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Autores: CARLOS EDUARDO MEDEIROS – upeduardo@gmailcom 
 FERNANDA NUNES – nunes9535@gmail.com 
 JORDANNA NOVAIS – jordanna.nm@hotmail.com 
 IZABELA CORDEIRO – izabelacordeiroo@gmail.com
(Orientadora) Profa. Dra. Luciana Bareicha – lubareicha@gmail.com
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
 O ATENDIMENTO DIFERENCIADO ENTRE PACIENTES
 BRANCOS E NEGROS EM HOSPITAIS PÚBLICOS DO DF.
OBJETIVOS
A psicologia social surgiu para estabelecer uma ponte entre a psicologia e a sociologia. O seu objeto de estudo é o comportamento dos indivíduos quando estão em interação. Também pode se caracterizar como o estudo do condicionamento que os processos mentais impõem à vida social do homem, ao mesmo tempo em que as diversas formas da convivência sócias e culturais influem em sua manifestação. Tendo dito isso, o presente trabalho tem como objetivo observar e registrar fenômenos da realidade cotidiana , nos deslocando à campo no intuito de verificar empiricamente como funciona o serviço e atendimento oferecido pelos hospitais públicos e se a parcialidade ou não no tratamento de diferentes etnias.
INTRODUÇÃO
Observação 1: Houve um forte processo de identificação com as pessoas que estavam nos diversos hospitais. Pelo fato da demora no atendimento e as estruturas dos hospitais não serem capacitadas para atender à demanda de pacientes, acabamos nos identificando com os sentimentos das pessoas.
Observação 2: Em contrapartida, podemos perceber que por mais que os membros dos hospitais tentassem ajudar, acabavam esbarrando na falta de estrutura e de funcionários para atender a demanda. Situações como essa acabam refletindo em mau humor e desânimo para desempenharem suas respectivas funções.
Observação 3: Achamos legal ver que mesmo nessa sociedade estratificada que vivemos, não pudemos notar qualquer discriminação racial nem por parte dos funcionários dos hospitais, nem por parte dos pacientes. Assim, mostrando que o princípio de equidade do SUS realmente é seguido. Ou seja, os casos mais graves são passados à frente.
 OBSERVAÇÕES
As observações foram feitas em vários hospitais do Distrito Federal, cada um dos integrantes buscou locais próximos à sua residência ou local de trabalho, visando uma melhor elaboração e desempenho do trabalho.
A princípio desde as primeiras observações notamos que não há diferenciação de atendimentos entre pacientes brancos e negros, percebemos que o princípio do SUS de EQUIDADE realmente funciona, e os pacientes com casos mais graves são passado à frente, é um princípio de justiça social, desigualdade para os desiguais. Já outros princípios não funcionam tão bem, um exemplo que percebemos em alguns casos é que RESOLUBILIDADE não funciona, há pacientes que ficam sem atendimentos pelo fato de não ter o médico especializado para atende-los.
O que notamos foi um total descaso com toda população atendida, situações precárias dos hospitais, péssimo atendimento para todos, brancos, negros, pardos ou qualquer um que busque a saúde pública. Partindo do pressuposto que todos que estão ali realmente precisam daquele atendimento e são muitas vezes maltratados e deixados a espera de um atendimento, ficamos nos perguntando o que está sendo feito com o dinheiro dos nossos impostos, onde está a verba da saúde, para fornecer um atendimento de qualidade para a população que precisa e paga os impostos. É revoltante ver a falta de comprometimento do governo para com a população, todos nos sentimos injustiçados e de mãos atadas sem ter o que fazer ou a quem recorrer.
Dito que não notamos diferenças entre negros e brancos nos atendimentos, não necessariamente estamos excluindo ou afirmando que não há preconceito, pois sabemos que há muito preconceito sim, e muitas vezes mascarados.
 CONCLUSÕES
METODOLOGIA
Os métodos utilizados para o presente trabalho são baseados por meio de observações de fenômenos da realidade, se deslocando à hospitais públicos no objetivo de se colocar como um ser “neutro” no ambiente, anotando tudo o que estava acontecendo. Assim, interpretando, sentindo e verificando empiricamente se há alguma discrepância na forma em que são tratadas pessoas negras e brancas. Sendo realizado relatórios individuais supervisionados sobre as sensações que lhe foram transmitidas do ambiente e das pessoas que ali estavam, usando como base teórica a psicologia social. 
TORRES, C. V. NEIVA, E. R. E COLS. de Psicologia social: principais temas e vertentes. Porto Alegre: Artmed, 2011.
CHIAVENATO, I. Gerenciando Pessoas. São Paulo: Makron Books, 1997.
RONZANI, T. M. & Rodrigues, M. C. O psicólogo na atenção primária à saúde: contribuições, desafios e redirecionamentos. Psicologia, Ciência e Profissão, 2006.
PAIM, Jairnilson Silva. O objeto e a prática da Saúde Coletiva: o campo demanda um novo profissional In: Os desafios para a saúde Coletiva no Século XXI. EDUFBA: Salvador,2008.
REFERÊNCIAS
 Há possibilidade de identificação em pessoas que tem atitudes parecidas com as suas, como evitar situações que trazem resultados indesejáveis, é no conhecimento das atitudes de outras pessoas que identificamos isso, como saber como elas reagem e pensam a certos eventos (TORRES e COLS, 2011).
	Chiavenato (1997) define o clima organizacional como sendo o conjunto de propriedades mensuráveis do ambiente de trabalho percebido, direta ou indiretamente, pelos indivíduos que vivem e trabalham neste ambiente e que influencia a motivação e o comportamento dessas pessoas. Tendo isso em vista, os funcionários não demonstravam motivação para desempenhar seus papéis.
	De acordo com Torres (2011), No Brasil o preconceito é explicado constantemente não apenas pelas atitudes e práticas cotidianas dos diversos grupos, mas, principalmente, por meio da estrutura social que efetivamente exclui as populações historicamente discriminadas, estratificando de forma não igualitária as classes, os grupos e os indivíduos. Felizmente não observamos tal fenômeno e o princípio de equidade do SUS que consiste em critérios definidos por ordem de chegada, urgência e gravidade, foi respeitado. 
TEORIZAÇÕES
Observar e registrar fenômenos da realidade cotidiana e compreender as implicações na constituição das subjetividades contemporâneas. 
Desenvolver uma percepção acurada e uma escuta atenta à diversidade das interações humanas que permitam uma apreensão da dialética existente entre a experiência coletiva e a experiência individual.
 Buscar referenciais teóricos para a compreensão dos fenômenos observados. 
Elaborar texto que apresente a experiência vivida, o fenômeno observado e a compreensão adquirida, a partir de um referencial teórico.
Cerletti e Kohan (1999, p.31) nesse sentido, citam:
O pensar sempre olha para frente; surge de uma dúvida, de uma ruptura, ou de um incomodo e se projeta num desdobramento de possibilidades. Nas aulas de filosofia, seria conveniente, então, dar forca as estratégias que promovem o aprender a pensar, como um caminho aberto a critica e a criatividade.

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