a participar da pesquisa, não dispunha 
de tempo para fornecer as informações no momento da visita do recensea-
dor. A opção de preenchimento do questionário pela Internet era registra-
da no computador de mão do recenseador com um código de identif icação 
do domicílio.
Para a parte do levantamento pesquisada por amostragem no Censo 
Demográfico 2010, foram aplicadas cinco frações de amostragem, considerando 
os tamanhos dos municípios em termos da população estimada em 1º de julho de 
2009. Em especial, na definição da fração amostral para os municípios de pequeno 
porte, buscou-se garantir tamanho suficiente para a divulgação dos seus resultados. 
A Tabela 1, a seguir, apresenta as frações adotadas.
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
Classes de tamanho da
população dos municípios (hab.)
Fração amostral
dos domicílios (%) 
Número de municípios
Total 11 (1) 5 565
Até 2 500 50 260
Mais de 2 500 até 8 000 33 1 912
Mais de 8 000 até 20 000 20 1 749
Mais de 20 000 até 500 000 10 1 604
Mais de 500 000 5 40
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais e Coordenação de Métodos e 
Qualidade.
Nota: Cálculo com base nas estimativas de população residente para 1º de julho de 2009.
(1) Inclusive o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Distrito Federal.
segundo as classes de tamanho da população dos municípios - 2010
Tabela 1 - Fração amostral dos domicílios e número de municípios, 
Para os 40 municípios com mais de 500 000 habitantes, foi avaliada a 
possibilidade de aplicação de frações amostrais diferentes em cada uma de suas 
divisões administrativas intramunicipais (distritos e subdistritos), de forma a 
permitir a divulgação de estimativas e de microdados nesses níveis geográficos. 
Em 16 desses municípios, houve a necessidade de aumento da fração amostral, 
definida dentre as especificadas na tabela, em pelo menos uma subdivisão. Nos 
demais 24 municípios dessa classe, a fração amostral foi mantida em 5%, pois 
para sete deles não há subdivisão administrativa na base territorial para o Censo 
Demográfico 2010 e, para os 17 restantes, o tamanho esperado da amostra 
resultante em cada subdivisão já contempla o tamanho mínimo estabelecido para 
a divulgação de estimativas para todas as subdivisões existentes.
O Quadro 1, a seguir, apresenta a relação dos municípios e os subdistritos que 
tiveram fração amostral diferente daquela definida para o restante do município.
Notas técnicas 
Código do 
município
Nome do município Nome do distrito Nome do subdistrito
Fração 
amostral 
(%)
 Mosqueiro 10 
 Outeiro 10 
2607901 Jaboatão dos Guararapes Jardim Jordão 10 
 Conceição da Praia 33 
 Maré 33 
 Mares 33 
 Nazaré 20 
 Passo 33 
 Pilar 33 
 Santana 20 
 São Pedro 10 
 Sé 33 
 Rosário de Minas 33 
 Sarandira 33 
 Torreões 33 
 Cruzeiro dos Peixotos 20 
 Martinésia 20 
 Miraporanga 20 
 Tapuirama 20 
3303500 Nova Iguaçu Nova Iguaçu U.R.G. de Tinguá,...- URG XII 20 
3304557 Rio de Janeiro Rio de Janeiro Ilha de Paquetá 33 
 Joaquim Egídio 50 
 Souzas 10 
3543402 Ribeirão Preto Bonfim Paulista 20 
3547809 Santo André Paranapiacaba 33 
3549904 São José dos Campos São Francisco Xavier 50 
 Barra Funda 10 
 Jaguara 10 
 Marsilac 20 
 Pari 10 
 Londrina 33 
 Guaravera 10 
 Irerê 10 
 Lerroville 10 
 Maravilha 10 
 Paiquerê 10 
 São Luiz 10 
 Warta 10 
 Campo Grande 20 
 Anhanduí 33 
 Rochedinho 33 
 Coxipó do Ouro 33 
 Guia 33 
5300108 Brasília Brasília Candangolândia 10 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais e Coordenação de Métodos e 
Qualidade.
Quadro 1 - Distritos e subdistritos dos municípios 
que tiveram frações amostrais maiores que 5% - 2010
2927408 Salvador
 Belém1501402
 Salvador
4113700 Londrina
5002704 Campo Grande
3509502 Campinas
3550308
3136702 Juiz de Fora
 São Paulo
3170206
 Cuiabá5103403
 Uberlândia
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
Em todo o Território Nacional, foram selecionados 6 192 332 domicílios para 
responder ao Questionário da Amostra, o que significou uma fração amostral 
efetiva da ordem de 10,7% para o País como um todo. Nesses domicílios, foram 
levantadas as informações para todos os seus moradores, totalizando 20 635 472 
pessoas. No CD-ROM encartado, o arquivo “Frações” contém a relação das 
frações de amostragem efetivas para diversos níveis geográficos, a saber: Brasil, 
Unidades da Federação, Grandes Regiões, Mesorregiões, Microrregiões, 
Municípios e Áreas de Ponderação1.
Todos os postos de coleta foram informatizados com laptops para o 
gerenciamento da coleta de dados. O Sistema de Informações Gerenciais do Posto 
de Coleta - SIGPC foi utilizado para organizar todo o trabalho no posto de coleta. 
Ele integrou localmente os sistemas de apoio à operação censitária, principalmente o 
de gerenciamento e o de supervisão da coleta de dados, otimizando os processos de 
instalação de programas de coleta de dados e supervisão, descarga de questionários 
coletados e transmissão de dados para a central de recebimento.
O SIGPC fez a comunicação entre o posto de coleta e os sistemas 
administrativos de apoio à operação censitária, e auxiliou nas tarefas de 
cadastramento de pessoal e equipamento do posto de coleta, bem como no 
pagamento dos recenseadores.
