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ATUALIZA CURSOS 
 
 
 
 
 
ALESSANDRA DE OLIVEIRA BARRETO 
 
 
 
 
 
 
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE): 
ELEMENTO RELEVANTE NO ATENDIMENTO HUMANIZADO EM 
UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2014 
ALESSANDRA DE OLIVEIRA BARRETO 
 
 
 
 
 
 
 
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE): 
ELEMENTO RELEVANTE NO ATENDIMENTO HUMANIZADO EM 
UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada a Atualiza Cursos 
como requisito final para obtenção do título 
de especialista em emergência. 
Orientador: Max José Pimenta Lima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esta monografia a minha família pelo apoio e otimismo e a todos que direta e 
indiretamente contribuíram para a finalização desta trajetória. 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Proceder com êxito, não acontece simplesmente, mas, bem ao contrario, se dá à custa 
de incontáveis sacrifícios, ninguém consegue sozinho. 
 
Portanto expresso a mais profunda gratidão a: 
Deus criador e soberano. 
Ao orientador e professor Max José Pimenta Lima pelo aprendizado e compreensão 
nas horas difíceis. 
A todos os professores pelo incentivo e divulgadores do saber cientifico. 
Aos amigos pela cumplicidade e ajuda para alcançar os meus objetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Viver é sempre dizer aos outros que eles são importantes, que nós os amamos, porque 
um dia eles se vão e ficamos com a nítida impressão de que não os amamos o 
suficiente”. 
 
 
Chico Xavier 
RESUMO 
 
 
A importância do atendimento ao paciente na unidade de urgência e emergência, no 
contexto de atuação da equipe de enfermagem, vem sendo ressaltada em diversos 
momentos na discussão sobre a promoção da saúde e práticas do serviço no ambiente 
hospitalar. A atenção do atendimento qualificado e humanizado ao paciente neste 
estudo é compreendida como um novo campo de práticas que se baseia em novos 
enfoques sobre intervenções individuais e coletivas nas interfaces da Sistematização da 
Assistência de Enfermagem. A presente monografia ressalta como objetivo geral: 
demonstrar que através da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) a 
equipe de enfermagem oferece melhor qualidade de atendimento ao paciente e os 
objetivos específicos: corroborar que a sistematização da assistência de enfermagem é 
relevante no atendimento ao paciente na unidade de urgência e emergência e 
evidenciar argumentos plausíveis descritas na literatura que contribuem para um melhor 
atendimento humanizado na unidade de urgência e emergência. Foi utilizada a 
metodologia do tipo bibliográfica através de revistas eletrônicas e livros, todas as 
informações com a finalidade de esclarecer a equipe de enfermagem nesta temática. 
Foram reunidas duas vertentes pertinentes ao tema proposto: relevância do processo 
de enfermagem na unidade de urgência e emergência e importância da equipe de 
enfermagem humanizada no atendimento ao paciente na unidade de urgência e 
emergência. Conclui o estudo enfatizando que apesar das dificuldades encontradas nos 
amplos atendimentos aos pacientes, é possível implementar a SAE, tornando a unidade 
hospitalar em um ambiente humanizado, em condições favoráveis à saúde do paciente 
e assim instigar o incremento das aptidões individuais para melhor preparar a equipe de 
enfermagem para enfrentar as situações consideradas negativas. 
 
 
Palavras-chave: SAE. Atendimento humanizado. Equipe de Enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
The importance of patient care on the unit of urgency and emergency, in the context of 
activity of the nursing team, has been highlighted in various moments in the 
discussion on the promotion of health and practices of the service in the hospital 
environment. The attention of qualified service and humanized to the patient in this 
study is understood as a new field of practice that is based on new approaches on 
individual interventions and collective interfaces in the Systematization of Nursing Care. 
This monograph highlights the general objective: to demonstrate that through the 
systematization of nursing care (SAE) the nursing team offers better quality of patient 
care and the specific objectives: corroborate that the systematization of nursing care is 
important in the care of the patient in the unit of urgency and emergency and 
demonstrate plausible arguments described in the literature that contribute to a better 
humanized care in emergency unit and emergency. We used the methodology of 
bibliographic type through electronic journals and books, all information for the purpose 
of clarifying the nursing team on this issue. Were met two relevant aspects to the 
proposed theme: relevance of the nursing process in the unit of urgency and emergency 
and importance of the team of humanized nursing patient care unit in urgency and 
emergency. The study concludes by emphasizing that in spite of the difficulties 
encountered in the extensive care for patients, it is possible to implement the SAE, 
making the hospital unit in a humanized environment, on terms favorable to the health of 
the patient and thus instigating the increment of individual skills to better prepare the 
nursing team to face the situations considered negative. 
 
