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DT1 AULA 1

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1 
!  Direito Econômico se ocupa de regras gerais 
voltadas a todo o processo econômico nacional, o 
que inclui tanto a atividade estatal quanto a 
atividade privada; 
!  Direito Financeiro se ocupa primordialmente da 
atividade financeira do poder público inclui a 
atividade tributária estatal e as questões 
orçamentárias e de responsabilidade fiscal do 
Estado; 
!  Direito Tributário busca a fórmula de arrecadação 
de valores que permite ao Estado cumprir com seus 
objetivos. 
!  É o ramo do Direito que disciplina e regula a 
atividade financeira do Estado atuando no 
tocante à classificação das receitas e despesas 
públicas, sua alocação e destino, bem como na 
regulação do orçamento e do crédito públicos, 
de forma a possibilitar ao Estado a execução de 
seus objetivos estabelecidos 
constitucionalmente. 
!  Encontra regulação constitucional nos arts. 164 
a 169 da CF e infraconstitucional na Lei no 
4.320/64 e na Lei Complementar no 101/2000 
(Lei de Responsabilidade Fiscal). 
!  Plano Plurianual (PPA) – art. 165, § 1o, CF – lei 
de iniciativa do Poder Executivo; instrumento 
que estabelece os programas e metas 
governamentais de longo prazo, de forma 
regionalizada, conectando-se ao art. 170, inc. 
VII (corresponde a 04 anos, tendo vigência para 
os 03 últimos anos do governo que o elaborou e 
para o primeiro ano do governo seguinte); 
qualquer investimento que ultrapasse um 
exercício financeiro somente é iniciado se 
previsto no PPA, sob pena de crime de 
responsabilidade – art. 167, § 1o, CF e art. 5o da 
LRF; 
!  Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – art. 
165, § 2o, CF – também de iniciativa do Poder 
Executivo, de periodicidade anual, destacando 
da programação plurianual as prioridades e as 
metas a serem executadas em cada orçamento 
anual; tal lei definirá os critérios e formas de 
limitação de empenho, do controle dos custos, 
da avaliação de resultados; da LDO faz parte, o 
“anexo de metas fiscais”, de triênio móvel (os 
03 anos seguintes), no qual se estabelece o que 
se espera arrecadar, gastar e fazer sobrar; 
!  Lei do Orçamento Anual (LOA) – art. 165, § 5o, 
CF – de iniciativa do Poder Executivo, 
correspondente ao plano de trabalho para o 
exercício que destinada, compreendendo as 
ações que serão realizadas, em face das 
demandas estabelecidas no PPA e na LDO, e 
indicando a origem e os recursos necessários a 
tal execução, ou seja, prevendo todas as receitas 
e fixando todas as despesas do ano; é na LOA 
que operam as vedações impostas no art. 167 
CF. 
2 
!  Princípio da Universalidade (art. 165, § 5o, CF e 
arts. 2o a 4o da Lei no 4.320/64) – toda e qualquer 
receita ou despesa deve estar prevista na lei 
orçamentária; 
!  Princípio da Exclusividade (art. 165, § 8o, CF e art. 
7o da Lei no 4.320/64) – o orçamento deve conter 
apenas matéria financeira, incluindo-se as 
autorizações para abertura de créditos 
suplementares e contratação de operações de 
crédito; 
!  Princípio da Unidade (art. 165, § 5o, CF e art. 2o da 
Lei no 4.320/64) – a Administração possui 
apenas uma única peça orçamentária anual; 
!  Princípio da Programação (art. 165, § 4o, CF e art. 5o, I, 
da LRF) – todo o orçamento deverá guardar 
consonância com o plano plurianual, assim como 
com os programas e planos de políticas públicas 
estabelecidas em função da Constituição; 
!  Princípio do Equilíbrio (art. 169, CF e art. 4o, I, da LRF) 
– as despesas não devem ultrapassar as receitas 
previstas, o orçamento é construído em bases de 
receitas existentes e despesas compatíveis com tais 
ingressos; 
!  Princípio da Legalidade (art. 165, caput, CF e art. 166, 
CF) – o orçamento público brasileiro é 
necessariamente veiculado por lei; 
!  Princípio da Transparência (art. 165, §§ 3o e 6o, CF e 
arts. 48/49 da LRF) – projeto de lei orçamentária 
deve ser acompanhado dos demonstrativos 
regionalizados do efeito, sobre as receitas e 
despesas, decorrentes de isenções, anistias, 
subsídios, etc.; obrigatória a publicação, em até 30 
dias do encerramento de cada bimestre, dos 
relatórios resumidos de execução orçamentária; 
!  Princípio da Não-Afetação (art. 167, inc. IV, CF) – as 
receitas de impostos são de livre destinação (veda-
se sua vinculação a qualquer órgão, fundo ou 
despesa), salvo as destinações expressamente 
previstas na CF. 
Sérgio Augusto G. Pereira de Souza 
Facebook 
Blog: http://sagps1.blogspot.com

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