O Sistema de Indicadores Gerenciais da Coleta - SIGC foi responsável pelo 
processamento das informações da coleta transmitidas pelos postos através 
do SIGPC. Além disso, possibilitou aos servidores do IBGE acompanhar o 
andamento da coleta em níveis nacional, estadual e municipal, por posto de 
coleta e por setor censitário. Serviu, também, como veículo para disseminar 
informações, pois nele eram divulgadas as notas técnicas, as orientações das 
Coordenações e os procedimentos que deveriam ser executados pelas equipes 
de coleta.
Conceitos e definições
A seguir são descritos os conceitos e definições utilizados na divulgação dos 
resultados gerais da amostra.
1 Define-se área de ponderação como sendo uma unidade geográfica, formada por um agrupamento 
de setores censitários, para a aplicação dos procedimentos de calibração das estimativas com as 
informações conhecidas para a população como um todo.
Notas técnicas 
Períodos de referência
Data de referência
A investigação das características dos domicílios e das pessoas neles residentes 
teve como data de referência o dia 31 de julho de 2010.
Semana de referência
A investigação das características de trabalho teve como semana de referência a 
semana de 25 a 31 de julho de 2010.
Mês de referência
A investigação das características de rendimento teve como mês de referência o 
mês de julho de 2010.
Período de referência de 30 dias
A investigação da procura de trabalho teve como período de referência o 
período de 2 a 31 de julho de 2010.
Domicílio
Domicílio é o local estruturalmente separado e independente que se destina 
a servir de habitação a uma ou mais pessoas, ou que esteja sendo utilizado 
como tal.
Os critérios essenciais dessa definição são os de separação e independência.
A separação fica caracterizada quando o local de habitação for limitado por 
paredes, muros ou cercas e coberto por um teto, permitindo a uma ou mais pessoas, 
que nele habitam, isolar-se das demais, com a finalidade de dormir, preparar e/
ouconsumir seus alimentos e proteger-se do meio ambiente, arcando, total ou 
parcialmente, com suas despesas de alimentação ou moradia.
A independência fica caracterizada quando o local de habitação tem acesso 
direto, permitindo a seus moradores entrar e sair sem necessidade de passar por 
locais de moradia de outras pessoas.
Espécie do domicílio
Quanto à espécie, classificou-se o domicílio como:
Domicílio particular
Domicílio onde o relacionamento entre seus ocupantes era ditado por laços de 
parentesco, de dependência doméstica ou por normas de convivência.
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
Entendeu-se como dependência doméstica a situação de subordinação dos 
empregados domésticos e agregados em relação à pessoa responsável pelo domicílio 
e por normas de convivência as regras estabelecidas para convivência de pessoas 
que residiam no mesmo domicílio e não estavam ligadas por laços de parentesco 
nem de dependência doméstica.
Os domicílios particulares desagregam-se em:
• Permanente - quando construído para servir, exclusivamente, à habitação 
e, na data de referência, tinha a finalidade de servir de moradia a uma ou mais 
pessoas; ou
• Improvisado - quando localizado em edificação (loja, fábrica etc.) que não 
tinha dependência destinada exclusivamente à moradia, como, também, local 
inadequado para a habitação, que, na data de referência, estava ocupado por 
morador. O prédio em construção, a tenda, a barraca, o vagão, o trailer, a gruta, 
a cocheira, o paiol etc., que estava servindo de moradia na data de referência, 
também foi considerado como domicílio particular improvisado.
Os domicílios particulares fechados, ou seja, onde não foi possível realizar a 
entrevista com os seus moradores, passaram por um processo de imputação (ver o 
tópico Tratamento dos domicílios fechados). Os dados resultantes desse processo de impu-
tação, referentes às pessoas e domicílios, foram agregados aos obtidos dos domicílios 
com entrevistas realizadas para a geração dos resultados do Censo Demográfico.
Domicílio coletivo
É uma instituição ou estabelecimento onde a relação entre as pessoas que 
nele se encontravam, moradoras ou não, era restrita a normas de subordinação 
administrativa, como em hotéis, motéis, camping, pensões, penitenciárias, presídios, 
casas de detenção, quartéis, postos militares, asilos, orfanatos, conventos, hospitais 
e clínicas (com internação), alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc.
Unidade domiciliar
A unidade domiciliar é o domicílio particular ou a unidade de habitação em 
domicílio coletivo.
População residente
A população residente é constituída pelos moradores em domicílios na data de 
referência.
Notas técnicas 
Morador
Considerou-se como moradora a pessoa que tinha o domicílio como local habitual 
de residência e que, na data de referência, estava presente ou ausente por período não 
superior a 12 meses em relação àquela data, por um dos seguintes motivos:
• Viagem: a passeio, a serviço, a negócio, de estudos etc.;
• Internação em estabelecimento de ensino ou hospedagem em outro domicí-
lio, pensionato ou república de estudantes, visando a facilitar a frequência à 
escola durante o ano letivo;
• Detenção sem sentença definitiva declarada;
• Internação temporária em hospital ou estabelecimento similar; ou
• Embarque a serviço (militares, petroleiros).
Situação do domicílio
Segundo a sua área de localização, o domicílio foi classificado em situação 
urbana ou rural. Em situação urbana, consideraram-se as áreas, urbanizadas ou 
não, internas ao perímetro urbano das cidades (sedes municipais) ou vilas (sedes 
distritais) ou as áreas urbanas isoladas, conforme definido por lei municipal vigente 
em 31 de julho de 2010. Para a cidade ou vila em que não existia legislação que 
regulamentava essas áreas, foi estabelecido um perímetro urbano para fins de coleta 
censitária, cujos limites foram aprovados oficialmente pela Prefeitura Municipal. 
A situação rural abrangeu todas as áreas situadas fora desses limites. Esse critério 
também foi utilizado na classificação da população urbana e da rural.
