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Acesso à água e as propriedades químicas de sua composição
ELIANDERSON RENOCH GONÇALVES
RENATO TONON DA COSTA
VINICIUS FERNANDES DE SOUZA
WANDERSON MARTINS STEINE
INTRODUÇÃO
Água potável, de acordo com a Portaria do Ministério da Saúde 518, de 25/03/2004, é a água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde.
 
Pode ser definida como a água própria para consumo, ou seja, livre de substâncias e organismos que possam trazer doenças, além de não possuir cor, gosto, ou cheiro. Para que uma água seja considerada potável, devemos, portanto, analisar suas características físicas, químicas, biológicas e até mesmo radioativas.
 
Para ser considerada potável, a água precisa reunir algumas qualidades como: ser fresca, límpida, inodora, arejada, leve ao estômago, imputrescível, apta para o uso doméstico, isenta de compostos químicos nocivos e de agentes biológicos veiculadores de doenças infecciosas e parasitárias
ACESSO À ÁGUA E AS PROPRIEDADES QUÍMICAS DE SUA COMPOSIÇÃO
O planeta Terra possui cerca de 71% de sua superfície recoberta por água. Desse total, cerca de 97,5% da água é salgada e apenas 2,5% são de água doce, que é a utilizada para consumo humano. Entretanto, nem toda água doce está disponível para uso, uma vez que grande parte está no estado sólido em geleiras e calotas polares. Do total de 2,5%, apenas 0,77% está disponível, porém nem sempre atende às especificações para ser considerada potável.
 Acidez e basicidade
Uma solução ácida tem uma alta concentração de íons de hidrogênio (H​+), maior do que a da água pura.
Soluções básicas tem uma concentração de H+ menor do que a da água pura.
Temos três terorias que ajuda a explicar e identificar, são:
1 teoria de arthenius
2 teoria de lewis
3 teoria de bronsted-lowri
 Acidez e basicidade
1 teoria de arthenius
Ácido: é um composto covalente que, quando adicionado à água, reage (fenômeno da ionização) e forma uma solução que apresenta como único cátion o hidrônio (representado por H+ ou H3O+). Via de regra, todo ácido de Arrhenius apresenta a formulação HX (X é um ânion qualquer). 
 
Base: é um composto iônico que, quando adicionado à água, libera íons (fenômeno da dissociação), sendo o hidróxido (OH-) o único ânion. Via de regra, toda base de Arrhenius apresenta a formulação YOH (Y é um metal qualquer ou o amônio – NH4). 
 Acidez e basicidade
teoria de lewis
Ácido: é toda espécie química (íon ou molécula) capaz de receber um par de elétrons por meio da ligação coordenada dativa. A molécula BF3, por exemplo, na qual o átomo de boro apresenta três elétrons na camada de valência (família IIIA), consegue receber um par de elétrons. 
Base: é toda espécie química (íon ou molécula) capaz de compartilhar um par de elétrons por meio da ligação coordenada dativa. A molécula de amônia (NH3), por exemplo, apresenta três ligações simples entre os hidrogênios e o nitrogênio, porém, como o nitrogênio possui cinco elétrons na camada de valência (família VA), sobra um par de elétrons não ligantes.
 Acidez e basicidade
3 teoria de bronsted-lowri
Ácido: é toda espécie química capaz de doar um próton (H+). A espécie HCl, por exemplo, ao doar próton, converte-se em Cl-.
 
Base: é toda espécie química capaz de receber um próton (H+). A molécula H2O, ao receber um próton H+, converte-se em H3O+..
Alcalinidade das águas
Os principais componentes da alcalinidade são os sais do ácido carbônico, ou seja, bicarbonatos e carbonatos, e os hidróxidos. Outros sais de ácidos fracos inorgânicos, como boratos, silicatos, fosfatos, ou de ácidos orgânicos, como sais de ácido húmico, ácido acético, etc., também conferem alcalinidade às águas, mas seus efeitos normalmente são desconsiderados por serem pouco representativos
PH(potencial hidrogeniônico) das águas
A classificação de águas e de outras soluções aquosas em ácidas, neutras ou alcalinas requer processos de avaliação qualitativa e quantitativa com recurso a medidores de pH, sensores ou indicadores.
 
Na chamada “escala de Sorensen” o pH de uma solução que varia entre zero e 14 permite classificá-la como:
● ácida se o pH < 7
● básica ou alcalina se o pH > 7
● neutra se pH = 7
 
PH(potencial hidrogeniônico) das águas
O pH é padrão de potabilidade, recomendando-se que as águas para abastecimento público apresentem valores entre 6,0 e 9,5, de acordo com a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde
Fornecedores de água mineral
Tabela 1 – Dados de fornecedores de água mineral
Fornecedores de água mineral
Distribuição de Frequência (Histograma)
Legislação
O Estado (União) adquiriu historicamente o dever de oferecer água tratada para toda a população através de inúmeros fóruns - Ação de Mar Del Plata (1977), Conferência Internacional sobre a Água e Meio Ambiente (1992), I Fórum Mundial da Água (1997), II Fórum Mundial da Água (2000), III Fórum Mundial da Água (2003), IV Fórum Mundial da Água (2006). Depois de todas estas reuniões e visto que em 2000 aproximadamente 2,4 bilhões de pessoas não tinham direito ao abastecimento mínimo de água necessário para sanar suas necessidades básicas. 
Legislação
Lei do Saneamento Básico garante direitos aos usuários de serviços de água e esgoto
Para poder contar com recursos federais na área, municípios devem elaborar Planos Municipais de Saneamento Básico. 
Os usuários de serviços de água e esgoto têm desde 2007 uma série de direitos assegurados pela Lei do Saneamento Básico.
•    Governo Federal – Estabelece diretrizes gerais, formula e apoia programas de saneamento em âmbito nacional;
•    Estados – Opera e mantém sistemas de saneamento, além de estabelecer as regras tarifárias e de subsídios nos sistemas operados pelo estado;
Prefeituras – Compete ao município prestar, diretamente ou via concessão a empresas privadas, os serviços de saneamento básico, coleta, tratamento e disposição final de esgotos sanitários. As prefeituras são responsáveis também por elaborar os Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB), que são os estudos financeiros para prestação do serviço, definição das tarifas e outros detalhes. O município que não preparar o plano fica impedido de contar com recursos federais disponíveis para os projetos de água e esgoto.
Legislação
Para água potável, a PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
. Esta portaria, no entanto, não se aplicamà água mineral natural, à água natural e às águas adicionadas de sais, destinadas ao consumo humano após o envasamento.
 
	Para água mineral temos Resolução nº 310, de 16 de junho de 1999, que fixa a identidade e as características mínimas de qualidade a que deve obedecer a ÁGUA MINERAL NATURAL e ÁGUA NATURAL.
CONCLUSÃO
Diante desta realidade observamos a importância de se estabelecer padrões de qualidade para a comercialização de águas para o consumo humano, seja ela potável ou mineral.
 
A ética está ligada a qualidade de vida, sendo assim, os padrões determinados para a comercialização dos produtos propõem a confiança dos consumidores de que a empresa fabricante é confiável para a saúde humana. Deixar explicito no rótulo, os componentes daquele produto e a validade do mesmo, configura-se o respeito a pessoa que irá utilizar e consumir o mesmo.
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