 
Keywords: SAE. Humanized. Nursing Team. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
CFB - Constituição Federal Brasileira 
COFEN - Conselho Federal de Enfermagem 
MSB - Ministério da Saúde do Brasil 
PNHAH - Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar 
SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem 
SCIELO - Scientific Electronic Library Online 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO 09 
 
2 OBJETIVOS 11 
 
3 METODOLOGIA 12 
 
4 RESULTADO E DISCUSSÃO 13 
 
4.1 RELEVÂNCIA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE 
URGÊNCIA E EMERGÊN 17 
4.2 IMPORTÂNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM HUMANIZADA NO 
 ATENDIMENTO AO PACIENTE NA UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 19 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 22 
 
REFERÊNCIAS 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Numa época remota onde o conhecimento sobre o processo saúde doença era 
desconhecido, acreditava-se que as doenças eram tidas como um castigo de Deus ou 
resultante do poder maligno. Neste contexto os conhecimentos eram abrangidos aos 
sacerdotes e as feiticeiras, que ofertavam tratamento aos “precisados”, (naquela época 
não se usava o termo “paciente”) expulsando os maus espíritos por meio de sacrifícios, 
massagens, banhos de água fria ou quente, purgativos, entre outros conhecimentos o 
uso das plantas medicinais. Com isso formou-se um grupo de praticas das funções 
místico-religiosas para manter a vida do grupo. Posteriormente surge o nascimento da 
clínica e o médico como mediador do sinal e sintoma de um doente (OGUISSO, 2007). 
Com o declínio do misticismo, surge à medicina hipocrática (Hipócrates, 
considerado pai da medicina), que passou a estudar o lado biológico do indivíduo e 
desassociar a medicina dasforças sobrenaturais e superstições. Porém com a chegada 
do cristianismo o ato de cuidar do individuo abrangeu outro patamar, à obra de caridade 
como maneira de imitar o próprio Cristo, subtendendo-se que esta conjuntura a elevaria 
a uma um tipo de cuidado baseado na mais intuição e no espírito de servir ao próximo 
(OGUISSO; CAMPOS; MOREIRA, 2011). 
Salienta que nesta época não havia qualquer tipo de instrução formal capaz de 
qualificar o trabalho do cuidador. 
Conforme afirmam Oguisso, Campos e Moreira (2011) no período republicano, a 
enfermagem cresceu profissionalmente buscando embasamentos científicos, para 
aprimorar no “processo de tratamento e cura, o que levou ao desenvolvimento de novos 
modelos de prestação de serviços na área da saúde e ao surgimento de um novo perfil 
de enfermeiros, a partir da qualificação e sistematização dos conhecimentos e técnicas 
praticados nessa área”. 
Desta forma a sistematização do cuidado prestado vem sendo definida como 
uma presteza do enfermeiro na qual planeja, supervisiona, executa e avalia os cuidados 
de enfermagem mais complicados. Portanto existe a necessidade da avaliação e 
reavaliação do cuidado prestado para planejar nova assistência e implementá-las. Logo 
o “enfermeiro poderá planejar a assistência a ser implementada”. “O enfermeiro precisa 
antes examinar e diagnosticar os problemas dos pacientes responsabilizar-se pelo 
processo” (PIRES, 2007). 
Neste contexto é certo dizer que dentro da unidade hospitalar existe um 
combinado de atividades humanas, o que constitui um conjugado complexo e 
multidimensional de personalidades, pequenos grupos, normas, valores e 
comportamentos, o que vem a desenvolver um sistema de atividades conscientes e 
coordenadas de um grupo de pessoas para atingir objetivos comuns embasados não só 
de conhecimentos científicos e práticos, mas como também legais. 
Portanto convém citar que a sistematização do cuidado é válida pela “Lei nº 
7.498/1986, que trata do Exercício Profissional de Enfermagem - COFEN, 1987 que 
estabelece ao enfermeiro planejar as atribuições da equipe de enfermagem cabendo 
delegar ações aos profissionais de nível técnico” ((PIRES, 2007). 
Desta forma pode-se afirmar que a sistematização da assistência de 
enfermagem e suas atribuições delegadas à enfermagem complementam e 
desenvolvem atividades humanizadas. 
Em presença a conjuntura dos fatos o estudo questiona: De que forma a 
enfermagem pode sistematizar o atendimento ao paciente na unidade de emergência? 
Justifica então que a relevância deste estudo é porque a sistematização da assistência 
de enfermagem é a norteadora no atendimento na unidade de urgência e emergência, 
além de ser um instrumento facilitador do processo de trabalho. 
Para esta abordagem foi utilizada a metodologia através de pesquisa 
bibliográfica realizada em meio eletrônico: Revista Latino Americano de Enfermagem, 
Revista Brasileira de Enfermagem, Livros e Leis vigentes. 
São bases de dados específicos da área de saúde, com a relevância de 
esclarecer a equipe de enfermagem nesta temática, reunidas em duas vertentes 
especificas: relevância do processo de enfermagem na unidade de urgência e 
emergência e importância da equipe de enfermagem humanizada no atendimento ao 
paciente na unidade de urgência e emergência. 
 