Características dos domicílios particulares permanentes
Tipo do domicílio
Quanto ao tipo, classificou-se o domicílio particular permanente como:
• Casa - quando localizado em uma edificação de um ou mais pavimentos, 
desde que ocupada integralmente por um único domicílio, com acesso dire-
to a um logradouro (arruamento, vila, avenida, caminho etc.), legalizado ou 
não, independentemente do material utilizado em sua construção;
• Casa de vila ou em condomínio:
- Casa de vila - quando localizado em edificação que fazia parte de um 
grupo de casas com acesso único a um logradouro. Na vila, as casas 
estão, geralmente, agrupadas umas junto às outras, constituindo-se, às 
vezes, de casas geminadas. Cada uma delas possui uma identificação de 
porta ou designação própria; ou
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
- Casa em condomínio - quando localizado em edificação que fazia 
parte de um conjunto residencial (condomínio) constituído de depen-
dências de uso comum (tais como áreas de lazer, praças interiores, qua-
dras de esporte etc.). As casas de condomínio geralmente são separadas 
umas das outras, cada uma delas tendo uma identificação de porta ou 
designação própria;
• Apartamento - quando localizado em edifício: de um ou mais andares, com 
mais de um domicílio, servidos por espaços comuns (hall de entrada, escadas, 
corredores, portaria ou outras dependências); de dois ou mais andares em 
que as demais unidades eram não residenciais; e de dois ou mais pavimentos 
com entradas independentes para os andares;
• Habitação em casa de cômodos, cortiço ou cabeça de porco - quando 
localizado em habitação que se caracteriza pelo uso comum de instalações 
hidráulica e sanitária (banheiro, cozinha, tanque etc.) com outras moradias 
e utilização do mesmo ambiente para diversas funções (dormir, cozinhar, 
fazer refeições, trabalhar etc.). Faz parte de um grupo de várias habitações 
construídas em lote urbano ou em subdivisões de habitações de uma mesma 
edificação, sendo geralmente alugadas, subalugadas ou cedidas e sem contra-
to formal de locação; ou
• Oca ou maloca - quando localizado em habitação indígena, situada em ter-
ras indígenas, de características rústicas, podendo ser: simples e sem parede; 
pequena, feita com galhos de árvores e coberta de palha ou folhas; ou grande 
choça (cabana, casebre, palhoça, choupana) feita de taquaras e troncos, co-
berta de palmas secas ou palha, e utilizada como habitação por várias famílias 
indígenas.
Condição de ocupação do domicílio
Quanto à condição de ocupação, classificou-se o domicílio particular 
permanente como:
• Próprio já quitado - quando o domicílio era de propriedade, total ou par-
cial, de um ou mais moradores, estando integralmente pago;
• Próprio em aquisição - quando o domicílio era de propriedade, total ou 
parcial, de um ou mais moradores e ainda não estava integralmente pago;
• Alugado - quando o domicílio era alugado e o aluguel era pago por um 
ou mais moradores. Considerou-se também como alugado o domicílio 
em que o empregador (de qualquer um dos moradores) pagava, como 
parte integrante do salário, uma parcela em dinheiro para o pagamento 
do aluguel; ou
Notas técnicas 
• Cedido:
- Por empregador - quando o domicílio era cedido por empregador (pú-
blico ou privado) de qualquer um dos moradores, ainda que median-
te uma taxa de ocupação ou conservação (condomínio, gás, luz etc.). 
Incluiu-se, neste caso, o domicílio cujo aluguel era pago diretamente 
pelo empregador de um dos moradores do domicílio; ou
- De outra forma - quando o domicílio era cedido gratuitamente por 
pessoaque não era moradora ou por instituição que não era emprega-
dora de algum dos moradores, ainda que mediante uma taxa de ocupa-
ção (impostos, condomínio etc.) ou de conservação. Incluiu-se, neste 
caso, o domicílio cujo aluguel integral era pago, direta ou indireta-
mente, por não morador ou por instituição que não era empregadora 
de algum morador; ou
• Outra condição - quando o domicílio era ocupado de forma diferente das 
anteriormente relacionadas. Incluíram-se neste caso: o domicílio cujo aluguel, 
pago por morador, referia-se à unidade domiciliar em conjunto com unidade 
não residencial (oficina, loja etc.); o domicílio localizado em estabelecimento 
agropecuário arrendado; e, também, o domicílio ocupado por invasão.
Aluguel mensal
Para os domicílios particulares permanentes alugados, investigou-se o valor do 
aluguel, pago ou devido, relativo ao mês de referência, sem incluir o Imposto 
Predial e Territorial Urbano - IPTU e o condomínio.
Tipo de material das paredes externas
O tipo de material utilizado predominantemente na construção das paredes 
externas da edificação na qual se encontrava o domicílio particular permanente foi 
classificado como:
• Alvenaria com revestimento - quando as paredes externas fossem de tijolo 
com revestimento (emboço, reboco, chapisco), de pedra, concreto pré-moldado 
ou aparente, como, também, as recobertas de mármore, metal, vidro ou lambris;
• Alvenaria sem revestimento - quando as paredes externas fossem de tijolo 
sem revestimento (emboço, reboco, chapisco);
• Madeira aparelhada - quando as paredes externas fossem feitas de qualquer 
tipo de madeira apropriada para construção;
• Taipa revestida - quando as paredes externas fossem feitas de barro ou de 
cal e areia, com estacas e varas de madeira, tabique, estuque ou pau-a-pique 
com revestimento (emboço, reboco, chapisco);
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
• Taipa não revestida - quando as paredes externas fossem feitas de barro ou 
de cal e areia, com estacas e varas de madeira, tabique, estuque ou pau-a-
pique sem revestimento (emboço, reboco, chapisco);
• Madeira aproveitada - quando as paredes externas fossem feitas de madeira 
de embalagens, tapumes, andaimes etc.;
• Palha - quando as paredes externas fossem feitas de sapê, folha ou casca de 
vegetal etc.;
• Outro material - quando as paredes externas fossem feitas de qualquer ou-
tro material que não se enquadrasse nos descritos anteriormente, como, por 
exemplo, zinco, plástico etc.; ou
• Sem paredes - quando a habitação, localizada em terras indígenas, não pos-
suísse paredes, sendo a sua cobertura sustentada por estacas de madeira ou 
similares.
