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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇAO PROGRAMUS
POLÓ PIRIPIRI
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
ALANE DE OLIVEIRA LIMA
AUTISMO :
O mundo por tras desta porta.
PIRIPIRI - PI 2012
ALANE DE OLIVEIRA LIMA
AUTISMO:
O mundo por tras desta porta.
Monografia apresentada ao ISEPRO- Instituto Superior de educação programus , Poló Piripiri, como requisito final para conclusão do curso Licenciatrura plena em Pedagogia.
Orientador: Profª. Filomena Lages
PIRIPIRI - PI 2012
 
 
Lima , Alane de Oliveira
 	Autismo: o mundo por trás desta porta/Alane de oliveira Lima. Piripiri-PI,2012.
	31f 
 	 Monografia ( Licenciatura plena em pedagogia)-
Instituto Superior de Educação Programus- ISEPRO 
 	1. Autismo. 2 . método teacch.
 	 I. Título.
ISEPRO/PI CDU 
 
Alane de oliveira lima
Este trabalho monográfico foi julgado e aprovado para obtenção de graduação em licenciatura Plena Pedagogia.
Aprovada no dia____de______________de_______.
Banca examinadora
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Dedicatória
Dedico este trabalho a Deus .
Agradecimentos
Agradeço a Deus e minha família
.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. 
1 Coríntios 13:12
Sumário
INTRODUÇÃO	11 
1 ENTENDO O AUTISMO	12
1.1 DE ONDE VEM O TERMO AUTISMO	12
1.2 PRINCIPAIS CAUSAS QUE POSSAM OCASIONAR O AUTISMO	13
1.2.1 Algumas doenças relacionadas o aparecimento autismo	14
1.3 CARACTERÍSTICAS DO AUTISMO	16
2 PRINCIPAIS TRATAMENTOS E SOLUÇÕES QUE AJUDAM NO APRENDIZADO	17
2.1 ALGUNS EXEMPLOS DE TRATAMENTO	17
2.2 O PAPEL DAS TERAPIAS	19
2.3 ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES QUE AJUDAN PAIS E CRIANÇAS AUTISTAS	20
3 MÉTODO TEACCH	24
3.1 O QUE O MÉTODO TEACCH	24
3.2ORIGEM E FUNCIONALIDADE DO METODO TEACCH	25
CONCLUSÃO	27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 	28
ANEXOS	29
Resumo
No ano de 1911 a palavra “autista” foi criada por Eugene Bleuler para poder classificar uma característica. Léo Kenner identificou após analisar alguns pacientes, era desconhecido o que era autismo e desde então vem ser formando o contexto da doença pessoas que antes sofriam por que não sabia o que se passava com seus filhos agora tem um rumo ,após Kenner foi a vez de Asperger, de lá pra cá ambas teorias evoluíram ,novos questionamentos fora abertos, causas e tratamentos foram criados, terapias, medicamentos, métodos educacionais fora soluções criadas para melhorar a vida de cada criança que possui este distúrbio, existem também associações de pais e amigos, pessoas interessadas em ajudar, AMA ,AUMA e ABRA são as mas conhecidas, a ajuda e o conhecimento e sempre bem vindo no mundo autista pois são apenas crianças que por algum motivo ainda não reconhecido.
Palavra chave: autismo , método teacch, associações 
Abstract
 In the year 1911 the word "autistic" was created by Eugene Bleuler in order to classify a characteristic. Leo Kenner identified after analyzing some patients, it was unknown what was autism and has since come to be forming the context of illness people who before were suffering for that didn't know what was going on with their children now has a turn, after Kenner Asperger was, from there forth both theories have evolved, new questions off open, causes and treatments were created, therapies, medicines, educational methods out solutions created to improve the lives of every child who has this disorder, there are also associations of parents and friends, people interested in help, AMA, AUMA and ABRA are known, but the help and knowledge and always welcome in the autistic world because they are just children who for some reason have not yet recognized. 
Key words : autism, teacch method, associations
Introdução 
Este trabalho tem por objetivo falar sobre o autismo, sua característica ,suas peculiaridades, diagnósticos existentes , tratamento, e a educação dessa crianças.
 	Leo Kanner, Eugene Bleuler o, Hans Asperger e Laznik são alguns dos principais pesquisadores deste tema, Leo foi o primeiro a observar ,Eugene foi o primeiro a utilizar o termo autismo, e os outros vem trazendo sempre novas descobertas a complementar o que já existe.
 O método teacch e um dos principais apoios para o tratamento e aprendizagem das crianças que sofrem com esse transtorno , ajuda na comunicação e aprendizagem.
