Buscar

Dimensionamento Pacote de Pavimento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS 
 Reforço do subleito 
 Sub-base 
 Base 
 Revestimento 
 
resistir, transmitir e distribuir as pressões 
resultantes da passagem dos veículos ao subleito 
Sem que ocorra: 
 
ruptura, deformações apreciáveis ou 
desgaste superficial excessivo. 
Determinação das espessuras das camadas: 
 
 
Introdução 
 
 Este método foi proposto pelo Engenheiro Murillo Lopes de Souza, na década de 
60, com base no ensaio C.B.R de O. J. Porter, no Índice de Grupo, de Steele e no que se 
refere ao tráfego, nos trabalhos do U.S. Corps of Engineers, apresentados por J. Turnbull, C. 
R. Foster e R. G. Alvhin, e conclusões obtidas na Pista Experimental da AASHTO. Os dados 
correspondentes aos coeficientes de equivalência estrutural são baseados nos resultados 
obtidos na pista experimental da AASHTO em Otawa, Estado de Ilinois, no final da década de 
50. 
 O método se apresenta na seguinte seqüência de estudos: 
 
Dimensionamento de Pavimento Flexível 
Método do DNIT 
• Subleito; 
• Tráfego; 
• Materiais das camadas; 
ESTUDO DO SUBLEITO 
 
 
 - Sondagens : eixo longitudinal e/ou bordos 
 Profundidade dos furos (h) : 0,60 m a 1,50 m abaixo 
 da superfície de rolamento ou do greide projetado. 
 Determinação do N.A 
 
 - Identificação expedita dos horizontes de solo (exame visual, tato, cheiro, 
 dilatância, resistência seca, etc.) 
 - Coleta de Amostras 
 
 
 
Serviços de Campo Ensaios de Laboratório Analise Estatística Relatório final 
1. Serviços de Campo 
 
Ensaios 
Granulometria 
LL 
LP 
Compactação 
I S C 
IG 
Classificação H R B 
IP 
Ensaios 
Especiais 
Adensamento 
Permeabilidade 
Triaxial 
2. Ensaios de Laboratório 
 3. Análise Estatística 
 Sub-trechos com extensão de até 20km. 
 Ensaios de caracterização: 
 no de amostras > 25, tomar aleatoriamente 25 amostras e ensaia-las. 
 9 < no de amostras < 25, todas as amostras devem ser ensaiadas. 
 no de amostras < 9, completar o no mínimo de amostras (= 9) para ensaio. 
 Ensaios de ISC : 9 amostras 
 4. Apresentação dos resultados e traçado do perfil longitudinal 
• Planta de localização dos furos realizados; 
• Boletim de sondagens 
• Resultados dos ensaios de laboratório; 
• Análise estatística 
• Perfis dos solos para identificação dos tipos de materiais, com todas as 
camadas e as indicações das cotas de início e fim de cada uma delas, 
Indicando a cota do lençol freático (se houver) 
Convenção para os solos (DNIT) 
Perfil longitudinal dos horizontes de solo 
Índice de Suporte do Subleito (IS) 
2
)( CBRIG ISISIS


Índice de 
Grupo 
IG 
Índice de Suporte 
ISIG 
0 20 
1 18 
2 15 
3 13 
4 12 
5 10 
6 9 
7 8 
8 7 
9 a 10 6 
11 a 12 5 
13 a 14 4 
15 a 17 3 
18 a 20 2 
ISIG
 - Índice Suporte, função do IG do solo 
ISCBR – Índice Suporte derivado do CBR 
 
