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Caso concreto 4-PRATICA SIMULADA IV

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PRATICA SIMULADA IV - CASO CONCRETO 4 
Pedro de Castro, residente em Florianópolis, Santa Catarina, o procura em seu escritório, 
narrando os seguintes fatos: Em agosto de 2015, assinou nota promissória assumindo o 
encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura junto ao 
Banco Quero Seu Dinheiro S.A., com sede no Rio de Janeiro, RJ, no valor de R$300.000,00 
(trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas. Em março de 
2016, foi informado pelo Banco que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a 
partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2015. Preocupado e objetivando evitar 
maiores transtornos, Pedro quitou a dívida em 03/04/2016 sem, contudo, ter solicitado 
que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado. Para seu espanto, há 
poucos dias, foi informado pelo porteiro do edifício no qual tem seu consultório que havia 
sido procurado por um oficial de Justiça. Ao diligenciar para inteirar-se dos 
acontecimentos, Pedro descobriu que o Banco Quero Seu Dinheiro havia ajuizado Ação de 
Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e de Laura, que tramita 
perante o MM. Juízo da 02ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis. 
Acreditando tratar-se de um equívoco, Pedro compareceu no dia seguinte ao Cartório da 
02ª Vara Cível para consultar os autos do processo, tendo verificado o seguinte: a) O 
Banco estava executando outro empréstimo contraído por Laura, no valor de R$ 
150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), sendo que o mesmo não possuí qualquer 
garantia. b) Apesar da nota promissória assinada por Pedro estar vinculada ao contrato 
quitado em abril/2015, o Banco a utilizou para embasar a Execução, tendo, ainda o 
incluído no pólo passivo. c) O Banco requereu a penhora do consultório de Pedro, situado 
na rua Nóbrega n. 36, sala 801, Centro, Florianópolis, o que foi deferido pelo juiz. 
Aproveitando a ida de Pedro ao cartório, o Oficial de Justiça o intimou da penhora que 
incide sobre seu imóvel. Diante dos fatos narrados, promova a peça processual cabível à 
defesa dos interesses de Pedro, esclarecendo que ele apresentou toda a documentação 
comprobatória de suas alegações. 
RESPOSTA: 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2° VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
FLORIANOPOLIS/SC 
 
 
 
 Distribuição por dependência aos autos da execução nº 
PEDRO DE CASTRO, portador da Cédula de Identidade/RG nº .... e do CPF/MF nº ...., residente 
e domiciliado na Rua .... nº ...., Bairro........, cidade-estado, Endereço eletrônico, vem a 
presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado, com procuração em anexo 
onde é qualificado, com fundamento no artigo 914 e seguintes do Código de Processo Civil e 
demais dispositivos aplicáveis a espécie, apresentar os presentes 
 
EMBARGOS À EXECUÇÃO 
 
 em face do BANCO QUERO SEU DINHEIRO S.A., sociedade empresária, inscrita sob o CNPJ/MF 
nº __, com sede no Rio de Janeiro, RJ pelas razões fáticas e jurídicas a seguir expostas. 
 
I - DOS FATOS 
O EMBARGANTE assinou, em agosto de 2015, nota promissória assumindo o encargo de 
avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura junto à instituição bancária 
Embargada, no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). 
Em março de 2016, foi informado pela embargada de que a avalizada havia deixado de 
cumprir a obrigação. 
Para evitar maiores transtornos, o Embargante quitou o débito em questão no dia 
03/04/2016 sem, contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia 
assinado. 
Porém, mesmo diante do adimplemento da obrigação, foi informado por porteiro do prédio 
onde reside que um oficial de justiça havia o procurado. 
E ao diligenciar para inteirar-se dos fatos, o Embargante descobriu que a embargada havia 
ajuizado Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e de Laura, 
que tramita perante o Juízo da 02ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis. 
Acreditando tratar-se de um equívoco, o Embargante compareceu ao Cartório da 02ª Vara 
Cível para consultar os autos do processo, como o embargante foi ao cartório, o Oficial de 
Justiça o intimou da penhora que incide sobre imóvel de propriedade dele. 
 “c” da Lei 5.474/68 – Lei das duplicatas e artigo 8º do mesmo dispositivo legal. 
 
II - DO DIREITO 
 O título obrigacional no qual o Embargante avalizou já foi devidamente quitado, apesar de o 
Embargante não ter recolhido a promissória quando da quitação. 
Faz-se importante ressaltar que o Embargante não firmou outro vínculo com o segundo 
empréstimo, nem mesmo tinha conhecimento sobre tal transação. 
A embargante utilizou o documento de que tinha em posse para vincular o autor sem seu 
consentimento sendo assim o título executado é inexequível e inexigível nos termos do art. 
917 do CPC. 
 
 III - DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer: 
a) A intimação da embargante para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos 
do art. 920. 
b) A improcedência da execução; 
 
IV – DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se o valor da causa de R$ ______ (________ reais). 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
Local e data. 
Nome do Advogado 
OAB-UF 
 
Carolina Baptista – 201603027742 
Katleen Lorene Muniz - 201602597464

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