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Filosofia Jurídica SIMULADO AULA 04

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As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX,
quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da
Teoria Geral do Direito, ao questionar tais enfoques, investindo na proposta de construção de uma
metodologia própria para a Ciência do Direito. Neste diapasão, em sua importante obra Teoria Pura do
Direito, Kelsen concebe o Direito como uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na sua obra,
não menos relevante, O que é justiça?, menciona que esta técnica é caracterizada pelo fato de que a
ordem social designada como "Direito" tenta ocasionar certa conduta dos homens, considerada pelo
legislador como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta. Portanto,
tal concepção corresponderia à definição kelseniana do Direito como:
Em sua teoria da norma jurídica, Noberto Bobbio distingue as sanções jurídicas das sanções morais e
sociais. Segundo esta distinção, a sanção jurídica, diferentemente da sanção moral, é sempre uma
resposta de grupo e, diferentemente da sanção social, a sanção jurídica é regulada em geral com as
mesmas formas e através das mesmas fontes de produção das regras primárias. Para o autor, tal
distinção oferece um critério para distinguir, por sua vez, as normas jurídicas das normas morais e das
normas sociais. Considerando-se este critério, pode-se afirmar que são normas jurídicas àquelas cuja
execução é garantida por uma sanção:
Das afirmações abaixo, assinale aquela que NÃO é uma tese do positivismo jurídico:
A Ciência do Direito (...), se de um lado quebra o elo entre jurisprudência e procedimento dogmático
fundado na autoridade dos textos romanos, não rompe, de outro, com o caráter dogmático, que tentou
aperfeiçoar, ao dar-lhe a qualidade de sistema, que se constrói a partir de premissas cuja validade
repousa na sua generalidade racional. A teoria jurídica passa a ser um construído sistemático da razão
e, em nome da própria razão, um instrumento de crítica da realidade¿.
Esta caracterização, realizada por Tercio Sampaio Ferraz Júnior, em sua obra A Ciência do Direito,
evoca elementos essenciais do
1.
 C) um veículo de transformação social.
B) uma ordem axiológica que vincula a interioridade.
 D) uma ordem coercitiva.
E) uma positivação da justiça natural.
A) uma ordem estatal facultativa.
2.
 E) externa e institucionalizada.
D) interna e informal.
B) interna e institucionalizada.
A) interna e não institucionalizada.
C) externa e não institucionalizada.
3.
O Direito positivo, enquanto sistema hierárquico das leis, pode ser objeto de uma Ciência do
Direito.
A teoria do Direito deve possuir a pretensão de ser um saber científico.
 Não há uma conexão necessárias entre o Direito e a Moral.
O Direito deve ser estudado tal como ele é, não como ele deveria ser. 
 
A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial
enquanto expressa pela Lei Natural. 
4.
humanismo renascentista.
São características do Direito positivo, EXCETO:
A Escola da Exegese surgiu como uma das consequências da codificação do Direito, cujo maior exemplo, à
época, foi a criação do Código de Napoleão (1804). Utiliza uma forma de interpretação da norma que
privilegia os aspectos gramaticais e lógicos, a chamada interpretação literal da letra da lei. Com ela, tem-
se o auge do Positivismo jurídico, onde o jusfilósofo italiano Norberto Bobbio afirma que tal Escola foi
marcada por uma concepção rigidamente estatal de direito. Portanto, segundo Bobbio, a Escola da
Exegese nos leva a concluir que:
As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século
XX, quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da
Teoria Geral do Direito, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a Ciência
do Direito. Portanto, tomando como base o pensamento de Hans Kelsen:
I. A linguagem da norma jurídica é descritiva, enquanto a linguagem da proposição jurídica é
prescritiva;
II. As normas jurídicas são comandos imperativos, enquanto as proposições jurídicas ou
estrutura lógica e científica da norma são enunciados descritivos das normas;
III. O problema da justiça, enquanto problema valorativo, situa-se fora da ciência do direito em
Kelsen;
IV. As proposições jurídicas podem ser falsas ou verdadeiras, ao passo que as normas jurídicas
serão sempre válidas ou inválidas
 Ao analisar as assertivas acima, assinale a alternativa correta:
humanismo renascentista.
 jusnaturalismo moderno.
realismo crítico.
positivismo jurídico.
historicismo.
5.
Estabelece uma concepção rigorosamente estatalista do Direito, que atribui à lei quase o
monopólio da produção jurídica (legalismo).
A ideia do Direito concebido como um sistema fundamental.
 Direito como sinônimo de ideal de justiça e moralmente perfeito.
As normas necessitam do respaldo da força para serem impostas, seja no sentido da regulação e
organização desta força (estatal).
 
O Direito deve funcionar como conjunto ordenado de normas que formam uma unidade plena e
carente de contradições.
6.
 
A) A lei não deve ser interpretada segundo a razão e os critérios valorativos daquele que deve
aplicá-la; mas, ao contrário, este deve submeter-se completamente à razão expressa na própria lei.
C) Uma vez promulgada a lei pelo legislador, o estado-juiz é competente para interpretá-la
buscando aproximar a letra da lei dos valores sociais e das demandas populares legítimas.
D) A única força jurídica legitimamente superior ao legislador é o direito natural; portanto, o
legislador é soberano para tomar suas decisões, desde que não violem os princípios do direito
natural.
 
E) A Escola Pandectista alemã foi umas das várias correntes do pensamento jurídico que seguiram os
ditames da Escola Exegética que afirmava que todo Direito não está contido apenas na lei e esta,
por sua vez, deve ser interpretada também levando-se em conta critérios valorativos.
B) O legislador é onipotente porque é representante democraticamente eleito pela população e esse
processo representativo deve basear-se sempre no direito consuetudinário, porque este expressa o
verdadeiro espírito do povo.
7.
Para Hans Kelsen, em sua obra "Teoria Pura do Direito", é incorreto afirmar que:
A) Somente a assertiva I está correta.
 C) Somente as assertivas I, II e IV são corretas.
E) As assertivas I, II, III e IV são corretas.
 B) Somente as assertivas II, III e IV são corretas.
D) somente as assertivas I e IV são corretas.
8.
E. Uma preocupação fundamental de Kelsen é com a estrutura lógica das normas jurídicas e não
com o conteúdo propriamente do direito.
D. Kelsen acredita na possibilidade de uma pureza metodológica para a ciência jurídica.
B. Segundo Kelsen a "Norma Fundamental" não é uma norma escrita, é uma norma
necessariamente pressuposta.
A. Kelsen procura libertar a ciência do direito de todos os elementos que lhe são estranhos,
fundamentando uma ciência do direito autônoma.
 
C. Kelsen defende e acredita na pureza do próprio direito, ou seja, para ele é possível um direito
absolutamente puro.

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