ENTENDENDO O AUTISMO
O primeiro passo para entender o que é, ou melhor o que representa o autismo e necessário conhecer a origem do primeiro diagnostico, quem foi o responsável e que aconteceu com o passar dos anos, resumindo, quando e como foi diagnosticado pessoas com essa disfunção, suas principais causa, e o que foi dito no passado e revisto no presente.
Um problema de proporções imensas, sem causas aparentes, e biológicas, de difícil tratamento e diagnóstico.
 DE ONDE VEM O TERMO AUTISMO.
A palavra "autismo" foi criada por Eugene Bleuler, em 1911, que a usava para descrever um sintoma da esquizofrenia, sintoma esse que ele definia como sendo uma "fuga da realidade". Tanto Kanner e Asperger utilizaram a palavra para dar nome aos sintomas que observavam em seus pacientes. 
 A distinção entre psicose e autismo é muito importante. Se eu não tivesse tido a possibilidade de distinguir a psicose do autismo, seria incapaz de detectar os dois sinais preditivos de um perigo de evolução autística, que têm a ver com o que chamamos, na psicanálise lacaniana, de o fracasso da instauração da alienação do bebê na relação com o Outro. Desse ponto de vista, fala-se na necessidade da instauração da alienação como um momento positivo, sem o quê, nenhum sujeito advém à humanidade – a “falha” do autismo se dá neste registro da alienação. Essa alienação vem em parceria com o que Lacan chamou de separação, um tempo lógico de subjetivação que permite a uma criança não ser psicótica. Quando falo com os pediatras mostro a eles que nós, analistas, partimos de uma conceituação de sinais clínicos que nos permitem pensar que uma relação pulsional com o Outro fundador (que não é qualquer um) está se constituindo de tal maneira que o circuito pulsional no bebê vai ser completo, isso quer dizer que as bases para uma cognição serão estabelecidas [desde que não haja falhas na constituição deste circuito] Laznik(2004, p.201).
A doença foi descrita pela primeira vez no ano de 1943, por um médico austríaco Leo Kanner, que trabalhava em um hospital chamado Johns Hopkins Hospital,o mesmo fez um trabalho ,ou melhor um artigo denominado Autistic disturbance of affective contact, e publicado na revista Nervous Child, vol. 2, p. 217-250.neste artigo retratava a como uma doença da linha das psicoses, caracterizada por isolamento extremo, alterações de linguagem representadas pela ausência de finalidade comunicativa, rituais do tipo obsessivo com tendência a mesmice e movimentos estereotipados. Logo após, no mesmo ano, um outro pesquisador também austríaco Hans Asperger descreveu, em sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância. O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento, crônica, incapacitanteque compromete o desenvolvimento normal de uma criança e se manifesta tipicamente antes do terceiro ano de vida. Caracteriza-se por lesar e diminuir o ritmo do desenvolvimento psiconeurológico, social e linguístico. Estas crianças também apresentam reações anormais a sensações diversas como ouvir, ver, tocar, sentir, equilibrar e degustar. A linguagem é atrasada ou não se manifesta. Relacionam-se com pessoas, objetos ou eventos de uma maneira não usual, tudo levando a crer que haja um comprometimento orgânico do Sistema Nervoso Central.
PRINCIPAIS CAUSAS QUE POSSAM OCASIONAR O AUTISMO
Não existe nenhuma causa que se possa afirma essa é a causadora porem sabe-se que ela tem um caráter biológico e ambiental. As causas biológicas exatas do autismo e das desordens do espectro autista são desconhecidas e que desafiam a sociedade. Embora não haja uma má formação cerebral, estudos recentes têm observado mudanças graves em algumas áreas do cérebro de pacientes autistas, incluindo um aumento moderado, que parece acontecer durante o desenvolvimento do cérebro fetal ou na primeira infância. Fatores genéticos ou a exposição do cérebro em desenvolvimento a alguma toxina ambiental ou infecção, pode ser a causa dessas anormalidades. O impacto cerebral pode piorar durante a vida, enquanto o indivíduo é continuamente exposto a tais fatores ambientais. Atualmente, sabe-se que causas ambientais, como a contaminação por metais pesados, por exemplo, o mercúrio e o Chumbo, têm sido apontada como forte candidatos, assim como problemas na gestação, como uso de drogas na gravidez ou infecções nesse período, também devem ser considerados.
