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Ciências Sociais

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Aula 01
As ciências sociais são compostas por:
Sociologia: estudo do homem e o universo sociocultural, analisando as inter-relações entre os diversos fenômenos sociais. Max Weber, Karl Marx e Emile Durkheim
Antropologia: estudo dos aspectos culturais e comportamentais da vida em grupo (alteriadade, diversidade cultural, etnocentrismo e relativismo).
Ciência politica: área que analisa as questões ligadas a politica (poder, autoridade, dominação). Analisam-se, portanto, a relação povo, nação e governo. 
Não existem sociedades sem indivíduos e os indivíduos só se tornam verdadeiramente humanos por meio da socialização.
Ser solitário: tenta proteger sua própria existência e daquelas que são mais próximos, satisfazer seus desejos e desenvolver as suas capacidades inatas.
Ser social: procura ganhar o reconhecimento e afeição dos seus semelhantes, partilhar os seus prazeres, confortá-los nas suas tristezas e melhoras as suas condições de vida.
A Importância do conhecimento sociológico para a compreensão da realidade social.
Aula 02 - Objeto e método das ciências sociais
As Ciências Naturais estudam fatos simples, eventos que presumivelmente têm causas simples e são facilmente isoláveis, recorrentes e sincrônicos. Tais fatos podem ser vistos, isolados e reproduzidos dentro de condições de controle razoáveis, num laboratório.
Assim, nas Ciências Naturais há uma distância irremediável entre o cientista e seu objeto de pesquisa, o que torna o método objetivo o mais apropriado para a investigação de fenômenos dessa ordem.
Ao contrário de outras ciências, as Ciências Sociais lidam não apenas com o que se chama de realidade, com fatos exteriores aos homens, mas igualmente com as interpretações que são feitas sobre a realidade. As Ciências Sociais estudam fenômenos complexos. Seu objeto de investigação é o homem nas relações intersubjetivas, os fenômenos sociais, ou seja, eventos com determinações complicadas e que podem ocorrer em ambientes diferenciados, fazendo com que toda análise de fenômenos dessa natureza seja parcial, subjetiva.
As ciências sociais trabalham com fenômenos que estão bem perto de nós, pois pretendem estudar eventos humanos, fatos que nos pertencem integralmente.
Ciências Naturais:
Os fenômenos podem ser percebidos, divididos, classificados e explicados dentro de condições de relativo controle e em condições de laboratório;
Alcança-se a objetividade cientifica;
As descobertas possibilitam o desenvolvimento de novas tecnologias;
Ciências humanas e sociais
Fenômenos são complexos;
As percepções são variadas, porquanto históricas;
O resultado prático é visto em livros, romances, arte, teatro, novelas, onde tais ideias podem ser aplicadas para reproduzir modificações no comportamento das pessoas – nos sistemas de valores. 
Os fatos sociais são irreproduzíveis em condições controladas e, por isso, quase sempre fazem parte do passado;
São eventos a rigor históricos e apresentados de modo descritivo e narrativo, nunca na forma de uma experiência;
Estuda tudo relacionado à cultura humana;
Nas Ciências Sociais os eventos estudados têm determinações complexas e que podem ocorrer em ambientes diferenciados, pois o laboratório é a sociedade;
Aula 3 - A análise antropológica da cultura
Cultura é todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem na condição de membro da sociedade.
A essa multiplicidade de formas de vida dá-se o nome de "diversidade cultural".
Alteridade é o resultado de um processo de diferenciação que acontece entre o "eu", interior e particular de cada um, e o "outro", diferente. Isto é, quando nos confrontamos com o estranho, o não familiar. Estranhar o "outro" é reconhecer em outro indivíduo, ou em um conjunto deles, as suas peculiaridades, diferenças e equivalências. Desta maneira o "outro" ou "outros" se tornam identificáveis, possibilitando consequentemente hierarquizar, separar, classificar, normalizar, dominá-los. Tal como na situação que vimos anteriormente, na qual pela perspectiva dos europeus ("eu"), os povos da África, das Américas e da Oceania (outros) eram vistos ora como: não humanos, providos ou desprovidos de alma. bom ou mau, selvagem, que precisavam ser "civilizados".