 Numericamente: ISCBR = CBR 
 IS  CBR = ISCBR 
Anteprojetos: IS = ISIG 
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS 
A) Terreno de Fundação (Subleito) 
 
o Compactação dos 20 cm superiores com 100% AASHTO intermediário. 
o Expansão ≤ 2% , medida no ensaio de C.B.R. 
o C.B.R.  2% 
o Caso da ocorrência de materiais com IS < 2, a fazer a substituição, na 
espessura de, pelo menos, 1 m, por material com IS  2. 
B) Reforço 
 
o C.B.R. maior do que o do subleito 
o Expansão  1% 
 
C) Materiais para Sub-base 
 
o C.B.R.  20% 
o I.G = 0 
o Expansão  1% 
 
D) Materiais para Base 
 
 C.B.R  80% 
 Expansão  0,5% 
 Limite de Liquidez  25% 
 Índice de Plasticidade  6% 
 Equivalente de Areia  20% 
 A granulometria deverá obedecer as faixas (Parte I) mostradas na tabela. 
 As misturas betuminosas devem ser dosadas, utilizando-se o ensaio Marshall. 
 A massa especifica exigida para a compactação do solo no campo definirá o CBR 
de projeto. 
 Sempre haverá um sistema de drenagem superficial adequado. 
 O lençol d’água subterrâneo será rebaixado a, pelo menos, 1,50 m em relação 
ao greide de regularização. 
 
Tipos I II 
Peneiras A B C D E F 
2” 100 100 - - - - 
1” - 75-90 100 100 100 100 
3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100 - 
NO 4 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 70-100 
NO 10 15-40 20-45 25-20 40-70 40-100 55-100 
NO 40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70 
NO 200 2-8 5-20 5-15 10-25 6-20 8-25 
Material CBR (%) 
Brita compactada 80 – 120 
Macadame hidráulico 80 – 120 
Solo cimento 40 – 60 
Solo estabilizado 20 – 40 
Areia (sem argila) 15 – 40 
Argila arenosa 6 – 10 
Silte argiloso plástico 3 - 5 
DNIT. Manual de estudos de tráfego. Ministério dos Transportes. Publicação 
IPR 723. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. 2006. 
 
DNIT. Manual de pavimentação. Ministério dos Transportes. Publicação IPR 
719. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. 2006. 
 
DNIT. Manual de restauração de pavimentos asfálticos. Publicação IPR 720. 
Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de 
Transportes. 2006. 
 
MEDINA, J. MOTTA, L.M.G. Mecânica dos pavimentos. Rio de Janeiro: 
COPPE/UFRJ, 2005. 
Referencias 
ESTUDO DO TRÁFEGO - VEÍCULOS 
Necessidade de se conhecer o tráfego 
 
 As características do tráfego afetam 
a qualidade dos pavimentos flexíveis. 
Solicitações acima das previstas em projeto 
podem ocasionar degradações como 
deformações permanentes, trincas e perda 
de material da superfície de rolamento. 
CARGAS RODOVIÁRIAS E TRÁFEGO 
o As rodovias são trafegadas por eixos de diversas configurações com cargas diversas 
o O Veículo Padrão serve de referencia aos demais carregamentos. 
o Reproduz a influencia deletéria dos diversos eixos sobre o pavimento. 
Veiculo Padrão - Eixo simples com roda dupla 
ESRD 
 
Padrão 
 Problemas para estimativa do tráfego: 
 
– falta de controle da pressão de inflação de pneus dos veículos comerciais 
– pressão de inflação vigente = 80 psi = 5,62 Kgf/cm2 
– pressão de inflação utilizada na prática = em torno de 100 psi = 7,03 Kgf/cm2 
– a conseqüência é a alteração da distribuição de tensão, causada pelo aumento da 
pressão de contato, que é admitida como igual à pressão de inflação do pneu 
Classificação Simplificada da Frota Circulante (DNIT) 
 Veículos de passeios Automóveis e Utilitários 
 ou Veículos leves 
 
 
 Caminhões leves: 2 eixos simples com rodas simples. 
 
 Veículos comerciais Caminhões médios: 2 eixos simples, rodas traseiras duplas. 
 
 Caminhões pesados: 2 eixos, traseiro em tandem. 
 
 Reboques e Semi-Reboques: outras combinações. 
 