Em um cérebro normal as áreas conhecidas como o sistema límbico, estão envolvidas em atividades difíceis como encontrar significado para as experiências sensoriais e perceptivas, no comportamento social, na emoção e na memória. O sistema límbico também está envolvido no controle de complexos movimentos habituais como aprender a se vestir e lavar-se ou a participar em atividades coletivas. A estrutura límbica está envolvida em diversos processos desde a atividade artística à aprendizagem de uma habilidade, reconhecimento de estruturas faciais, à ligação emocional, à agressão e ao vício. Então, anormalidades nessa área cerebral, cortam ou proporcionam impressões distorcidas da realidade, levando à falta de habilidade para relacionar-se com o mundo, provocando um isolamento social.
Algumas doenças relacionadas o aparecimento autismo 
Encontramos grandes dificuldades, quando tentamos estabelecer uma diferença entre as doenças que podem estar associadas ao autismo e as que necessitam de um diagnóstico diferencial. Algumas doenças associadas ao autismo são, 
Infecções pré-natais - rubéola congênita, toxoplasmose, citomegaloviroses, sífilis congênita; 
Hipóxia neo-natal (deficiência de oxigênio no cérebro durante o parto); 
Infecções pós-natais - herpes simples; 
Déficits sensoriais - dificuldade visual (degeneração de retina) ou diminuição da audição (hipoacústica) intensa; 
Espasmos infantis - Síndrome de West; 
Doenças degenerativas - Doença de Tay-Sachs; 
Doenças gênicas - fenilcetonúria, esclerose tuberosa, neurofibromatose (Doença de Von Recklinghausen), Síndromes de Cornélia De Lange, Willians, Moebius, Mucopolissacaridoses, Zunich; 
Alterações cromossômicas - Síndrome de Down ou Síndrome do X frágil (a mais importante das doenças genéticas associadas ao autismo), bem como alterações estruturais expressas por deleções, translocações, cromossomas em anel e outras; 
Intoxicações diversas por metais ,produtos tóxicos e outros mas. 
Para cada quadro, existe o diagnóstico diferencial. Algumas observações são importantes:
 O mutismo eletivo, o balançar do corpo e outras estereotipias não implicam, necessariamente a presença do transtorno autista, pois eles podem estar relacionados com influências que vem de fora e também a vários outros fatores. O fato de criança autista, por varias vezes, não responder ao estímulo auditivo, pode ser diagnosticada como surda, inclusive existe a suspeita até de uma hiperacústica (hipersensibilidade acústica) em vários casos do transtorno. A cegueira congênita pode estar levando a criança a gesticulação, confundindo-se com movimentos estereotipados de braços e mãos (característica do transtorno autista). A diferença existente é que a criança cega tem interesse em interagir com o ambiente e com as pessoas, o que nem sempre ocorre com crianças autistas.
 Cabe-nos então pensar sobre a importância de compreendermos a diferença entre o transtorno autista e outras patologias e também das relações existentes entre elas. É comum o autismo estar associado a outras desordens e síndromes. A indicação para um profissional que saiba fazer o diagnóstico diferencial é muito importante.
 CARACTERÍSTICAS DO AUTISMO
Resumindo o autismo, um transtorno neurológico que ainda não se conhecem as causas especificas, o diagnóstico é feito com base no comportamento e não em exames e a criança deve apresentar três aspectos essenciais ,chamado de a “tríade autista “ sendo dividida desta forma
 Social – A criança pode ser desde passiva e isolada , até “ativa mas estranha” . Tendo dificuldade em estabelecer relações com outras pessoas, interagir , e não compreende as normas sociais. Tendo como consequência o bloqueio de certas atividades como por exemplo:
Não dá tchau ,nem olha nos olhos, não olha o que você olha, avança para os objetos ( ou comida ) de outras pessoas, não abraça ou beija pessoas estranhas, não atende ou responde quando é chamada entre outros mais. 
Linguagem e comunicação – tendo dificuldade ou impropriedade na comunicação . A criança pode não olhar nos olhos , não se comunicar nem mesmo por gestos e expressões faciais , ou ainda apresentar postura corporal “estranha “ . Algumas não tem nenhuma linguagem , e outras são muito falantes mas não sabem manter um diálogo verdadeiro quando faz perguntas não entende a resposta dada , e repete a pergunta muitas vezes ate que ela possa compreender a resposta só fala sobre o assunto que lhe interessa ; 
Imaginação – e comprometida não consegue saber o que brincar , possuem muita dificuldade em brincar , “ fazer de conta” . A criança pode ter rotinas rígidas e rituais que ela cria alguns exemplos mas comuns desta característica são, não sabe para que servem os brinquedos, por isso quebram ou atira longe ,tem preferencia por objetos que girem ou façam entre outras.
