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Teoria Psicanalítica: que se deriva de seus dados de observação e que procuram ordenar e explicar esses dados. Essa teoria é um conjunto de hipóteses a respeito do *funcionamento e do desenvolvimento da mente humana.
Tanto funcionamento normal quanto patológico.
As diversas hipóteses se relacionam mutuamente.
Duas dessas hipóteses fundamentais, que foram confirmadas são: o determinismo psíquico (ou causalidade), e que a consciente é muito mais do que algo comum dos processos psíquicos.Os processos mentais inconscientes são de grande frequência e possuem grande significado no funcionamento normal da mente, assim como o anormal também.
Determinismo Psíquico: Nada acontece por acaso. Cada evento é determinado por aquele que o precede. Os fenômenos mentais são incapazes dessa falta de conexão com eventos anteriores, não existe descontinuidade na ida mental (fenômeno psíquico sem significação ou acidental) – devemos sempre nos perguntar “o que provocou e por que aconteceu assim”, á que existe resposta para elas, existe uma razão.
 Ex: Esquecer-se de alguma coisa, diferente do que o senso comum acredita ser algo que apenas aconteceu, uma causalidade, em estudos do próprio Freud viu-se que essa “causalidade” foi provocada por um desejo ou intenção da pessoa envolvida; outro exemplo são os sonhos, todo sonho e toda imagem do sonho é consequência de outros eventos psíquicos e cada uma mantém uma relação coerente e significativa com o restante da vida psíquica da pessoa que sonha. Outra coisa que se deve levar em consideração são os fenômenos psicopatológicos, cada sintoma neurótico, é provocado por outros processos mentais, mesmo que o paciente não se dê conta dessa conexão, e o considere estranho a seu ser como um todo.É nesse momento em que não falamos apenas do determinismo psíquicos, mas também da SEGUNDA HIPÓTESE ou o “Inconsciente”, ou seja, da existência de um significado de processos mentais dos quais o indivíduo não se dá conta ou é inconsciente.
É exatamente o fato das coisas acontecerem em nossa mente serem inconscientes que achamos que são desconexas, descontinuas. Um pensamento, um sentimento, um esquecimento, um sonho ou sintoma parecem não se relacionar com algo anterior, significa que a conexão mental está no inconsciente em vez de um processo consciente.
Ex: cantar uma música que não sabe como veio à mente e nem por que se lembrar dela. Existe alguma razão para isso, é possível, por exemplo, que você tenha ouvido a melodia momentos antes de penetrar em seus pensamentos conscientes, como se não tivesse vindo de parte alguma – impressão sensorial auditiva – visto que muitas vezes não nos damos conta que ouvimos certas músicas e que, por isso, cantamos logo depois, sem nos darmos conta, achando ser algo sem razão.
É raro que um processo mental inconsciente seja descoberto tão simples. Como descobri-los? Podem ser observados? Como Freud fez para descobrir essa frequência e a importância em nossa vida mental?
Não existem métodos que permitam observar esses processos diretamente, todos os métodos existentes são indiretos. O método mais eficiente e de maior confiança é a técnica que Freud desenvolveu durante anos: a psicanálise. Foi durante os anos que desenvolvia a técnica da psicanálise que percebeu a importância dos processos mentais inconscientes na vida psíquica e foi através dela que conseguiu discernir e descobrir esses processos que, de outra forma, teriam permanecidos ocultos e insuspeitados.
Como Freud faz? Há um grande valor no paciente precisar renunciar ao consciente, pois aquilo que o paciente pensa e diz sobre tais circunstâncias é determinado por motivos e pensamentos inconscientes. Assim, Freud ouvindo as associações livres – apenas do controle consciente – era capaz de formar uma imagem, por inferência (dedução de um evento em decorrência de sua ligação com outros eventos falados), do que inconscientemente ocorria na mente do paciente. Ao longo dessas observações ele pode notar que não somente a histeria, mas aspectos normais e patológicos do comportamento e pensamento era resultado do inconsciente.
Ele dividiu os fenômenos mentais inconscientes em 2 grupos: 
Pensamentos, lembranças, etc., que podiam facilmente tornar conscientes por esforço de atenção, o que chamou de “pré- conscientes”.
Inconsciente, todos os elementos psíquicos que podem retornar a consciente a custo de considerável esforço. Aqueles que eram barrados da consciência por uma força considerável, que tinha de ser superada antes que pudessem se tornar conscientes (amnésia histérica); mas esses não impedem significativa influencia no funcionamento mental.
Podemos examinar os efeitos do inconsciente enquanto expressos nos pensamentos e sentimentos do paciente, como nos comunica e em suas ações relatadas ou observadas. Derivados do inconsciente que podemos extrair inferência concernente a essas atividades.
Os dados são completos e claros quando empregado à técnica analítica de Freud.
Mas outra fonte de dados que fornecem evidencia para o inconsciente que possuem efeitos sobre pensamentos e ações é a sugestão pós-hipnótica. Quando, em transe, se fala ao paciente que ele não se lembrará de nada ao “acordar” e ao “acordar” ele deve abrir a janela, por exemplo, ele certamente irá sair do transe e ir abrir a janela, ao questionar sobre isso, ele dará uma justificativa racional como “sentir calor” ou simplesmente dirá que “sentiu vontade de fazer”. O importante é que ele não sabe o porquê de fazer e nem está consciente no momento da ação, é não consegue trazer a consciência pelo ato de memória ou introspecção.
Outra fonte que comprove isso são os sonhos. Freud demonstra que por trás de todo sonho existem pensamentos e desejos inconscientemente ativos, e estabelecer uma regra geral que a produção de sonhos é provocada por uma atividade mental que é inconsciente. Como por exemplo, sonhar que está comendo e acordar com fome, ou sonhar que está bebendo e acordar com sede, ou mesmo sonhar que está indo ao banheiro e acordar com vontade de ir ao banheiro.
Outro é os lapsos, que acontecem na vigília: lapsos de linguagem, da escrita, da memória e similares. São atos errôneos. Como, por exemplo, um analista cancelar uma sessão com seu paciente e este se sentir perdido durante o tempo que estaria na sessão. O paciente então decide ir atirar em um alvo com uma pistola. Podemos presumir que ele estaria irritado com o analista. 
Assim também como o comportamento inconsciente de uma mãe dominadora, por exemplo, que acredita ser a mãe mais sacrificada do mundo e que faz de tudo para a proteção dos filhos, mas que na verdade, inconscientemente, ela que dominar seu filho. Assim como o pacifista também, que está a ponto de brigar violentamente com qualquer pessoa que contradiga seu ponto de vista sobre a indesejabilidade da violência. O pacifista consciente se faz acompanhar de um desejo inconsciente de lutar, que é uma atitude que o consciente condena.

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