 
2 OBJETIVOS 
 
 
OBJETIVO GERAL 
 
Demonstrar que através da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) 
a equipe de enfermagem oferece melhor qualidade de atendimento ao paciente. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Corroborar que a sistematização da assistência de enfermagem é relevante no 
atendimento ao paciente na unidade de urgência e emergência; 
Evidenciar argumentos plausíveis descritas na literatura que contribuem para um 
melhor atendimento humanizado na unidade de urgência e emergência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
 
A recente monografia trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo 
bibliográfica, advinda, de uma revisão da literatura disponíveis em bancos de dados 
informatizados nas bases da Scielo, Revista Eletrônica Latino Americano de 
Enfermagem, Revista Brasileira de Enfermagem, Leis vigentes e Livros. Os documentos 
foram selecionados a partir do conteúdo dos resumos e lidos várias vezes a fim de 
construir a essência de contexto. 
Conforme descreve Andrade (2005) o estudo é uma atividade regular que pode 
ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas pela busca de um 
conhecimento. Corrobra então que é basicamente um processo de dados para 
aprendizagem ordenadas, adequada para a formulação de conclusão tanto do indivíduo 
que a realiza quanto da sociedade na qual esta se desenvolve. Destarte a construção 
do saber parte de um raciocinio lógico, o que assegura a pesquisa bibliográfica como 
um estudo sistemático, com metas principais de gerar novos conhecimentos, em que 
pode corroborar ou refutar o fundamento das teorias cientifica pré-existente. 
Conforme o densenvolver do estudo houve a necessidade de utilizar o critério de 
inclusão e exclusão, desta forma os artigos utilizados, assim como livro e todas as 
consultas realizadas pertinentes e pautados resultou em 35 estudos relevantes entre os 
anos de 2000 á 2012. Dos 35 documentos encontrados somente foram aplicados 20 
por serem determinantes na construção desta monografia. Foram excluídos 15 estudos 
por não serem adequados e nem relevantes ao tema. O contexto do trabalho sucede na 
união de duas vertentes das implicações da temática: relevância do processo de 
enfermagem na unidade de urgência e emergência e importância da equipe de 
enfermagem humanizada no atendimento ao paciente na unidade de urgência e 
emergência. 
 
 
 