 Ônibus: equivalente a caminhões leves 
 
 roda simples - ESRS 
o Eixos Simples 
 roda dupla - ESRD 
 
 Duplo - ETD 
o Eixo Tandem 
 Triplo - ETT 
CONFIGURAÇÕES POR EIXO 
ESRS ESRD ETD ETT 
CONFIGURAÇÕES POR EIXO 
 CONFIGURAÇÕES POR EIXO 
Classificação detalhada 
Considerando que podem ocorrer 
expressivas variações na capacidade 
de carga entre caminhões de uma 
determinada subclasse, em função do 
tipode veículo, o DNIT adota a seguinte 
classificação apresentada no Quadro. 
Assim, os semi-reboques poderiam ser 
classificados da seguinte maneira: 2S1; 
2S2; 3S2 e 3S3. 
Nessa classificação, o primeiro 
algarismo representa o número de 
eixos do cavalo mecânico, e o segundo 
algarismo o número de eixos do semi-
reboque. 
AS CARGAS DEVIDO AO TRÁFEGO 
Além da classificação dos veículos, também é importante classificar os tipos 
de eixos, estabelecendo-se limites de peso para cada tipo de eixo e 
verificando-se a distribuição da carga por eixo, para cada caminhão. 
 
 A Resolução Nº 210 do Conselho 
Nacional de Trânsito (CONTRAN), de 13 de 
novembro de 2006, estabelece os limites de 
peso e dimensões para veículos que 
transitem por vias terrestres. 
Pesos e Dimensões dos 
veículos 
Carga / Eixo 
Carga / Eixo 
N = 365 . Vm . P . (FC) . (FE) . (FR) 
 Número Equivalente de Operações de Eixo Padrão - N 
Vm - Vol. diário médio de tráfego . 
P - Período de projeto ou vida útil, em anos 
FC – Fator de Carga 
FE - Fator de Eixo 
FR – Fator Climático Regional 
 
FV = FC x FE - fator de veículo 
 Taxa de Crescimento de Tráfego 
Tráfego 
Atual 
Desviado 
Gerado 
a) Taxa de crescimento linear anual, t (%). 













100
11
t
iVV O
V1 - Volume de tráfego no primeiro ano. 
Vo - Volume de tráfego inicial. 
VP - Volume de tráfego no último ano de projeto 
TDMo - Tráfego diário médio atual 
D – porcentagem de tráfego no sentido dominante 
 
2
1 P
m
VV
V















100
1.1
t
PVVP
100
DTDM
V oo


OBS: Na falta de dados - t = 5% a.a. 
Exemplo: 
 
 Seja uma contagem de tráfego TDMO = 800 veículos/dia, com 60% dos veículos no 
sentido mais solicitado, numa via de duas faixas de tráfego e duas mãos. Qual o volume 
total de tráfego no período de projeto (VT) ? São conhecidos: 
 Taxa de crescimento linear do tráfego t = 5% 
 Período de projeto P = 10 anos 
 Tempo de execução das obras p = 1 ano 
 
-Solução – 
 
 D = 60% 
 
VO = (800x60)/100 = 480 veículos/dia 
V1 = 480x (1 + 5/100)] = 504 veículos/dia 
VP = 504 x [1 + (10 x 5/100)] = 756 veículos/dia 
)(/630
2
)756504(
solicitadomaissentidodiaveiculosVm 


VT = 365 x 630 x 10 = 2.299.500  VT  2,3 . 10
6 veículos 
 
VT = 365.Vm .P 
b) Taxa de crescimento geométrico anual 
o Tráfego no ano inicial do projeto: V1 = V0 (1 + t) 
o Tráfego no último ano do período de projeto: VP = V1 ( 1+ t )
P 
o Tráfego total: VT = 365. V1 [(1+t)
P – 1]/t 
 
Fator Equivalente de Operações (FEO) - f 
 
EV = f x EVP Ev – efeito da passagem de um veículo 
Evp – efeito da passagem de um veículo padrão 
 Determinação do FEO 
1) Método da A A S H T O 
Roda simples – Eixo simples 32,4
77,7







Q
FEO
Roda dupla: 
 Eixo simples 
 
 Eixo duplo 
 
 Eixo triplo 
 
 
 
 
 
