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Texto 1 O DNA das idéias (Memética)

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O DNA das idéias 
Uma teoria intrigante e revolucionária sustenta que as 
idéias têm vida própria, reproduzem-se como material 
genético e, para sobreviver, precisam infectar o maior 
número possível de cérebros. Com você, a memética. 
Por Da Redação 
access_time 31 ago 2003, 22h00 - Atualizado em 31 out 2016, 18h47 
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Jerônimo Teixeira 
Seu tipo sanguíneo, a cor de seus olhos, de sua pele e de seu cabelo e outras tantas 
características distintivas que fazem de você, leitor, um sujeito único – tudo isso foi 
determinado por seus genes. Outros tantos atributos que você divide com a humanidade 
em geral também foram inscritos no seu código genético ao longo de séculos de seleção 
natural. O córtex cerebral superdesenvolvido que permite a você ler esta revista, por 
exemplo, foi fabricado a partir de instruções do DNA. Os genes, porém, não têm nada a 
dizer sobre o time para o qual você torce, a estação de rádio que você sintoniza a 
caminho do trabalho, o partido político em que você vota, a igreja que você freqüenta. 
Essa é a sua inalienável margem de liberdade. 
Ou não? E se gosto musical, religião, ideologia política – tudo o que você percebe como 
produto de suas escolhas individuais – forem na verdade resultado de uma espécie de 
vírus mental? Alguns cientistas e filósofos darwinistas estão propondo exatamente isso: 
do mesmo modo como os genes buscam produzir cópias de si mesmos de uma geração 
para a outra, as idéias competem entre si para dominar o maior número posível de 
cérebros. Sejam grandes convicções ou pequenos caprichos, as idéias, segundo esse 
ponto de vista, não são objeto de sua escolha consciente. São transmitidas por contágio. 
O tal vírus da mente tem um nome técnico: meme. Aliás, pelo bem da precisão, no 
parágrafo acima, a palavra “idéia” deve ser substituída sempre por “meme”. Já existe 
até uma disciplina científica devotada ao estudo teórico dos memes – a memética. Para 
muita gente, tudo isso soará como o mais batido argumento da ficção científica: a 
inteligência alienígena que controla a mente do astronauta desavisado. Mas essa teoria é 
na verdade absolutamente terrena. É uma tentativa de expandir os princípios que regem 
a vida no mundo natural à mais “artificial” das criações humanas: nossa cultura. 
Darwinismo universal 
Para entender o que é um meme, temos de remontar ao seu modelo biológico, o gene. O 
termo “meme” foi proposto pelo zoólogo Richard Dawkins, da Universidade de Oxford, 
em seu livro de 1976, O Gene Egoísta – uma obra ímpar, que conseguiu se tornar ao 
mesmo tempo um best seller da divulgação científica e uma referência para os 
especialistas. Na maior parte do livro, Dawkins dedica-se a traduzir para o público não-
especializado os conceitos fundamentais da biologia evolucionista. O objetivo principal 
era ensinar o leitor a adotar o “ponto de vista do gene”. De geração a geração, os genes 
são conservados ou descartados pela seleção natural. Essas seções de DNA têm um 
objetivo único: replicar-se, ou seja, criar cópias de si mesmas. Nós, seres vivos, somos 
robôs, meros veículos transitórios de uma preciosa carga genética que nos foi legada por 
incontáveis gerações de outros veículos e que será passada adiante para nossos 
descendentes se tivermos sucesso como reprodutores. 
