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Dos efeitos da posse

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DOS EFEITOS DA POSSE 
2- Do direito dos frutos > art 1.214 a 1.216 cc 
	• Posse de boa-fé = desconhece o vício, # Art 1.214 cc
 O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
	• Parágrafo único - Os frutos pendentes, ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação. 
# Art 1.215 cc 
Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos logo que são separado; os civis reputam-se percebidos dia por dia. 
# Art 1.216 cc 
O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos , bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constitui de má-fé; tem direito as despesas da produção e custeio.
> O direito aos frutos depende da classificação da posse, em seu caráter subjetivo. 
> Princípio da boa-fé objetiva - desconhecer o vício, não querer levar vantagem. 
> Princípio da vedação ao enriquecimento sem causa - O outro precisa indeniza, o custeio e despesas quando os frutos acabarem vindo a sua posse e você não investiu nada para isso. 
> Pagamento pelas despesas ao possuidor de má-fé. 
> Colhidos por antecipação, devem ser devolvidos.
	
POSSE
	 FRUTOS
	
	Preso ao principal
	separados do principal
	já deveria ser separada do principal
	
	PENDENTES 
	COLHIDOS 
	PERCEPIENDOS
	
BOA-FÉ
	
RESTITUIÇÃO + PAGAMENTO DAS DESPESAS 
	
DIREITO DO POSSUIRDOR
	
 X
	
MA-FÉ
	
DIREITO AS DESPESAS 
	INDENIZA O LEGÍTIMO POSSUIDOR. 
DIREITO AS DESPESAS
	
 X 
 O ordenamento jurídico brasileiro esta regido pelo principio da boa- fé objetiva. Portanto, para os fins obtenção de vantagens nas relações jurídicas, exige-se do sujeito legitimidade e comportamento adequado às normas vigentes.
 Dessa forma, importa saber se a pessoa está de boa fé ou de má fé. Na relação possessória nenhuma vantagem será conferida àquela pessoa que sabe ser possuidor de um bem maculado por algum vício. Sendo assim, ao possuidor de má fé não cabe quaisquer frutos, devendo inclusive indenizar o legitimo possuidor pelos frutos colhidos e percepiendos. Caberá a esta pessoa apenas o pagamento pelas despesas quanto a produção e custeio dos frutos, em virtude do princípio que veda o enriquecimento sem causa.
 Ao possuidor de boa- fé cabe os frutos colhidos, devendo restituir os pendentes ou os percepiendos, podendo deduzir as despesas de produção e custeio sobre os frutos pendentes.
3- Do direito as benfeitorias > Art 1.219 cc
O possuidor de boa-fé tem direito a indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quando as benfeitorias, se não lê forem pagas, a levantá-las quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
> igualmente, leva-se em consideração a classificação subjetiva. 
> não pode o sujeito obter vantagens indevidas.
	
POSSE
	 BENFEITORIAS 
	
	NECESSÁRIAS 
	ÚTEIS 
	VOLUPUÁRIAS
	
BOA-FÉ
	
INDENIZAÇÃO + RETENÇÃO
	
INDENIZAÇÃO + RETENÇÃO
	
JUS TOLLENDI
	
MÁ-FÉ
	
RESTITUIÇÃO PELO VALOR GASTO
	
 X
	
 X
# Art 1.220 cc
Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias. 
O direito as benfeitorias assiste à aquele que exerce a posse de forma legítima ou de boa-fé. Para este o ordenamento jurídico confere o direito de ser indenizado pelas benfeitorias úteis e necessárias, podendo inclusive exercer o direito de redenção, bem como o direito de retirar as benfeitorias voluptuárias se não lhe forem pago os valores devidos.
Se o possuidor estiver de má-fé, o ordenamento jurídico não vai permitir qualquer vantagens na relação possessória. Dessa forma não lhe assiste o direito à indenização pó nenhuma das benfeitorias. Caberá apenas, em observância ao princípio da vedação ao enriquecimento sem causa, restituição pelos valores gastos quanto as benfeitorias necessárias. 
Assunto novo, propriedade 
Art 1.228 cc 
> historicamente estava estruturara em forma comunitária - todos detinham o poder comum de tudo
> no direito romano encontram-se as raizes da propriedade em sentido individual- comunitária para famílias
> Evolução 
1- propriedade individual sobre os bens necessários a existência. 
2- propriedade sobre os bens de uso particular 
3- propriedade dos meios de trabalho e de produção 
4- propriedade individual nos moldes capitalista. 
• Antes o direito à propriedade era absoluto, hoje é precisamente função social.

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