Cômodo
• Considerou-se como cômodo cada compartimento do domicílio particular 
permanente coberto por um teto e limitado por paredes, inclusive banheiro 
e cozinha de uso exclusivo dos moradores do domicílio. Não se considerou 
como cômodo: corredor, varanda aberta, alpendre, garagem e outros com-
partimentos utilizados para fins não residenciais.
Número de cômodos
Investigou-se o número de cômodos do domicílio particular permanente.
Dormitório
Considerou-se como dormitório o cômodo que estivesse servindo habitualmente 
para essa finalidade por morador do domicílio particular permanente.
Número de dormitórios
Investigou-se o número de dormitórios do domicílio particular permanente 
servindo de dormitório.
Banheiro
Considerou-se como banheiro o cômodo que dispunha de chuveiro (ou 
banheira) e vaso sanitário (ou privada) e de uso exclusivo dos moradores, inclusive 
os localizados no terreno ou na propriedade.
Notas técnicas 
Sanitário
Investigou-se a existência de sanitário, de uso exclusivo ou não dos moradores, 
no domicílio particular permanente ou no terreno, ou na propriedade em que se 
localizava. Considerou-se a existência de banheiro de uso comum a mais de um 
domicílio juntamente com a de sanitário.
Considerou-se como sanitário o local limitado por paredes de qualquer material, 
coberto ou não por um teto, que dispunha de vaso sanitário ou buraco para dejeções.
Tipo de esgotamento sanitário
O tipo de esgotamento sanitário do banheiro ou sanitário do domicílio 
particular permanente foi classificado como:
• Rede geral de esgoto ou pluvial - quando a canalização das águas servidas 
e dos dejetos, proveniente do banheiro ou sanitário, estava ligada a um sis-
tema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da área, região ou 
município, mesmo que o sistema não dispusesse de estação de tratamento da 
matéria esgotada;
• Fossa séptica - quando a canalização do banheiro ou sanitário estava ligada 
a uma fossa séptica, ou seja, a matéria era esgotada para uma fossa próxima, 
onde passava por um processo de tratamento ou decantação, sendo, ou não, 
a parte líquida conduzida em seguida para um desaguadouro geral da área, 
região ou município; ou
• Outro escoadouro:
- Fossa rudimentar - quando o banheiro ou sanitário estava ligado a uma 
fossa rústica (fossa negra, poço, buraco etc.);
- Vala - quando o banheiro ou sanitário estava ligado diretamente a uma 
vala a céu aberto;
- Rio, lago ou mar - quando o banheiro ou sanitário estava ligado 
diretamente a rio, lago ou mar; ou
- Outro - quando o esgotamento dos dejetos, proveniente do banheiro ou 
sanitário, não se enquadrasse em quaisquer dos tipos descritos anteriormente.
Forma de abastecimento de água
A forma de abastecimento de água do domicílio particular permanente foi 
classificada como:
• Rede geral de distribuição - quando o domicílio ou o terreno, ou a 
propriedade onde estava localizado, estava ligado a uma rede geral de 
distribuição de água;
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
• Poço ou nascente na propriedade - quando o domicílio era servido por 
água proveniente de poço ou nascente localizada no terreno ou na proprie-
dade onde estava construído;
• Poço ou nascente fora da propriedade - quando o domicílio era servido 
por água proveniente de poço ou nascente localizada fora da propriedade 
onde estava construído o domicílio; ou
• Outra forma:
- Carro-pipa - quando o domicílio era servido por água transportada por 
carro-pipa;
- Água de chuva armazenada em cisterna - quando o domicílio era ser-
vido por água de chuva armazenada em cisterna, caixa de cimento etc.;
- Água de chuva armazenada de outra forma - quando o domicílio era 
servido por água de chuva armazenada em galões, tanques de material 
plástico etc.;
- Rio, açude, lago ou igarapé - quando o domicílio era servido por 
água proveniente de rio, açude, lago e igarapé;
- Poço ou nascente na aldeia - quando o domicílio, localizado em terras 
indígenas, era servido por água proveniente de poço ou nascente loca-
lizada dentro da aldeia;
- Poço ou nascente fora da aldeia - quando o domicílio, localizado em 
terras indígenas, era servido por água proveniente de poço ou nascente 
localizada fora da aldeia; ou
- Outra - quando a forma de abastecimento de água do domicílio era 
diferente das descritas anteriormente.
Canalização de água
Pesquisou-se a existência de canalização de água para o domicílio particular 
permanente ou para o terreno ou propriedade em que se localizava, classificada 
como:
• Em pelo menos um cômodo - quando o domicílio era servido de água 
canalizada com distribuição interna para um ou mais cômodos;
• No terreno ou na propriedade - quando o domicílio era servido de água 
canalizada até a propriedade ou terreno em que se encontrava sem haver dis-
tribuição interna para pelo menos um dos seus cômodos; ou
• Não existe - quando não existia água canalizada no domicílio e nem na 
propriedade ou no terreno em que se localizava.