O último capítulo da primeira edição de O Gene Egoísta (as edições recentes trazem 
dois capítulos suplementares) buscava demonstrar que o princípio básico do 
darwinismo, a seleção natural, não precisaria se restringir aos genes, mas poderia ser 
estendido a qualquer outra situação em que unidades replicadoras disputam entre si pela 
oportunidade de fazer o grande salto de uma geração à outra. O darwinismo, escreveu 
Dawkins, “é uma teoria demasiado ampla para permanecer confinada ao contexto 
estreito do gene”. Ou seja, os princípios estabelecidos pelo naturalista inglês Charles 
Darwin no século 19 poderiam extrapolar a biologia para explicar os mecanismos que 
regem a cultura humana em toda sua inigualável complexidade. Se o gene é uma 
unidade de informação biológica, precisaríamos de uma unidade equivalente no campo 
cultural. Dawkins propôs a palavra “meme” para designar essa nova entidade. O termo 
vem do grego mimeme (imitação), reduzido a duas sílabas para que soasse parecido 
com “gene”. 
O conceito de meme é bastante amplo, incluindo hábitos, superstições, crenças, 
doutrinas, teorias – em suma, qualquer representação mental que dependa dos limitados 
recursos do cérebro humano para sobreviver e se difundir. “É possível que existam 
centenas, milhares de memes em nossos cérebros, competindo o tempo todo para 
determinar aquilo que fazemos”, afirma Robert Aunger, antropólogo darwinista da 
Universidade de Cambridge. Tudo o que é ensinado ou transmitido socialmente pode 
ser um meme. A fórmula da relatividade (E=mc2) e o logotipo da Coca-Cola, os 
quartetos de Beethoven e a egüinha Pocotó, os sonetos de Camões e as piadas do 
Casseta & Planeta são todos memes. O curioso fascínio da nova teoria se deve em parte 
a essa capacidade de generalização quase ilimitada. Na visão dos memeticistas mais 
radicais, tudo o que não está codificado nos nossos genes deverá ser atribuído aos 
memes. Fome e desejo sexual são impulsos fisiológicos e, portanto, não se enquadram 
no campo de estudo da memética. 
Mas o Big Mac e a lingerie da Victoria‟s Secret são, sim, exemplos de memes. Como 
ícones culturais, são passados de uma pessoa para outra – individualmente ou pelos 
meios de comunicação de massa – e competem com outros memes para determinar 
nosso comportamento. 
Por outro lado, esse caráter tão genérico pode apontar uma fragilidade da teoria. 
Ninguém ainda sabe delimitar de modo consistente o que seria um meme. Objetos 
culturais complexos provavelmente serão compostos por todo um conjunto de memes 
que caminham quase sempre juntos. Será o caso da maioria das doutrinas políticas ou 
religiosas. Mas quantos memes serão necessários para constituir, por exemplo, a Igreja 
Católica? O Evangelho será todo ele um único meme, ou cada episódio da história de 
Jesus será um meme independente? David Hull, filósofo darwinista da Universidade 
Northwestern, Estados Unidos, diz que ainda é muito cedo para que a memética resolva 
esse problema: “A memética está seguindo um caminho comum a qualquer ciência. 
Primeiro, tentamos observar regularidades. Só depois definimos quais são as unidades 
básicas”. Hull lembra que o mesmo debate já teve lugar na biologia para fixar, por 
exemplo, o conceito de espécie. 
E só muito recentemente os cientistas estão chegando a um consenso sobre que 
características configuram um gene independente. 
Seja lá o que constitua um meme, o conceito coloca em xeque a noção convencional que 
temos de nós mesmos, de nossa consciência e de nossa liberdade. A memética parece 
sugerir que nós não utilizamos a informação que circula pelos nossos meios de 
comunicação. Pelo contrário, nós é que serviríamos aos desígnios expansivos da 
informação. Na frase inspirada do filósofo darwinista Daniel Dennett: “Um acadêmico é 
apenas o meio que uma biblioteca utiliza para produzir outra biblioteca”. A idéia de 
livre-arbítrio não é muito popular entre memeticistas. “A expressão „livre-arbítrio‟ não 
me agrada muito. Acredito que qualquer fenômeno, inclusive nosso pensamento, 
remonta a alguma causa física”, diz Aunger. Ou seja, se tivéssemos meios de medir 
precisamente todas as relações complexas que têm lugar no cérebro de um sujeito em 
determinado momento, seríamos capazes de prever que pensamento ele terá no 
momento seguinte. 
