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Prof. Dr. Erly Lima UNIDADE I Complementos de Estradas e Aeroportos Eixo de projeto, estaqueado. Os bordos da plataforma de terraplenagem. As projeções dos taludes de corte e aterro e a linha de encontro deles com o terreno natural (off-set). As curvas de nível. Projeto de terraplenagem Fonte: http://www.feb.u nesp.br/Home/D epartamentos34 3/EngenhariaCivi l/gustavogarciam anzato/a9_p2_te rraplenagem.pdf. Os cursos d’água. Os bueiros e as obras de arte especiais (pontes, viadutos, muros de arrimo etc.). As interseções. As construções existentes. Os limites da faixa de domínio. Projeto de terraplenagem Fonte: http://www.feb.u nesp.br/Home/ Departamentos 343/Engenharia Civil/gustavogar ciamanzato/a9_ p2_terraplenag em.pdf. A terraplenagem é a operação necessária para a conformação do terreno aos gabaritos definidos em projeto. Projeto de terraplenagem Seções transversais típicas Fonte: DER/PR, 2008. Fonte: DER/SP, 2012. Seção longitudinal típica Terreno natural Greide projetado Corte Aterro Corte Corte Mista Aterro O fator de homogeneização (FH) é a relação entre o volume de material no corte de origem e o volume de aterro compactado resultante. Na fase de anteprojeto, esse fator é, em geral, estimado. Um fator FH = 1,4 indica que será necessário escavar cerca de 1,4 m3 corte para obter 1 m3 de aterro compactado. Projeto de terraplenagem – fatores de conversão Fonte: PONTES FILHO, 1998. Para o cálculo do volume de terra a mover em uma estrada, é necessário supor que existe um determinado sólido geométrico. O volume, então, é dado por: Projeto de terraplenagem – cálculo dos volumes de terraplenagem Fonte: PONTES FILHO, 1998. Em que L é a distância entre as seções consideradas e Ai e Ai+1 são as áreas das seções transversais (considerada e subsequente). Monta-se, então, uma planilha: Projeto de terraplenagem – cálculo dos volumes de terraplenagem Fonte: AZEVEDO, A. Complemento de Estradas e Aeroportos. Universidade Paulista (UNIP), 2019. Estaca Distância (m) Área (m²) Volume (m³) Comp. lateral (m³) Comp. longitudinal (m³) Volume acumulado (m³) Corte Aterro Corte Aterro Aterro corrigido (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) Coluna (1): estaca em análise, local onde foi levantada a área da seção transversal. Coluna (2): distância entre duas seções consecutivas. Colunas (3) e (4): áreas de corte e aterro, medidas nas seções. Coluna (5): volume de corte entre duas seções consecutivas. Coluna (6): volume de aterro entre duas seções consecutivas. Coluna (7): volume de aterro multiplicado pelo fator de homogeneização. Coluna (8): volume compensado lateralmente, não sujeito a transporte longitudinal. Consiste no menor valor entre o volume de corte (coluna 6) e o volume de aterro corrigido (coluna 8). Coluna (9): volume de compensação longitudinal. Trata-se da diferença entre o volume da seção (corte ou aterro) menos a compensação lateral. Utiliza-se a convenção que o volume de aterro é representado pelo sinal negativo e o volume de corte, pelo sinal positivo. Coluna (10): considera o volume acumulado da compensação longitudinal ao longo do traçado. Com as colunas (1) e (10), monta-se um gráfico, o Diagrama de Massas ou Diagrama de Brucker: É utilizado para o estudo da compensação corte/aterro, para a programação de bota-foras e empréstimos e para a programação dos equipamentos de terraplenagem. Projeto de terraplenagem – Diagrama de Brucker Fonte: DER/SP, 2012. Algumas propriedades do diagrama são: Trechos ascendentes representam corte. Trechos descendentes representam aterro. Trechos de grande inclinação estão associados a grandes movimentações de terra. Os pontos de máximo e mínimo do diagrama correspondem a pontos de passagem entre corte e aterro no perfil longitudinal. Diagrama de Brucker