PRINCIPAIS TRATAMENTOS QUE AJUDAM NO APRENDIZADO
Após analisar as causas, as características, e denominações e necessário saber o que se pode fazer para ajudar uma criança autista. O tratamento e op roximo passoa a ser estudado, buscando analisar sua funcionalidades e características, muitas vezes os tratamentos envolve vários profissionais de diversificas ares do conhecimento como por exemplo médicos ,pedagogos, entre outros .
Atividade lúdicas, remédios, brincadeiras, fisioterapias, psicólogos são alguns exemplos do que se pode fazer para mudar a realidade vivida.
ALGUNS EXEMPLOS DE TRATAMENTO
Não há cura para o autismo, mas com tratamento, os autistas podem levar uma vida melhor. A terapia comportamental (também chamada de intervenção comportamental) é o tratamento mais usado. Professores, pais e conselheiros trabalham juntos para ajudar a criança a melhorar a comunicação e as habilidades físicas e sociais. 
Uma das terapias comportamentais mais populares é chamada de TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Communication Handicapped Children - Tratamento e Educação das Crianças Autistas e com Deficiência em Comunicação), desenvolvida na década de 70. Com esse método, os pais e profissionais (professores, terapeutas etc.) trabalham juntos para melhorar as capacidades de adaptação das crianças por meio de terapia cognitivo-comportamental estruturada. O programa é individualizado para a criança e acontece em vários ambientes - desde clínicas até salas de aula. Outros programas educacionais incluem o Higashi School,que ensina comportamentos positivos através da educação física, artística e acadêmica, e o Bright Start, que ajuda a melhorar a comunicação, a atenção e as habilidades cognitivas das crianças. 
As crianças também podem precisar de terapia ocupacional (para aprender as tarefas diárias), terapia de integração sensorial (para ajudar na estimulação), fisioterapia (para melhorar os movimentos) e fonoaudiologia. O tratamento deve ser elaborado para cada criança individualmente. 
Embora eles não possam tratar o autismo especificamente, alguns medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas. A maioria dos medicamentos prescritos para autismo não é aprovada pela FDA para esse fim, mas foi aprovada para tratar os mesmos sintomas em outras doenças. Esses medicamentos incluem: 
antidepressivos - pesquisadores descobriram que as pessoas com autismo têm um nível alterado do neurotransmissor serotonina. Os medicamentos chamados de inibidores seletivos de receptação de serotonina ((ISRSs), que incluem Prozac e Zoloft, ajudam a regularizar os níveis de serotonina e a controlar a ansiedade, depressão (em inglês) e comportamentos obsessivo-compulsivos (entretanto, existe uma preocupação de que esses medicamentos possam estar associados a comportamentos e pensamentos suicidas em crianças, por isso são usados com cuidado). 
Medicamentos antipsicóticos - originalmente usados para tratar a esquizofrenia, podem ajudar a diminuir a agressão e a melhorar outros problemas comportamentais graves associados ao autismo. Eles reduzem a quantidade do neurotransmissor dopamina no cérebro. Os medicamentos antipsicóticos mais antigos (como Haldol) podem ser eficientes para autismo, mas podem ter efeitos colaterais, inclusive sedação ou movimentos incomuns (chamados discinesia). No ano de 2006, o FDA aprovou um medicamento novo, mas também um antipsicótico, a risperidona, para irritabilidade em crianças e adolescentes autistas de 5 a 16 anos. É o primeiro medicamento aprovado especificamente para comportamentos relacionados ao autismo, como agressão, hostilidade, autoflagelo e agitação, e tende a ter menos efeitos colaterais que os medicamentos mais antigos. 
Estimulantes - os medicamentos usados para tratar o TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade), como a ritalina, podem ser eficientes para os sintomas de hiperatividade e impulso em crianças autistas. Esses medicamentos também podem apresentar efeitos colaterais comportamentais, e as crianças que os tomam precisam ser monitoradas com cuidado.
2.2 O PAPEL DAS TERAPIAS
As crianças autistas e com transtornos relacionados necessitam de algum tipo de atendimento terapêutico. Sendo elas de Fala e linguagem, ocupacional e física.
Terapia de Fala e Linguagem: nela geralmente as crianças autistas apresentam atraso na comunicação. Algumas são não verbais, outras apresentam atraso ou não usam a linguagem da maneira adequada. Um fonoaudiólogo especializado em diagnóstico e terapia de linguagem pode ajudar a criança a se comunicar com mais eficácia. A Terapia da Fala tem, assim, como objetivo fornecer à criança instrumentos convencionais de comunicação, pré-simbólicos e simbólicos, alargando as suas intenções comunicativas às categorias pragmáticas não utilizadas.
