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Principais prazos no Processo Penal Brasileiro ..

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Principais prazos no Processo Penal Brasileiro 
POR ADMIN · 25 DE ABRIL DE 2015 
 
 
O Concurseiro em Ascensão traz os principais prazos aplicáveis no Processo Penal Brasileiro: 
Espécies Fundamento Prazo 
Queixa-crime 
Art. 38 do CPP. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou 
seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de 
representação, se não o exercer dentro do prazo de seis 
meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor 
do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o 
prazo para o oferecimento da denúncia. 
O prazo é decadencial de 
6 meses. 
Representação 
Art. 38 do CPP. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou 
seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de 
representação, se não o exercer dentro do prazo de seis 
meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor 
do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o 
prazo para o oferecimento da denúncia. 
O prazo é decadencial de 
6 meses. 
Defesa Escrita 
Art. 396-A do CPP. Na resposta, o acusado poderá argüir 
preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, 
oferecer documentos e justificações, especificar as provas 
10 dias 
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e 
requerendo sua intimação, quando necessário. § 1o A 
exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 
95 a 112 deste Código. § 2o Não apresentada a resposta no 
prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor, 
o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe 
vista dos autos por 10 (dez) dias.Art. 406 do CPP. O juiz, ao 
receber a denúncia ou a queixa, ordenará a citação do 
acusado para responder a acusação, por escrito, no prazo de 
10 (dez) dias. 
Defesa Preliminar 
Art. 514 do CPP. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia 
ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e 
ordenará a notificação do acusado, para responder por 
escrito, dentro do prazo de quinze dias. Art. 2º do Decreto 
nº. 201/1967. O processo dos crimes definidos no artigo 
anterior é o comum do juízo singular, estabelecido pelo 
Código de Processo Penal, com as seguintes modificações: I – 
Antes de receber a denúncia, o Juiz ordenará a notificação 
do acusado para apresentar defesa prévia, no prazo de cinco 
dias. Se o acusado não for encontrado para a notificação, 
ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a 
defesa, dentro no mesmo prazo. II – Ao receber a denúncia, 
o Juiz manifestar-se-á, obrigatória e motivadamente, sobre a 
prisão preventiva do acusado, nos casos dos itens I e II do 
artigo anterior, e sobre o seu afastamento do exercício do 
cargo durante a instrução criminal, em todos os casos.Art. 55 
da Lei nº. 11.343/2006. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará 
a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por 
10 dias 
escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 
Defesa Preliminar em 
ações penais originárias 
nos Tribunais 
Superiores 
Art. 4º da Lei nº 8.038/1990. Apresentada a denúncia ou a 
queixa ao Tribunal, far-se-á a notificação do acusado para 
oferecer resposta no prazo de quinze dias. 
15 dias 
Requerimento de 
intimação de 
testemunhas para 
audiência de instrução 
no Juizado Especial 
Criminal 
Art. 78, § 1º da Lei nº 9.099/1995. Oferecida a denúncia ou 
queixa, será reduzida a termo, entregando-se cópia ao 
acusado, que com ela ficará citado e imediatamente 
cientificado da designação de dia e hora para a audiência de 
instrução e julgamento, da qual também tomarão ciência o 
Ministério Público, o ofendido, o responsável civil e seus 
advogados. 
§ 1º Se o acusado não estiver presente, será citado na forma 
dos arts. 66 e 68 desta Lei e cientificado da data da audiência 
de instrução e julgamento, devendo a ela trazer suas 
testemunhas ou apresentar requerimento para intimação, no 
mínimo cinco dias antes de sua realização.Art. 1º da Lei n 
10.259/2001. São instituídos os Juizados Especiais Cíveis e 
Criminais da Justiça Federal, aos quais se aplica, no que não 
conflitar com esta Lei, o disposto na Lei no 9.099, de 26 de 
setembro de 1995. 
5 dias 
Indicação de assistente 
técnico 
Art. 159, § 3º do CPP. O exame de corpo de delito e outras 
perícias serão realizados por perito oficial, portador de 
diploma de curso superior. § 3o Serão facultadas ao 
Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, 
ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e 
5 dias 
indicação de assistente técnico. (Incluído pela Lei nº 11.690, 
de 2008).Art. 481, Parágrafo Único do CPP. Se a verificação 
de qualquer fato, reconhecida como essencial para o 
julgamento da causa, não puder ser realizada 
imediatamente, o juiz presidente dissolverá o Conselho, 
ordenando a realização das diligências entendidas 
necessárias. Parágrafo único. Se a diligência consistir na 
produção de prova pericial, o juiz presidente, desde logo, 
nomeará perito e formulará quesitos, facultando às partes 
também formulá-los e indicar assistentes técnicos, no prazo 
de 5 (cinco) dias 
Habilitação como 
assistente de acusação 
para atuação no Júri 
Art. 430 do CPP. O assistente somente será admitido se tiver 
requerido sua habilitação até 5 (cinco) dias antes da data da 
sessão na qual pretenda atuar. 