Fonte: PONTES FILHO, 1998. A diferença de ordenada (Y) consiste no volume de terra entre os dois pontos considerados. Algumas propriedades do diagrama são: Qualquer linha horizontal determina trechos de volume compensados. A medida do volume é dada pela diferença de ordenadas entre o ponto máximo (ou mínimo) e a linha de compensação. A posição da onda indica a direção do movimento de terra. Ondas positivas indicam transporte no sentido do estaqueamento; ondas negativas, transporte no sentido contrário ao estaqueamento. A área entre a curva de Bruckner e a linha de compensação mede o momento de transporte da distribuição considerada. Diagrama de Brucker Fonte: PONTES FILHO, 1998. Para compactar e adensar um talude executa-se um reaterro escavando um material que tem empolamento igual a 20%. Se são carregados cinco caminhões de 3 m3 com material solto em uma hora de trabalho, então, em 4 horas de trabalho, o volume desse material medido no corte é de: a) 100 m3. b) 80 m3. c) 60 m3. d) 50 m3. e) 40 m3. Interatividade Para compactar e adensar um talude executa-se um reaterro escavando um material que tem empolamento igual a 20%. Se são carregados cinco caminhões de 3 m3 com material solto em uma hora de trabalho, então, em 4 horas de trabalho, o volume desse material medido no corte é de: a) 100 m3. b) 80 m3. c) 60 m3. d) 50 m3. e) 40 m3. Resposta O pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem, destinada técnica e economicamente a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima, e a propiciar aos usuários melhoria nas condições de rolamento, com conforto, segurança e economia. É quem governa o conforto ao rolamento quando trafegamos em uma via, seja ela uma rua, uma avenida, uma rodovia vicinal ou uma rodovia de elevado volume de tráfego. As camadas constituintes apresentam resistência decrescente do revestimento para o subleito, sendo que o material mais resistente da estrutura é, normalmente, o revestimento. Pavimentação rodoviária Revestimento: mistura de agregados e cimento asfáltico, recebe as cargas e distribui para as camadas estruturantes. Camada de ligação (Binder). Base: composta de matérias granulares, com ou sem aglutinante, recebe esforços da camada superior e distribui para a sub-base. Sub-base: composta de matérias granulares, com ou sem aglutinante, com função de diminuir a espessura da base e mudar a rigidez da camada. Subleito: terreno natural, passível de reforço por compactação ou substituição do material. Pavimentação rodoviária Fonte: FLATOUT, 2017. Em alguns casos pode haver a necessidade de se adicionar: Reforço do subleito: camada de espessura constante sobre o subleito regularizado. Tipicamente é executado com um solo de qualidade superior a do subleito. Regularização: camada de espessura mais ou menos regular sobre o subleito. Tem a finalidade de corrigir falhas da camada final. Pavimentação rodoviária Fonte: CNT, 2017. Em função dos materiais constituintes, pode-se classificar os pavimentos em 3 tipos: flexíveis; rígidos; semirrígidos. Pavimentação rodoviária Fonte: Adaptado de: ADADA, 2008. SEMIRRÍGIDOS Flexíveis: revestidos de camada asfáltica e com base de brita ou solo. Em termos de distribuição de tensões, o pavimento flexível sofre deformação elástica significativa sob o ponto de aplicação de carga, distribuindo a tensão de forma equivalente entre as camadas. Pavimentação rodoviária Fonte: MOURA, 2019. Semirrígidos: intermediários entre os pavimentos flexíveis e rígidos. Revestido de camada asfáltica e com base estabilizada quimicamente (cal, cimento). Como a camada de base apresenta maior rigidez que a camada de revestimento, esta tende a ficar comprimida e a maior parte da tensão é absorvida pela base. Pavimentação rodoviária Fonte: Adaptado de: MOURA, 2019. Pavimento semirrígido Rígidos: com revestimento