 
4 RESULTADO E DISCUSSÃO 
 
 
Historicamente, pode-se dizer que o cuidado prestado a uma pessoa existe 
desde que surgiu a vida, uma vez que a humanidade, sempre se aventurou na 
sobrevivência, acompanhada de inúmeros riscos de doença e morte. Desta forma vale 
ressaltar que quando estes indivíduos adoeciam recebiam os cuidados possíveis no 
próprio local do evento ou em abrigos que serviam de morada. Compreende então, 
conforme descreve Oguisso, Campos e Moreira (2011) que o curso evolutivo da 
humanidade, a ação de cuidar de pessoas, ou seja, ajudá-las a cuidar de se, de atender 
a suas necessidades vitais, “confunde-se no tempo com o trabalho da mãe que nutre 
seus filhos e deles cuida. Da mesma forma, a mulher deveria cuidar de outras pessoas 
dependentes, como idosos, feridos e doentes”. 
Contextualizando os fatos notórios e seguindo uma linha temporal descreve-se 
que o processo saúde doença era entendido e praticado de acordo com as crenças e 
culturas das civilizações. As doenças numa época tão remota jamais seriam entendidas 
como o processo e evolução natural do próprio corpo. Logo o processo saúde doença 
condicionava o homem a acreditar que os males estavam associadas aos processos 
ontológicos, “um espírito invadia o corpo e produzia a doença”. Hipócrates médico 
grego considerado o pai da medicina moderna foi o primeiro descobrir a doença através 
da investigação, a história e os sintomas de cada paciente, desvinculando a doença das 
crendices, pois, acreditava na busca pela causa da enfermidade e no compromisso 
ético (OLIVEIRA; EGRY, 2000). 
Conforme o descrito acima estes mesmos autores afirmam que o método 
utilizado por Hipócrates seguia a “[...], transição da consciência mítica ao pensamento 
racional, a que se fez referência e no qual a filosofia grega teve papel fundamental” e 
segundo o preconizado por Hipócrates [...] “a saúde era a expressão de uma condição 
de equilíbrio do corpo humano, obtida através de um modo de vida ideal, que incluía 
nutrição, excreção, exercício e repouso adequado” (OLIVEIRA e EGRY,2000). 
Diante deste contexto (Backes, et al., 2009) afirmam que o médico grego Galeno, 
teve grande valor na construção do processo saúde doença, pois instituiu a teoria das 
latitudes de saúde, esta suposição foi utilizado por muito tempo na medicina ocidental. 
Ainda sim se acreditava que a doenças poderiam ser causadas por elementos naturais 
ou sobrenaturais e que a doença é resultante do desequilíbrio do organismo humano 
(causas naturalizadas). 
 Todavia Barros (2002) descreve que o médico Galeno através dos desígnios e 
inspirações hipocráticos conquistou grandes avanços significativos nas concepções 
diagnósticas e terapêuticas. Deste modo concluiu que o “diagnóstico deve ter por 
fundamentos o cuidadoso exame do doente, o conhecimento do seu estado quando 
sadio, seu temperamento, regime de vida, alimentação, além das condições ambientais 
e a época do ano”. 
Em presença aos argumentos expostos Silva (2006) explica que a promoção da 
saúde leva em conta às desigualdades históricas e sociais. Por isso que o movimento 
da vida que supera a valorização do sujeito como ser humano é essencial para as 
ações de promoção e proteção à saúde, contribuindo para uma atenção integral do 
individuo. Com a chegada das indústrias no século XVIII e com o avanço da 
microbiologia no século XIX foram épocas determinantes nas causas e conhecimento 
para as doenças. Já nos séculos XX e XXI, nota-se uma ansiedade com uso de 
tecnologias, com os gastos e com a qualidade da assistência ao cliente. 
 Na aplicabilidade do processo do cuidar, o enfermeiro vem ao longo da história 
hospitalar reunindo fatos norteadores que ajudam a prestar um bom acolhimento, o 
cuidado individualizado, integral e humanizado. A equipe de enfermagem como 
provedora do atendimento sistematizado tem procurado manter uma relação entre 
aqueles que cuidam e os que são cuidados, de certa forma é um processo social 
caracterizado pelas relações dos homens num determinado espaço geográfico e num 
determinado tempo histórico, através do trabalho e das relações sociais, culturais e 
políticas (SILVA, 2006). 
Observa-se que os parágrafos acima vem fazendo uma linha de tempo, com 
argumentos necessários para o entendimento da sistematização da assistência de 
enfermagem, observa-se ainda que os autores expõem as questões que as 
problematizam. 
Ao longo dos anos a sistematização da assistência de enfermagem (SAE), vem 
sendo divulgada e implementada, portanto não é um conceito “novo”, a expressão 
“SAE”, que posteriormente foi intitulada. Desta forma pode-se afirmar que o processo 
de enfermagem já tinha êxito com os pacientes desde a época de Florence Nightingale, 