5 dias antes da sessão 
Apresentação de 
documentos para 
utilização em plenário 
do Júri 
Art. 479 do CPP. Durante o julgamento não será permitida a 
leitura de documento ou a exibição de objeto que não tiver 
sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 
(três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte.Parágrafo 
único. Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de 
jornais ou qualquer outro escrito, bem como a exibição de 
vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros, croqui ou 
qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar 
sobre a matéria de fato submetida à apreciação e 
julgamento dos jurados. 
3 dias antes da sessão 
Rol de testemunhas 
Art. 422 do CPP. Ao receber os autos, o presidente do 
Tribunal do Júri determinará a intimação do órgão do 
5 dias 
para plenário do Júri Ministério Público ou do querelante, no caso de queixa, e do 
defensor, para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol 
de testemunhas que irão depor em plenário, até o máximo 
de 5 (cinco), oportunidade em que poderão juntar 
documentos e requerer diligência. 
Alegações finais escritas 
em forma de memorial 
Art. 403 do CPP. Não havendo requerimento de diligências, 
ou sendo indeferido, serão oferecidas alegações finais orais 
por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e 
pela defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o 
juiz, a seguir, sentença. 
§ 1o Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a 
defesa de cada um será individual. § 2o Ao assistente do 
Ministério Público, após a manifestação desse, serão 
concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual 
período o tempo de manifestação da defesa. 
§ 3o O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o 
número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) 
dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. 
Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a 
sentença. 
5 dias 
Embargos de 
declaração contra 
sentença 
Art. 382 do CPP. Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 
(dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que 
nela houver obscuridade, ambigüidade, contradição ou 
omissão. 
2 dias 
Embargos de 
declaração contra 
Art. 619 do CPP. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de 
Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos 
2 dias 
acórdão embargos de declaração, no prazo de dois dias contados da 
sua publicação, quando houver na sentença ambiguidade,obscuridade, contradição ou omissão. 
Embargos de 
declaração no STF 
Art. 337 do Regimento Interno do STF. Cabem embargos de 
declaração, quando houver no acórdão obscuridade, dúvida, 
contradição ou omissão que devam ser sanadas. 
§ 1º Os embargos declaratórios serão interpostos no prazo 
de cinco dias. Art. 619 do CPP. Aos acórdãos proferidos pelos 
Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser 
opostos embargos de declaração, no prazo de dois dias 
contados da sua publicação, quando houver na sentença 
ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão. 
5 dias 
Embargos de 
declaração no Juizado 
Especial Criminal 
Art. 83 da Lei n 9099/1995. Caberão embargos de declaração 
quando, em sentença ou acórdão, houver obscuridade, 
contradição, omissão ou dúvida. 
§ 1º Os embargos de declaração serão opostos por escrito ou 
oralmente, no prazo de cinco dias, contados da ciência da 
decisão. 
§ 2º Quando opostos contra sentença, os embargos de 
declaração suspenderão o prazo para o recurso. 
5 dias 
Embargos de 
declaração na Justiça 
Eleitoral 
Art. 275, § 1º do Código Eleitoral. São admissíveis embargos 
de declaração: 
I – quando há no acórdão obscuridade, dúvida ou 
contradição; 
II – quando fôr omitido ponto sôbre que devia pronunciar-se 
o Tribunal. 
3 dias 
§ 1º Os embargos serão opostos dentro em 3 (três) dias da 
data da publicação do acórdão, em petição dirigida ao 
relator, na qual será indicado o ponto obscuro, duvidoso, 
contraditório ou omisso. 
Petição de interposição 
de recurso em sentido 
estrito 
Art. 586 do CPP. O recurso voluntário poderá ser interposto 
no prazo de cinco dias. 