Etnocentrismo é a condição natural da humanidade, porém, a alteridade é também a condição fundamental para compreender o "outro", os outros grupos e a si mesmo. Por isso, a antropologia configura-se como a ciência da alteridade, pois busca a compreensão do "outro" em seu contexto cultural, para então elaborar teorias que possam ser úteis na compreensão não apenas daquele contexto, mas também de outros contextos culturais, inclusive o do próprio pesquisador.
Segundo Everardo Rocha, em “O que é Etnocentrismo”, trata-se da “visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc.”
A etnografia consiste na atividade de campo em que o pesquisador diretamente entra em contato com a cultura objeto de estudo, a fim de coletar dados sobre a mesma.
A postura relativista da Antropologia permite compreender o modo de vida de povos diferentes dos nossos.
Aula 04 - A formação do pensamento político moderno e as questões básicas da Ciência Política
Após o Feudalismo, surgiu o iluminismo (movimento intelectual), que buscava compreender a sociedade e suas relações como fenômenos sujeitos a leis naturais. Essa nova visão possibilitou a construção de modelos sociais, políticos e econômicos centrados na ideia do Estado como um "contrato social", que permitiria aos homens passar de um "estado de natureza" - em que predominava a barbárie - para um "estado civil" - em que predominam as leis.
Contratualismo tem por objetivo manter a ordem social. Essa noção de contrato indica que as pessoas abrem mão de certos direitos para um governo ou uma autoridade, a fim de obter as vantagens da paz social e da ordem. Na origem do processo de reflexão sobre o modelo de organização política que emerge do feudalismo para o capitalismo, ganham destaque quatro autores que estabeleceram as bases do contratualismo:
Thomas Hobbes (O leviatã) – Defende a ideia de que a sociedade precisa de uma autoridade máxima, que possa assegurar a paz e a defesa do bem comum, mesmo que ferisse sua própria liberdade.
Jean-Jacques Rousseau (O contrato social) – Defende a ideia de que deve-se haver uma autoridade, porém, regida por um contrato social, onde ambas as partes acordam os termos por livre vontade, sem renuncia de seus direitos naturais, entrando em acordo com o Estado para que o mesmo os proteja.
John Locke (Segundo tratado sobre o governo) – Percursor do liberalismo politico, critico do direito divino dos reis, Locke defende a ideia de que a soberania não reside no estado e sim na população. Embora admitisse a supremacia estatal, dizia que o estado deve respeitar as leis natural e civil. Defende também a ideia de separação da igreja e do estado, e a liberdade religiosa, com forte oposição da igreja católica.
Montesquieu (O espirito das leis) – Separação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e a independência entre ambos, com o intuito de um poder contrariar o outro. 
Estado de natureza
Por Hobbes: (Lei da força) indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra contra todos. Reina o medo e o grande medo: “o da morte violenta”. Para se proteger uns do outros foram inventadas armas e cercas. Sempre haverá o mais forte que vencerá o confronto e essa é a única lei. 
Por Rousseau: (Lei da selva) indivíduos vivem isolados nas florestas e sobrevivem o que a natureza lhes dá. Desconhecendo lutas e agindo de forma harmoniosa. Tal estado termina quando há delimitação do seu e do meu, dando origem ao pensamentohobbesiano. 
Por Locke: Principal fato é garantir o direito natural da propriedade. O problema é garantir a posse das propriedades sem abuso de tiranos. 
Por Montesquieu: Estabelecimento da divisão dos poderes para controle politico.