Os Pré- simbólicos e definidos pela vontade de que a criança comece a utiliza de gestos naturais como a alternância do olhar, o apontar (proto-imperativo para a intenção comunicativa de pedir e proto-declarativo para a atenção conjunta), a expressão facial, o acenar com a mão e/ou com a cabeça, o beijar e o abraçar, como formas comunicativas pré-simbólicas convencionais.
Pretende-se também que a criança venha a utilizar formas comunicativas simbólicas: a palavra, o gesto codificado e o símbolo codificado. Para isso, é utilizado como principal estratégia de intervenção o Programa de Linguagem do Vocabulário Makaton, desenvolvido por Margareth Walker nos anos 70, que pressupõe a utilização de gestos (retirados da Língua Gestual Portuguesa) e símbolos a acompanhar a fala.
Pretende-se ainda que estas crianças desenvolvam progressivamente uma vontade para comunicação, por meio de formas comunicativas fáceis e compreensíveis pelo outro, que elas abram e fechem cada vez mais ciclos de comunicação com os diferentes interlocutores, o que se vai traduzir numa maior autonomia, funcionalidade e independência.
Terapia Ocupacional: Geralmente, o foco terapêutico é melhorar as habilidades motoras finas nas atividades da vida diária, como escovar os dentes, comer sozinho, escrever, ou habilidades sensório-motoras que incluem o equilíbrio (sistema vestibular), percepção da posição do corpo no espaço (sistema proprioceptivo) e toque (sistema tátil). Depois que o terapeuta identifica um problema específico, a terapia ode incluir atividades de integração sensorial (massagens, toques etc).
Terapia Física: Especializada em desenvolver força, coordenação e movimento. Os terapeutas trabalham desenvolvendo as habilidades motoras amplas. Esta terapia envolve melhorar a função dos grandes músculos do corpo, através de atividades físicas.
 ASSOCIAÇÕES QUE AJUDAM PAIS E CRIANÇAS AUTISTAS
As mas conhecida são , AMA associação de amigos do autistas ,AUMA associação de amigos da criança autista, ABRA associação brasileira do Autismo.
AMA – Essa história começa no ano 1983, quando a síndrome do autismo, era totalmente desconhecida. A palavra autismo, definida em 1943/44 por Leo Kanner e Hans Asperger, aparecia apenas no vocabulário de alguns psicólogos e psiquiatras, no mesmo ano, Dr. Raymond Rosenberg tinha alguns clientes que viviam um momento de angústia: eles possuíam filhos de 3 anos em média que recentemente haviam sido diagnosticados com autismo. Porem essa informação era a única coisa que esses pais tinham: o nome da síndrome. Não existia qualquer pesquisa ou tratamento na cidade, no estado ou no país que pudesse ser utilizado para ajudar aquelas crianças. Os atendimentos para crianças excepcionais não eram adequados e nem mesmo aceitavam pessoas com autismo. Foi então que esses pais decidiram se reunir para, juntos, construir um futuro que amparasse seus filhos, e proporcionasse a eles maior independência e produtividade. Fundaram a AMA - Associação de Amigos do Autista, a primeira associação de autismo no país, e antes de completar um ano de fundação, já possuia uma escola, que funcionava no quintal de uma igreja batista. Este espaço era cedido pelo pastor Manuel de Jesus Thé, pai de César, que é portador de Síndrome de Asperger.
Desde de então, começou uma luta sem igual. Por sua natureza de pesquisa na área do autismo e por haver uma população carente para ser atendida, a instituição - beneficente e sem fins lucrativos - lutava e luta até hoje para manter-se financeiramente. Na época da fundação da AMA, sendo o autismo ainda pouco conhecido, tornava-se muito difícil conseguir ajudas e arrecadar fundos. Fez-se necessária uma campanha na televisão com o conhecido ator Antonio Fagundes, para que as pessoas em geral pudessem familiarizar-se com a palavra autismo e não continuassem confundindo a AMA com Associação de Amigos do Artista, ou Alpinista como frequentemente acontecia. 
AMA pode oferecer atendimento 100% gratuito graças a dois importantes convênios com as Secretarias de Estado de Educação e da Saúde, mas estes convênios não garantem tudo. É necessário levantar recursos para a compra de alimentos, de material pedagógico, para a manutenção dos equipamentos e dos imóveis, além dos programas de capacitação e motivação dos funcionários.
