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A Aprendizagem segundo Freud. Para Freud, um momento capital e decisivo na vida do ser humano é o momento da descoberta daquilo que ele chama de diferença sexual anatômica, quando descobrem que o mundo é composto de homens e mulheres. Sentem que algo está faltando para alguém. A descoberta da diferença sexual anatômica não depende de sua observação, mas da passagem pelo Complexo de Édipo quando a menina se define como mulher e o menino como homem. Poder e Desejo – A transferência na relação professor-aluno. Freud,explicava que os acontecimentos do dia eram transferidos para o sonho, onde apareciam modificados. Percebeu, em seguida que o paciente transferia para o analista, antigas vivências com outras pessoas, relacionando-se com ele como se fosse o pai, com medo de sua autoridade. Porém, em momento algum o paciente percebia o que estava acontecendo. Era uma manifestação inconsciente que passou a ser um bom instrumento de análise desse inconsciente. Freud chega a afirmar que ela está presente, também na relação professor-aluno e o que se transfere são as experiências primitivas com os pais. Transferir é então atribuir um sentido especial àquela figura determinada pelo desejo, que pode ser o analista ou o professor, e que passam a ser depositários de algo que pertence ao analisando ou ao aluno e passam a fazer parte de seu cenário inconsciente. Sua fala é escutada através dessa especial posição que ocupam. Em virtude dessa posse, estas figuras ficam carregadas de importância especial e é daí que emana o poder que eles têm sobre o indivíduo. Assim, em razão dessa transferência de sentido operada pelo desejo, ocorre também a transferência de poder. O encontro da Psicanálise com a Educação é um desafio. A realidade do inconsciente nos ensina que não temos controle total sobre o que dizemos e muito menos sobre os efeitos de nossas palavras sobre nosso ouvinte. A Psicanálise pode transmitir ao educador uma ética, um modo de ver e de entender a prática educativa, nada mais. A Pedagogia precisa reprimir para ensinar. Precisa da energia libidinal sublimada e não sexualizada. Ao professor, cabe apenas, o esforço de organizar, articular e tornar lógico seu campo de conhecimento e transmiti-lo aos seus alunos. A cada aluno cabe desarticular, retalhar, ingerir e digerir tudo que vem ao encontro de seu desejo e que lhe fazem sentido e encontram eco nas profundezas de seu inconsciente. Referência Bibliográfica http://pt.scribd.com/doc/2935571/Freud-e-a-educacao-
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