Epidemias culturais 
A despeito da origem da palavra, o meme talvez seja mais comparável ao vírusdo que 
ao gene. A memética muitas vezes parece uma teoria epidemiológica da cultura, 
buscando explicar como determinadas crenças ou comportamentos conseguem contagiar 
grandes grupos. Assim como o vírus é capaz de parasitar nosso DNA para produzir 
cópias de si mesmo, os memes são parasitas cerebrais. Invadem nossa mente e alteram 
nosso comportamento, que a partir de então passa a contagiar outras mentes. A moda e 
certas febres de consumo são talvez o exemplo mais evidente desse processo. Um 
garoto aparece com um ioiô ou um tamagotchi no recreio e em poucos dias todos na 
escola estão brincando com o mesmo artefato. “Os memes só são possíveis entre os 
humanos, pois somente nós temos essa habilidade de imitação”, explica a psicóloga 
Susan Blackmore, autora de The Meme Machine (“A Máquina de Memes”, ainda sem 
tradução em português) e ex-professora da Universidade do Oeste da Inglaterra. 
Mas, antes que alguém lembre que a etologia (o estudo do comportamento animal) 
considera provado que alguns animais também têm essa capacidade, é bom saber que a 
opinião de Susan não é consensual entre os estudiosos da memética. Aunger, em linha 
oposta, propõe que outras espécies também podem ter memes. 
O próprio meme parece ser um bom meme. Talvez não tenha se expandido com a 
rapidez do bambolê ou dos Pokémon, mas a idéia tem se propagado de forma 
consistente desde que foi lançada, há quase 30 anos. Algumas universidades já abrigam 
congressos de memética e existe até um Journal of Memetics na internet, no qual 
podemos encontrar estudos especializados aplicando a memética a temas tão diversos 
quanto as jogadas de abertura no xadrez e as fusões de grandes corporações 
multinacionais. A palavra “meme” foi incorporada ao conceituado Dicionário de Inglês 
Oxford. Mas talvez o maior índice de sucesso do meme seja o fato de que já começam a 
aparecer distorções populares do conceito. Basta pesquisar por “memes” na internet 
para encontrar as mais variadas e alopradas teorias. Muitos ignoram os rigorosos 
fundamentos darwinistas do conceito para transformar o meme em uma vertente mística 
da Nova Era. 
Um site chamado Paranormal News (notícias paranormais), por exemplo, afirma que os 
memes podem produzir stigmata – marcas dos suplícios sofridos por Jesus – até mesmo 
em não-crentes. Richard Dawkins, que é ateu até a medula, arrancaria os cabelos se 
lesse isso. 
Os memes também têm sido invocados para explicar lendas como a do centésimo 
macaco. Nos anos 50, uma equipe de zoólogos estudava um grupo de macacos de 
Koshima, pequena ilha do Japão. Para atrair os bichos, eles jogavam batatas na praia. A 
macacada não tinha problemas em comer as batatas sujas de areia, até que uma macaca 
chamada Imo descobriu que elas ficavam mais saborosas quando lavadas na água do 
mar. Imo ensinou sua mãe e algumas outras macacas a lavar as batatas, e logo a prática 
se espalhou entre o grupo todo. Então teria acontecido um fenômeno mágico: quando o 
centésimo macaco aprendeu a lavar suas batatas, a nova idéia atingiu massa crítica e 
passou a ser transmitida “pelo ar”. Macacos de outras ilhas japonesas, isolados do grupo 
de Imo, imediatamente passaram a lavar sua comida. A história foi relatada em um livro 
do zoólogo Lyall Watson em 1979 e se espalhou. 