Contudo, a palavra autismo não é mais aquele mistério. Muitas pessoas se envolveram com a causa e fundaram associações semelhantes, para a educação de pessoas com autismo por todo o Brasil. Outros países se envolveram com nosso trabalho, como a Suécia que durante mais de 10 anos contribuiu financeira e tecnicamente com a AMA. Já foram realizados encontros regionais e nacionais, cursos e congressos. Continuamos trazendo profissionais estrangeiros altamentequalificados que dão apoio técnico a todo o trabalho realizado pela AMA.
A AMA conquistou reconhecimento como instituição de utilidade pública (Utilidades Públicas: Municipal - Decreto n°. 23.103 - 20/11/86, Estadual - Decreto n°. 26.189 - 06/11/86 e Federal - D.O.U.24/06/91). Recebeu, da sociedade, prêmios pelo trabalho realizado, como o "Prêmio Bem Eficiente", da Kanitz e Associados (1997 e 2005) e o "Prêmio Direitos Humanos", da Unesco e Poder Executivo Federal (1998), entregue à AMA pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.
A AMA Associação de Amigos do Autista de São Paulo foi a primeira associação de pais e amigos da pessoa com autismo no Brasil, fundada em 8 de Agosto de 1983. Após um grande movimento na mídia pais de pessoas com Autismo entraram em contato com a AMA, que passou a incentivar os familiares para formarem associações em seus Estados e Municípios, cedendo o nome da AMA, com o intuito de fortalecer as associações no país.
A AUMA é uma entidade assistencial, sem fins lucrativos, fundada na cidade de São Paulo, em 25 de Janeiro de 1990, que tem como objetivo maior criar programas educacionais de adaptação social de crianças autistas ela nasceu da dificuldade da Sra. Eliana Rodrigues Boralli em encontrar vaga para sua filha autista. Os trabalhos foram desenvolvidos três meses na residência da Sra. Eliana. Depois, uma sala foi cedida em outra entidade (Auta de Souza) e, posteriormente, através da Campanha “Pingo de Gente” da Lorenzetti, adquiriu-se a sede própria. Em fevereiro de 1993, a Associação iniciou seu trabalho na sede localizada à Rua Félix Pacheco, 91, no Alto de Santana – São Paulo, entretanto, esta sede tornou-se pequena, porque as crianças cresceram e o número de atendimento aumentou, hoje, a sede fica localizada na Rua César Zama, 257 no bairro de Santana, em uma área de 3.000 m2, carinhosamente conhecida como “O recanto dos Tuins”, área esta que foi concedida pelo Estado, através de um decreto assinado pelo governador Dr. Geraldo Alckmin.
Depois de ter superado parte das dificuldades, a AUMA realiza inúmeras atividades do seu programa de atendimento social e entre elas estão, o atendimento de orientação, encaminhamento e treinamento de familiares, o treinamento e orientação de profissionais interessados e estudantes, o esclarecimento à comunidade em geral, através da divulgação da temática autismo e atendimento educacional de crianças e adolescentes autistas, um atendimento com todas as características de escola, onde os resultados poderão servir para pesquisas futuras e, acima de tudo, uma escola onde as crianças são vistas e compreendidas como alunos; uma escola onde a intervenção ocorre na pessoa e não somente no autismo.
A Associação Brasileira de Autismo - ABRA, entidade civil sem fins lucrativos, com sede e foro em Brasília-DF, com funcionamento itinerante, a primeira associação nacional, fundada em 9 de outubro de 1988, tem personalidade jurídica distinta de suas filiadas.
Destinada a congregar Associação de Pais e Amigos de Autistas, existentes no País, ou que venham a existir, tem por finalidade a integração, coordenação e representação, a nível nacional e internacional, das entidades filiadas voltadas para a atenção das pessoas com Transtorno do Espectro Autista. A diretoria da ABRA está representada nas cinco regiões do país pela presidência e vice- presidências.
A ABRA teve inicio quando as associações verificaram a necessidade de ter uma entidade com representação nacional congregando todas as associações no país. A ABRA e suas associadas têm interferido em políticas publicas, em prol da cidadania, educação e qualidade de vida de pessoas com autismo.
A ABRA tem acento atualmente no Conselho Nacional de Saúde – CNS, no Conselho Nacional de Defesa da Pessoa Portadora de Deficiência – CONADE e no Conselho Nacional da Criança e do Adolescente CONANDA. Participa de Varias comissões no CNS, CONADE, em Grupos de Trabalho, no Fórum Nacional de Saúde Mental e no Comitê de Saúde Mental. A participação nos Conselhos e GTs são de vários representantes das Associações filiadas da ABRA.