precisamente no século XIX, quando preconizou o ensinamentos as enfermeiras no 
modo de observar e fazer julgamentos sobre as observações feitas e as condições do 
paciente (GARCIA; NÓBREGA, 2000). 
Segundo Sá e Pereira (2007) e diante o descrito acima Florence deixou, vários, 
legados entre eles a enfermagem como profissão: “enxergar o ser humano de forma 
holística, ou seja, como um ser biopsico-sócio-espiritual, que transcende o aspecto 
físico”. No Brasil por volta do final da década de 60 e início da década de 70, surgiram 
teorias de enfermagem, o qual embasava a visão holística do cuidar no ser humano. 
Para Hermida (2004) o processo de enfermagem, em sua construção enquanto 
ciência de fato aconteceu na década de 50, através de diversos enfermeiros que tinha 
como meta o desenvolvimento das teorias de enfermagem, e com o intuito de definir a 
enfermagem como profissão. Desta forma esta autora acredita que com o 
conhecimento das teorias de enfermagem concretizou uma forma de assistir o paciente 
de forma organizada, sistemática e qualificada, por meio de fases como: “coleta de 
dados, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação dos resultados”. E este 
contexto foi bem utilizado no Brasil pela teórica e doutora em enfermagem Wanda de 
Aguiar Horta, na década de 70, que enfatizou a necessidade básica do ser humano a 
ser observada e cuidada pelo enfermeiro em seu planejamento de assistência (teoria 
das necessidades humanas básicas). 
Os autores Lira e Lopes (2010) concordam com o descrito acima e ainda 
acrescentam que: é notório que a enfermagem desenvolveu-se com a revolução 
industrial e consequentemente a doença. Desta forma houve a necessidade de uma 
estruturação cientifica. Precisamente no século XX, surgiram enfermeiros embasados 
por outros teoristas que neste sentido implementou e defendeu a enfermagem como 
profissão e como atividade processual e do processo para o alcance de seus 
propósitos. Assim sendo Lynda Hall em 1955 foi a primeira a referir à importância das 
necessidades de cuidados da pessoa, e também a primeira a perceber enfermeiros 
como profissionais e estabeleceram que o cuidado devesse ser dado somente por 
enfermeiros treinados, seus conceitos foram seguidos por Ida Jean Orlando, onde 
preconizou o Processo de Enfermagem em 1961, e citou fases para a sua implantação 
e a forma sistematizada do trabalho do enfermeiro nas necessidades dos pacientes. 
Pode-se então afirmar que entre as décadas de 80 e 90, começou o 
entrosamento de vários conceitos e fundamentos teóricos que podia explicar a 
dimensão do processo do cuidar, embasando esse processo com a espiritualidade, 
compaixão e a bioética. Destarte que se fez notável esses desenvolvimentos pelas 
precursoras teoristas: Martha Elizabeth Rogers, Margareth Newman, Rosemary Rizzo 
Parse e Jean Watson (SÁ; PEREIRA, 2007). 
Sabe-se que ao longo dos anos a enfermagem vem se expandindo e 
apresentando novos estudos científicos que esclarecem o processo do cuidar. Destarte 
que com desenvolvimento científico e prático da enfermagem houve a necessidade da 
implementação do amparo legal de amplo contexto para assegurar o desenvolvimento 
da equipe de saúde dentro da unidade hospitalar e o registro o cuidado prestado. 
Considerando o contexto da legislação descrito acima, Pires (2007) corrobora 
que todos os princípios estabelecidos e/ou atividade exercida pelo grupo de 
enfermagem é regulamentada por lei, decreto e resolução o que respalda os 
profissionais a ter direitos, deveres, autonomia e independência ao enfermeiro e 
também punições. Desta forma o exercício profissional de enfermagem é amparado 
pelo Decreto de nº 94.406/1987, “que no seu artigo 3º prevê a prescrição da assistência 
de enfermagem”, assim como a Resolução do COFEN 272/02 “determina, em seu 
artigo 3º, que a sistematização da assistência de enfermagem seja registrada 
formalmente no prontuário do paciente, o que acontecerá nas etapas da coleta de 
dados, exame físico, diagnóstico, evolução e relatório de enfermagem’’. 
Conforme explica Andrade et al., (2009) a historia da assistência humanizada á 
saúde vem sendo entendida desde muitas décadas. Porém ao longo dos anos a 
demanda emerge uma realidade na qual os usuários dos serviços de saúde queixam-se 
dos maus-tratos. É notório que no Brasil, a humanização permite a todos os clientes 
assistência à saúde de forma resolutiva, igualitária e integral, defendida pela 
Constituição Federal Brasileira de 1988 (CFB). Posteriormente o Ministério da Saúde do 
Brasil (MSB) lançou o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar 
(PNHAH), o que objetiva melhorar e valorizar o ser humano, qualificando os hospitais 
públicos, transformando-os em organizações modernas e solidárias. 
 