Os crédulos seguidores do fenômeno do centésimo macaco pregam que tudo o que 
precisamos para alcançar paz no mundo é acreditar em paz no mundo, e invocam o 
conceito de meme para explicar essa comunicação. Quando determinado número de 
pessoas estiver convencido da idéia, o meme vai alcançar massa crítica e contaminar 
todas as mentes e corações do mundo. 
Há uma imensa controvérsia quanto à existência do fenômeno do centésimo macaco (o 
grupo de Imo nem tinha 100 animais e há quem defenda que ele nunca saltou para 
outras ilhas. Alguns animais de outras ilhas que adotaram hábito semelhante o fizeram 
antes da macaca da história) e à plausibilidade dessa explicação (para que os macacos 
pudessem transmitir sua mensagem para símios de outras ilhas, seria necessário enviar a 
mensagem sem o uso de suporte conhecido. Algo como telepatia, coisa que nunca foi 
provada até hoje). Mas, para a memética, isso pouco importa. O que importa é que esse 
conceito telepático de meme adotado pelas pessoas que crêem no centésimo macaco não 
tem nada a ver com a idéia original. 
Na verdade, essa história de certa forma confirma o conceito original de que o meme 
usa tudo o que está a seu alcance para se propagar. No caso do centésimo macaco, o 
meme original, que continha uma informação científica – de que um grupo de animais 
conseguira criar e transmitir um hábito, um tipo de cultura –, sofreu uma mutação que o 
tornou mais apto como replicador. Os fatos foram distorcidos e teses não aceitas pela 
ciência foram introduzidas, mas para o meme isso não importa. Só importa sua 
capacidade de multiplicação, que com certeza aumentou: a pesquisa com Imo só teria 
apelo entre primatologistas, ao passo que a doutrina do centésimo macaco foi capaz de 
contagiar milhares de pessoas. Na esteira do sucesso desse meme, surgiram livros que 
propunham a mentalização coletiva como forma de evitar uma guerra nuclear. Pronto, o 
estrago estava feito: o meme do centésimo macaco havia infectado uma grande 
quantidade de pessoas. “Os memes não dão a mínima para a lógica. 
Eles não são selecionados pelo seu valor de verdade”, explica David Hull. Quando um 
memeticista diz que determinado meme é bom ou apto, isso não significa que ele seja 
moralmente aceitável ou cientificamente correto. Significa apenas que ele teve sucesso 
infectando um grande número de mentes. 
Muitos memes de sucesso são simplesmente inócuos, como, por exemplo, aquela 
carinha sorridente – ……– que muita gente gosta de colocar em seus e-mails. Em casos 
extremos, porém, um meme pode até mesmo levar seu portador à morte. Tal é o caso de 
seitas suicidas como a do reverendo Jim Jones ou a Ordem do Templo Solar. É claro 
que, ao levarem seus portadores ao suicídio, esses memes também diminuem suas 
próprias oportunidades de propagação. Serão, portanto, memes muito raros – assim 
como são raros os genes que produzem doenças fatais como a distrofia muscular ou a 
fibrose cística. 
Hipótese ousada 
“Fala-se muito de memes, mas ainda há poucos pesquisadores trabalhando seriamente 
nessa área, e faltam experimentos decisivos que demonstrem a realidade dos memes”, 
ressalva Susan Blackmore. Aliás, este é um ponto importante: o meme ainda é uma 
hipótese. Ninguém até aqui foi capaz de demonstrar a existência de uma unidade de 
informação capaz de replicar a si mesma, contagiando sucessivos cérebros com suas 
cópias. “Estou convencida de que essa idéia está correta, de que é a melhor forma de 
explicar a natureza humana. Mas no momento ainda não é possível prová-la”, 
complementa Susan. 
Por que valeria a pena apostar tantas fichas nessa hipótese? O apelo da memética para 
os darwinistas explica-se principalmente pela possibilidade de expansão que a nova 
disciplina representa para a teoria evolucionista. Antes da memética, a psicologia 
evolucionária e a sociobiologia já buscavam interpretar a cultura humana em termos 
darwinistas, mas em geral seguiam a tendência de remeter nosso comportamento a uma 
base genética. Desse ponto de vista, a imensa variedade cultural que vemos entre 
diferentes povos responderia apenas por aspectos mais ou menos supérfluos do nosso 
comportamento: o que interessa está programado nos genes, o resto é perfumaria. 