Em 2 de Abril de 2011 a ABRA reuniu-se com o Ministro da Saúde Alexandre Padilha e desta reunião saíram alguns acordos que foram oficializados numa carta entregue ao Ministro na reunião do Conselho Nacional de Saúde em 6 de Abril de 2011. Um dos itens desta carta foi o protocolo de autismo que também foi colocado no Plano Viver Sem Limites. Este protocolo esta sendo elaborado pela área técnica de saúde mental e a ABRA não conseguiu indicar os profissionais para participarem, conseguimos indicar a Maria Helena Roscoe da AMA BH, eu consigo participar de algumas reuniões mas não participo oficialmente do grupo.
MÉTODO TEACCH
Um revolucionário e importante meio de ajudar crianças do mundo inteiro o método teacch merece um capitulo inteiro para falar sobre seus benefícios ,suas características , o que ele proporciona como ele foi desenvolvido.
O uso de método e referência mundialmente, pois possui uma capacidade enorme na área do autismo.
O TEACCH tem historicamente seu nome ligado à abordagem do autismo como um transtorno do desenvolvimento, à educação como estratégia de tratamento e inserção das pessoas com autismo na família e na comunidade, ao movimento das associações de pais, à colaboração entre pais e profissionais como politicamente a mais potente para o tratamento, à pesquisa e à sensibilização da comunidade.
Atualmente oferece serviços abrangentes, da 1ª infância até a idade adulta, incluindo diagnóstico e avaliação, projetos de tratamento individualizados, educação especial, treinamento de habilidades sociais, treinamento vocacional, consultoria a escolas e convênio com as escolas estaduais, treinamento e aconselhamento dos pais e promoção de atividades de grupos de pais. Mantém também um projeto de pesquisa ativo e capacitação multidisciplinar para profissionais lidando com crianças, adolescentes e adultos com autismo e suas famílias. Isso tudo nos EUA. Aqui no Brasil, as escolas que seguem esse programa, cumprem a maioria dessas atividades também.
 O QUE O MÉTODO TEACCH
TEACCH - Treatment and Education of autistic and comunication handicapped children – uma abordagem comportamental com apoio na psicolinguística que tem como objetivo facilitar a aprendizagem da pessoa com autismo a partir do arranjo ambiental, ensino estruturado e comunicação alternativa. É um método americano específico para as desordens comportamentais advindas do autismo, sendo que sua aplicação provoca inúmeros benefícios nas áreas de linguagem, comportamento, comunicação e habilidades escolares.
O modelo TEACCH funciona com uma série de procedimentos e materiais específicos para atender ao que a criança com autismo necessita ele enfatiza basicamente as seguintes necessidades, estrutura, a sinalização do ambiente, previsibilidade da rotina(toda criança deve saber o que ocorrera durante seu dia), visualização das tarefas, comunicação alternativa.
ORIGEM E FUNCIONALIDADE DO METODO TEACCH
O método TEACCH foi criado na década de 60 no Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, sendo o mesmo uma resposta do governo ao movimento crescente de pais que reclamavam da falta de atendimento educacional para as crianças com autismo na Carolina do Norte e nos EUA.
A teoria essencial é que as pessoas com autismo são diferentes. O autismo afeta sua forma de aprender o mundo - de falar, de comer, de se comunicar, etc - mas não tem nada de errado ou degradante. Partindo dessa premissa, o movimento então seria em direção ao respeito pelas diferenças que o autismo cria em cada pessoa singular e na promoção do apoio e facilitação que eles precisam, justamente devido as tais diferenças. Gary Mesibov (2004
O método TEACCH utiliza uma avaliação denominada PEP-R (Perfil Psicoeducacional Revisado) para avaliar a criança e determinar seus pontos fortes e de maior interesse, e suas dificuldades, e, a partir desses pontos,montar um programa individualizado.
O TEACCH se baseia na adaptação do ambiente para facilitar a compreensão da criança em relação a seu local de trabalho e ao que se espera dela. Por meio da organização do ambiente e das tarefas de cada aluno, o TEACCH visa o desenvolvimento da independência do aluno de forma que ele precise do professor para o aprendizado de atividades novas, mas possibilitando-lhe ocupar grande parte de seu tempo de forma independente.
Partindo do ponto de vista de uma compreensão mais aprofundada da criança e das ferramentas de que o professor dispõe para lhe dar apoio, cada professor pode adaptar as idéias gerais que lhe serão oferecidas ao espaço de sala de aula e aos recursos disponíveis, e até mesmo às características de sua própria personalidade, desde que, é claro, compreenda e respeite as características próprias de seus alunos,usando recursos como a estrutura e imagens, o TEACCH  favorece a organização.