 
4.1 RELEVÂNCIA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE URGÊNCIA 
E EMERGÊNCIA 
 
 
A unidade de urgência e emergência é o setor pelo qual o individuo é atendido 
quando entra em desequilíbrio homeostático, por enfrentar obstáculos que se 
antecedem a sua finalidade de vida, ou seja, é o meio pelo qual as alterações anormais, 
no organismo humano, resultam em drástico transtorno da saúde o que exige medidas 
terapêuticasimediatas. Então é correto afirmar que no serviço de urgência e 
emergência hospitalar são esperados conhecimento e domínio relevante dos 
profissionais sobre o processo de trabalho sobre as situações de saúde que envolve o 
cotidiano assistencial. Neste contexto o profissional deve agir e pensar de forma rápida, 
ter agilidade, competência nas situações e nos problemas emergentes afastando os 
riscos de morte iminentes (ALMEIDA; PIRES, 2007). 
Segundo Almeida e Pires (2007) o processo de trabalho na unidade urgência e 
de emergência dentro de um contexto geral destina ao atendimento aos usuários 
acometidos de extrema gravidade e risco de morte. Conseqüentemente afirma que o 
processo de trabalho aponta o inesperado e o imprevisível. E neste contexto a 
realidade de atendimento os pacientes na atualidade não condiz com as condições de 
espaços físicos, instrumentais, e profissionais de saúde. O que dificulta realizar o 
processo de enfermagem, mas mesmo com os obstáculos são possíveis implementá-
los. 
A forma metodológica de sistematizar a assistência de enfermagem consiste em 
conjunto de dados e elementos importantes que serão utilizados no planejamento, na 
implementação, de condutas diárias do paciente na unidade de emergência, segundo 
descreve Lira e Lopes (2010), portanto o processo de enfermagem e/ou sistematização 
de enfermagem compreende em fases relevantes que a equipe de enfermagem faz uso 
atendendo as necessidades básicas do individuo no processo saúde doença, 
devolvendo a sua independência e sua autonomia. 
Segundo Souza et al., (2009) o setor de urgência e emergência constitui 
atualmente um ambiente de grande importância na assistência à saúde. O que se 
observa é a “[...] crescente demanda por serviços nesta área nos últimos anos, devido 
ao crescimento do número de acidentes, da violência urbana e da insuficiente 
estruturação da rede, são fatores que têm contribuído decisivamente para a sobrecarga 
de serviços de Urgência e Emergência disponibilizados para o atendimento da 
população”. Neste contexto o enfermeiro deve avaliar as diversas técnicas de 
enfermagem aplicáveis na unidade de urgência e emergência, devendo elaborar 
programas de educação continuada, treinamentos como forma de prestar uma 
assistência qualificada. 
Ainda estes mesmos autores afirmam que a atualização de conhecimento teórico 
prático e o trabalho em equipe são aspectos relevantes a serem observados dentro do 
processo de cuidar. E que o pessoal de enfermagem torna-se o primeiro grupo 
profissional de saúde a receber e observar o paciente, por isso é de extrema relevância 
que a equipe esteja organizada e treinada (SOUZA ET AL., 2009). 
Segundo Pai e Lautert (2005) os serviços oferecidos na unidade de emergência 
em beneficio ao paciente sofre influência decisiva de fatores relacionados ao processo 
de trabalho. Desta forma compreende que por muitas vezes o espelho da situação de 
miséria da sociedade brasileira, corrobora um atendimento ao paciente na emergência 
sob uma pressão diária ocasionada pela necessidade do ganho de tempo, pela rapidez 
e precisão da intervenção/atenção, pela elevada demanda de acolhimentos. Portanto 
em contra mão os pacientes demonstram tensos e temerosos diante a situação na qual 
se encontram. 
O modo em que o enfermeiro desenvolve a arte do cuidado de enfermagem na 
assistência é importante, pois direcionam as intervenções com as necessidades dos 
pacientes, contribuindo para a qualidade, aprimorando a sistematização da assistência 
de enfermagem instituindo a necessidade de avaliação e reavaliação do cliente sempre 
que necessário, pois no setor de emergência esta necessidade é constante (LIRA; 
LOPES, 2010) 
Conforme descreve e afirma Aguiar (2008) todas às atividades executadas pela 
enfermagem assim como os diagnósticos de enfermagem, o cuidado sistematizado é 
validado através das leis, normas e diretrizes junto ao órgão regulamentador – COFEN, 
o que permite ao enfermeiro a deliberar sua “[...] capacidade de liderança, comunicação 
eficaz, visão clinica, destreza, capacidade de administrar e gerenciar, planejar, 
programar entre outras”. 
 