32,4
17,8







Q
FEO
14,4
08,15







Q
FEO
22,4
95,22







Q
FEO
2) Método do D N I T 
 Composição de tráfego 
 )( iVDM
  )( VDMfi
Eixo simples 
(tf) 
No de eixos (%) VDMI fi fi x VDMi fi x (%) 
Eixo Tandem Duplo 
(tf) 
FC 100 
     %if
Fator de Carga: equivalência de operação entre o tráfego de veículo padrão e o tráfego real 

 

i
ii
VDM
VDMf
FC
)(   
100
% 

if
FC
Fator de Eixo: Transforma o numero de veículos padrão, em número de passagens de eixos equivalentes 
FE = P2 x 2 + P3 x 3 + ....+ Pn x n 
P2 , P3 , ...., Pn - % de veículos com 2 eixo, 3 eixos, ....., n eixos 
OBS: Na falta de dados adotar - FC = 1,70 e FE = 2,07 
FEVn T 
Outra maneira: 
VT - Volume total de tráfego 
n - número total de eixos 
)(0 iVDMTDM 
Exemplo 1: 
 
 Para um projeto em que se prevê 60% dos veículos com 2 eixos e 40% com 3 eixos, o 
fator eixo será: 
 
FE = 0,60 x 2 + 0,40 x 3  FE = 2,4. 
 
 
Exemplo 2: 
 
Em uma estrada, a amostragem contou 300 veículos comerciais assim constituídos: 200 
veículos com 2 eixos, 80 veículos com 3 eixos e 20 veículos com 4 eixos. Qual o valor de 
(FE). 
 
Cálculo do no de eixo: n = 200 x 2 + 80 x 3 + 20 x 4 = 720 eixos 
 
720 = 300 x (FE)  (FE) = 2,4 
 
 
Fator Climático Regional (FR) 
Exemplo: 
 
Seja uma estrada em que prevalecem as seguintes condições durante o ano. 
Duração 
(meses) 
Coeficiente 
climático 
3 2,0 
2 1,5 
7 0,7 
Altura média anual chuva 
(mm) 
FR 
Até 800 0,7 
800 –1.500 1,4 
> 1.500 1,8 
No Brasil, o DNIT sugere os valores constantes na tabela: 
i
i
c
c
s
s FR
m
FR
m
FR
m
FR 


