“Essas escolas de pensamento compartilham da mesma base evolucionária da memética, 
mas são insuficientes para explicar a cultura humana”, diz Robert Aunger. 
A memética reconhece, é claro, a importânciaprimordial dos genes. Afinal, foram eles 
que desenharam nosso cérebro avantajado. Vale lembrar que os genes não são capazes 
de aprender, de mudar a programação que eles impõem a um organismo. Alguns 
mecanismos relativamente simples de estímulo e resposta podem ser geneticamente 
programados. Uma ameba tem um repertório limitado de respostas ao ambiente – por 
exemplo, ela se retrai quando sua membrana celular é “espetada” por uma agulha 
microscópica. Seres mais complexos, porém, vivem em ambientes igualmente 
complexos. Os genes não têm meios de “saber” que perigos ou oportunidades vão se 
apresentar ao longo da vida de uma ave ou de um mamífero. Essa é a grande vantagem 
adaptativa do cérebro: ele permite que um ser vivo responda de forma imediata quando 
um novo predador aparece em seu hábitat ou quando um ônibus corta a sua frente no 
trânsito. 
Ao delegar poder ao cérebro – isto é, ao desistir de programar de antemão todo o 
comportamento de um organismo –, os genes abriram a porta para que um novo 
replicador entrasse em cena. É então que aparece o meme. Os interesses de memes e 
genes, aliás, nem sempre são coincidentes. O meme do controle da natalidade, por 
exemplo, colide com o interesse principal dos genes, que é criar o maior número de 
cópias de si mesmos por meio da reprodução. 
Sem cérebro, não há memes. Mas, para a maioria dos memeticistas, os memes podem 
prosperar em outros meios, como a Super que você tem nas mãos. Na formulação 
original de Dawkins, os memes competiriam também por espaço nas colunas de jornais 
ou por tempo nos programas de televisão. Em seu livro The Electric Meme (“O Meme 
Elétrico”, sem tradução em português), Robert Aunger discorda dessa idéia. O 
antropólogo de Cambridge argumenta que entidades replicadoras só podem existir em 
ambientes protegidos, e devem ter sempre uma mesma base material. Os genes, por 
exemplo, estão abrigados no núcleo de nossas células e são sempre compostos das 
mesmas moléculas básicas organizadas em diferentes seqüências. Isso também vale para 
um dos mais recentes modelos de replicação conhecidos: o vírus de computador. Trata-
se de um programa como qualquer outro, que busca abrigo na memória de um 
computador e a partir daí propaga-se pela internet. 
Segundo Aunger, somente o cérebro poderia prover os memes com o ambiente 
protegido necessário às reações de replicação. Livros, discos, páginas da internet seriam 
apenas intermediários, sinais que os memes utilizam para comunicar-se com o mundo, 
na tentativa de produzir cópias de si mesmos em outros cérebros. 
Na perspectiva de Aunger, os memes devem ser configurações específicas em nossas 
redes neurais. Seriam, portanto, neuromemes. Essa tentativa de conjugar memética e 
neurociência é encarada com ceticismo por outros memeticistas. “A neurociência 
consegue passar muito bem sem a memética”, ataca Susan Blackmore. David Hull 
considera a visão neurológica de Aunger muito restrita – mas também acha a ênfase de 
Susan na imitação como único mecanismo de replicação dos memes muito limitada. 
Como se vê, mesmo sendo uma ciência jovem (e ainda predominantemente hipotética), 
a memética já conhece inflamados debates. É a eterna competição entre os memes. 
 
Link para notícia original: 
http://super.abril.com.br/ciencia/o-dna-das-ideias/

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