5 dias 
Razões do recurso em 
sentido estrito 
Art. 588 do CPP. Dentro de dois dias, contados da 
interposição do recurso, ou do dia em que o escrivão, 
extraído o traslado, o fizer com vista ao recorrente, este 
oferecerá as razões e, em seguida, será aberta vista ao 
recorrido por igual prazo. 
Parágrafo único. Se o recorrido for o réu, será intimado do 
prazo na pessoa do defensor. 
2 dias 
Petição de interposição 
de recurso de apelação 
Art. 593 do CPP. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: I 
– das sentenças definitivas de condenação ou absolvição 
proferidas por juiz singular; II – das decisões definitivas, ou 
com força de definitivas, proferidas por juiz singular nos 
casos não previstos no Capítulo anterior; III – das decisões do 
Tribunal do Júri, quando: a) ocorrer nulidade posterior à 
pronúncia; b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei 
expressa ou à decisão dos jurados; c) houver erro ou injustiça 
no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança; 
d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à 
prova dos autos. 
5 dias 
Razões do recurso de 
apelação 
Art. 600 do CPP. Assinado o termo de apelação, o apelante e, 
depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias cada um 
para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, 
em que o prazo será de três dias. 
8 dias 
Petição e Razões de 
interposição de recurso 
inominado em Juizado 
Especial Criminal 
§ 1º do Art. 82 da Lei nº 9.099/1995. Da decisão de rejeição 
da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que 
poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em 
exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do 
Juizado. § 1º A apelação será interposta no prazo de dez dias, 
contados da ciência da sentença pelo Ministério Público, 
pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual 
constarão as razões e o pedido do recorrente. 
10 dias 
Petição de interposição 
e razões de recurso de 
apelação no Juizado da 
Infância e da Juventude 
Art. 198, inciso II, do ECA. Nos procedimentos afetos à 
Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à 
execução das medidas socioeducativas, adotar-se-á o 
sistema recursal da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 
(Código de Processo Civil), com as seguintes adaptações: I – 
os recursos serão interpostos independentemente de 
preparo; II – em todos os recursos, salvo nos embargos de 
declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa 
será sempre de 10 (dez) dias; III – os recursos terão 
preferência de julgamento e dispensarão revisor. 
10 dias 
Petição de interposição 
de recurso de apelação 
pela assistência de 
acusação (não 
Art. 598 do CPP. Nos crimes de competência do Tribunal do 
Júri, ou do juiz singular, se da sentença não for interposta 
apelação pelo Ministério Público no prazo legal, o ofendido 
ou qualquer das pessoas enumeradas no art. 31, ainda que 
15 dias 
habilitada nos autos) não se tenha habilitado como assistente, poderá interpor 
apelação, que não terá, porém, efeito suspensivo. Parágrafo 
único. O prazo para interposição desse recurso será de 
quinze dias e correrá do dia em que terminar o do Ministério 
Público. 
Razões de recurso de 
apelação pela 
assistência da acusação 
§ 1º do Art. 600 do CPP. Assinado o termo de apelação, o 
apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias 
cada um para oferecer razões, salvo nos processos de 
contravenção, em que o prazo será de três dias. § 1º Se 
houver assistente, este arrazoará, no prazo de três dias, após 
o Ministério Público. 
3 dias 
Razões de recurso de 
apelação em 
contravenção penal 
Parte Final do Art. 600 do CPP. Assinado o termo de 
apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo 
de oito dias cada um para oferecer razões, salvo nos 
processos de contravenção, em que o prazo será de três 
dias. 
3 dias 
Embargos Infringentes 
Art. 609 do CPP. Os recursos, apelações e embargos serão 
julgados pelos Tribunais de Justiça, câmaras ou turmas 
criminais, de acordo com a competência estabelecida nas leis 
de organização judiciária.Parágrafo único. Quando não for 
unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao 
réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que 
poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da 
publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo 
for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de 
10 dias 
divergência. 
Embargos de Nulidade 
Art. 609 do CPP. Os recursos, apelações e embargos serão 
julgados pelos Tribunais de Justiça, câmaras ou turmas 
criminais, de acordo com a competência estabelecida nas leis 
de organização judiciária.Parágrafo único. Quando não for 
unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao 
réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que 
poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da 
publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo 
for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de 
divergência. 