em placas de concreto de cimento Portland. Como o revestimento possui rigidez muito maior que as camadas inferiores, tende a absorver toda a tensão provocada pelo carregamento aplicado, distribuindo muito pouco para as camadas inferiores. Pavimentação rodoviária Fonte: MOURA, 2019. Comparação entre os tipos de estrutura do pavimento. Pavimentação rodoviária Para dimensionar qualquer que seja o pavimento, flexível, semirrígido ou rígido é necessário determinar os estados de tensão e deformação e os deslocamentos na estrutura do pavimento, provocados pela passagem dos veículos. Fonte: BIANCHI; BRITO e CASTRO, 2008. Materiais de base e sub-base. Pavimentação rodoviária Fonte: Adaptado de: DNIT, 2006. Semirrígidas Materiais de revestimento. Pavimentação rodoviária Fonte: DNIT, 2006. Pavimento asfáltico com revestimento asfáltico, base granular e sub-base cimentada sobre subleito denomina-se pavimento: a) Rígido. b) Semirrígido convencional. c) Flexível. d) Semirrígido invertido. e) Intertravado. Interatividade Pavimento asfáltico com revestimento asfáltico, base granular e sub-base cimentada sobre subleito denomina-se pavimento: a) Rígido. b) Semirrígido convencional. c) Flexível. d) Semirrígido invertido. e) Intertravado. Resposta Em pavimentação, um dos principais fatores considerados para o dimensionamento é o volume de tráfego solicitante da via. A caracterização do tráfego é feita essencialmente pelo volume total de veículos comerciais (volume classificado) solicitante ao longo do período de projeto. Os veículos de passeio, por terem uma carga por eixo baixa, são desconsiderados. Para o dimensionamento de pavimentos, o DNIT utiliza o conceito do número N: A é classificação em função do tipo e da quantidade de eixos. Conversão dos eixos solicitantes e respectivas cargas em um número equivalente de passagens de um eixo padrão. O eixo padrão consiste em um eixo simples de rodas duplas com 8,2 tf de carga (ou 80 kN). Estudos de tráfego aplicados à pavimentação Os eixos dos veículos comerciais podem ser de rodagem simples, com um pneumático em cada extremidade, ou dupla, com dois pneumáticos em cada extremidade. Cada tipo aceita uma carga máxima. Resolução Contran nº 211/06. Estudos de tráfego aplicados à pavimentação Fonte: DNIT, 2006. Eixo simples rodagem singela Eixo duplo rodagem singela direcionais Eixo simples rodagem dupla Representação esquemática do peso máximo por eixo ou conjunto de eixos. Estudos de tráfego aplicados à pavimentação Fonte: DNIT, 2012. Vale ressaltar que deve ser adotado o percentual de tolerância de 5% conforme determina a Resolução nº 258/07, do Contran. A tabela apresentada pelo DNIT auxilia nas configurações mais comuns entre os veículos de carga. Estudos de tráfego aplicados à pavimentação Fonte: MOURA, 2019. Fonte: DNIT, 2012. Para o cálculo do número N, partimos da contagem classificada de veículos. Cálculo do número N → exemplo do livro-texto Classe Número de eixos VDM ESRS ESRD ETD ETT 2C 1 1 0 0 220 3C 1 0 1 0 100 2S2 1 1 1 0 20 2S3 1 1 0 1 32 3S3 1 0 1 1 16 3Q4 1 4 1 0 12 Total 400 320 148 48 400 Total Eixos 916 - ESRS ESRD Caracterização das cargas por eixo. Cálculo do número N → exemplo do livro-texto Classe Número de eixos VDM ESRS ESRD ETD ETT Carga 6 tf 10 tf 17tf 25,5 tf Total 400 320 148 48 400 Total Eixos 916 - Entretanto deve-se considerar que existirão veículos sem carga (vazios) e com excesso de peso (sobrecarga), 5% conforme determina a Resolução nº 258/07, do Contran. Para o caso: 80% carregado (6,0 tf). 10% sem carga (3,0 tf). 