 
4.2 IMPORTÂNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM HUMANIZADA NO 
ATENDIMENTO AO PACIENTE NA UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
 
Segundo Versiani et al.,( 2012) a assistência humanizada pode ser definida 
como um processo que resgata o cuidado de prestar um atendimento qualificado, 
fazendo entender que o paciente é um ser humano único e especial seja qual for a sua 
ocorrência do cotidiano. E ainda parte de um desígnio de respeito à individualidade, a 
essência do ser, no momento de angustia por esta em um ambiente hospitalar e por 
submeter a procedimentos incógnitos. 
Diante do abordado referente à assistência humanizada não se poderia deixar de 
referenciar que a unidade de urgência e emergência vem sendo cada vez mais 
procurada por variadas patologias e por conseqüência a demanda torna-se cada vez 
maior. Nesse ambiente, depara-se também, com os familiares, geralmente ansiosos 
solicitantes e sempre na busca do melhor atendimento ao seu paciente. Por ser uma 
unidade de urgência e emergência, os serviços torna-se uma rotina acelerada de 
atendimento, o que acometem nas queixas que são observadas na mídia que denuncia 
aspectos negativos dos atendimentos prestados à população. Sabe-se que as 
especificidades deste ambiente induzem os trabalhadores desse serviço a se 
posicionarem de maneira impessoal, com dificuldade de atuação de forma humanizada 
(ANDRADE ET AL., 2009). 
O processo de humanização do cuidar orienta acerca dos princípios da prática 
profissional, sobre o tratamento digno, solidário e acolhedor. Portanto as atividades 
profissionais referente ao atendimento procuram melhorias que lhes assegurem a 
dimensões das condições humanas. É notório que a doença desarticula a dignidade do 
paciente que por sua vez são infringidas, por profissionais da área da saúde que 
parecem gradativamente desumanizar-se, favorecendo a desumanização de sua 
prática (BACKES; LUNARDI; FILHO, 2006). 
 Portanto estes mesmos autores respaldam que: 
 
A humanização encontra respaldo, também, na atual Constituição Federal, no 
artigo primeiro, Inciso III, que assinala “a dignidade da pessoa humana” como 
um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito. Os direitos dos seres 
humanos nascem com os homens e, naturalmente, quando se fala de direitos 
da pessoa humana, pensa-se em sua integridade, dignidade, liberdade e saúde 
(BACKES; LUNARDI; FILHO, 2006, p. 133). 
 
Todo profissional de saúde é perfeitamente capaz de prestar um cuidado 
humanizado desde que tenha conhecimento cientifico, habilidade e visão holística a 
respeito do processo doença-saúde, mesmo em se tratando de unidade de emergência. 
A unidade de urgência e emergência é um local de grande importância por 
assistir indivíduos de alta complexidade, que se submetem a intervenções para 
promover o melhoramento no processo doença e saúde. Tendo em vista que toda a 
situação do paciente é analisada, buscando, “além de recuperar sua saúde física no 
momento, identificar suas emoções, suas frustrações e seus desejos na ânsia de sair 
do caráter emergencial vivo e do hospital saudável” (GALLO; MELLO, 2009). 
Portanto prevalece que o atendimento qualificado aos pacientes deve ser preciso 
individualizado, seguir as normas, rotinas e protocolo da unidade hospitalar. 
Neste contexto o enfermeiro da unidade de emergência deve ser hábil em tomar 
decisões diante das complicações, intervindo no processo saúde-doença e ser capaz 
de preparar, coordenar e direcionar os membros da equipe para suas funções, 
estabelecendo o conhecimento e a habilidade com a implementação e execução da 
SAE (AGUIAR, 2008). 
Observa-se que o cuidado ético e humanizado da enfermagem consiste no 
respeito, e na dignidade dosaber cientifico e prático. 
Numa unidade de emergência, assim como em qualquer setor da área hospitalar 
a assistência de enfermagem não deve ser fragmentada, pois desta forma torna-se um 
atendimento desumanizado, e não atende as necessidades esperadas do paciente. 
Sendo assim, a humanização e o cuidado sistematizado, requer um espaço ético, com 
profissionais saudáveis, qualificados suprido de investimento na informação humana 
nos quais integram as instituições (BACKES, 2006). 
Desta forma afirma-se que: 
 