10 dias 
Recurso Especial 
Art. 26 da Lei nº 8/038/1990. Os recurso extraordinário e 
especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão 
interpostos no prazo comum de quinze dias, perante o 
Presidente do Tribunal recorrido, em petições distintas que 
conterão: I – exposição do fato e do direito; II – a 
demonstração do cabimento do recurso interposto; III – as 
razões do pedido de reforma da decisão recorrida. Parágrafo 
único – Quando o recurso se fundar em dissídio entre a 
interpretação da lei federal adotada pelo julgado recorrido e 
a que lhe haja dado outro Tribunal, o recorrente fará a prova 
da divergência mediante certidão, ou indicação do número e 
da página do jornal oficial, ou do repertório autorizado de 
jurisprudência, que o houver publicado. 
15 dias 
Recurso Extraordinário Art. 26 da Lei nº 8/038/1990. Os recurso extraordinário e 
especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão 
15 dias 
interpostos no prazo comum de quinze dias, perante o 
Presidentedo Tribunal recorrido, em petições distintas que 
conterão: I – exposição do fato e do direito; II – a 
demonstração do cabimento do recurso interposto; III – as 
razões do pedido de reforma da decisão recorrida. Parágrafo 
único – Quando o recurso se fundar em dissídio entre a 
interpretação da lei federal adotada pelo julgado recorrido e 
a que lhe haja dado outro Tribunal, o recorrente fará a prova 
da divergência mediante certidão, ou indicação do número e 
da página do jornal oficial, ou do repertório autorizado de 
jurisprudência, que o houver publicado. 
Recurso Ordinário 
Art. 30 da Lei nº. 8.038/1990. O recurso ordinário para o 
Superior Tribunal de Justiça, das decisões denegatórias de 
Habeas Corpus, proferidas pelos Tribunais Regionais Federais 
ou pelos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal, será 
interposto no prazo de cinco dias, com as razões do pedido 
de reforma. SÚMULA 319 do STF. O prazo do recurso 
ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em “Habeas 
Corpus” ou Mandado de Segurança, é de cinco dias. 
5 dias 
Recurso Ordinário na 
Justiça Eleitoral 
§ 1º do Art. 276 do Código Eleitoral. As decisões dos 
Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos 
seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior: 
I – especial: a) quando forem proferidas contra expressa 
disposição de lei; b) quando ocorrer divergência na 
interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais. II 
– ordinário: a) quando versarem sôbre expedição de 
diplomas nas eleições federais e estaduais; 
3 dias 
b) quando denegarem habeas corpus ou mandado de 
segurança. § 1º É de 3 (três) dias o prazo para a interposição 
do recurso, contado da publicação da decisão nos casos dos 
nº I, letras a e b e II, letra b e da sessão da diplomação no 
caso do nº II, letra a. 
Agravo contra 
despacho denegatório 
de seguimento de 
recurso especial ou 
extraordinário 
Art. 28 da Lei nº 8.038/1990. Denegado o recurso 
extraordinário ou o recurso especial, caberá agravo de 
instrumento, no prazo de cinco dias, para o Supremo 
Tribunal Federal ou para o Superior Tribunal de Justiça, 
conforme o caso.SÚMULA 699 do STF. O prazo para 
interposição de agravo, em Processo Penal, é de cinco dias, 
de acordo com a Lei 8038/1990, não se aplicando o disposto 
a respeito nas alterações da Lei 8950/1994 ao Código de 
Processo Civil. 
5 dias 
Agravo regimental ou 
interno 
Art. 39 da Lei nº. 8038/1990. Da decisão do Presidente do 
Tribunal, de Seção, de Turma ou de Relator que causar 
gravame à parte, caberá agravo para o órgão especial, Seção 
ou Turma, conforme o caso, no prazo de cinco dias. 
O prazo, em regra, é de 5 
dias. Porém, deve ser 
observado o Regimento 
Interno de cada Tribunal 
ou Turma. 
Agravo em execução 
Art. 197 da Lei nº 7.210/1984. Das decisões proferidas pelo 
Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito 
suspensivo.SÚMULA 700 do STF. É de cinco dias o prazo para 
interposição de agravo contra decisão do juiz da execução 
penal. 
5 dias 
Embargos de 
divergência 
Art. 29 da Lei nº 8.038/1990. É embargável, no prazo de 
quinze dias, a decisão da turma que, em recurso especial, 
divergir do julgamento de outra turma, da seção ou do órgão 
especial, observando-se o procedimento estabelecido no 
regimento interno. 
15 dias 
Carta testemunhável 
Art. 639 do CPP. Dar-se-á carta testemunhável: 
I – da decisão que denegar o recurso; 
II – da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua 
expedição e seguimento para o juízo ad quem. 