Max Weber - Para Max Weber, a legitimidade é a crença social em determinado regime, que visa obter a obediência mais pela adesão do que pela coação, o que acontece sempre que os respectivos participantes representam o regime como válido. Nesse caso, a legitimidade se torna a fonte do respeito e da obediência consentida. Sua teoria trata dos tipos ideais de dominação legítimos.
Defende 3 tipos de dominação:
Legal-racional ou burocrática: regras e leis que devem ser seguidas por todos, não havendo privilégios pessoais. Legitimidade de ordens pelas autoridades legais. Puramente técnica, com o objetivo de atingir o mais alto grau de eficiência e nesse sentido é, formalmente, o mais racional conhecido meio de exercer a dominação sobre os seres humanos. 
Dominação tradicional: A autoridade é legitimada pela crença dos indivíduos na tradição e em normas escritas. Existem outras formas de dominação tradicional: O patriarcalismo (poder exercido segundo regras fixas de sucessão; e o patrimonialismo ou gerontocracia ( autoridade pelos mais velhos)
Carismática: Através do carisma, a autoridade é legitimada. Os carismáticos normalmente são: profetas religiosos, políticos, demagogos, e normalmente apresentam provas de seus poder fazendo milagres ou revelações divinas. 
Para Weber, o Estado é um instrumento de dominação e representa, prioritariamente, os interesses dos setores hegemônicos das classes dominantes.
Weber defende a ideia de tipo ideal de sociedade e é a favor da burguesia
Karl Marx defende o poder da burguesia sobre o proletariado. 
Aula 5 - Contexto histórico da formação da sociologia e da antropologia
O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVII na Europa, e pregava maior liberdade econômica e política. Foi apoiado pela burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns. Consistia em críticas ao Antigo Regime:
Mercantilismo (A intervenção da economia);
Absolutismo monárquico (A proteção à nobreza);
Poder da igreja (As verdades reveladas pela fé).
As duas principais revoluções em curso no momento do surgimento das Ciências Sociais foram: Revolução Francesa e Industrial.
O neocolonialismo inglês apareceu devido à superprodução (consumo não acompanhava a produção), daí precisou-se expandir para outros continentes.
Cientificismo: representa um entusiasmo em relação ao conhecimento científico e se traduz pela crença no poder da ciência de traduzir a realidade sob a forma de leis.
O Darwinismo Social explica a sociedade como se ela fosse um objeto de estudo da natureza e foi argumento para justificar o Imperialismo.
O determinismo geográfico considera que as diferenças do ambiente físico como o clima, a altitude, a umidade do ar, entre outras variáveis do meio ambiente condicionam a cultura local e as diferenças culturais.
O determinismo biológico são as teorias que atribuem capacidades específicas inatas a "raças" ou a outros grupos humanos. Contudo, os antropólogos hoje em dia estão totalmente convencidos de que as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais.
Segundo o Darwinismo Social, as sociedades se modificam e se desenvolvem como os seres vivos. As transformações nas sociedades representam a passagem de um estágio inferior para outro superior, onde o organismo social se mostra mais evoluído, adaptado e complexo. Se na natureza a competição gera a sobrevivência do mais forte, também na sociedade favorece a sobrevivência de sociedade e indivíduos mais fortes e evoluídos.
As expressões: "luta pela existência" e "sobrevivência do mais apto", tomadas de Darwin, apoiaram o individualismo liberal e justificaram o lugar ocupado pelos bem-sucedidos nos negócios. Por outro lado, as sociedades foram divididas em raças superiores e inferiores, cabendo aos mais fortes dominar os mais fracos e, consequentemente, aos mais desenvolvidos levar o desenvolvimento aos não desenvolvidos. A civilização deveria ser levada a todos os homens.