10% excesso (6,3 tf). Caracterização das cargas por eixo. Cálculo do número N → exemplo do livro-texto Classe Número de eixos VDM ESRS ESRD ETD ETT Carga 6 tf 10 tf 17tf 25,5 tf Total 400 320 148 48 400 Total Eixos 916 - Carga (tf) Quantidade de eixos ESRS ESRD ETD ETT 3 40 5 32 6 320 15 6,3 40 9 5 10 256 10,5 32 17 118 17,85 15 25,5 38 26,775 5 Total 400 320 148 48 Total geral 916 10% 80% 10% Para o cálculo do VDM, aplica-se a projeção do tráfego no período de projeto, que pode ser por progressão linear: Ou progressão exponencial: No caso linear: Cálculo do número N → exemplo do livro-texto Determinação dos fatores de equivalência de carga – método USACE. No caso do ESRS de 6 tf (faixa de carga entre 0 e 8) = No caso do ESRD de 10 tf (faixa de carga ≥ 8) = Cálculo do número N → exemplo do livro-texto Tipo de eixo Faixas de cargas (tf) Expressões (utilizar P em tf) Eixo simples de rodas simples (ESRS) e eixo simples de rodas duplas (ESRD) 0 – 8 𝐹𝐸𝐶 = 2,0782 × 10−4 × 𝑃4,0175 > 8 𝐹𝐸𝐶 = 1,8320 × 10−6 × 𝑃6,2542 Eixo tandem duplo (ETD) 0 – 11 𝐹𝐸𝐶 = 1,5920 × 10−4 × 𝑃3,4720 > 11 𝐹𝐸𝐶 = 1,5280 × 10−6 × 𝑃5,4840 Eixo tandem triplo (ETT) 0 – 18 𝐹𝐸𝐶 = 8,0359 × 10−5 × 𝑃3,3549 > 18 𝐹𝐸𝐶 = 1,3229 × 10−7 × 𝑃5,5789 Determinação dos fatores de equivalência de carga – método USACE. Ou por meio do ábaco. Cálculo do número N → exemplo do livro-texto 0,278 3,289 Tabela auxiliar para indicar o FEC calculado e a porcentagem de cada tipo de eixo. Cálculo do número N → exemplo do livro-texto Carga (tf) Tipo Eixo Qtde P (%) FEC FEC x P 3 ESRS 40 4,367% 0,017 0,00075 5 ESRD 32 3,493% 0,134 0,00467 6 ESRS 320 34,934% 0,278 0,09709 6 ETD 15 1,638% 0,080 0,00131 6,3 ESRS 40 4,367% 0,338 0,01476 9 ETT 5 0,546% 0,128 0,00070 10 ESRD 256 27,948% 3,289 0,91933 10,5 ESRD 32 3,493% 4,463 0,15592 17 ETD 118 12,882% 8,549 1,10126 17,85 ETD 15 1,638% 11,171 0,18294 25,5 ETT 38 4,148% 9,300 0,38580 26,775 ETT 5 0,546% 12,209 0,06664 Total 916 100,000% 2,93117 Cálculo do fator de eixo (FE). Cálculo do fator de veículo (FV). E, então, o N Cálculo do número N → exemplo do livro-texto Classe Qtde. de eixos VDM Porcentagem na frota FE 2C 2 220 55,00% 1,100 3C 2 100 25,00% 0,500 2S2 3 20 5,00% 0,150 2S3 3 32 8,00% 0,240 3S3 3 16 4,00% 0,120 3Q4 6 12 3,00% 0,180 Total 400 100,00% 2,290 FE Em relação à caracterização do tráfego solicitante para o dimensionamento de pavimentos asfálticos, considere: I. O fator de eixos é um número que multiplicado pelo número de eixos que opera dá o número de eixos equivalentes ao eixo padrão. II. Fator de Equivalência de Operações − FEO indica a relação entre agressividade de um eixo com um carregamento qualquer e vazio. III. O fator de veículo representa um número que, multiplicado pelo número de veículos que opera, dá, diretamente, o número de eixos equivalentes ao eixo padrão. IV. O fator de veículos para automóveis, embora calculável, é desprezível na determinação do Número N. Está correto o que se afirma em: Interatividade a) III e IV. b) I e II. c) I, II e IV. d) II e III. e) I, II, III e IV. Interatividade a) III e IV. b) I e II. c) I, II e IV. d) II e III. e) I, II, III e IV. Resposta Determinação das espessuras das camadas em função da capacidade do subleito (CBR). Seleção dos materiais existentes, promovendo maior aproveitamento. Capacidade de suporte do subleito e das camadas inferiores (base, sub-base e reforço do subleito). Espessura mínima do revestimento. Coeficientes de equivalência estrutural. O dimensionamento da estrutura consiste na determinação da espessura total (HT) de pavimento em termos de material granular. É como se toda a estrutura fosse composta pela brita padrão ou californiana (material de referência), que apresenta k = 1,0 e CBR = 100%. Projeto de pavimentação O engenheiro foi contratado para elaborar um projeto de pavimentação. O dimensionamento da estrutura de pavimento deve ser realizado para que ela suporte tráfego médio (N = 5 x 106 solicitações equivalentes). A experiência local indica que estruturas semelhantes foramconstruídas com base de PMQ (Pré- misturado à Quente) e sub-base de solo-brita. O CBR do subleito