Art. 640 do CPP. A carta testemunhável será requerida ao 
escrivão, ou ao secretário do tribunal, conforme o caso, nas 
quarenta e oito horas seguintes ao despacho que denegar o 
recurso, indicando o requerente as peças do processo que 
deverão ser trasladadas. 
48 horas 
Correição parcial 
Artigos 6º e 9º da Lei nº nº 5.010/66. Art. 6º Ao Conselho da 
Justiça Federal compete: I – Conhecer de correição parcial 
requerida pela parte ou pela Procuradoria da República, no 
prazo de cinco dias, contra ato ou despacho do Juiz de que 
não caiba recurso, ou comissão que importe êrro de ofício ou 
abuso de poder. […]. Art. 9º. O relator da correição parcial 
poderá ordenar a suspensão, até trinta dias, do ato ou 
despacho impugnado, quando de sua execução possa 
decorrer dano irreparável. Obs.: Existe previsão em 
legislações esparsas de cada estado. Portanto, o prazo muda 
de estado para estado, há necessidade de verificar o 
regramento de cada estado para não incorrer em erro. 
O prazo, em regra, é de 5 
dias. Porém, deve ser 
observado o Regimento 
Interno de cada Tribunal 
ou Turma. 
Mandado de segurança 
Art. 23 da Lei nº. 12.016/2009. O direito de requerer 
mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento 
e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato 
impugnado. 
120 dias 
Reclamação 
Art. 102, inciso I, L, da CF. Compete ao Supremo Tribunal 
Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe: I – processar e julgar, originariamente: l) a reclamação 
para a preservação de sua competência e garantia da 
autoridade de suas decisões.Art. 103-A, §3º da CF. O 
Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por 
provocação, mediante decisão de dois terços dos seus 
membros, após reiteradas decisões sobre matéria 
constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua 
publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em 
relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à 
administração pública direta e indireta, nas esferas federal, 
estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou 
cancelamento, na forma estabelecida em lei. § 3º Do ato 
administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula 
aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação 
ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, 
anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial 
reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou 
sem a aplicação da súmula, conforme o caso.SÚMULA 734 do 
STF. Não cabe reclamaração quando já houver transitado em 
julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado 
decisão do Supremo Tribunal Federal. Art. 13 da Lei nº. 
8038/1990. Para preservar a competência do Tribunal ou 
Não há prazo, porém 
decisão transitada em 
julgado não pode ser 
atacada por reclamação, 
garantir a autoridade das suas decisões, caberá reclamação 
da parte interessada ou do Ministério Público. Art. 156 do 
Regimento Interno do STF. Caberá reclamação do 
Procurador-Geral da República, ou do interessado na causa, 
para preservar a competência do Tribunal ou garantir a 
autoridade das suas decisões. Parágrafo único. A reclamação 
será instruída com prova documental. 
Revisão criminal 
Art. 622 do CPP. A revisão poderá ser requerida em qualquer 
tempo, antes da extinção da pena ou após. Parágrafo único. 
Não será admissível a reiteração do pedido, salvo se fundado 
em novas provas. 
Não há prazo. Pode ser 
requerida em qualquer 
tempo. 
Habeas corpus 
Artigos 1º, inciso III, 5º, incisos II, XXXV, XLVI, LIV, LV, LVI, 
LVII, LXVIII e LXXVIII, §§ 1º, 2º e 4º, 93, inciso IX, 105, alínea l, 
“a”, “c” e ll, “a”, ambos da Constituição Federal. Art. 14, “1” 
e “3”, “d” e “e” do Pacto Internacional de Direitos Civis e 
Políticos. Artigos 7º, “6”, 25, “l”, 29, da Convenção 
Americana sobre Direitos Humanos – Pacto de San Jose da 
Costa Rica. Art. 647 e seguintes do CPP. 
Não há prazo. Pode ser 
manejado em qualquer 
tempo. 
* Súmula 710 do STF. No Processo Penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos 
do mandado ou da carta precatória ou de ordem.** O Ministério Público, no Processo Penal, não possui prazos 
contatos em dobro. A intimação é pessoal e os prazospara o MP contam-se da entrada dos autos na instituição, 
e não da ciência pessoal do membro.*** Defensoria Pública e Defensoria Dativa, ao contrário do MP, têm prazos 
contatos em dobro e prerrogativa de intimação pessoal.Elaborado em 25 de abril de 2015.

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