121212
16,17,0
12
7
5,1
12
2
2
12
3


















FR
ms – n
o de meses de seca , no ano 
mc – n
o de meses de chuvas, no ano 
mt – n
o de meses de clima temperado, no ano. 
FRs – Fator climático para os meses de seca 
FRc – Fator climático para os meses de chuvas 
FRt – Fator climático para os meses de clima temperado. 
Classificação do Tráfego 
SOLICITAÇÕES TRÁFEGO 
N < 106 Leve 
5x106  N  106 Médio 
5x107  N  5x106 Pesado 
N > 5x107 Muito Pesado 
* ) Em uma via urbana com duas faixas de tráfego e sentido único a contagem de veículos é 
apresentada no quadro abaixo. São conhecidos: 
Taxa de crescimento anual de veículos: 6% 
Contagem total (TDMo): 640 ; Não há predominância de veículos. 
Fator Climático Regional: 1,0 
Pede-se determinar: 
a) Preencher a planilha de composição de tráfego; 
b) O fator Veículo, FV; 
c) O valor de N, para uma vida útil estimada de 8 anos. 
d) O tipo de tráfego 
Eixo Simples 
(ton) 
No eixos/dia Freqüência (%) VDM FEO 
 ( f ) 
 (f) x (%) (f) x VDM 
6,0 2 34,5 
10,0 2 22,0 
Eixo Tandem 
Duplo 
(ton) 
16,0 3 26,5 
30,0 4 17,0 
EXERCICIOS 
(*) Conhecidos os dados do tráfego abaixo pede-se calcular: a) os valores de FC e FE; b) O número N, 
considerando FV = 5,0 x 106 veículos/dia. Dado: Altura media anual de chuva = 900 mm. 
ESRS (ton) No eixos Freqüência (%) FEO 
 ( f ) 
Eq. Operações 
(f) x (%) 
 5 2 72 
5 2 7 
7 2 3 
9 2 7 
11 3 5 
13 3 4 
15 3 1 
ESRD (ton) 
19 2 1 
- 
100% 
*) Está sendo prevista a abertura de uma nova avenida em Belém, com uma faixa exclusiva para ônibus. No 
sentido bairro-centro, estão previstos 100 ônibus/hora durante as cinco horas de pico, trafegando cheios; 40 
ônibus/hora pelo período de 11 horas durante o dia, trafegando com poucas pessoas. Desprezam-se os ônibus 
que trafegam durante as 8 horas de período noturno e nos finais de semana. Supondo que a configuração dos 
ônibus seja a mesma para toda a frota, tem-se que nos horários de pico, o ESRS pesa em média 4,5 
toneladas e o ESRD 9 toneladas; nas demais horas, o ESRS pesa 3 toneladas e o ESRD 5 toneladas. Calcule 
o número de repetições equivalentes ao eixo-padrão para um período de projeto de 10 anos, com crescimento 
linear de 1% ao ano. 
100 ônibus/h  5 h = 500 (lotados)  4,5 t (ESRS) / 9,0 t (ESRD) 
40 ônibus/h  11 h = 440 (1/2 lotação) 3,0 t (ESRS) / 5,0 t (ESRD) 
 940 ônibus por dia  5 dias por semana 
ESRS (ton) No eixos/dia Freqüência (%) FEO 
 ( f ) 
Eq. Operações 
(f) x (%) 
3,0 440 23,4 0,02 0,468 
4,5 500 26,6 0,09 2,394 
ESRD (ton) 
5,0 440 23,4 0,13 3,042 
9,0 500 26,6 1,70 45,22 
 = 1.880 100,0  = 51,502 
- Fator eixo: n = Vt . (FE) 
1.880 = 940 . (FE)  FE = 2,0 
515,0
100
502,51
100
)((%)



 f
FC
•Volume inicial de tráfego diário no sentido mais solicitado: 940 ônibus 
•Volume de tráfego no primeiro ano de operação: V1 = Vo (1 + t) 
V1 = 940 (1 + 0,01) = 949,4 
•Volume de tráfego para o período de projeto: VP = V1 (1 + P . t) 
V10 = 949,4 (1 + 10 x 0,01) = 1.044,34 
- Volume médio diário: 
veiculos
VV
V Pm 87,996
2
34,044.14,949
2
1 




N = 365 x 10 x 996,87 x 0,50 x 2,0 x 1,0 = 3.638.575,5 
N = 3,6 x 106 veículos 
- Solução - 
Materiais das camadas 
Coeficiente de equivalência estrutural (k) 
HP = Ki . hi 
HP – espessura de material padrão equivalente a hi 
hi – espessura do material que irá compor a camada 
 
Componentes do Pavimento 
 
 
Coeficiente 
K 
 
 - Base ou revestimento de concreto betuminoso: CBUQ 
- Base ou revestimento pré-misturado a quente: PMQ 
- Base ou revestimento pré-misturado a frio: PMF 
- Base ou revestimento betuminoso por penetração: PMAF; MB; TSS; TSD; TST 
 
 
2,00 
1,70 
1,40 
1,20 
 
 - Camadas granulares: BGS; MH; BC; SB 
- Sub-base granular; 
- Reforço do subleito; 
 
 
1,0 
0,77* 
0,71 * 
 
- Mat. estabilizado com cimento: Rc7 > 4,5 MPa (45 kgf./cm2 ) BGTC; SC 
 - Mat. estabilizado com cimento: 2,8 MPa <Rc7< 4,5 MPa SC 
- Mat. estabilizado com cimento: 2,1 MPa<Rc7<2,8 MPa: SMC 
-- Material estabilizado com Cal: solo-cal 
 
1,70 
1,40 
1,20 
1,20 
 
(*) Quando não se conhece os CBR’s das camadas de reforço e subbase. 
3/1
2
1
Re
3








CBR
CBR
KouK Sbf
Se CBR1 > 3 x CBR2 , adotar KSub ou KRef = 1 
Coeficiente Estrutural das camadas de reforço e sub-base 
CBR1 = CBR do reforço ou sub-base 
CBR2 = CBR do subleito 
Exemplo: Um pavimento é constituído por 4 camadas a saber: revestimento de concreto betuminoso; 
base de solo-brita (CBR = 82%); sub-base de areia com pedregulho e argila, com CBR = 25%; reforço 
com solo local de CBR = 10%. O subleito possui CBR = 6%. Determine os coeficientes de equivalência 
estrutural de cada camada. 
 