foi determinado por ensaios e é igual a 10%. Em consulta às especificações de serviço recomendadas pelo órgão contratante, o PMQ tem espessura construtiva mínima igual a 7,5 cm e máxima igual a 15 cm. O solo-brita tem espessura mínima construtiva igual a 12 cm e máxima igual a 25 cm. Cálculo do dimensionamento → exemplo do livro-texto Tráfego médio: N = 5 x 106 Base: PMQ Espessura: 7,5 cm ≤ base ≥ 15 cm Sub-base: solo-brita Espessura: 12 cm ≤ base ≥ 25 cm CBR subleito: 10% Cálculo do dimensionamento → exemplo do livro-texto Concreto asfáltico (CBUQ ou CAUQ) tabela PMQ entre 7,5 e 15 cm Solo-brita entre 12 e 25 cm Subleito (CBR > 10%) existente Tráfego médio: N = 5 x 106 Base: PMQ Espessura: 7,5 cm ≤ base ≥ 15 cm Sub-base: solo-brita Espessura: 12 cm ≤ base ≥ 25 cm CBR subleito: 10% Cálculo do dimensionamento → exemplo do livro-texto Concreto asfáltico (CBUQ ou CAUQ) tabela PMQ entre 7,5 e 15 cm Solo-brita entre 12 e 25 cm Subleito (CBR > 10%) existente HT HSB R Determinar a espessura total equivalente no gráfico, N = 5 x 106 e no CBR = 10%. HT = 42 cm Cálculo do dimensionamento → exemplo do livro-texto 10% 5 x 106 42cm Determinar o revestimento (tabela) Cálculo do dimensionamento → exemplo do livro-texto Concreto asfáltico (CBUQ ou CAUQ) tabela PMQ entre 7,5 e 15 cm Solo-brita entre 12 e 25 cm Subleito (CBR > 10%) existente HT=42cm HSB R=5cm Número N Material recomendado Espessura mínima (cm) N < 106 Tratamento betuminoso - 106 < N < 5 x 106 Concreto asfáltico 5,0 5 x 106 < N < 107 Concreto asfáltico 7,5 107 < N < 5 x 107 Concreto asfáltico 10,0 N > 5 x 107 Concreto asfáltico 12,5 Verificar se uma estrutura composta apenas por revestimento e base suporta os esforções e atende a espessura total necessária. Cálculo do dimensionamento → exemplo do livro-texto Concreto asfáltico (CBUQ ou CAUQ) tabela PMQ entre 7,5 e 15 cm Solo-brita entre 12 e 25 cm Subleito (CBR > 10%) existente HT=42cm HSB R=5cm Como B calculado é maior que a espessura máxima permitida (espessura base PMQ entre 7,5 e 15 cm), é necessária a utilização de uma camada de sub-base Cálculo do dimensionamento → exemplo do livro-texto Componentes do pavimento Coeficiente K Base ou revestimento de concreto betuminoso 2,0 Base ou revestimento de pré-misturado a quente, de graduação densa 1,70 Base ou revestimento de pré-misturado a frio, de graduação densa 1,40 Base ou revestimento betuminoso por penetração 1,20 Camadas granulares 0,77 a 1,00 Solo cimento com resistência à compressão a 7 dias superior a 45 kg/cm² 1,70 Solo cimento com resistência à compressão a 7 dias entre 45 kg/cm² e 28 kg/cm² 1,40 Solo cimento com resistência à compressão a 7 dias entre 28 kg/cm² e 21 kg/cm² 1,20 Base (DNIT): CBR ≥ 80% (N > 5x106) CBR ≥ 60% (N ≤ 5x106) Cálculo do dimensionamento → exemplo do livro-texto Máximo 20% 5 x 106 25 cm Determinar a espessura da sub-base. Cálculo do dimensionamento → exemplo do livro-texto Concreto asfáltico (CBUQ ou CAUQ) 5 cm PMQ 9 cm Solo-brita entre 12 e 25 cm Subleito (CBR > 10%) existente HT=42cm A estrutura resultante fica da seguinte forma: Cálculo do dimensionamento → exemplo do livro-texto Concreto asfáltico (CBUQ ou CAUQ) 5 cm PMQ 9 cm Solo-brita 17 cm Subleito (CBR > 10%) Um pavimento asfáltico flexível, segundo o método de dimensionamento do DNER, para suportar um número N igual a 8,9 × 106, deverá possuir espessura de revestimento betuminoso, em cm, no mínimo, igual a: a) 10,0. b) 5,0. c) 15,0. d) 7,5. e) 12,5. Interatividade Um pavimento asfáltico flexível, segundo o método de dimensionamento do DNER, para suportar um número N igual a 8,9 × 106, deverá possuir espessura de revestimento betuminoso, em cm, no mínimo, igual a: a) 10,0. b) 5,0. c) 15,0. d) 7,5. e) 12,5. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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