Positivismo = Augusto Comte: O positivismo foi uma diretriz filosófica criada por Augusto Comte na segunda metade do século XIX. O tema central de sua obra é a Lei dos Três Estados, em que ele divide a evolução histórica e cultural da humanidade em três fases, de acordo com seu desenvolvimento; a classificação e a hierarquização das ciências, da mais simples até a mais complexa, que pra ele a ordem é necessária ao progresso; e a reforma da sociedade, com mudanças intelectuais, morais e políticas destinadas, principalmente, a restabelecer a ordem na sociedade capitalista industrial.
Principais características do pensamento Comtiniano: a sociedade é regida por leis sociais tal como a natureza é regida por leis naturais; as ciências humanas devem utilizar os mesmos métodos das ciências naturais e a ciência deve ser neutra.
A hostilidade dirigida ao pensamento tradicional foi especialmente forte em Comte, que negava a possibilidade do conhecimento metafísico, que ele considerava ser estagnante e uma forma de pesquisa desnecessária. Ele exigia uma "sociocracia" dirigida por cientistas para a unificação, conformidade e progresso de toda a humanidade. Logo, o positivismo redefiniu o propósito da filosofia, limitando-a à análise e definição da linguagem científica.
3 Estágios:
Teológico: Tudo explicado por Deuses e Divindades
Metafísico: Explicações através da filosofia (essência, existência, substância, acidente)
Positivo: Explicações através da ciência, leis cientificas, descobertas através da experimentação, observação e da lógica.
Os traços mais marcantes do positivismo são, certamente, a excessiva valorização das ciências e dos métodos científicos, a exaltação do homem e suas capacidades e o otimismo em relação ao desenvolvimento e progresso da humanidade.
Reforma de Comte:
1- Reconhecer os princípios reguladores do mundo físico e do mundo social;
2- Determinar a estrutura e os processos de modificação da sociedade;
3- Reconhecer a existência de dois movimentos: Estático (fator de permanência e harmonia) e dinâmico (fator de progresso).
O surgimento da Sociologia foi decorrente de observar, medir e comprovar as regras que tornassem possível, através da razão, prever os fenômenos sociais e se dá pela Revolução Industrial, que é um dos eventos que propiciam o surgimento da sociologia como ciência, pois esta ciência se configura como uma resposta à instalação definitiva do capitalismo e a ascensão da ideologia burguesa.
Quais as correntes de pensamento que influenciaram o Positivismo de Comte? Cientificismo, Evolucionismo, Organicismo
A Sociologia nasce sob a influência de duas Revoluções: a Industrial e a Francesa. Que aspectos da Revolução Industrial mais influenciaram a formulação de problemas e conceitos tratados pela Sociologia? A situação da classe trabalhadora, a sociedade industrial, a tecnologia e o sistema fabril.
Sobre o surgimento da Sociologia como ciência:
 I - Foi o resultado de novas configurações sociais resultantes da instalação definitiva do capitalismo.
II - É resultante das mudanças sociais que se instalaram com a ascensão da ideologia burguesa.
III - Se dá no contexto do Positivismo que pretende sanar o caos social existente.
Aula – 06 - Émile Durkheim
Como vimos na aula anterior, Augusto Comte formulou a primeira tentativa de criação de uma "ciência do social".
Contudo, foi com Émile Durkheim que a Sociologia se constitui como uma disciplina rigorosamente científica, ao definir seu objeto e estudo e consagrar-lhe um método de investigação.
Emile Durkheim é o criador da escola sociológica francesa, com ele, a sociologia se firmou como disciplina cientifica. 
Define o objeto da sociologia como fatos sociais e atribui-lhes um método de investigação: a analise objetiva dos fatos sociais, que deveriamser estudados como coisas, ou seja, o investigador deveria manter uma relação de objetividade com o objeto, desfazendo-se de qualquer pré-noção em relação a eles.
Fatos sociais: maneiras de agir, pensar e sentir que apresentam a característica marcante de existir fora da consciência individual. A exterioridade, a coercitividade e a generalidade, são suas características. 