Notas técnicas 
Destino do lixo
O destino do lixo proveniente do domicílio particular permanentefoi classificado 
como:
• Coletado:
- Diretamente por serviço de limpeza - quando o lixo do domicílio 
era coletado diretamente por serviço de empresa pública ou privada; ou
- Em caçamba de serviço de limpeza - quando o lixo do domicílio era 
depositado em uma caçamba, tanque ou depósito, fora do domicílio, 
para depois ser coletado por serviço de empresa pública ou privada; ou
• Outro destino:
- Queimado (na propriedade) - quando o lixo do domicílio era queima-
do no terreno ou propriedade em que se localizava o domicílio;
- Enterrado (na propriedade) - quando o lixo do domicílio era enterra-
do no terreno ou propriedade em que se localizava o domicílio;
- Jogado em terreno baldio ou logradouro - quando o lixo do domicí-
lio era jogado em terreno baldio ou logradouro público;
- Jogado em rio, lago ou mar - quando o lixo do domicílio era jogado 
em rio, lago ou mar; ou
- Outro - quando o lixo do domicílio tinha destino diferente dos descri-
tos anteriormente.
Energia elétrica
Pesquisou-se a existência, no domicílio particular permanente, de energia 
elétrica e, para o domicílio que possuía, investigou-se a sua origem: de companhia 
distribuidora ou de outra fonte (eólica, solar, gerador etc.).
Medidor ou relógio no domicílio
No domicílio particular permanente atendido por energia elétrica de companhia 
distribuidora, investigou-se a existência de medidor para registro do consumo de 
energia elétrica do domicílio.
Bens duráveis
Pesquisou-se a existência, no domicílio particular permanente, de alguns bens 
duráveis (independentemente de serem próprios, cedidos ou alugados), desde que 
estivessem em condições de uso.
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
Rádio
Pesquisou-se a existência, no domicílio particular permanente, de rádio, 
inclusive à pilha ou integrado a outro tipo de aparelho. Não se considerou como 
rádio o integrado a telefone celular, mp3 player etc.
Televisão
Pesquisou-se a existência, no domicílio particular permanente, de televisão, em 
cores ou em preto e branco, inclusive de plasma ou LCD (Liquid Crystal Display).
Máquina de lavar roupa
Pesquisou-se a existência, no domicílio particular permanente, de máquina de 
lavar roupa. Não se considerou como tal a máquina que não realizava as operações 
de enxágue e centrifugação (tanquinho e similares).
Geladeira
Pesquisou-se a existência, no domicílio particular permanente, de qualquer tipo 
de geladeira, ainda que fosse a gás ou querosene.
Microcomputador
Pesquisou-se a existência, no domicílio particular permanente, de 
microcomputador de mesa (desktop), laptop, notebook ou netbook.
Microcomputador com acesso à Internet
Nos domicílios particulares permanentes em que havia microcomputador, foi 
pesquisado se era utilizado para acessar a Internet.
Motocicleta para uso particular
Considerou-se como tendo motocicleta para uso particular o domicílio particular 
permanente em que pelo menos um de seus moradores possuísse motocicleta para 
passeio ou locomoção de morador(es) do domicílio para o trabalho ou estudo.
Considerou-se, também, como sendo de uso particular a motocicleta utilizada 
para desempenho profissional de ocupações como: motorista de mototáxi, 
entregador de correspondências, pequenas encomendas etc., desde que fosse 
utilizada, também, para passeio ou locomoção de morador(es) do domicílio.
Automóvel para uso particular
Considerou-se como tendo automóvel para uso particular o domicílio particular 
permanente em que pelo menos um de seus moradores possuísse automóvel de 
passeio ou veículo utilitário para passeio ou locomoção de morador(es) do domicílio 
para o trabalho ou estudo.
Notas técnicas 
Considerou-se, também, como sendo de uso particular o automóvel utilizado 
para desempenho profissional de ocupações como: motorista de táxi, vendedor que 
tinha necessidade de transportar amostras de mercadoria para atender ou solicitar 
pedidos etc., desde que fosse utilizado, também, para passeio ou locomoção de 
morador(es) do domicílio.
Telefone fixo
Pesquisou-se a existência, no domicílio particular permanente, de linha 
telefônica convencional instalada, ainda que fosse alugada, extensão ou ramal de 
central telefônica.
Telefone celular
Pesquisou-se se algum morador do domicílio particular permanente tinha 
telefone celular (linha telefônica móvel).
Adequação da moradia
A adequação da moradia foi definida como:
• Adequada - quando o domicílio atendia a todas as seguintes condições: até 
dois moradores por dormitório; abastecimento de água por rede geral de 
distribuição; esgotamento sanitário por rede geral de esgoto ou pluvial, ou 
por fossa séptica; e lixo coletado, diretamente por serviço de limpeza ou em 
caçamba de serviço de limpeza;
• Semiadequada - quando o domicílio apresentava de uma a três das condi-
ções definidas para a condição de adequada; ou
• Inadequada - quando o domicílio não apresentava sequer uma das condi-
ções definidas para a condição de adequada.
Compartilhamento da responsabilidade pelo domicílio
Foi pesquisado se a responsabilidade pelo domicílio particular era de apenas um 
morador ou compartilhada por mais de um morador.