[...] O verdadeiro cuidado humano prima pela ética, enquanto elemento 
impulsionador das ações e intervenções pessoais e profissionais, constituindo a 
base do processo de humanização. [...] É imprescindível reconhecer, ainda, que 
o exercício da autonomia, ou seja, a relação sujeito-sujeito, não é um valor 
absoluto, mas um valor que dignifica tanto a pessoa que cuida quanto a que 
está sob cuidado profissional. (BACKES, 2006, P. 134). 
 
Conforme vem sendo elucidada nesta monografia a equipe de saúde, 
principalmente o enfermeiro vem desempenhando atribuições e delegando ações a 
outros sob sua supervisão e coordenação para que o cuidado seja sistematizado. 
Ao longo deste esboço observa-se que vem sendo abordado sobre o processo 
do cuidado desde seu processo mais remoto até o embasamento teórico científico e 
prático. Processa-se que dentro de uma unidade de urgência e emergência assistir o 
paciente com humanização requer total habilidade, além de ser um desafio constante 
do enfermeiro e de toda a equipe interdisciplinar. Espera-se de toda a equipe um 
atendimento que ofereça “segurança, atendimento rápido e eficaz, além de um efetivo 
apoio emocional ao cliente e a sua família, aliados a uma atitude orientada para o 
aproveitamento dos recursos tecnológicos existentes” (VERSIANI ET AL., 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
É relevante citar que o tema abordado nesta monografia descreve o 
desenvolvimento do processo assistencial de enfermagem, no ambiente hospitalar. 
Corrobora que através desta mesma pesquisa pôde observar como o atendimento ao 
paciente na unidade de urgência e emergência vem sendo agravante. Sabe-se que a 
temática no Brasil sobre a sistematização da assistência de enfermagem vem sendo 
discutida há décadas, no entanto, percebe-se que as tentativas de melhorias nem 
sempre dão certo, devido ao processo desestimulador e muitas vezes inviável na 
prática dos profissionais de enfermagem. 
Alude também que todas as dificuldades de implementar a SAE, devem ser 
analisadas pela equipe de enfermagem, uma vez que cada instituição possui suas 
peculiaridades, como: resistência por parte dos profissionais que alegam pela não 
adequação do modelo de estrutura de saúde, atendimento ao paciente e condições de 
trabalho desumanizado, despreparo técnico científico dos mesmos e pelo caráter 
mecanicista que o profissional assume no decorrer de sua historia. Portanto para fim de 
que o método seja implantado com conhecimento da situação e com metas possíveis 
de serem alcançadas, é preciso conhecer a relevância da SAE, tendo em vista que este 
processo assistencial esta em valorizar uma assistência qualificada e humanizada de 
enfermagem (o cuidado humanizado está inserido aos valores que priorizam o amor e o 
respeito, relevantes ao cuidado) embasada cientificamente. 
Conclui o estudo destacando que apesar das dificuldades encontradas nos 
amplos atendimentos aos pacientes na unidade de urgência e emergência, é possível 
imprementar a SAE, tornando a unidade de urgência e emergência em um ambiente 
melhor, em condições favoráveis à saúde do paciente e de toda equipe multidisciplinar. 
Acredita-se que num futuro próximo, seja possível adequar a SAE em todas as 
unidades hospitalares oferecendo a toda equipe o embasamento científico e com 
conhecimento exercer as tarefas com o índice baixo de fator estressante, um ambiente 
humanizado, e assim instigar o incremento das aptidões individuais para melhor 
preparar a equipe de enfermagem para enfrentar as situações consideradas negativas. 
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