A sociedade possui estados normais e patológicos
Normal: fatos que não extrapolam os limites dos acontecimentos mais gerais de uma determinada sociedade e que refletem os valores e as condutas aceitas pela maior parte da população. 
Patológico: É todo fato que extrapola os limites aceitos pela consciência coletiva vigente em uma sociedade, é o comportamento tido com desviante. São fatos que põem em risco a harmonia e o consenso representa um estado mórbido da sociedade. Eles são transitórios e excepcionais, assim como as doenças.
Consciência coletiva ou comum: Conjunto de regras e de sentimentos comuns entre os membros de uma mesma sociedade. 
Anomia: É a ausência, desintegração ou inversão das normas vigentes em uma sociedade, neste caso, a consciência “perde” os parâmetros de julgamento da realidade.Ela vai acontecer em momentos extremos, tais como guerras, desastres ecológicos, econômicos etc.
Divisão do trabalho social: É a organização da sociedade em diferentes funções, exercidas pelos indivíduos ou grupos de indivíduos. Nas sociedades mais simples predomina a divisão social do trabalho, baseada principalmente em critérios biológicos de sexo e idade. Essa divisão parece decorrer de uma extensão analógica das diferenças naturais de funções entre membros de um grupo. Durkheim classifica a forma de solidariedade social deste tipo de sociedade como solidariedade mecânica.
Nas sociedades mais complexas, em especial quando tem início o desenvolvimento da agricultura, a sedentarização e o sistema de propriedade privada, surge uma divisão social mais complexa, com a criação de novas funções sociais. A indústria foi o sistema produtivo que mais desenvolveu a divisão social do trabalho, criando uma imensa gama de funções e atribuições diferenciadas. Durkheim classifica a forma de solidariedade social deste tipo de sociedade como solidariedade orgânica.
Aula 7 – Max Weber
Ação social e racionalidade são conceitos fundamentais do capitalismo moderno para a busca do entendimento da natureza e das mudanças sociais. 
Para Weber, as subjetividades do comportamento humano devem ser levadas em consideração por qualquer pesquisador que queira entender as ações sociais.
As estruturas sociais são constituídas a partir das ações dos indivíduos, os quais são livres para realizar escolhas e orientam suas condutas com referência à ação de outros indivíduos.
A função do cientista social é identificar e interpretar o sentido subjetivo das ações sociais, em sua relação com os demais membros do grupo ou sociedade.
4 tipos de ações sociais:
Ação Racional com relação a fins - "motivada por fins objetivos, ou seja, para atingir seus fins, o indivíduo planeja e executa seus planos utilizando-se dos meios que considera mais adequados para atingir seus objetivos".
Ação Afetiva - orientada por uma conduta emocional. Sentimentos como raiva, ódio, paixão, desejo, ciúme.
Ação Tradicional - orientada por tradição, costumes arraigados que fazem com que os indivíduos ajam em função deles.
Ação Racional com relação a valores - motivada por crenças em valores morais, religiosos, políticos etc.
Aula 8 – Karl Marx
Nesta aula você será apresentado a mais um modelo clássico de compreensão da realidade social. Trata-se da contribuição de Karl Marx, um dos autores mais estudados pelos analistas sociais.
Conceitos fundamentais da teoria marxista serão trabalhados, com vistas à sua utilização na análise de situações sociais concretas.
Segundo Marx, é pelo trabalho que o homem se relaciona entre si e a natureza. E o trabalho é remunerado. 
O método de abordagem da vida social, elaborado por Marx, receberia o nome de materialismo histórico e teria como característica e análise dos processos históricos com base nos princípios da dialética.
Ideologia: A ideologia atua por meio de uma ilusão, e como tal, é capaz de criar uma representação abstrata e invertida do real, criando uma aparência social. O conjunto de proposições existentes com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe, tornando-se uma verdade absoluta e natural.
