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Pratica IV aula 4

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EXCELENTISSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª VARA CIVEL DA COMARCA DE FLORIANOPOLIS. 
Processo nº...
Pedro, nacionalidade, estado civil, profissão, com identidade nº ..., incrito sob o CPF nº..., residente ... nesta comarca, com endereço eletrônico xx@xxx.xxx, vem por sua advogada xxx OAB nº xxx, inscrita sob o CPF nº xxx, com endereço xxx e endereço eletrônico xxx@xxx oferecer:
Embargos de execução com pedido liminar
Com fulcro nos artigos 914, 915 e 917 c/c 337, IX do novo código de processo civil, por dependência ao processo principal nºxxx em face do Banco quero seu dinheiro S/A., com CNPJ nº xxx, sede no endereço xxx, CEP xxx, endereço eletrônico xxx@xxx, representado pelo senhor *nome do sócio*, acionista da sociedade empresária, como poderá ser observado por Vossa Excelência no estatuto social anexo aos autos. 
Dos Fatos
Em agosto de 2015, assinou nota promissória assumindo o encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura junto ao Banco Quero Seu Dinheiro S.A., com sede no Rio de Janeiro, RJ, no valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas. 
Em março de 2016, foi informado pelo Banco que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2015. Preocupado e objetivando evitar maiores transtornos, Pedro quitou a dívida em 03/04/2016 sem, contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado. 
Para seu espanto, há poucos dias, foi informado pelo porteiro do edifício no qual tem seu consultório que havia sido procurado por um oficial de Justiça. 
Ao diligenciar para inteirar-se dos acontecimentos, Pedro descobriu que o Banco Quero Seu Dinheiro havia ajuizado Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e de Laura, que tramita perante o MM. Juízo da 02ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis. 
Acreditando tratar-se de um equívoco, Pedro compareceu no dia seguinte ao Cartório da 02ª Vara Cível para consultar os autos do processo, tendo verificado o seguinte: a) O Banco estava executando outro empréstimo contraído por Laura, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), sendo que o mesmo não possuí qualquer garantia. b) Apesar da nota promissória assinada por Pedro estar vinculada ao contrato quitado em abril/2015, o Banco a utilizou para embasar a Execução, tendo, ainda o incluído no pólo passivo. c) O Banco requereu a penhora do consultório de Pedro, situado na rua Nóbrega n. 36, sala 801, Centro, Florianópolis, o que foi deferido pelo juiz. 
Aproveitando a ida de Pedro ao cartório, o Oficial de Justiça o intimou da penhora que incide sobre seu imóvel.
Dos Fundamentos:
O embargante como avalista da nota promissória nº xxx, sabidamente é obrigado solidariamente com a avalizada em relação ao empréstimo de mutuo financeiro firmado em agosto de 2015.
Conforme já citado, após a quarta parcela a avalizada deixou de pagar as parcelas, fazendo com que o embargante tivesse que passar a assumir a divida, ressalta se que esta foi quitada em sua totalidade pelo mesmo. 
A obrigação assumida pelo embargante com a avalizada foi somente em relação a nota promissória supracitada, desta forma, claro é que o embargante desconhece qualquer outra relação obrigacional com a mesma. 
Sendo assim é notório que trata se de um equivoco do embargado, que agiu de ma fé, pois em sua exordial se utiliza de nota promissória que sabe já ter sido devidamente quitada em abril de 2015.
Logo, o embargante não possui nenhuma relação obrigacional com o embargado, ou mesmo, como já dito, com a avalizada de outro negocio jurídico que não o que deu origem a esta ação. 
Perante o exposto, não há como olvidar que a medida de penhora é ilegal, injusta e sem fundamentação. 
Dos pedidos
Isto posto, vem o embargante requerer o que se segue:
Que seja deferido por vossa excelência o pedido de tutela antecipada, sendo liberado da penhora o imóvel penhorado por ser o local de trabalho do embargante e que seu nome seja retirado do cadastro de maus pagadores por ser medida de perfeita legalidade. 
Que o embargado seja intimido para querendo apresentar suas razões.
Que seja o embargado condenado ao pagamento de custas e honorários advocatícios. 
Que seja o embargado condenado ao pagamento de multa por litigância de má fé nos termos dos artigos 79 a 81 do código de processo civil. 
Que seja devolvida ao embargante a nota promissória protestada.
Que vossa excelência digne se a deferir os presentes embargos e os pedidos liminares.
Das Provas:
Protesta por todas as provas admitidas em direito. 
Da-se a presente causa o valor de 150.000,00 (Cento e cinquenta mil reais).
Nestes termos, 
Pede Deferimento.
Florianópolis, 20 de abril de 2018.
____________________________________
Advogada.
OAB

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