O Programa TEACCH ensina para os pais e educadores:
Que e possível ensinar oportunidades de se comunicar, poder fazer escolhas e meios de comunicação que se adapte enquanto e trabalhado os conteúdos escolares tendo também, que mais do que um simples componente curricular, a comunicação deve passar por todos os processos e objetivos desde a idade mais precoce. Os alunos autistas respondem bem aos sistemas organizados e visualmente estruturados (Schopler & Mesibov,1995)
 A definição de “estrutura” do ensino é tida como a colocação das coisas, dos fatos, materiais e ambiente em um padrão definido de organização, que no exercício de ensinar o que o aluno precisa e incentivar o potencial para favorecer as habilidades, esquecemos de olhar para as condutas necessárias para que as crianças funcionem tão independentes quanto possam.
Conclusão 
Ao termino deste trabalho a conclusão obtida e a seguinte a vida do autista e sozinha e sem chance de por sua própria vontade impossível de se livrar deste isolamento.
 E preciso a ajuda dos pais, pois são ele que convivem com a criança desde de que nascem, são os que cuidam e ensinam o primeiros contados de relacionamento, partindo dai a observação de que esse contato de carinho e retribuído.
 Amigos estão sempre por perto da família da criança, tem o papel do apoio do ajudar esses pais por se tratar de um problema que necessita muito de cuidado e amor.
 Profissionais especializados tem o papel de fazer aquilo que os pais não sabem ou não conseguem fazer sozinhos, ajudam na educação, na melhoria do convívio social tanto dos pais como das crianças, são eles os mestres para o tratamento e melhoria de vida.
 Já a sociedade que convive, tem com papel não ter preconceitos formados, de ano olhar feio,ou ate mesmo usar de termos pejorativos, deve ajudar emocionalmente.
 E muito o sofrimento para se levar só ajudar e nescessario e para todo. Os métodos a acessibilidade esta ai basta correr atrás apesar de pouco conhecida existe , 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Gauderer, E. Christian. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento: guia prático para pais e profissionais. Rio de Janeiro: Revinter; 1997. 
CAMPANÁRIO, Isabela Santoro. Espelho, espelho meu: A psicanálise e o tratamento precoce do autismo e outras psicopatologias graves. Salvador: Ágalma, 2008.
http://auma.org.br/a-auma pesquisado em nov/2012
Gauderer, E. C. (1993). Autismo e Outros Atrasos do Desenvolvimento – uma atualização para os que atuam na área: do especialista aos pais. Brasília: CORDE.
www.autismo.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=178&Itemid=230&lang=br pesquisado em nov/2012
http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/works/item.php?id=8 pesquisado em nov 2012
Boletim Autismo Brasil (BAB), n. 1, na coluna "Possibilidades", de março de 2005.
ANEXOS
ANEXO 1
AMA- Associação de amigos dos autistas.
Email: falecomaama@ama.org.br
Site: www.ama.org.br
Sedes 
Unidade Lavapés
Rua do Lavapés, 1123.
Cambuci, São Paulo, SP.
CEP 01519-000
Tel.: 11 3376-4400
Fax: 11 3376-4403
Unidade Luis Gama
Rua Luis Gama, 890
Cambuci, São Paulo, SP.
CEP.: 01519-010
Tel.: 11 3376-4411 	
Unidade Parelheiros
Rua Henrique Reinberg, 1015
Parelheiros, São Paulo, SP
Cep 04890-610
Tel.: 11 5920-8018 	
Unidade Teodureto
Rua Teodureto Souto, 145
Cambuci, São Paulo, SP
CEP 01539-000
Tel.: 11 3207-2363 	
Parceria AMA e CREAPP
Av. Raimundo Pereira
de Magalhães, 5214
Pirituba, São Paulo, SP.
CEP 02938-000
Tel.: 11 3974-8917
ANEXO 2
AUMA- Associação de amigos da criança autista.
Email: contato@auma.org.br
Site: http://auma.org.br/ 
CNPJ: 38.893.038/0001 - 03
Declarada de Utilidade Pública Federal N° 24454/96-75
Declarada de Utilidade Pública Municipal N° 37210
Certificado no Conselho Nacional do Serviço Social N° 28.996.020.824/94-40
Sede
Endereço: Rua César Zama, 257 
 CEP: 02406-030 - Mandaqui - São Paulo - SP
Fones: (11) 2950-4914/ 3384-6180
ANEXO 3
ABRA – Associação brasileira de autismo
E-mail: adm@autismo.org.br
Site: WWW.autismo.org.br
Sede 
Rua do Lavapés, 1123 – Cambuci
F: (11) 3376.4400

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