Alienação: processo de desumanização que caracterizava as condições de trabalho industrial, em que as coisas produzidas são separadas do interesse e do alcance de quem as produziu resultando numa situação de não-posse;. Para Marx, o trabalhador ao ser afastado do produto do seu trabalho, ele perde parte de sua realidade e a percepção dos bens mais necessários a sua vida.
Exemplo: Na linha de montagem da indústria capitalista, o trabalhador foi separado do controle autônomo que exercia sobre o seu trabalho e também do fruto deste. Nesse caso, a única relação mantida com a sua atividade produtiva é o recebimento do salário. O trabalho é, então, percebido pelo trabalhador como algo fora de si, que pertence a outros. A isso, Marx dá o nome de alienação.
A luta de classes cumpre uma função importante: é ela que faz as mudanças sociais acontecerem. É, portanto, o motor da história.
Segundo Karl Marx as forças produtivas e as relações sociais de produção compõem a infraestrutura.
Infraestrutura: base econômica 
Superestrutura: esfera jurídico-política e ideológica.
O cientista social não deve apenas ser um intérprete da realidade social, mas buscar a sua transformação. Para o estudo da sociedade, tem como ponto de partida, a análise das relações do homem com a natureza e das relações entre os homens na atividade produtiva.
Aula 9 – Globalização, exclusão e desigualdades sociais.
Globalização é a intensificação de relações sociais mundiais que unem localidades distantes de tal modo que os acontecimentos locais são condicionados por eventos que acontecem a muitas milhas de distância e vice-versa. Gera desigualdade social. É um fenômeno multidimensional, pois implica em mudanças importantes nas várias esferas da vida social (econômica, política, cultural, etc.). Processo ocidental. 
Construção cultural: Os papéis sociais entre homens e mulheres são definidos em sociedade, essa divisão se inicia na divisão das cores e se estende até as funções desempenhadas em sociedade.
Igualdade: o conceito de igualdade não deriva apenas da lei mas de outros elementos que conferem igualdade como: igualdade de oportunidade ou de acesso, igualdade de condições e igualdade de resultados;
Discriminação: O ato de restringir a certos indivíduos oportunidades ou privilégios que estão disponíveis para outros indivíduos, fazendo uma distinção de certas pessoas, de modo a levá-las à exclusão ou à marginalização.
Entre os autores que estudaram o preconceito de raça no Brasil se destacam: Florestan Fernandes e Abdias do Nascimento
A essa postura de não hierarquizar as diferentes culturas coexistentes, reconhecendo a diferença como algo positivo, dá-se o nome de multiculturalismo. 
Aula 10 – A atualidade das Ciências Sociais na compreensão da sociedade contemporânea: novos padrões morais e culturais
O uso da expressão “família homossexual” ou “família homoafetiva” revela que esse novo modelo de família é uma realidade social, tendo sido, inclusive, objeto de reconhecimento em várias decisões do Poder Judiciário. No caso apresentado, a relação estabelecida entre o filho da falecida cantora e sua companheira é uma relação de afetividade, princípio basilar da constituição de uma entidade familiar.
As sociedades humanas são marcadas, entre outras coisas, pelas diferenças de:Cor, nacionalidade, etnia, estilos de vida e gostos artísticos. Contudo, muitas vezes essas diferenças são hierarquizadas e passam a constituir desigualdades concretas, colocando grupose indivíduos em patamares diferentes da escala social, privilegiando uns e excluindo outros.
Identidade de gênero: Não identificação do seu sexo biológico. (nasce homem e se sente mulher)
Orientação sexual: Atração assexual (nem homem nem mulher); Bissexual (os dois) ou Homossexual (sexo igual); Heterossexual (sexo contrario) ou pansexual (atração independente do gênero).
Sexo: aspecto biológico (sexo feminino e masculino)
Gênero: conceito sexual que através das atitudes se considera atitudes de homem ou mulher. Não é natural é social.

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