Composição dos moradores nos domicílios
Condição no domicílio
A condição no domicílio foi caracterizada através da relação existente entre a 
pessoa responsável pela unidade domiciliar (domicílio particular ou unidade de 
habitação em domicílio coletivo) e cada um dos demais moradores, de acordo com 
as seguintes definições:
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
• Pessoa responsável pelo domicílio - para a pessoa (homem ou mulher), de 
10 anos ou mais de idade, reconhecida pelos moradores como responsável 
pela unidade domiciliar;
• Cônjuge ou companheiro(a) - para pessoa (homem ou mulher), de 10 
anos ou mais de idade, que vivia conjugalmente com a pessoa responsável 
pela unidade domiciliar, sendo de sexo diferente ou ambas de mesmo sexo, 
existindo ou não vínculo matrimonial;
• Filho(a) ou enteado - para o(a) filho(a) legítimo(a), seja consanguíneo(a) 
ou adotivo (a), ou de criação somente da pessoa responsável, somente do 
cônjuge ou de ambos;
• Pai, mãe, padrasto, madrasta ou sogro(a) - para o pai ou a mãe, padrasto 
ou madrasta da pessoa responsável ou sogro(a) da pessoa responsável ou do 
cônjuge;
• Neto(a) ou bisneto(a) - para o(a) neto(a) ou bisneto(a) da pessoa responsá-
vel ou do cônjuge;
• Irmão ou irmã - para o irmão ou a irmã legítimo(a), seja consanguíneo(a) 
ou adotivo(a), ou de criação da pessoa responsável;
• Avô ou avó - para o avô ou a avó da pessoa responsável ou do cônjuge;
• Outro parente - para o genro, nora, bisavô(ó), cunhado(a), tio(a), 
sobrinho(a), primo(a) da pessoa responsável ou do cônjuge;
• Sem parentesco
- Agregado(a) - para a pessoa residente em domicílio particular que, sem 
ser parente, convivente, pensionista, empregado doméstico ou parente 
deste, não pagava hospedagem nem contribuía para as despesas de ali-
mentação e moradia do domicílio;
- Convivente - para a pessoa residente em domicílio particular que, sem 
ser parente, dividia as despesas de alimentação e/ou moradia;
- Pensionista - para a pessoa residente em domicílio particular que, sem 
ser parente, pagava hospedagem;
- Empregado(a) doméstico(a) - para a pessoa residente em domicílio 
particular que prestava serviços domésticos remunerados a um ou mais 
moradores do domicílio; ou
- Parente do(a) empregado(a) doméstico(a) - para a pessoa residente em 
domicílio particular que era parente do(a) empregado(a) doméstico(a) 
e que não prestava serviços domésticos remunerados a moradores do 
domicílio; ou
Notas técnicas 
• Individual em domicílio coletivo - para a pessoa só que residia em domicí-
lio coletivo,ainda que compartilhando a unidade de habitação com outra(s) 
pessoa(s) com a(s) qual(is) não tinha laços de parentesco.
Unidade doméstica
Considerou-se como unidade doméstica no domicílio particular:
• a pessoa que morava sozinha; ou
• o conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica 
ou normas de convivência.
Para fins desta publicação, não foram consideradas as unidades domésticas 
residentes em terras indígenas.
Família
Considerou-se como família o conjunto pessoas ligadas por laços de parentesco 
na unidade doméstica.
Família única
Considerou-se como família única o núcleo familiar da pessoa responsável pela 
unidade doméstica (que é também a pessoa responsável pelo domicílio) com apenas 
uma família.
Famílias conviventes
Foram considerados como famílias conviventes os núcleos familiares em uma 
mesma unidade doméstica.
A família da pessoa responsável pela unidade doméstica (que é também a pessoa 
responsável pelo domicílio) foi definida como a família convivente principal. As 
demais conviventes foram constituídas por: casal (duas pessoas que viviam em 
união conjugal); casal com filho(s); ou mulher sem cônjuge e com filho(s), sendo 
denominadas famílias segundas, terceiras etc.
Nos Censos Demográficos anteriores, o número de famílias conviventes 
principais e segundas era equivalente, porque se considerava também como 
“família” o conjunto de pessoas sem laços de parentesco. Como, para este volume 
temático, se considerou como “família” somente o conjunto de pessoas em 
unidades domésticas com parentesco, os totais de famílias conviventes principais e 
segundas não são equivalentes. Isso ocorre nos casos em que a pessoa responsável 
reside unicamente com núcleos familiares formados por agregados, pensionistas, 
empregado(a) doméstico(a) ou parente do(a) empregado(a) doméstico(a). Cabe 
destacar que tais casos são residuais.
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
Tipo de unidade doméstica
Para a composição dos tipos de unidade doméstica, considerou-se a existência de 
relação de parentesco com a pessoa responsável pelo domicílio, assim como a exis-
tência de famílias conviventes (principal, segunda, terceira, etc.). Essa composição 
não considerou as pessoas na condição de pensionista, empregado(a) doméstico(a) 
ou parente do(a) empregado(a) doméstico(a); exceto nos casos em que estes cons-
tituíam entre si um núcleo familiar (casal ou mulher sem cônjuge com filho).
A unidade doméstica, quanto ao tipo, foi classificada como:
• Unipessoal - quando constituída somente por pessoa responsável pelo domicílio;
• Duas pessoas ou mais sem parentesco - quando constituída somente por 
pessoa responsável pelo domicílio com pelo menos uma pessoa na condição de 
convivente ou agregado(a) e que não possuía família segunda, terceira etc.; ou
• Duas pessoas ou mais com parentesco - quando constituída somente por 
pessoa responsável pelo domicílio com pelo menos uma pessoa na condição 
de parente (cônjuge ou companheiro(a), filho(a) ou enteado(a), pai, mãe, 
padrasto, madrasta, sogro(a), neto(a) ou bisneto(a), irmão ou irmã, avô ou 
avó, ou outro parente); ou por famílias conviventes.
Tipo de composição familiar
Para a composição dos tipos de família, não se consideraram as pessoas na 
condição de convivente, agregado(a), pensionista, empregado(a) doméstico(a) 
ou parente do(a) empregado(a) doméstico(a) em famílias únicas e conviventes 
principais.