Tabela de equivalência de materiais : 
- Revestimento de concreto asfaltico: kR = 2,0 
- Base granular: kB = 1,0 
-Sub-base granular: Como CBR = 25% > 3 x CBR (Subleito)  Adotar : kSB = 1,0 
 
• Determinação de k da camada de Reforço: 
82,0
63
10
3
3/13/1
2
1
Re 














CBR
CBR
K f
Cálculo das espessuras das camadas 
R.KR - espessura equivalente do revestimento 
B.KB – espessura equivalente da base 
H20.KS – espessura equivalente da sub-base 
Hn.KRef ou hn.Kn - espessura equivalente do 
 reforço do subleito. 
N Espessura mínima de Revestimento Betuminoso ( Rmin) 
 
N  106 Tratamentos superficiais betuminosos 
106 < N  5 x 106 Revestimentos betuminosos com 5,0 cm de espessura 
5 x 106 < N  107 Concreto betuminoso com 7,5 cm de espessura 
107 < N  5 x 107 Concreto betuminoso com 10,0 cm de espessura 
N > 5 x 107 Concreto betuminoso com 12,5 cm de espessura 
Outro material: 
RK
RR
2
min 
Ábaco de Dimensionamento 
   cm
CBR
NHT
2/1
10 33,234
7011
5,0log23,002,9 






CONSTRUÇÃO POR ETAPAS 
Muitas vezes, quando não se dispõe de dados seguros sobre a composição do 
trafego, é conveniente a pavimentação por etapas, havendo ainda a vantagem de, 
ao se completar o pavimento para o período de projeto definitivo, eliminar as 
pequenas irregularidades de superfície que podem ocorrer nos primeiros anos de 
vida do pavimento. 
EXEMPLOS SOBRE DIMENSIONAMENTO 
 
1) Dimensionar o pavimento de uma estrada para a qual se prevê N = 103 veic. Padrão. 
O subleito apresenta IS = 2 e que se dispões de material para reforço com IS = 12 e 
material para base e sub-base. Utilizar concreto betuminoso como revestimento. 
 
- SOLUÇÃO – 
- Do Ábaco e das tabelas obtem-se: 
 H2 = 56 cm KR = 2,00 
 H12 = 21 cm KB = 1,00 N = 10
3 R = 5 cm (Tabelado) 
 H20 = 18 cm Ksub = 0,77 
 KRef = 0,71 
 
2.R + B x 1,00 = 18 cm  B = 8 cm B ≈ 10 cm ( espessura mínima permitida) 
2.R + B x 1,00 + 0,77 x h20 = 21 cm h20 = 1,3 cm , adota-se h20 = 10 cm 
2.R + B . 1 + 0,77 x 10 + 0,71 x href = 56 cm href = 40 cm 
 
Espessura final do Pavimento: H = 5 + 10 + 10 + 40 = 65 cm 
 
2) Dimensionar o pavimento para uma rodovia em que N = 106 eixos padrão, sabendo-se 
que o subleito apresenta um IS = 8. Dispõe-se de material para sub-base e base. 
a) Adotar concreto betuminoso como revestimento; 
b) Adotar concreto betuminoso como revestimento e base granular com 20 cm de 
espessura; 
c) Adotar revestimento e base de concreto betuminoso; 
d) Adotar macadame betuminoso como revestimento (KR = 1,2) 
 
3) Dimensionar o pavimento para uma estrada em que N = 108 eixos padrão, sabendo-se 
que o subleito apresenta um IS = 10. Dispõe-se de material para reforço do subleito 
com IS = 15 e de material para camada de base. O revestimento é de concreto 
betuminoso. 
 
4) Dimensionar o pavimento para uma estrada em que N = 1,85 x 107 eixos padrão, 
sabendo-se que o subleito apresenta CBR = 6. Dispõe-se de material para reforço do 
subleito, com CBR = 15 e de material para base. O revestimento é de concreto 
betuminoso. 
 
5) O solo de subleito possui IG = 4 e CBR = 8%. Caso necessário, dispõe-se de solo para 
reforço com CBR = 12%. O material para sub-base tem CBR = 24%. O revestimento 
asfaltico é um pré-misturado a frio. Dimensionar o pavimento para um valor de N = 4 x 
106 eixos padrão. 
6) Para um tráfego estimado, na faixa de projeto, de 109 repetições do eixo padrão de 80 kN, para 
período de projeto de 20 anos, o SETRAN (PA) estabeleceu a estrutura de pavimento asfaltico semi-
rígido abaixo indicada como solução para parte do trecho Entroncamento - Marituba, cuja construção 
dá sinais de inicio de degradação (trincas no revestimento). Verifique se as camadas de tal pavimento 
atendem ao critério de projeto do DNER. 
 Revestimento: 15 cm de CBUQ 
 Base: 12 cm de Brita Graduada Simples 
 Sub-base: 17 cm de brita graduada tratada com cimento 
 (Resistência, 7 dias de cura, 6 MPa) 
 Reforço do subleito: 30 cm de solo melhorado com cimento 
 (Resistência, 7 dias de cura, 2 MPa e CBR = 15%) 
 Subleito: Solo com CBR = 6% 
A) Revestimento: Tabela : N = 109  Espessura minima 12,5 cm 
Como o revestimento foi construído com espessura de 15 cm > 12,5 cm , OK ! 
B) Camada de Base (Brita Graduada simples: K = 1,0) 
Ábaco: N = 109 e CBR = 20%  H20 = 32 cm 
R . KR + B . KB  H20 15 x 2,0 + B x 1,0  32  B  2 cm 
Como a Base foi construída com a espessura de 12 cm > 2 cm, OK ! 
C) Camada de Sub-base (Brita tratadacom cimento: K = 1,7) 
N = 109 e CBR = 15%  H15 = 40 cm 
15 x 2 + 12 x 1,0 + h20 x 1,70  40 cm 
30 + 12 + 17 x 1,70 = 71 cm > 40 cm , OK ! 
D) Camada de reforço: (Solo melhorado com cimento: K = 1,2) 
Ábaco: N = 10 9 e CBR = 6%  H6 = 73 cm 
15 x 2,0 + 12 x 1,0 + 17 x 1,7 + hRef x 1,2  73 cm 
30 + 12 + 29 + 30 x 1,2 = 107 cm > 73 cm , OK ! 
Conclusão: As espessuras das camadas construídas estão de 
acordo com o método de projeto do DNER, não havendo, portanto, 
falhas estruturais para originar o aparecimento das trincas no 
revestimento, considerando que as camadas foram rigorosamente 
compactadas conforme o projeto. 
 Verificação segundo o método de dimensionamento do DNER: 
Custo do Pavimento 
Custo total do pavimento Composição de custos das diversas camadas que o constitui. 
ROTEIRO: 
 
1) Consumo (m3/km) , de cada camada acabada. 
Va = e x L x 1.000 e - espessura da camada 
L – largura da camada 
2) Custo total da camada acabada por km. 
Custo total = Custo de transporte + Custo da camada acabada 
Custo de transporte = DMT x custo unitário do material 
Custo da camada acabada = Va x Custo/m
3 
Composição e dimensões das camadas 
Camadas Material Espessura 
(cm) 
Largura 
(m) 
Quantidade 
de material 
(m3/m) 
1 Revestimento CA 5 7 
Imprimação ADP - 8 
2 Base Solo cimento 10 8 
3 Subbase Solo estabilizado 10 9 
4 Reforço Solo de jazida 20 10 
5 Regularização Solo escolhido Variável Variável 
6 Subleito Solo local - Variável

Continue navegando