As famílias únicas e os conviventes principais, para os fins desta publicação, 
foram classificadas como:
• Casal sem filho(s) - quando constituídas por pessoa responsável pela unida-
de doméstica com cônjuge;
• Casal sem filho(s) e com parente(s) - quando constituídas somente por 
pessoa de responsável pela unidade doméstica com cônjuge e com pelo uma 
pessoa na condição de parente;
• Casal com filho(s) - quando constituídas somente por pessoa responsável 
pela unidade doméstica com cônjuge e com pelo menos um(a) filho(a) ou 
enteado(a);
• Casal com filho(s) e com parente(s) - quando constituídas somente por 
pessoa de responsável pela unidade doméstica com cônjuge, com pelo menos 
um(a) filho(a) ou enteado(a) e com pelo menos uma pessoa na condição de 
parente;
Notas técnicas 
• Mulher sem cônjuge com filho(s) - quando constituídas somente por pessoa 
responsável pela unidade doméstica do sexo feminino com pelo menos um(a) 
filho(a) ou enteado(a). Também denominada monoparental feminina com filho(s);
• Mulher sem cônjuge com filho(s) e com parente(s) - quando constituídas 
somente por pessoa responsável pela unidade doméstica do sexo feminino 
com pelo menos um(a) filho(a) ou enteado(a) e com pelo menos uma pessoa 
na condição de parente. Também denominada monoparental feminina com 
filho(s) e com parente(s);
• Homem sem cônjuge com filho(s) - quando constituídas somente por 
pessoa responsável pela unidade doméstica do sexo masculino com pelo 
menos um(a) filho(a) ou enteado(a). Também denominada monoparental 
masculina com filho(s);
• Homem sem cônjuge com filho(s) e com parente(s) - quando constituídas 
somente por pessoa responsável pela unidade doméstica do sexo masculino 
com pelo menos um(a) filho(a) ou enteado(a) e com pelo menos uma pessoa 
na condição de parente. Também denominada monoparental masculina com 
filho(s) e com parente(s); ou
• Outro - quando constituídas de forma distinta das anteriores.
As famílias conviventes segundas, terceiras etc., para os fins desta publicação, 
foram classificadas como:
• Casal sem filho(s) - quando constituídas somente por duas pessoas em 
união conjugal;
• Casal com filho(s) - quando constituídas por duas pessoas em união conjugal, 
com pelo menos um(a) filho(a), somente da pessoa do sexo feminino; ou
• Mulher sem cônjuge com filho(s) - quando constituídas somente por 
pessoa do sexo feminino com pelo menos um(a) filho(a).
Características das pessoas
Idade
A investigação foi feita por meio da pesquisa do mês e ano de nascimento. Para 
as pessoas que não sabiam o mês e o ano de nascimento foi investigada a idade, na 
data de referência, em anos completos ou em meses completos para as crianças com 
menos de um ano. A idade foi calculada em relação à data de referência.
Mãe viva
Foi pesquisado se a mãe biológica da pessoa estava viva e, em caso afirmativo, se 
residia na mesma unidade domiciliar ou em outra. Identificou-se, também quem 
era mãe, quando esta residia na mesma unidade domiciliar da pessoa.
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
Cor ou raça
Investigou-se a cor ou raça declarada pela pessoa, com as seguintes opções de resposta:
• Branca - para a pessoa que se declarou branca;
• Preta - para a pessoa que se declarou preta;
• Amarela - para a pessoa que se declarou de cor amarela (inclui-se nesta categoria 
a pessoa que se declarou de origem oriental: japonesa, chinesa, coreana etc.);
• Parda - para a pessoa que se declarou parda; ou
• Indígena - para a pessoa que se declarou indígena ou índia.
Educação
Frequência à escola ou creche
Frequentava escola ou creche
Considerou-se que frequentava creche a criança que estava matriculada e 
frequentava estabelecimento, juridicamente regulamentado ou não, destinado a 
dar assistência diurna às crianças nas primeiras idades.
Considerou-se que frequentava escola, ou seja, era estudante, a pessoa que 
estava matriculada e frequentava curso: pré-escolar (maternal ou jardim de 
infância); classe de alfabetização - CA; de alfabetização de jovens e adultos - AJA; 
regular, do ensino fundamental ou do ensino médio; de educação de jovens e 
adultos - EJA, do ensino fundamental ou do ensino médio; superior; de mestrado; 
de doutorado; ou de especialização de nível superior (mínimo de360 horas de 
duração). Incluiu-se como frequentando escola a pessoa matriculada em algum 
desses cursos que estava temporariamente impedida de comparecer às aulas, por 
motivo de doença etc.
Além de curso presencial, considerou-se, também, que frequentava escola a 
pessoa que cursava qualquer nível de ensino (fundamental, médio ou superior) na 
modalidade de Educação a Distância - EAD, ministrado por estabelecimento de 
ensino credenciado pelo Ministério da Educação - MEC para este tipo de ensino.
Não frequentava, mas já frequentou escola ou creche
Para a pessoa que não frequentava escola, considerou-se que já havia frequentado 
escola ou creche quando, anteriormente, frequentou creche ou um dos cursos 
definidos para a pessoa que frequentava escola ou um dos sistemas de ensino que 
vigoraram antes.
Notas técnicas 
O sistema de ensino regular anterior compreendia os níveis denominados: 
1º grau, 2º grau, ou 3º grau ou superior. Antes deste, compreendia os níveis 
denominados: elementar, médio 1º ciclo, médio 2º ciclo ou superior.
Considerou-se, também, que já havia frequentado escola a pessoa que prestou 
os exames do extinto Artigo 99 (médio 1º ciclo ou médio 2º ciclo) ou supletivo 
(fundamental ou 1º grau, ou médio ou 2º grau) e foi aprovada, ainda que não 
tivesse frequentado curso ministrado em escola.
Curso frequentado
O curso que a pessoa frequentava foi classificado em:
• Creche - para curso destinado a dar assistência diurna às crianças nas primei-
ras idades, em estabelecimento juridicamente regulamentado ou não;
• Pré-escolar - para curso (maternal ou jardim de infância) cuja finalidade é 
o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, 
intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade;
• Classe de alfabetização - para curso de alfabetização de crianças;
• Alfabetização de jovens e adultos - para curso de alfabetização de jovens 
e adultos;
• Fundamental - para curso de ensino fundamental: regular, que pode ser or-
ganizado em séries anuais, períodos letivos, semestres, fases, módulos, ciclos 
etc.; ou de educação de jovens e adultos ou supletivo, seriado ou não;
• Médio - para curso de ensino médio: regular, que pode ser organizado em 
séries anuais ou em regime de créditos, períodos letivos, semestres, fases, 
módulos, ciclos etc., inclusive curso técnico; ou de educação de jovens e 
adultos ou supletivo, seriado ou não;
• Superior de graduação - para curso de graduação de nível superior; ou
• Especialização de nível superior, mestrado ou doutorado - para curso de: 
pós-graduação de especialização (lato sensu), com duração mínima de 360 
horas; mestrado ou doutorado, inclusive no caso em que a pessoa estava em 
fase de preparação da dissertação.
Série frequentada
Para a pessoa que frequentava curso regular do ensino fundamental ou médio 
foi pesquisada a série que frequentava.
Conclusão de outro curso superior de graduação
Para o estudante de curso superior de graduação, foi pesquisado se já havia 
concluído outro curso superior de graduação.
 Censo Demográfico 2010
 Famílias e domicílios Resultados da amostra
Curso mais elevado frequentado anteriormente
Para a pessoa que não frequentava, mas já havia frequentado escola ou creche, 
o curso que frequentou anteriormente foi classificado em: creche, pré-escolar 
ou classe de alfabetização; alfabetização de jovens e adultos; elementar; médio 1o 
ciclo; regular do ensino fundamental ou do 1o grau; educação de jovens e adultos 
ou supletivo do ensino fundamental ou do 1o grau; regular, educação de jovens 
e adultos ou supletivo do ensino médio ou do 2o grau; superior de graduação; 
especialização de nível superior; mestrado; ou doutorado.
Conclusão do curso
Para a pessoa que não frequentava, mas já havia frequentado escola ou creche foi 
investigado se concluiu o curso com aprovação. Considerou-se também como tendo 
concluído o curso a pessoa cujo diploma ainda não havia sido expedido, mas já tivesse a 
posse do título de mestre ou a aprovação da dissertação, no caso do mestrado, ou que já 
tivesse o título de doutor ou a aprovação da tese, no caso do doutorado.
Nível de instrução
A classificação segundo o nível de instrução foi obtida em função das informações 
da série e do nível ou grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e 
da sua conclusão, compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.
• Sem instrução e fundamental incompleto - para a pessoa que nunca frequen-
tou escola ou creche, ou que: frequentava ou frequentou creche, curso pré-escolar, 
classe de alfabetização ou curso de alfabetização de jovens e adultos; frequentava 
curso de ensino fundamental; frequentou curso elementar; ou frequentou, mas 
não concluiu, curso de ensino fundamental, 1o grau ou médio 1o ciclo;
• Fundamental completo e médio incompleto - para a pessoa que: concluiu 
curso de ensino fundamental, 1o grau ou médio 1o ciclo; frequentava da 1a a 
3a série de curso de ensino médio; ou frequentou, mas não concluiu o ensino 
médio ou 2o grau;
• Médio completo e superior incompleto - para a pessoa que: frequentava 
a 4a série do ensino médio; concluiu o ensino médio, 2o grau ou médio 2o 
ciclo; ou frequentava ou frequentou, mas não concluiu, curso superior;
• Superior completo - para a pessoa que concluiu curso superior; ou frequentava 
ou frequentou curso de mestrado, doutorado ou especialização de nível superior; ou
• Não determinado - para a pessoa com informações que não permitissem a 
sua classificação.
Trabalho e rendimento
A investigação de trabalho e rendimento abrangeu as pessoas de 10 anos ou mais de idade.
Notas técnicas 
Trabalho
Considerou-se como trabalho em atividade econômica o exercício de:
• Ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadorias ou benefícios 
(moradia, alimentação, roupas, treinamento etc.) na produção de bens ou 
serviços;
• Ocupação remunerada em dinheiro ou benefícios (moradia, alimentação, 
roupas, treinamento etc.) no serviço doméstico;
• Ocupação sem remuneração na produção de bens e serviços, desenvolvida em 
ajuda na atividade econômica, no setor privado, de morador do domicílio; ou
• Ocupação desenvolvida na produção de bens, compreendendo as atividades 
da agricultura, pecuária, caça, produção florestal, pesca e aquicultura, des-
tinados somente à alimentação de, pelo menos, um morador do domicílio.
Procura de trabalho
Definiu-se como procura de trabalho a tomada de alguma providência 
para conseguir trabalho, inclusive por meio da Internet, tais como: consultar 
empregador; fazer concurso; inscrever-se em concurso; consultar agência de 
emprego ou sindicato; consultar o Sistema Nacional de Emprego - SINE; colocar 
ou responder anúncio; consultar parente, amigo ou colega; tomar providência para 
iniciar empreendimento como conta própria ou empregador; ou outra providência 
qualquer que efetivamente tivesse como objetivo conseguir trabalho.
Condição de ocupação
A pessoa foi classificada, quanto à condição de ocupação na semana de referência, 
em ocupada ou desocupada.
Pessoa ocupada
Considera-se como ocupada na semana de referência:
• A pessoa que exerceu algum trabalho durante pelo menos uma hora comple-
ta na semana de referência; ou
• A pessoa que tinha trabalho remunerado do qual estava temporariamente 
afastada nessa semana.
Considerou-se como ocupada temporariamente afastada de trabalho remunerado 
a pessoa que não trabalhou durante pelo menos uma hora completa na semana de 
referência por motivo de férias, licença remunerada pelo empregador ou por instituto 
de previdência, falta voluntária ao trabalho, greve, suspensão temporária do contrato 
de trabalho, doença, más condições do tempo, quebra de máquina, limitação de 
produção ou qualquer outro impedimento independente